Edilson Peixoto Sobrinho
Edilson Peixoto Sobrinho
Edilson Peixoto Sobrinho
BANCA EXAMINADORA
It is a fact that maintenance is a fundamental pillar for the results of the industry, that over
time maintenance has evolved to meet the needs of industry and society. This evolution of
technologies follows the evolution of the industry and the desires of humanity. Several factors
influenced the evolution of maintenance, such as the increase in the number and diversity of
items to be maintained, more complex projects, globalized competitiveness, among others.
Today we are in the era of Industry 4.0 technology and in turn the maintenance to accompany
this type of industry is Maintenance 4.0. In Brazil, corrective and preventive maintenance are
still the most used by Brazilian companies, the proposal of this work is to provide a project
plan that serves as a guiding instrument for the implementation of Prescriptive Maintenance in
existing processes, that is, to analyze how the maintenance process is carried out and propose
a maintenance concept 4.0 with the prescriptive. An analysis of a conventional maintenance
model used on platforms by an oil company was carried out and after a study, a modeling
proposal was devised for the implementation of Maintenance 4.0. This work has a
bibliographic review where the concepts about industrial and maintenance evolutions, about
the techniques and technological innovations necessary to be characterized as Industry 4.0,
will also be approached about project management and process modeling. In the last stage of
this work, there is a proposal for a modeling for the implementation of Prescriptive
Maintenance in existing maintenance processes. Attached is the Didactic Manual that aims to
help guide the process of implementing prescriptive maintenance in existing processes.
1. INTRODUÇÃO. ............................................................................................................... 01
1.1 – Justificativa...................................................................................................................01
1.2 – Objetivos. ..................................................................................................................... 02
1.3 – Estrutura do trabalho .................................................................................................... 04
2. – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 – Evoluções e revoluções da indústria. ........................................................................... 04
2.2 – A indústria 4.0 e suas essências.................................................................................... 06
2.3 – A Evolução da Manutenção para Atender a Indústria 4.0 ............................................13
2.4 – Tipos de Manutenção ................................................................................................... 16
2.4.1 – Manutenção Corretiva. .............................................................................................. 16
2.4.2 – Manutenção Preventiva. ............................................................................................ 16
2.4.3 – Manutenção Preditiva ............................................................................................... 17
2.4.4 – Engenharia de Manutenção ....................................................................................... 17
2.5 – As Metas e Benefícios da Manutenção 4.0 .................................................................. 18
2.6 – Modelagem de processos ............................................................................................. 19
2.7 – Gestão de projeto ......................................................................................................... 22
3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 48
1. INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
O que justifica esse trabalho é proporcionar um plano de projeto que sirva como
instrumento norteador para que a manutenção possa acompanhar a evolução da Indústria 4.0,
de modo a atender a necessidade mesma.
1.2. Objetivos
3° Capítulo – Descreve como foi à metodologia aplicada para a elaboração deste trabalho.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A humanidade pela sua história sempre esteve em transmutação, seja na vida pessoal e
profissional, sempre em processo de evolução e em busca de novas tecnologias, esse rumo
muda a sociedade que está inserida neste contexto, mudando a forma de pensar, de agir, de
trabalhar, dos seus anseios. Para poder atender esses anseios, as indústrias também passaram
por várias transformações no decorrer dos anos, estas transformações foram divididas em
quatros períodos, e cada período foi denominado de uma revolução industrial.
Segundo Schwab; Davis (2019), Hermann; Pentek; Otto (2015), Coutinho (1992) a
revolução industrial passou pelas seguintes etapas:
- A Primeira Revolução Industrial conhecida também como o período da Indústria 1.0
que ocorreu na Inglaterra no final do século XVIII início do século XIX, mas foi datada no
ano de 1784 quando o inglês Edmund Cartwright criou o primeiro tear mecânico, que foi
patenteado no ano seguinte. A ciência descobriu a utilidade do carvão como meio de fonte de
energia e a partir daí desenvolveram simultaneamente a máquina a vapor e a locomotiva. Com
essas duas invenções reviravolta no setor produtivo, como a manufatura do aço e de
transportes com o motor a vapor as estradas de ferro. Um dos primeiros ramos industriais a
usufruir da nova tecnologia da máquina a vapor foi à produção têxtil, que antes da revolução
era desenvolvida de forma artesanal oriundas do esforço humano;
- Considerada como a era da Indústria 2.0 a Segunda Revolução Industrial nasceu com
o progresso científico e tecnológico, em um novo ciclo da industrialização, que ocorria na
Inglaterra, em alguns países da Europa e nos Estados Unidos, por volta da segunda metade do
século XIX. Um marco desta revolução está no uso da energia elétrica, da descoberta e do
aproveitamento de outras novas fontes de energia como o petróleo (no motor a combustão), a
água (nas usinas hidrelétricas);
O termo Indústria 4.0 surge das palavras smart factory ou intelegent factory, que são
termos que descrevem sobre fábricas inteligentes, flexíveis, adaptáveis e dinâmicas, de baixo
custo produtivo, sendo também eficiente e lucrativa produzindo produtos personalizados em
quantidades menores (WANG et al., 2016).
Estas indústrias abordam um processo de fabricação de modo a utilizar as mais
recentes invenções e inovações tecnológicas, principalmente as tecnologias de informação e
comunicação, aumentando o grau de automação e digitalização da produção, resultando uma
melhor aplicação da tecnológica na organização do produto ou processo. Um dos objetivos
deste tipo de indústria é poder gerenciar todo o processo de forma simultânea, com o intuito
de melhorar a sua a eficiência, aperfeiçoando a fabricação, reduzindo o trabalho
desnecessário, o desperdício de recursos e o aumento da disponibilidade do ativo de modo a
obter produtos e serviços com uma melhor qualidade, sincronizado com a segurança e a
operação de uma forma eficiente, onde todos os processos são executados sem adversidades
(HOZDIĆ, 2015).
Um ativo com a filosofia de uma Indústria 4.0, deve ser trabalhada desde a criação, a
implementação e a utilização, de uma forma interdisciplinar de modo a relacionar com as
outras áreas tecnológicas. Esse ativo deve estar imerso em um ambiente inteligente e
interconectado com o mundo através da IoT a (Internet of Things) Internet das Coisas, os
serviços, as infraestruturas, os fornecedores, os clientes e os setores econômicos, juntos de
modo a compartilhar uma característica comum. Essa mudança de pensar, criar e agir conduz
ao nascimento de redes inteligentes, construções inteligentes, soluções sustentáveis de
mobilidade e logística, do uso das fontes de energias, ou seja, uma cultura de pensamento
inteligente em ambientes fabril. O resultado esperado são empresas competitivas, gerando
resultados (lucro) aos ativos com processos sem interrupções inesperadas, fabricação com
maior eficiência e produtos com maior qualidade e mais atrativo ao cliente. “Em uma fábrica
inteligente, pessoas, máquinas e recursos se comunicam tão naturalmente quanto em uma rede
social” (BARTODZIEJ, 2017).
Para entender a filosofia de uma Indústria 4.0, é necessário conhecer suas essências,
ou seja, conhecer suas bases tecnológicas que juntas incorpora o conceito desta evolução.
Essas tecnologias permitem dispositivos, máquinas, produtos e outros mais se comuniquem,
7
Uma destas tecnologias são as redes sem fio industrial que se comunicam através da
Internet das Coisas IoT, com isso os “elementos inteligentes” habilitados com sistemas Ciber-
Físicos podem utilizar dados que estão armazenados em um banco de dados virtual o de
nuvem, esta Internet das Nuvens possui uma grande escala de armazenamento com
capacidade de computação para implementar uma coordenação em todo o sistema redes de
sensores sem fio de uma unidade fabril (WANG et al., 2016).
Somados as essas tecnologias mencionadas à quarta revolução industrial promove a
união dos recursos físicos e digitais, de modo a criar uma articulação entre as tecnologias para
formar os componentes tecnológicos da Indústria 4.0, sendo definidos com os Sistemas
Integrados, a Manufatura Aditiva ou inteligente, Simulações, Robôs inteligentes autônomos e
colaborativos, Big Data, e a Realidade Aumentada. (CHUKWUEKWE, 2016).
Cada componente tem a sua importância, a Figura 02 mostra essas tecnologias e a
seguir a descrição de algumas características que compõem essas tecnologias mencionadas.
A Internet das coisas (IoT) do inglês Internet of Things, pode ser dizer que é o
elemento facilitador, que pode integrar diferentes setores industriais em uma conexão sem fio,
conectar dispositivos meio de sensores e softwares inteligentes. A internet tradicional que é
usada pela sociedade no dia a dia para comunicação entre as mesmas, não é muito diferente da
internet das coisas, os dispositivos através dos sistemas ciber-físicos podem
independentemente da localização dos objetos executar uma comunicação (BARTODZIEJ,
2017).
Computação em nuvem
Sistemas integrados
Manufatura aditiva
Muitos componentes metálicos podem ser fabricados por técnicas de impressão 3D,
alguns materiais como o alumínio, titânio, aço inoxidável já são utilizados na confecção de
peças (DILBEROGLU et al., 2017).
Simulação Virtual
A Realidade virtual proporciona uma visão do mundo físico, projeta uma situação
física em um ambiente virtual, utilizando multimídia interativa e simulação por computador,
neste ambiente virtual pode produzir efeitos visuais e sonoros, permitindo o usuário interagir
como se estivesse realmente no local. Este tipo de tecnologia pode replicar digitalmente um
ambiente, uma montagem, uma planta fabril, uma ferramenta, uma linha de produção, avaliar
diferentes layouts, configuração de produtos e outros fins. O resultado esperado é que os
processos e produtos possam ser simulados vitualmente, realizando testes e ensaios de modo a
reduz os custos com falhas e otimizar os recursos envolvidos (ROMERO et al., 2016).
Essa nova forma de atuar dos robôs está relacionada diretamente ao ato de tomar
decisões e este fato se deve a inteligência artificial que permite a máquina desempenhar ações
autônomas, possuir inteligência interconexão, obter análise inteligente de aprendizagem e
decisões inteligentes (ZHONG et al., 2017).
12
Big Data
Realidade Aumentada
A Quarta Geração da Manutenção, começa a surgir após o ano 2000, com o objetivo
de atender a gestão do ativo, com o aparecimento do termo Indústria 4.0 em 2011 a quarta
geração da manutenção começou a ser reconhecida como a Manutenção 4.0. A filosofia deste
tipo de manutenção é atender com agilidade, qualidade, confiabilidade, produtividade e
redução de custos, e uma das formas de alcançar esse objetivo elevar Manutenibilidade ou
mantenabilidade do inglês maintanability que é a característica de acessibilidade das ações de
manutenção que um projeto, sistema ou equipamento possui. Pode se dizer que um
equipamento tem maior ou menor manutenibilidade em função do grau de facilidade em
relação ao tempo de realizar os serviços de manutenção, se o equipamento permite um retorno
operacional mais rápido após executar a manutenção, significa que tem uma boa
manutenibilidade. O crescimento desta característica nos equipamentos por parte dos
fabricantes mostra o novo conceito de “Fazer menos, com menos”, ou seja, realizar cada vez
menos atividades de manutenção, com recursos cada vez mais otimizados (TELES, 2018),
(KARDEC; NASCIF, 2019).
ou sistemas. Na Indústria 4.0 a forma de operar e manutenir são com uso de tecnologias que
torna possível diminuir ou até isentar uma intervenção humana, com isso poder ter uma maior
precisão a vida útil de equipamentos, seu risco de falha e os impactos sobre o sistema e sua
vizinhança (SENA, 2017).
Cada vez mais novos softwares, sensores e métodos são desenvolvidos a todo o
momento, estes sistemas otimizará a utilização dos equipamentos de forma a diminuir o
tempo parado e os custos com componentes de reposição. Neste cenário a engenharia de
manutenção tem que estar em nível de notoriedade, o profissional de manutenção deve se
manter atualizado com as novas tendências e com foco no desenvolvimento de soluções
inovadoras para seus produtos e serviços. A Figura 3 mostra a evolução das técnicas de
manutenção ao longo do tempo (TELES, 2018).
3° GERAÇÃO
MANUTENÇÃO 3.0
• Gestão de ativo;
ALTO CUSTO COM BAIXA DISPONIBILIDADE CUSTOS ACEITÁVEIS COM ALTA DISPONIBILIDADE
Segundo Alan Kardec e Júlio Nascif (2019), a manutenção corretiva é a atuação para
a correção da falha ou desempenho menor que o esperado. O principal objetivo da
manutenção corretiva é corrigir ou restaurar as condições de funcionamento do equipamento
ou sistema. Isto pode ser realizado de duas maneiras:
- Manutenção corretiva não planejada – é a correção de uma falha ou um
desempenho menor do que esperado. Neste caso não há tempo para preparação do serviço.
- Manutenção corretiva planejada – É a correção de uma falha já esperada ou do
desempenho menor que o esperado. Esta correção planejada pode ser feita em função do
acompanhamento preditivo ou pela decisão de operar até a falha.
Segundo Alan Kardec e Júlio Nascif (2019) é uma manutenção planejada que
previne a ocorrência da corretiva, ou seja, procura prevenir a falha antes que ela aconteça.
Com a manutenção preventiva, é possível reduzir ou evitar a falha ou queda do desempenho
do equipamento ou sistema, obedecendo a um plano previamente elaborado, baseado em
intervalos pré-estabelecidos de tempo, ou baseadas nas condições fornecidas pela preditiva.
Na aviação, a manutenção preventiva é imperativa para determinados sistemas ou
componentes, pois o fator segurança é primordial.
17
Para que seja utilizada de forma adequada à modelagem de processos precisa passar
por um entendimento de alguns conceitos, símbolos e regras padronizadas, o mais indicado
deles é a Notação BPMN (Business Process Model and Notation), que é uma representação
gráfica feita a partir de ícones que simbolizam o fluxo de um processo. O BPMN é uma das
notações mais utilizadas atualmente para modelagem de processos, sua principal finalidade é
fornecer uma notação compreensível a todos, do analista, aos técnicos e gestores, ou seja,
todos os envolvidos que irão desenvolver, implementar, gerenciar e monitorar os processos
(JASIULEWICZ-KACZMAREK et al., 2018).
Para que seja utilizada de forma adequada à modelagem de processos precisa passar
por um entendimento de alguns conceitos, símbolos e regras padronizadas, o mais indicado
deles é a Notação BPMN, que é uma representação gráfica feita a partir de ícones que
simbolizam o fluxo de um processo (COSTA; et al., 2018).
A Notação para Modelagem de Processos de Negócio (Business Process Model and
Notation – BPMN) estabelece uma padronização do modo de representar os processos de
modo gráfico. Esse padrão possui um conjunto de conceitos, símbolos e regras padronizadas
que permite modelar diferente fluxos de processos. O BPMN descreve o sentido de cada etapa
do processo através de diagramas, com essa modelagem é possível a ter uma visão holística,
rápida e direta de todo o processo de negocio, ou seja, ter uma visão de ponta a ponta de um
todo. O sistema BPMN podendo a alcançar vários níveis de detalhamento, onde pode mostrar
o que acontece ou o que pode acontecer dentro do processo (CAVALCANTI, 2017).
21
Outra definição de projeto é pelo PMI (Project Management Institute), o qual define
projeto como um esforço temporário empreendido, em todos os níveis organizacionais, para
criar um produto, serviço ou resultado único. Um projeto pode envolver um único individuo,
um grupo, uma organização ou múltiplas unidades organizacionais de múltiplas organizações.
Já o gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e
técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir os seus requisitos (PMI, 2017).
Os projetos têm uma grande importância, pois criam valores de negócios e benefícios
para pessoas e organizações, aumenta a probabilidade de sucesso, otimizam melhor o tempo e
os recursos. Projetos de uma forma geral tendem a serem empreendimentos temporários com
a característica de impulsionar mudanças, mover uma organização de um estado a outro
23
(Figura 6), de modo a alcançar seus objetivos, deixando o seu legado por meio de suas
entregas, que podem ser tangíveis ou intangíveis (PMI, 2017).
Segundo Finocchio (2013), PMI (2017), Project Builder (2015) as partes que integram
do PM Canvas, pode se divida da seguinte forma:
A região do “Por quê” (amarela) responde o porquê da realização do projeto, tem o
objetivo de buscar respostas para o planejamento, analisar o estado atual da instituição,
verificar os principais problemas para que seja possível direcionar as necessidades que devem
ser atendidas. Para isso é necessário responder os seguintes blocos.
Justificativa – Neste campo informa os problemas que a organização está
enfrentando e suas necessidades que precisam ser atendidas.
Objetivo Smart – Informa os objetivos do projeto de uma maneira específica, que
tenha uma previsão de tempo e custo, seja realista, de modo a ser possível de ser executado.
Benefícios – Relata qual o benefício que a instituição vai ter após a implantação do
projeto.
Produto – Tem a finalidade de descrever o resultado final do projeto, que pode ser
também um serviço ou um resultado.
Requisitos – Informa a qualidade do que será entregue (produto/serviço/resultado).
3 METODOLOGIA
4 TRABALHOS RELACIONADOS
Para encontrar documentos relacionados com a Indústria 4.0 foi utilizado o seguinte
tesauro: (“Industry 4.0” OR “Factory 4.0” OR “Production 4.0” OR “Management 4.0”
OR “Lean 4.0”) AND “Manufacturing 4.0". Com essas combinações de termos foram
encontrados, na base Scopus, 16 documentos relacionados ao assunto. Após análise destes
documentos, foram selecionados os 10 trabalhos relacionados, conforme segue.
das novas tecnologias nos processos de manutenção se deve na fase de elaboração produto.
Primeiramente o projeto deve minimizar o tempo de manutenções corretivas e preventivas
manutenção, em segundo possuir sensores que permitem o monitoramento em tempo real para
que seja possível implementar técnicas de manutenção preditiva. Deve possuir também portas
de comunicação exclusivas para a manutenção e softwares de testes para as tarefas de
manutenção. E finalmente um controle de supervisão e aquisição de dados desenvolvido em
configuração de servidor web para facilitar o acesso de qualquer lugar.
do ativo. Os autores propõe o conceito para Análise de Manutenção baseado em quatro fases
cronológicas interconectadas: (i) Fase é a Análise Descritiva de Manutenção nesta fase
trabalha com o histórico de manutenção buscando descobrir e descrever o que aconteceu no
passado, como por exemplo, o número de falhas; (ii) Fase vem a ser a Análise de diagnóstico
de manutenção que foca no entendimento porque ocorreu à falha na compreensão, a causa do
evento, a identificação da falha; (iii) Fase a Análise Preditiva de Manutenção trabalha em
estimar o que acontecerá no futuro, analisando os eventos anteriores e as condições atuais das
máquinas para calcular a probabilidade de uma máquina ou sistema operar sem que ocorram
falhas futuras; (iv) Fase é a Análise Prescritiva de Manutenção que aborda o que precisa ser
realizado, com base em dados passados e atuais e os transformam em recomendações de
manutenção.
Ao gerar uma nova solicitação de manutenção alguns pontos devem ser conferidos
como verificar se existe uma solicitação para o mesmo serviço, se é realmente necessário,
qual o setor responsável em realizar a tarefa (onde será atribuído o custo) e outros pontos
necessários de acordo com tipo de serviço. Após checar os pontos que antecede a abertura da
solicitação deve-se informar a prioridade (normal, urgência, emergência e outros) na
sequência a mesma recebe uma identificação (um número ou um código alfanumérico) e é
encaminhada ao setor responsável em gerenciar (tratar e executar) a solicitação.
36
Com a tarefa realizada ou durante a execução da tarefa (quando leva mais de um dia)
são apropriados os recursos que foram utilizados como pessoal (h/h), materiais que foram
aplicados, se houve custos com serviços de terceiros e outros. Após a execução da atividade é
a etapa de registrar as informações necessárias para encerrar a ordem de serviço, caso seja
necessário realizar outra atividade correlacionada a que estava sendo realizada pode adicionar
os itens que foram realizados ou cria outra solicitação para atender a demanda encontrada.
O entrevistado ao ser questionado, por quais motivos ele concorda que o modelo
apresentado ajuda na compreensão do processo de manutenção, a porcentagem das respostas
está representada no Gráfico 02.
É importante ressaltar que essa tarefa está interligada as duas anteriores, já que o custo
desta empreitada tem que ser contabilizado no estudo de viabilidade econômica e também
devem estar conectadas as ações de confiabilidade elaboradas. Essas tecnologias conforme
Cachada, Ana et al. (2018) deve ser alinhadas com os princípios da Indústria 4.0, como a
Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, análise de dados avançados, realidade
aumentada e outras, onde a análise online dos dados coletados pode projetar a detecção de
possíveis falhas futuras em equipamento e sistemas, oferecendo suporte orientado aos
técnicos nas ações de manutenção.
Do primeiro ao quarto passo representa a fase de preparação para que seja possível
iniciar o trabalho de monitoramento dos dados gerados pelos equipamentos e sistemas em
funcionamento. No quinto passo é o Trabalho Preditivo, ou seja, um planejamento do futuro,
analisando os acontecimentos atuais e projetando o que pode vir a ocorrer.
Com base no histórico dos eventos anteriores e nas condições atuais é possível
calcular a probabilidade de uma máquina ou sistema operar sem que ocorram falhas
inesperadas, onde ocorre o monitoramento das informações geradas simultaneamente, onde se
constata o estado atual de todos os sistemas previstos para serem monitorados e começa a
realizar prognósticos do futuro desses sistemas, ou seja, utiliza os dados já estruturados na
etapa anterior somados aos dados em tempo real é possível saber o estado de saúde atual dos
equipamentos e sistemas, e qual a probabilidade de funcionamento futura.
O sexto passo é Prescrição das Ações de Manutenção, após o trabalho preditivo será
analisado o precisa ser realizado em termos de recomendações e ações na operação e de
manutenção. O software com capacidade de aprendizado de máquina que foi elaborado com o
projeto com algoritmos, alimentado com os dados históricos e do momento atual, mais
informações geradas no padrão de Confiabilidade proposto terá a capacidade de orientar os
profissionais da manutenção.
43
Matyas et al. (2017) relata que a manutenção prescritiva é muito mais do que a
previsão de falhas, tem a capacidade necessária prescrever as ações de manutenção. Apesar de
alguns autores descreverem que a manutenção prescritiva tem o ato de prescrever ações de
manutenção essa proposta pode também prever recomendações e ações sobre a operação. Isso
porque ambas estão interligadas, pois uma operação assertiva reduz os atos de manutenção e
aumenta longevidade do ativo, já uma manutenção eficaz contribui na redução das falhas, o
reduz o tempo de manutenção, com isso aumenta a disponibilidade e a confiabilidade dos
equipamentos. A Tabela 2 mostra a sequência dos passos para implantar a proposta.
- Redução de HH na
manutenção
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após esse estudo, com o material exposto e o manual didático apresentado espera-se
alcançar o resultado no sentido de contribuir com mais uma literatura específica sobre o tema,
de modo que este trabalho possa contribuir aos futuros e atuais profissionais da área que
trabalham ou desejam trabalhar com a manutenção prescritiva.
Este trabalho presenta como produto de entrega um Manual Didático, que tem como
objetivo geral contribuir na orientação e aprendizado de profissionais, estudantes, gestores de
ativos e outros interessando sobre o assunto de modo, a gerar um norte no processo de
implantar e trabalhar com a manutenção prescritiva. O manual busca explicar de uma forma
macro as etapas que são necessárias para a implementação da Manutenção Prescritiva em
processos de manutenção já existentes.
48
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53
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 01
1.1 – Apresentação ................................................................................................................ 01
1.2 – Objetivos. ..................................................................................................................... 02
1.3 – Manutenções e as Tecnologias da Indústria 4.0 ........................................................... 02
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 21
1
INTRODUÇÃO
APRESENTAÇÃO
Nos últimos 70 anos a manutenção tem passado por grandes mudanças devido a
vários fatores como o aumento do número e diversidade de itens, aumento da instrumentação
e automação, com projetos mais complexos e a importância da manutenção para os resultados
da indústria. Para as empresas serem competitivas e vencedoras, a manutenção tem que um
papel fundamental, para uma empresa ser competitiva a qualidade e o custo do produto final
têm que ser adequado às necessidades da sociedade. Quando ocorre uma parada no processo
ou na linha de produção de modo inesperado, por falha de um equipamento ou de um sistema,
significa nos dias de hoje que, ocorreu falha da manutenção. (KARDEC e NASCIF, 2019).
Com quarta revolução industrial surge o termo Indústria 4.0, que basicamente tem a
missão de realizar todos os processos industriais utilizando novas tecnologias interligadas a
internet, onde é possível coletar e processar dados de fabricação em tempo real de forma
rápida e interativa. Para conseguir atender esse modelo de indústria o profissional mantenedor
precisa de um perfil diferenciado, pois ao falar da Manutenção 4.0 significa ter, por exemplo,
uma visão em tempo real dos ativos, dos equipamentos, da qualidade dos processos e dos
recursos da empresa, pois de forma instantânea é possível visualizar todo o processo
digitalmente e tomar ações com maior rapidez (SAGE, 2018).
A Indústria 4.0 tem no seu processo de manutenir a filosofia da Manutenção 4.0, que
se caracteriza o crescimento e o aprimoramento do uso da manutenção preditiva, surgindo
nesse contexto o termo Manutenção Prescritiva. Essa nova técnica de manutenir tem o
objetivo de eliminar as falhas, e para conseguir os resultados esperados são utilizadas
tecnologias associadas com a Inteligência Artificial, com o aprendizado de máquina (Machine
Learding) e com o conceito de big data, onde é possível armazenar e processar uma grande
quantidade de dados. Outro objetivo é o de eliminar o desperdício, “Fazer menos, com
menos”, ou seja, realizar menos atividades de manutenção com menos recursos. Esta filosofia
tem o foco em buscar maior disponibilidade dos equipamentos combinado com a
confiabilidade, de modo a manter o processo produtivo do ativo competitivo, com segurança e
respeito às pessoas e ao meio ambiente (KARDEC E NASCIF, 2019).
2
OBJETIVOS
Para entender a filosofia de uma Indústria 4.0, é necessário conhecer suas essências,
ou seja, conhecer suas bases tecnológicas que juntas incorpora o conceito desta evolução.
Essas tecnologias permitem dispositivos, máquinas, produtos e outros mais se comuniquem,
de modo variar seu comportamento em diferentes situações, permitindo assim que os
problemas sejam resolvidos, cenários sejam modificados e adaptados para que as decisões a
serem tomadas sejam em tempo hábil (ZHONG et al., 2017).
Uma destas tecnologias são as redes sem fio industrial que se comunicam através da
Internet das Coisas IoT, com isso os “elementos inteligentes” habilitados com sistemas Ciber-
Físicos podem utilizar dados que estão armazenados em um banco de dados virtual o de
nuvem, esta Internet das Nuvens possui uma grande escala de armazenamento com
capacidade de computação para implementar uma coordenação em todo o sistema redes de
sensores sem fio de uma unidade fabril (WANG et al., 2016).
Requisitos preferenciais
para implementação da
manutenção prescritiva
Possuir ações de
manutenção preventiva Possuir historiadores Que os equipamentos
baseada em condição e com dados de operação e processos sejam
preditiva e manutenção instrumentados
Essa análise de viabilidade começa pelo processo atual manutenção que deve ser
feita por uma equipe multidisciplinar, onde deve ser composta por membros da área técnica,
financeira, administrativa, jurídica dentre outras que forem necessárias ao negócio que será
analisado. Essa análise da viabilidade econômica não será abordada nesse manual.
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Após ser aprovado pelo estudo da viabilidade econômica, o próximo passo é o estudo
de um Padrão de Confiabilidade dos equipamentos e processos a ser seguido, nessa etapa são
utilizadas as técnicas de RCM já utilizadas nas indústrias de um modo geral e descritas por
Kardec e Nascif (2019).
PASSO 2 – Em seguida realiza o estudo das falhas, ou seja, identifica as falhas que
impeçam o equipamento desempenhar a sua função predeterminada, deve-se criar uma
seleção eventos que podem diminuir a performance do processo ou provocar sua paralização.
PASSO 3 – Realizar a Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA – Failure Mode
and Effect Analysis) de todos os equipamentos e sistemas selecionados, onde se analisa as
condições que podem causar falhas e as relacionam as consequências correspondentes.
Essas tecnologias conforme Cachada, Ana et al. (2018) deve ser alinhadas com os
princípios da Indústria 4.0, como a Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, análise
de dados avançados, realidade aumentada e outras, onde a análise online dos dados coletados
pode projetar a detecção de possíveis falhas futuras em equipamento e sistemas, oferecendo
suporte orientado aos técnicos nas ações de manutenção.
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manutenção e operação esse algoritmo possa detectar padrões e relacioná-los com possíveis
falhas. Com a detecção desses padrões, o algoritmo irá prever uma maior probabilidade de
falha e gerar notificações e recomendar ações de operação e de manutenção.
TRABALHO PREDITIVO
Da primeira a quarta etapa é a fase de preparação para que seja possível iniciar o
trabalho de monitoramento dos dados gerados em pelos equipamentos e sistemas em
funcionamento. Na quinta etapa é o Trabalho Preditivo que visa predizer o amanhã, busca
analisar o que está acontecendo hoje e projetar o que pode ocorrer no futuro. Com base no
histórico dos eventos anteriores e as condições atuais é possível calcular a probabilidade de
uma máquina ou sistema operar sem que ocorram falhas inesperadas.
Nesta quinta etapa o sistema prescritivo já deve estar funcionando, com isso a
realização desta etapa pode seguir da seguinte forma:
PASSO 1 – O sistema prescritivo com o auxílio da inteligência artificial irá
monitorar as variáveis em tempo real, com base nos padrões estabelecidos, no histórico e nas
variáveis coletadas irá informar ou recomendar ações de operação ou manutenção caso seja
necessário;
PASSO 2 – Se houver recomendações pelo sistema prescritivo, devem-se realizar
uma análise prévia dessas recomendações e decidir se prossegue para a próxima etapa, que é a
Análise e Prescrição das Tarefas de Manutenção;
PASSO 3 – Enviar para o setor de direito as recomendações de manutenção, isso
ocorre porque dependendo da complexidade da planta ou do processo o encaminhamento das
recomendações pode seguir para diferentes setores.
5° Trabalho Preditivo
A segunda mudança está após o primeiro desvio (quadrado amarelo), onde o fluxo
poderá seguir por dois caminhos, dependendo da resposta prossegue por uma direção e em
todas as direções há a inclusão de uma tarefa de checagem das recomendações prescritivas,
(retângulo azul) desta forma todas as demandas de manutenção (corretiva, preventiva e
preditiva) serão necessárias verificar se existem recomendações geradas pelo sistema
prescritivo. Depois desta atividade o processo percorre o mesmo caminho da manutenção
convencional até chegar ao final do processo representada por um objeto de eventos (círculo
vermelho), onde mostra o fim do processo de manutenção.
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Símbolo Descrição
Executa a Manutenção
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Símbolo Descrição
Na área verde vêm as perguntas sobre o que será entregue, qual será o produto a ser
entregue. Neste caso, o Produto será o Processo de manutenção Prescritivo e os requisitos
serão as Atividades, as Decisões, os Artefatos e o Fluxo da manutenção.
- Redução de HH na
manutenção
Na área laranja é a fase do como fazer, quais são as premissas para que seja possível
realizar o projeto, neste caso é necessário possuir os recursos tecnológicos, depois analisa as
restrições para elaboração do projeto que é o prazo de elaboração de 12 meses e como será
elaborada a proposta do grupo de entregas, para esse projeto serão três etapas:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo conteúdo apresentado nesse manual, considera que o objetivo de contribuir com
conhecimento aos interessando sobre o assunto (profissionais, estudantes, gestores de ativos e
outros) sobre a implantação da manutenção prescritiva em processos de manutenção já
existentes foi alcançado.
Após esse estudo e com o material exposto espera-se alcançar o resultado no sentido
de contribuir com mais uma literatura específica sobre o tema, de modo que este trabalho
possa contribuir aos atuais e futuros profissionais da área que trabalham ou desejam trabalhar
com a manutenção prescritiva.
REFERÊNCIAS
CACHADA, Ana et al. Maintenance 4.0: Intelligent and predictive maintenance system
architecture. In: 2018 IEEE 23rd International Conference on Emerging Technologies and
Factory Automation (ETFA). IEEE, 2018. p. 139-146.
CHUKWUEKWE, Douglas Okafor et al. Reliable, robust and resilient systems: towards
development of a predictive maintenance concept within the industry 4.0 environment. In:
EFNMS Euro maintenance conference. 2016.
HAMMAMI, Ahmed et al. Maintenance 4.0 of Wind Turbine. In: International Conference
Mechatronics. Springer, Cham, 2019. p. 1-10.
KARDEC, Alan Kardec Pinto e NASCIF, Júlio Nascif Xavier. Manutenção Função
Estratégica, 4ª. ed. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark Petrobras, 2019.
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MATYAS, Kurt et al. A procedural approach for realizing prescriptive maintenance planning
in manufacturing industries. CIRP Annals, v. 66, n. 1, p. 461-464, 2017.
ROTTA, Fernando. Indústria 4.0 pode economizar R$ 73 bilhões ao ano para o Brasil.
Disponível em: https://www.abdi.com.br/postagem/industria-4-0-pode-economizar-r-73-
bilhoes-ao-ano-para-o-brasil., 2017. Acessado em 20.07.2020.
SANTOS, Marcos; MANHÃES, Aline Martins; LIMA, Angélica Rodrigues. Indústria 4.0:
desafios e oportunidades para o Brasil. Anais do X SIMPROD, 2018.
WANG, Shiyong, et al. Implementing smart factory of industrie 4.0: an outlook. International
Journal of Distributed Sensor Networks, 2016, 12.1: 3159805.
ZHONG, Ray Y. et al. Intelligent manufacturing in the context of industry 4.0: a review.
Engineering, v. 3, n. 5, p. 616-630, 2017.