O documento discute a formulação em terapia cognitivo-comportamental. A formulação ajuda o terapeuta a criar um plano de tratamento, relacionando as dificuldades do paciente aos eventos de vida que ativaram crenças e sintomas. Ela também tenta prever o comportamento futuro do paciente e permite planejar intervenções para promover mudanças desejadas.
O documento discute a formulação em terapia cognitivo-comportamental. A formulação ajuda o terapeuta a criar um plano de tratamento, relacionando as dificuldades do paciente aos eventos de vida que ativaram crenças e sintomas. Ela também tenta prever o comportamento futuro do paciente e permite planejar intervenções para promover mudanças desejadas.
O documento discute a formulação em terapia cognitivo-comportamental. A formulação ajuda o terapeuta a criar um plano de tratamento, relacionando as dificuldades do paciente aos eventos de vida que ativaram crenças e sintomas. Ela também tenta prever o comportamento futuro do paciente e permite planejar intervenções para promover mudanças desejadas.
O documento discute a formulação em terapia cognitivo-comportamental. A formulação ajuda o terapeuta a criar um plano de tratamento, relacionando as dificuldades do paciente aos eventos de vida que ativaram crenças e sintomas. Ela também tenta prever o comportamento futuro do paciente e permite planejar intervenções para promover mudanças desejadas.
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uma teoria sobre o paciente.
Ajuda o terapeuta a criar um plano de tratamento.
Busca relacionar as dificuldades que ele apresenta no momento de forma clara e significativa.
Procura compreender como o indivduo desenvolveu e mantm tais dificuldades, especificando quais os eventos da vida ativaram crenas para produzir os sintomas e problemas que o paciente est experimentando.
Tenta fazer uma previso de como ele provavelmente se comportar no futuro diante de determinadas condies.
Finalmente permite, atravs de uma viso ampla do funcionamento do cliente, planejar intervenes que possibilitem as mudanas necessrias e desejadas.
A formulao permite o estabelecimento de uma relao teraputica positiva e uma maior adeso dele ao tratamento.
Sem a formulao a terapia torna-se vaga e imprecisa, sem saber exatamente para que e para onde se direcionar.
Quando h uma boa compreenso do fenmeno que est sendo apresentado, torna-se muito mais fcil o planejamento de estratgias para atingir determinados objetivos.
Somente atravs de uma boa formulao ou problemas trazidos para terapia, que se podem planejar procedimentos efetivos para alcanar as mudanas desejadas, e consequentemente ficar mais fcil escolher as tcnicas ou intervenes. Uma boa compreenso dos fatores que causam e/ou mantm distrbios psicolgicos, depende do planejamento de intervenes clnicas efetivas e individualizadas para cada sujeito. Nas entrevistas iniciais o terapeuta deve buscar responder as seguintes perguntas:
Quais so os problemas atuais?
Como eles se desenvolveram? Como eles so mantidos?
Que pensamentos e crenas disfuncionais esto associadas a essas situaes?
Quais so as emoes e comportamentos relacionados a estes pensamentos?
Que experincias passadas contribuem para este problema atual?
Que regras e suposies so subjacentes ao pensamento?
Que estratgias cognitivas, afetivas e comportamentais tem sido utilizadas para lidar com as crenas?
Que eventos estressores contriburam para o surgimento do problema?
uma forma resumida de formulao.
Mapa Cognitivo da psicopatologia do paciente.
De fcil compreenso para o terapeuta e paciente.
Ajuda a organizar o aglomerado de dados coletados;
Retrata entre outras coisas, a relao entre as crenas centrais, intermedirias e os pensamentos automticos atuais.
Diagrama de Conceituao Cognitiva Paciente:_____________________________________________Data__/__/__ Diagnstico: Eixo I:______________________________Eixo II:____________________
Crena Central Qual a crena mais central sobre si mesmo?
Dados Relevantes da Infncia Que experincias contribuiriam para o desenvolvimento e manuteno da crena central?
Crenas Intermedirias: Atitudes /Regras / Suposies Condicionais Qual a atitude que ajudou a lidar com essa crena? Quais as regras que voc adquiriu a partir dessa crena? Que suposio positiva a ajudou a lidar com essa crena central? Qual a suposio negativa a ajudou a lidar com essa crena central?
Estratgias Compensatrias Que comportamentos o ajudam a lidar com essa crena?
Situao Qual foi a situao problemtica?
Pensamento Automtico O que passou por sua cabea?
Emoo Que emoo esteve associada ao pensamento automtico?
Comportamento O que o paciente fez ento?
Diagrama de Conceituao Cognitiva Paciente:_____________________________________________Data__/__/__ Diagnstico: Eixo I: Depresso Maior Eixo II:____________________
Dados Relevantes da Infncia Me o comparava com o irmo mais velho Me crtica, Pai ausente
Crena Central Eu sou incapaz
Crenas Intermedirias: Atitudes / Regras /Suposies Condicionais terrvel ser incapaz Tenho que acertar sempre (positiva) Quando eu trabalho muito arduamente, eu posso fazer as coisas bem. (negativa) Se eu no sou perfeito, ento por que falhei.
Estratgias Compensatrias Desenvolver padres altos/ Procurar falhas e corrigi-las Trabalhar muito arduamente Evitar pedir ajuda/ Preparar-se bem
Situao Pensando sobre as exigncias do curso
Pensamento Automtico Eu no serei capaz de fazer a pesquisa
Emoo Tristeza
Comportamento Chorei
Me rgida, 11 irmos (5 deles so tmidos), no tinha contato com outras crianas, humilhao por ser negro, abandono da escola na 5 srie. As pessoas so preconceituosas / O mundo injusto / Eu sou incapaz Eu sou inadequado horrvel viver num mundo injusto Tenho que ficar alerta pois as pessoas me acusaram de algo ruim Se eu falo em pblico, posso passar uma vergonha / Se eu no falo, evito passar uma vergonha Hipervigilncia; Evita olhar nos olhos das pessoas, Evita falar em pblico; Evita locais mais sofisticados, dependncia da esposa. Numa palestra em SSA, tendo que representar a pastoral Fui barrado na portaria do clube quando era pequeno Na rua, todo mundo foi convidado p aniversrio de 15 anos, menos eu Todo mundo est olhando p mim vou errar Eu sou um lixo ela no me convidou por que sou negro Ansiedade (100%) Tristeza (90%) Tristeza (90%) Comecei a gaguejar e no consegui concluir a fala Voltou chorando para casa Ficava constrangido ao encontr-la DIAGRAMA DE CONCEITUAO COGNITIVA Dados relevantes da infncia Crena Central Suposies Condicionais / Crenas / Regras Estratgia Compensatria Pensamento Automtico1: Pensamento Automtico 2: Pensamento Automtico 3:
Diagnstico: Eixo I: Fobia Social Conflitos com irmos / Pai, irmos e tios dependentes do lcool / Irm com doena mental (medo intenso) / Casamento aos 15 anos / Abandono do marido quando estava grvida / Casamento com homem alcoolista / 7 filhos aos 30 anos. Dados Relevantes da Infncia Os homens so perigosos / O mundo muito perigoso / Eu sou incapaz Crena Central terrvel viver num mundo perigoso / Tenho que ficar alerta para no ter uma nova crise Se eu bebo, ento o meu medo diminui / Se eu bebo, ento eu consigo dormir Se eu no tivesse viajado, minha me estava viva Suposies Condicionais / Crenas / Regras Estratgia Compensatria Hipervigilncia; Evitao de velrios e enterros; Evita a televiso quando passa cenas de morte. Em casa sozinha comea a sentir falta de ar Limpando a estante, se sente tonta Lavando a roupa no tanque, comea a suar Vou morrer aqui e ningum vai achar o meu corpo Vou desmaiar (100%) Vou morrer (100%) Ansiedade (100%) (Tontura, hiperventilao) Ansiedade (90%) Asfixia e tontura Ansiedade (90%) (Tontura e Sudorese) Sai correndo para a rua e senta na calada Senta no cho para no cair Sai correndo e chama as filhas pra perto Situao 1: Situao 2: Situao 3: Pensamento Automtico1: Pensamento Automtico 2: Pensamento Automtico 3: Emoo 1: Emoo 2: Emoo 3: Comportamento 1: Comportamento 2: Comportamento 3: Diagrama de Conceituao Cognitiva Diagnstico: Eixo I: Pnico Possui cinco componentes:
lista de problemas
diagnstico
hiptese de trabalho
pontos fortes e recursos
plano de tratamento.
Uma vez estruturada a formulao, importante ressaltar que ela no fechada.
Ela ser vista e revista ao longo da terapia.
O paciente convidado a comentar, avaliar, confirmar ou refutar os aspectos da formulao.
Ela uma hiptese sobre o paciente e no a verdade absoluta.
O terapeuta deve preferencialmente discutir suas hipteses sempre com o paciente, tentando valid-las ou no.
Arajo, C.F.; Shinohara, H. Avaliao e Diagnstico em Terapia Cognitivo-Comportamental. Interao em Psicologia, 2002. v.6. n.1 p.37-43 Disponvel em:<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/psicologia/ article/viewFile/3191/2554> Acesso em: 08 Jul 2009.
Beck, J. (1997). Terapia Cognitiva Teoria e Prtica (S. Costa, trad.), Porto Alegre: Artmed. (Obra original publicada 1995)
DSM IV TR (2002), Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais (4 ed. rev) (C. Dornelles trad.), Porto Alegre: Artmed.