Trabalho de Historia
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NOVO PRESIDENTE ?
Após a promulgação da nova Constituição, foram realizadas
eleições indiretas, que elegeram Deodoro da Fonseca como
presidente do Brasil, agora para o seu mandato constitucional. No
entanto, durante esse mandato, Deodoro seguiu sua linha
autoritária e tomou posturas que levaram ao confronto político
contra o Congresso brasileiro.
Em 3 de novembro de 1891, Deodoro decretou o fechamento do
Congresso e convocou novas eleições para compor um novo
Congresso. Além disso, informou que alterações seriam feitas na
Constituição para garantir o fortalecimento do poder Executivo
em detrimento dos outros poderes (Legislativo e Judiciário).
As medidas de Deodoro geraram uma forte reação, sobretudo
dos políticos defensores de Floriano Peixoto e membros da
Marinha. O presidente brasileiro foi obrigado a renunciar no dia 23
O Marechal Floriano Peixoto foi um dos de novembro do mesmo ano. O sucessor de Deodoro na
presidentes brasileiros durante o período da presidência foi seu vice, o marechal Floriano Peixoto.
República da Espada
Durante o governo de Floriano Peixoto, os grandes destaques foram as revoltas que se iniciaram em diferentes partes do
Brasil e que demandaram intervenções diretas do governo. A repressão do governo contra esses movimentos rendeu a
Floriano a alcunha de “marechal de ferro”. Os dois movimentos foram a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
A Revolução Federalista (1893-1895) foi resultado de uma disputa entre grupos políticos do Rio Grande do Sul. Um grupo
defensor do parlamentarismo iniciou uma luta contra os federalistas locais. O governo brasileiro posicionou-se do lado
dos federalistas nesse conflito que rendeu 10 mil mortos. Posteriormente, os confrontos estenderam-se para Santa
Catarina e Paraná. O grupo apoiado pelo governo saiu vitorioso.
A Revolta da Armada (1893-1894), por sua vez, foi uma rebelião de parte da Marinha, que invadiu embarcações, apontou-
as para o Rio de Janeiro e bombardeou a cidade. Essa rebelião é vista pelos historiadores como uma reação dos
monarquistas contra o governo de Floriano Peixoto (a Marinha era um reduto que possuía grande número de
monarquistas).
Posteriormente, os envolvidos com a Revolta da Armada moveram-se para a região de Santa Catarina e aliaram-se com
os liberais defensores do parlamentarismo que lutavam contra os federalistas na Revolução Federalista. O movimento, no
entanto, fracassou e enfraqueceu definitivamente o monarquismo no Brasil.