Teontologia

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Teontologia (Estudo de Deus)

THÉOS DEUS
ONTOS ENTE
LOGOS ESTUDO

Não supõem – se que seja uma descrição exata do ser de


Deus. Apesar de levantar e tentar responder questões a seu
respeito. Ela é em sua forma apologética, a defensora das
reivindicações do Cristianismo frente aqueles que ainda não
crêem, e na sua forma dogmática, a esclarecedora dos
conteúdos da fé cristã a respeito de Deus para aqueles que já
crêem.
CORRENTES QUE NEGAM A EXISTÊNCIA DE DEUS
a) ATEÍSMO :O Ateísmo consiste na negação absoluta da existência de Deus. Destacam-se do
Ateísmo, os Ateus práticos e os teóricos. Os primeiros não reconhecem de forma alguma a
pessoa de Deus e vivem na prática como se Deus não existisse; os últimos são em sua maioria
uma classe mais intelectual e fundamentam sua negação da existência de Deus no
desenvolvimento da raciocínio puramente humano.

b) AGNOSTICISMO : O Agnosticismo nega a capacidade humana de conhecer a Deus. Afirmam


que a mente humana não pode conhecer o infinito.

c) POLITEÍSMO: O Politeísmo defende a ideia de que o universo é governado não apenas por
uma força, mas por uma multiplicidade, implicando assim, a ideia de um deus para cada setor
da vida.

d) PANTEÍSMO: O Panteísmo Destarte, árvores, montes, sol, lua. São todos partes integrantes
de Deus, e por esse motivo devem ser adorados.
ARGUMENTOS QUE PROVAM A EXISTÊNCIA DE DEUS
Argumento Ontológico.
A ideia principal deste argumento é que o homem trás a concepção de um ser
totalmente perfeito, e que a mesma só pode ter sido colocada na mente humana pelo
próprio criador. O homem em toda a parte tem a crença um ser soberano, legislador e
que, por conseguinte só pode ser Deus.
O argumento ontológico é um argumento baseado não na observação do mundo (como
os argumentos cosmológico e teleológico), mas apenas na razão. Especificamente, o
argumento ontológico raciocina com base no estudo da existência (ontologia). A primeira
e mais popular forma deste argumento remonta a Santo Anselmo no século 11 DC. Ele
começa afirmando que o conceito de Deus é "um ser do qual nada maior pode ser
concebido." Já que a existência é possível, e existir é maior do que não existir, então Deus
deve existir (se Deus não existisse, então um ser maior poderia ser concebido, mas essa
ideia derrota a si mesma-- você não pode ter algo maior do que algo do qual nada maior
pode ser concebido!). Portanto, Deus tem de existir. Descartes fez a mesma coisa, mas
dessa vez raciocinando a ideia de um ser perfeito
ARGUMENTOS QUE PROVAM A EXISTÊNCIA DE DEUS

Argumento Cosmológico.

“A razão defende que o universo deve ter tido entre si, pois todo efeito deve ter uma
causa suficiente”. Assim, tudo o que existe no mundo deve ter uma primária ou uma razão de
ser, e esta razão só pode ser Deus.

Argumento Teológico.

Apresenta o desígnio do universo como evidência clara da ação da mente suprema de


Deus. Argumentam que se há um universo ordenado e que todos os seus movimentos
tendem para uma harmonia celeste, é porque o arquiteto que o criou com inteligência
superior, continua a legislar.
ARGUMENTOS QUE PROVAM A EXISTÊNCIA DE DEUS
Argumento Moral.
O homem tem por sua natureza uma consciência moral, em que é capaz de
distinguir o bem do mal. Quando faz o bem ela o aprova, quando faz o mal ela o condena.
A consciência do bem e do mal só pode ser obra de Deus.

Argumento Histórico.
A universal história da humanidade dá evidência de uma providência que governa sobre
tudo, uma providência divina. E muito mais, tudo o que acontece no mundo como marco
importante da história, tem ligação com a religiosidade humana, isto é, com o divino.
ARGUMENTOS QUE PROVAM A EXISTÊNCIA DE DEUS
Argumento Antropológico.

Conforme Chafer, Teologia Sistemática 1e2,p184. “- o argumento antropológico


indica que os elementos que são reconhecidos como propriedades inatas do homem
devem ser possuídos por seu Criador”. Sl94.9-10.
A PERSONALIDADE DE DEUS
Pode-se definir personalidade como existência dotada de Autoconsciência e de
autodeterminação.

A personalidade é constituída de três elementos:


INTELECTO
(PENSAR)

PERSONALIDADE SENSIBILIDADE
(SENTIR)
DE
DEUS VOLIÇÃO
(VONTADE)
A PERSONALIDADE DE DEUS
A Bíblia estabelece a personalidade de Deus devido:
a) Por Ele possuir características e propriedade de personalidade.
· Tristeza, Gn 6.6.
· Ira, I Rs 11.9.
· Amor, Ap 3.9.
· Ódio, Pv 6.6.

b) Por ser dado a Ele nomes que revelam personalidades.

c) Pelas revelações que Ele mantém com a criação:


· Como criador de tudo, Gn 1.1,26; Jo 1.1-3; Ap 4.11.
· Como preservador de tudo, Hb 1.3; Cl 1.15-17.
· Como benfeitor de todas as vidas, Mt 10.29,30; Sl 24.27-30.
· Como governador e dominador da vida, Rm 8.28; Sl 76.10; Gn 39.10.
A PERSONALIDADE DE DEUS
Jeová é um dos nomes mais importantes, pelo qual o senhor se tem feito
conhecer. Elohim, è o Deus criador, enquanto que Jeová é o Deus da aliança com a
criação. A combinação do nome Jeová com outros, resulta no que se chama títulos
Jeovísticos, como:

· Eu Sou, revela autoconsciência, Ex 3.14.


· Jeová Jiré, o Senhor proverá, Gn 22.13,14.
· Jeová Nissi, o Senhor é a nossa Bandeira, Ex 17.15.
· Jeová Rafá, o Senhor que sara, Ex 15.26.
· Jeová Shalom, o Senhor é nossa paz, Jz 6.24.
· Jeová Raá, o Senhor é o meu pastor, Sl 23.
· Jeová Tsidequenu, o senhor justiça nossa, Jr 23.6.
· Jeová Sabaot, o Senhor dos exércitos, I Sm 1.3.
· Jeová Sama, o Senhor esta presente, Ex 48.35.
· Jeová Mikadiskim, o Senhor que santifica, Ex 31.13.
ATRIBUTOS DE DEUS

INCOMUNICÁVEIS COMUNICÁVEIS
ABSOLUTOS RELÁTIVOS
NATURAIS MORAIS
ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
a) Eternidade: Sem principio nem fim de dias. Sl 90.2,12; Ef 3.21. Não significa apenas início
e fim de todas as coisas, mas sim, que Ele transcende todas as limitações temporais, II Pe
3.8, não há divisão, tempo ou espaço perante Ele e têm totalidade de sua existência num
único presente indivisível, Is 57.15.

b) Imensidão: A infinidade de Deus em relação ao espaço é assim denominada. Deus é


imenso, majestoso, Jô 36.5,26; 37.22,23; Jz 22.18; Sl 145.3. É a perfeição de Deus pela
qual Ele ultrapassa todas as limitações espaciais e, contudo está presente em todos os
pontos do espaço com todo o seu ser pessoal. A imensidão de Deus é intensifica e não
extensiva, isto é, não significa extensão ilimitada no espaço como no Panteísmo. A
imensidão de Deus é transcendente no espaço (intramundano), Sl 139.7-12; Jr 23.24 e
fora do espaço (supramundano), I Rs 8.27; Is 57.15.
ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
c) Imutabilidade: Não significa imobilidade, pois nosso Deus é um Deus de ação, Is
43.13, na muda em sua natureza, nem para melhor e nem para pior, Ml 3.6; em seus
atributos Ele não adquire mais poder ou mais conhecimento, na faz descobertas nem
experimentos; e em seus conselhos Deus planejou os fatos conforme a sua vontade,
nada poderá se opor a Ele, jamais mudará de opinião, mas fará conforme o seu plano
pré determinado, Is 46.9,10; Sl 33.11; Hb 6.17.

d) Onipresença: presença permanente em todos os lugares ao mesmo tempo. É de se


concordar que Deus não esta em todos os lugares num mesmo sentido e com o
mesmo propósito, Sl 139.
ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
e) Onisciência: Atributo pelo qual Deus de maneira inteiramente única conhece a si
próprio e a todas as coisas possíveis e reage num só ato eterno e simples.

Presciência: Significa conhecimento prévio. Deus decretou todas as coisas com suas
causas e condições na exata ordem em que ocorre, portanto sua presciência de coisas
contingentes, I Sm 23.13; II Rs 13.19; Jr 38.17-20; Ez 3.6; Mt 11.2, apóiam-se em seu
decreto. Deus não originou o mal, mas o conheceu nas ações livres dos seres dotados
de personalidades (conhecimento necessário), o decretou e pré conheceu os seres.
Portanto a ordem é: conhecimento necessário, decreto, presciência. A presciência de
Deus é muito mais de que saber o futuro, e seu uso no Novo Testamento é
empregado como na LXX que inclui sua escolha efetiva, Rm 16.5; Jz 9.6; Am 3.2. Veja
Rm 8.19; I Pe 1.2; Gl 4.9; como se processou o conhecimento de Deus nas ações livres
dos homens antes mesmo que Ele decretasse a liberdade humana não é uma coisa
inteiramente indeterminada, solta no ar, que pende numa ou noutra direção, mas é
determinada por nossas próprias considerações intelectuais e caráter
ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
f) Onipotência: Poder absoluto, possuidor de todo poder. Deus é superior a todas
as forças existentes, Is 41.13.
g) O Conselho de Deus: São os seus propósitos, seus planos eternos e seus
decretos, inclusive a criação e a redenção, levando em conta a livre atuação de
homem.

h) A Soberania de Deus: Consiste na soma de seus atributos naturais. Todas as


coisas lhe são subordinadas e todas necessitam dEle, Ele não depende de
ninguém, Ele determina a finalidade de cada uma delas.
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
a) Santidade: Absoluta pureza moral

b) Justiça: É santidade ativa (em ação), zelando pela moral, assim ela se manifesta
no seu trato com suas criaturas. A saber:
Ø Livra o inocente e condena o ímpio, Is 11.3-5.
Ø Perdoa o penitente, I Jo 1.9; Hb 6.10.
Ø Castiga e julga o seu povo, Am 3.2; Is 8.17.
Ø Salva o seu povo, Is 46.13; 45.24,25.
Ø Faz triunfar os seus servos, Is 50.4-9.
c) Veracidade e Fidelidade: Nm 23.19, Ele é real, Ele é fiel, Dt 4.31; Lc 18.7; Jr 4.28;

d) Bondade: Quando Jesus disse que “ninguém é bom, se não um só que é Deus”, Ele
referia-se ao sentido absoluto e metafísico da bondade, que é o “sumo bem”, Mc 10.18;
Sl 25.8; Rm 2.4.
ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
e) Misericórdia: É a bondade de Deus agindo em favor dos miseráveis espirituais e
provendo o seu alívio, Tt 3.5; Lm 3.22; Is 49.13; Sl 32.5.

f) Longanimidade: Ligada à bondade e a misericórdia. É o atributo pelo qual Deus torna-


se tardio em julgar e condenar o ímpio, Ex 34.6; Sl 86.15; Rm 9.22.

g) Amor: O amor de Deus possui caráter eterno, ilimitado, imutável e inesgotável. É a


razão pela qual Cristo morreu por nós, para fazer expiação pelos nossos pecados. É a
fonte permanente de estimação, bondade e misericórdia. Os demais atributos decorem
do amor de Deus, Jo 3.16; Ef 2.4; Jr 31.3; Rm 9.11-13.

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