Administração
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Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Metodologia
Este estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica e documental, com a análise de artigos
acadêmicos, livros, relatórios oficiais e outros documentos relevantes sobre a Administração
Pública em Moçambique e Portugal. A metodologia utilizada será comparativa, buscando
evidenciar as particularidades e os pontos de convergência entre os dois contextos
administrativos.
Revisão da Literatura
Administração Pública
Moçambique:
Moçambique é um país localizado no sudeste da África, fazendo fronteira com o Oceano Índico
a leste, Tanzânia ao norte, Malawi e Zâmbia a noroeste, Zimbábue a oeste e Eswatini
(Suazilândia) e África do Sul ao sul (Ferreira, 2018). A sua localização estratégica no litoral
oriental africano sempre foi uma vantagem para o comércio, especialmente durante os
períodos de colonização.
Historicamente, Moçambique foi uma colônia portuguesa desde o século XVI até a sua
independência em 1975. Durante o período colonial, a administração pública foi estruturada
para servir aos interesses coloniais, focando na exploração dos recursos naturais e na
manutenção da ordem colonial (Chiziane, 2019). Após a independência, o país enfrentou uma
longa guerra civil que durou até 1992, impactando significativamente o desenvolvimento da sua
administração pública (Menezes, 2020).
Portugal:
Portugal é um país localizado no sudoeste da Europa, fazendo fronteira com a Espanha a leste e
norte, e com o Oceano Atlântico a oeste e sul (Silva, 2017). Como uma das nações mais antigas
da Europa, Portugal desempenhou um papel crucial durante a Era dos Descobrimentos,
estabelecendo um vasto império colonial que incluía territórios na África, Ásia e América do Sul.
Moçambique:
Portugal:
O impacto deste sistema administrativo descentralizado tem sido positivo para a eficiência da
administração pública, permitindo uma melhor prestação de serviços e maior envolvimento dos
cidadãos na governança local (Rodrigues, 2018). No entanto, desafios como a burocracia e a
necessidade de modernização dos processos administrativos continuam presentes (Santos,
2019).
Moçambique:
Em Moçambique, os serviços públicos prestados pela administração pública são essenciais, mas
ainda enfrentam grandes desafios. O governo moçambicano é o principal fornecedor de
serviços básicos, como educação, saúde e infraestruturas, mas a qualidade desses serviços varia
significativamente entre as áreas urbanas e rurais (Chiziane, 2019). A escassez de recursos,
combinada com problemas de governança, tem limitado a capacidade do governo de melhorar
esses serviços, especialmente nas regiões mais remotas (Menezes, 2020).
Portugal:
Portugal, com uma administração pública mais desenvolvida, oferece uma gama ampla de
serviços públicos, incluindo saúde, educação, segurança social e transportes (Ferreira, 2018). O
Serviço Nacional de Saúde (SNS) é um dos pilares da administração pública portuguesa,
garantindo acesso universal e gratuito aos cuidados de saúde. Além disso, a educação pública
em Portugal é acessível e amplamente disponível, contribuindo para altos índices de
alfabetização e educação superior no país (Santos, 2019).
Moçambique:
Portugal:
A interação com o setor privado muitas vezes é marcada por falta de transparência e uma
burocracia que pode dificultar o desenvolvimento de negócios. A sociedade civil ainda está em
desenvolvimento, com um espaço de participação que, apesar de crescente, enfrenta
restrições.
Portugal:
Em Portugal, a relação entre a administração pública e o setor privado é mais madura, com um
ambiente de negócios regulamentado, mas geralmente favorável, e uma sociedade civil ativa.
Moçambique:
Portugal:
Em Portugal, os funcionários públicos passam por uma formação mais estruturada e têm acesso
a programas de desenvolvimento contínuo. As escolas de administração pública e os cursos de
gestão pública são mais desenvolvidos, o que contribui para uma administração pública mais
capacitada.
Conclusão
Referências:
Chiziane, M. (2019). Centralização e descentralização na administração pública moçambicana:
Desafios e perspectivas Maputo: Editora Nacional.
Ferreira, J., & Oliveira, P. (2016). Descentralização administrativa em Portugal: O papel das
autarquias locais*. Lisboa: Edições Acadêmicas.