135 MGMweb
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CERTIFICAÇÃO DESCOMPLICADA
Manual de Gerenciamento da
TÁXI-AÉREO Segurança Operacional (MGSO)
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CERTIFICAÇÃO DESCOMPLICADA
DIRETOR-PRESIDENTE
Juliano Alcântara Noman
DIRETORES
Luiz Ricardo de Souza Nascimento
Ricardo Bisinotto Catanant
Rogério Benevides Carvalho
Tiago Sousa Pereira
LISTA DE ACRÔNIMOS 6
INTRODUÇÃO 9
MANUAL DE GERAL DE MANUTENÇÃO (MGM) 11
CAPÍTULO 1 | GERAL 13
CAPÍTULO 2 | QUALIDADE 14
CAPÍTULO 3 | MANUTENÇÃO REQUERIDA/DADOS TÉCNICOS 19
CAPÍTULO 4 | PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO /
CONTROLE TÉCNICO DE MANUTENÇÃO (CTM) 22
CAPÍTULO 5 | MANUTENÇÃO DAS AERONAVES 26
CAPÍTULO 6 | INSTALAÇÕES E FACILIDADES 28
CAPÍTULO 7 | SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE
DE PARTES 29
CAPÍTULO 8 | FORMULÁRIOS 30
LISTA DE ACRÔNIMOS
AEV - Autorização Especial de Voo.
AFM - Aircraft Flight Manual.
ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil.
APAA - Atestado de Produto Aeronáutico Aprovado.
BS - Boletim de Serviço.
COA - Certificado de Operador Aéreo.
CSLI - Cycles Since Last Inspection.
CSO - Cycles Since Overhaul.
CTA - Centro Técnico Aeroespacial.
CTM - Controle Técnico de Manutenção.
CVA - Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade.
DA - Diretriz de Aeronavegabilidade.
EFB - Electronic Flight Bag.
EO - Especificações Operativas.
FAA - Federal Aviation Administration.
FADT - Ficha de Análise de Documentação Técnica .
FCDA - Ficha de Cumprimento de Diretriz de Aeronavegabilidade.
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
IFI - Instituto de Fomento e Coordenação Industrial.
IFR - Instrument Flight Rules.
IS - Instrução Suplementar.
MEL - Minimum Equipment List.
MGM - Manual Geral de Manutenção.
MGO - Manual Geral de Operação.
OM - Organização de Manutenção.
OS - Ordem de Serviço.
OTP - Ordem Técnica Padrão.
PC - Programa de Confiabilidade.
PMA - Parts Manufacturer Approval.
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PMA - Programação de Manutenção da Aeronave, conforme IS 120-16.
PMAC - Programa de Manutenção de Aeronavegabilidade Continuada.
PTM - Programa de Treinamento em Manutenção.
RBAC - Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil.
SASC - Sistema de Supervisão e Análise Continuada.
TSLI - Time Since Last Inspection.
TSO - Time Since Overhaul.
TSO - Technical Standard Order.
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INTRODUÇÃO
Este guia prático faz parte da série de Guias para Certificação 135 e tem o intuito de
ajudar o interessado a elaborar o Manual Geral de Manutenção (MGM).
Para exemplificar alguns procedimentos, utiliza-se uma empresa fictícia, de razão social
VOE Táxi-Aéreo LTDA, sediada na cidade de Sorocaba-SP, que pretende operar táxi-aéreo
não regular com uma aeronave fabricante Cessna, modelo C208B (Grand Caravan). Quando
o exemplo requer aeronave acima de 9 assentos, foi considerada a aeronave Beechcraft
Super King Air B200GT.
Funcionário Cargos
B Diretor de Operações
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MANUAL DE GERAL DE MANUTENÇÃO
(MGM)
A IS 135.21-001 instrui quanto à elaboração do MGM para empresas que operam aeronaves
com configuração máxima para passageiros igual ou inferior a 9 assentos e traz um modelo
prático para elaboração em seu Apêndice A - Relação de Referência para Assuntos
e Tópicos do MGM. Caso a empresa requeira certificação para manutenção em base,
o capítulo 6 da IS 120-016 (Requisitos de Manutenção e Inspeção – Aeronaves com 9 ou
Menos Assentos Para Passageiros) traz informações adicionais para a elaboração do MGM.
Para elaboração do MGM, recomenda-se ainda que a empresa consulte, além do RBAC
135 e da IS 135.21-001, as seguintes publicações:
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Certificação de Produto e Artigos Aeronáuticos, especialmente as seções 21.197
RBAC 21
(Autorização especial de voo) e 21.199 (Emissão de autorizações especiais de voo).
IS 91-002 Uso de informação aeronáutica em formato digital - Electronic Flight Bag (EFB).
IS 119-004 Processo de certificação de empresa de transporte aéreo regida pelo RBAC nº 135.
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CAPÍTULO 1 | GERAL
Engloba os parágrafos da subseção 5.2.2 da IS 135.21-001.
A. Índice.
B. Preâmbulo.
D. Organização da Empresa.
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• Cada procedimento previsto nas demais seções do manual deve estar listado aqui
e associado ao responsável pelo seu cumprimento.
F. Glossário.
CAPÍTULO 2 | QUALIDADE
A. Políticas de Manutenção.
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• Um modelo de Relatório Sumário de Interrupção requisitado pela seção 135.417 do
RBAC 135 pode ser encontrado em MGM: Capítulo 8 - FORMULÁRIOS deste Guia.
C3 Registros Utilizados.
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C4 Disponibilidade do Atestado de Aprovação para Retorno ao Serviço aos Tripulantes.
“Em conformidade com a seção 135.65 do RBAC 135, a VOE deverá dispor de
Diário de Bordo, a bordo de cada uma de suas aeronaves, para lançamento
de informações sobre irregularidades de funcionamento observadas em
cada voo e registro das ações corretivas tomadas ou postergamento de
correção. O campo designado para a Aprovação para o Retorno ao Serviço
é observado na Figura 1.
Figura 1 - Parte II, Situação Técnica da Aeronave, Aprovação para Retorno ao Serviço.
• Nesta seção deve também ser definida a interface entre o setor de operações e o
de manutenção para a troca de informações sobre a disponibilidade das aeronaves.
A disponibilidade compreende tanto a troca de informações a respeito do estado
atual de cada aeronave específica (se está disponível para voo ou se está em
manutenção) como também a disponibilidade de horas até a próxima manutenção.
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• Ao estado de preservação: danos, corrosão, deterioração e outros;
E. Calibração.
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E2 Rastreabilidade aos Padrões do INMETRO.
Conforme E.1 Procedimentos e Responsabilidades.
E3 Frequência.
O Diretor de Manutenção deve verificar a validade da calibração das
ferramentas sempre que a aeronave for encaminhada para inspeção/
manutenção.”
• Diário de Bordo;
• Ordens de Serviço;
• Fichas de Inspeção;
• Ficha de Cumprimento das Diretrizes de Aeronavegabilidade (FCDA);
• Formulário SEGVOO 001 e SEGVOO 003;
• Caderneta de Célula, Hélice e Motor;
• Mapa Informativo de Controle de Componentes;
• Ficha de Controle de Componente; e
• Mapa de Controle de Diretrizes de Aeronavegabilidade.
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CAPÍTULO 3 | MANUTENÇÃO REQUERIDA/DADOS TÉCNICOS
A. Diretrizes de Aeronavegabilidade.
• Para controle:
B. Boletins de Serviço.
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à implantação de ação de manutenção ou manutenção preventiva aditiva àquelas
previstas no programa de manutenção do produto aeronáutico;
• Categoria de um BS: um BS pode ser emitido por um detentor de projeto de tipo
de acordo com um sistema próprio de indexação por severidade. Um BS pode ser
classificado como “mandatório”, geralmente em sua escala mais conservativa,
é comumente associado a uma DA; classificado como “econômico”, geralmente
em seu valor menos conservativo na escala de severidade; ou receber outras
classificações definidas especificamente pelo detentor do projeto de tipo.
• Para controle dos boletins de serviço, pode ser utilizada a Ficha de Controle de
Consulta ao Status de Boletim de Serviço.
• Para avaliação da aplicabilidade e da execução de um serviço devido à emissão de
um BS, pode ser utilizada a Ficha de Análise de Documentação técnica (FADT)
(neste Guia, MGM: Capítulo 8 - Formulários).
C. Programação de Manutenção.
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“C2 Definição da Programação de Manutenção.
A VOE cumprirá a programação de manutenção sugerida pelo fabricante do
motor, atendendo ao parágrafo 135.421(a) do RBAC 135, assim como todas
as atividades de manutenção e inspeção de célula previstas nas seções
91.403 e 91.409 do RBAC 91. Em consonância com o parágrafo 135.421 (c)
(1), a VOE adotará o programa de monitoramento de tendências do motor
recomendado pelo fabricante, uma vez que realiza transporte de passageiros
em operações IFR. As instruções de manutenção requeridas pelo parágrafo
135.421(c) estão contidas na própria programação de manutenção sugerida
pelo fabricante da aeronave. A programação de manutenção adotada visa,
também, atender ao determinado pela seção 43.15, do RBAC 43.
C3 Manuais Associados.
Se inserem na programação de manutenção e inspeções os seguintes
manuais:
F. Biblioteca Técnica.
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• Exemplo:
a. MGM;
b. PMA (Programação de Manutenção da Aeronave);
c. Catálogo Ilustrado de Partes;
d. Manual de Manutenção das aeronaves;
e. Boletins de Serviço e Informação;
f. Ordens de Serviço encerradas e arquivadas; e
g. Índice e Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis aos produtos
aeronáuticos que façam parte das Especificações Operativas”.
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C. Planejamento da Produção.
D. Planejamento de Material.
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A VOE não dispõe de estoque, de modo que os materiais de troca obrigatória em
uma determinada inspeção são aprovisionados pelas oficinas de manutenção
contratadas que irão executar os serviços. Por isso, cabe ao Diretor de
Manutenção exigir a documentação que garanta a rastreabilidade, origem e
conformidade dos materiais a serem utilizados.
D2 Disponibilidade de Material.
Conforme o item C. PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO deste Capítulo.”
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“E1 Responsabilidade.
É de responsabilidade do Diretor de Manutenção e do Encarregado Geral
de Manutenção realizar o controle da manutenção das aeronaves, motores,
hélices e componentes, incluindo os seguintes itens:
• Deve ser utilizada uma planilha por aeronave, ainda que existam outras
aeronaves do mesmo modelo;
• As informações provenientes de caderneta de célula, caderneta de motor
e caderneta de hélice devem ser colocadas em abas separadas dentro
da planilha da aeronave;
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• As informações a respeito de TSO/CSO e TSLI/CSLI devem ser reunidas
na mesma aba da planilha da aeronave;
• A situação das peças etiquetadas deve ser registrada em planilha à parte,
seguindo o padrão de cores do sistema de etiquetagem determinado
neste manual;
• A situação das Diretrizes de Aeronavegabilidade aplicáveis deve ser
registrada em aba separada dentro da planilha da aeronave. Deve ser
destinada uma planilha geral para controle do cumprimento de uma DA
em relação à todas as aeronaves da frota;
• Deve ser destinada uma aba na planilha da aeronave ao controle das
listas de Grandes Modificações e Grandes Reparos;
• A elaboração das planilhas é de responsabilidade do Encarregado Geral
de Manutenção.
A. Organização.
B. Manutenção Contratada.
1. Política.
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• A IS 43.13-004, assunto: Procedimentos para Reparo de Aeronaves Avariadas em
Acidente/Incidente Aeronáutico ou Ocorrência de Solo com Avarias Estruturais
de Grande Monta, pode servir de referência.
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Figura 2 - Diário de Bordo e registros da tripulação quanto ao reporte de discrepâncias.
6. Manutenção Postergada.
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CAPÍTULO 7 | SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE
DE PARTES
Conforme o item 5.2.8 da IS 135.21-001.
A. Política.
B. Responsabilidades.
C. Sistema de Etiquetagem.
• Como a VOE possui apenas uma aeronave para operação, não possui uma etiqueta
que indique a troca de peças entre aeronaves (item 5.2.8.2 da IS 135.21-001). Caso
a empresa pretendente opere mais de uma aeronave, deve estabelecer um sistema
para esse tipo de procedimento.
D. Procedimentos de Rastreabilidade
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Figura 3 - Cabeçalhos das etiquetas.
Assim que uma etiqueta for utilizada, seu identificador deve ser registrado
em planilha, para controle das partes.”
CAPÍTULO 8 | FORMULÁRIOS
Conforme o item 5.2.9 da IS 135.21-001.
A. Política
B. Responsabilidades
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• Para uma empresa que conta apenas com manutenção contratada, a Tabela 2
sugere possível relação de formulários. A Tabela também disponibiliza alguns
modelos exemplificativos para documentos que não dispõem de um formulário
padronizado. No entanto, o operador é livre para elaborar conforme entender
mais adequado.
• Os formulários que constam em Formulários Padronizados - ANAC podem ser
encontrados pelo buscador. Recomenda-se procurar usando o nome do formulário
ao invés do código/modelo (F-300-10I, por exemplo).
Relação de Formulários
Formulários
Relatório de Dificuldades em Serviço Modelo F-600-01E Padronizados
- ANAC
Anexo da Portaria
Nº2.050/
Diário de Bordo Sim SPO/SAR,de
29/06/2018
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Relação de Formulários
Pode ser
encontrado no
Ficha de Peso e Balanceamento Exemplificativo
manual de voo da
aeronave (AFM)
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• Relatório Sumário de Interrupção
Fabricante:
Observações do Comandante:
Dados do Comandante
Nome: CANAC: Assinatura:
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• Ficha de Reporte de Discrepâncias.
Fabricante: ATA:
Discrepância:
Solução:
Mecânico: Inspetor:
Discrepância:
Solução:
Mecânico: Inspetor:
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• Ficha de Análise de Documentação Técnica - FADT
DOCUMENTO ASSOCIADO
EMISSOR APLICABILIDADE
ANAC(BR) HONEYWELL Aeronave
FAA(EUA) MCCAULEY Motor
CESSNA HARTZELL Hélice
P&W OUTRO Componente
PRODUTO AFETADO
FABRICANTE MODELO
VENCIMENTO
P/N DATA CICLOS
S/N FH POUSOS
TÍTULO
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• Sistema de Etiquetas
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CERTIFICAÇÃO DESCOMPLICADA
www.gov.br/anac/voe135
Manual de Gerenciamento da
Segurança Operacional (MGSO)