Relatório de Visita A Presídio de Joacaba Esse Aqui
Relatório de Visita A Presídio de Joacaba Esse Aqui
Relatório de Visita A Presídio de Joacaba Esse Aqui
Professora
Carolina
furtado
organizou
uma
visita
com
os
acadmicos da pratica jurdica lll, que foi de grande proveito e conhecimento que obriga presos aguardando a condenao para ser transferidos para as penitenciarias, mais o administrador nos falou que ali tem condenado que a sentena j saiu mais no tem vaga para eles se transferido, o problema da super lotao das penitenciarias. Chegamos a presdio por volta das 2 horas os acadmicos de direito, e fomos recepcionados pelo Diretor do Presdio o Senhor Narciso Tacca e nos falou que visita seria rpida por motivos Passou-nos referente uma fuga que houve por dois detentos
informaes importantes sobre o funcionamento da Unidade prisional, notoriamente sobre os presos, que tem 140 presos e 17 mulheres, antes ali funcionava Cadeia pblica, so destinados ao recolhimento de pessoas em carter provisrio. Para aqueles que presos, foram apontados como culpados pelo crime, mas ainda no foram julgados pela Justia que ir definir sua pena e ento transferidos. Por causa da superlotao carcerria das penitenciarias eles ficam ali por no conseguirem transferncia, e se tornou um presdio. o trabalho que desenvolvem no local e a oportunidade que a eles ofertada,do regime semi aberto Os presos podem cumprir suas penas em diferentes regimes: Regime semiaberto - o detento pode sair para trabalhar durante o dia e tem que voltar para a cadeia a noite.Varias empresas de joacaba, empregam os preso. Os apenados que trabalham recebem um salrio, alm da remisso da pena (cada trs dias trabalhados
diminuem um dia na pena), conforme legislao Vigente. A Lei das Execues Penais (LEP) em seu artigo 126 e seguintes, dispe do aqui tratado instituto da remio da pena Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi-aberto poder remir, pelo trabalho, parte do tempo de execuo da pena. 1 A contagem do tempo para o fim deste artigo ser feita razo de 1 (um) dia de pena por 3 (trs) de trabalho. 2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuar a beneficiar-se com a remio. 3 A remio ser declarada pelo Juiz da execuo, ouvido o Ministrio Pblico. O artigo 126 somente se beneficiar do instituto da remio os condenados a cumprir pena em regime fechado e semiaberto, no se aplicando, assim, aos que se encontrar em qualquer regime diverso. Outra coisa importante que o diretor do presido explicou que a famlia ter direito ao benefcio caso o preso tenha contribudo ao INSS, pois o clculo do auxlio feito sobre o ltimo salrio do preso e esse valor no pode ultrapassar R$ 862,11 (de acordo com a Portaria n 568, de 31/12/2010). Os dependentes do preso perdem o direito ao benefcio mensal caso o detento mude para o regime aberto ou tente fugir da priso. De acordo com um matria publicada no site da Defensoria Publica da Unio, o auxlio condicionado Previdncia Social e exige que o sujeito preso tenha contribudo para o previdncia auxilio. Tambm bom ressaltar aqui que a ajuda no dada ao preso e sim sua famlia. De acordo com o Ministrio Pblico, "o
objetivo garantir a sobrevivncia do ncleo familiar, diante da ausncia temporria do provedor". Regime aberto - depois de passar pelo regime semiaberto e ter se comportado adequadamente (cumprindo as normas e voltando para a cadeia a noite) o detento ganha o direito ao regime aberto e podem cumprir o finalzinho de suas penas trabalhando de dia e indo para casa a noite. A principal restrio que ele no pode ficar nas ruas aps as 22 horas. Pudemos observar que embora se trate de um Presdio as condies de higiene, assim como toda a estrutura so excelentes. H lugares especficos para o banho de sol e os presos so monitorados por guardas de com o objetivo de impedir aglomeraes de presos. H ainda, internos no semia-berto que trabalham auxiliando a parte a Junto presdio e aos funcionrios, na cozinha nas reformas o todos condicionados ao bom comportamento apresentado os sentenciados como os presos esperando por sentena obedece no so separados conforme seus crimes o diretor diz que no tem como fazer separao, s separam os que praticam o crime de estrupo, por que se no eles so surrados pelos outros presos. Mas limitado ao presdio como a que visitamos, no contexto de um processo da reinsero social do preso que no deve ser privado d comunicao com o mundo do qual se afastou temporariamente. Os presos possuem o direito de ter encontros ntimos inclusive possuindo uma cela especial para tanto. No dia que nos fomos fazer a visita era o dia dos familiares trazer as compras para os presos, como toda a fiscalizao dos agentes revistando das s compras para no entrar nada de irregular nas comprar de presos. O diretor do presdio apresentou que tem que ter varia regras para poder estabelecer segurana, ele falou que precisaria mais
de agentes, e responde nossas perguntas, e afirmando que eles so tratados todos como eles se comportam, tinha dois presos com as mos para cima viradas para a parede dentro de umas grades, eles estavam esperando para conversar com o diretor, pois tinham praticados ms condutas, tinham brigado e por isso tinham sido transferidos e voltaram. Como referiu oportunamente o Diretor do presdio no se podem tratar os presos como animais, para que quando sarem do presdio, no saia como animais, e sim como pessoas ressocializadas, para isso ele acha que o estudo e fundamental para o preso sair para no voltar mais e cursos profissionalizante para voltar para a sociedade com dignidade onde comear de novo a grande maioria dos detentos no se Tratava de pessoas negras e, sim, de brancos, e de classe baixa. Muitos deles vtimas da omisso do Estado que lhes nega condies mnimas de Sobrevivncia, empurrando-os para o crime. Vitimas de um sistema econmico perverso que lhes tira tudo enquanto a outros dado o desfrute do suprfluo e o exagero do consumismo exacerbado. Ironicamente, esse mesmo estado, paga caro para manter esses indivduos nessas unidades. Contudo, embora nos deparassem com um sistema organizado que caminha para a ideia da ressocializao dos presos, ainda deixa a desejar em muitas garantias expressas na Constituio Federal Diz o artigo 5, inciso XL da Carta Magna, que assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral Entretanto, esta no a realidade brasileira, tendo em vista a superlotao nas carceragens e as pssimas condies. Fora que essa realidade mnima, com relao s diversas outras presdios espalhadas pelo Brasil, mais acredito que assim como eu, meus colegas tambm saram daquele presdio esperanosos e crentes que aos poucos essa realidade est mudando.