DESTILARIA - Star-Up

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Industria

Destilaria
Tema

Módulo Industrial Avançado

“star-up”

Destilaria
“ Destilaria “
Star-up Destilaria

• Roteiro de Apresentação;

– Teste Hidrostático;
– Inicio de Operações;
– Parada Emergencial;
– Parada Programada;
– Falhas Operacionais;
– CIP;
“Star-up”
Destilaria
Modulo Industrial Avançado

Teste Hidrostático
Teste Hidrostático

• O teste hidrostático é aplicado nos equipamentos


casco e tubos, tais como:
– Trocadores de calor R, R1, E1 e E2.
– Regeneradores K, E e Falling Film.
• Demais trocadores e regeneradores do tipo
placas (APVs), passam por inspeções visuais em
suas guarnições e ajustes em suas hastes.
– OBS: Esse tipo de equipamento não pode ter suas
guarnições ressecadas, danificadas e/ou deformadas pelo
excesso de aperto de suas hastes.
Teste Hidrostático
(Trocadores de calor do tipo placas(APVs))
Teste Hidrostático
(Trocadores de calor do tipo casco tubos)
Teste Hidrostático
(Trocadores de calor do tipo casco tubo)
Teste Hidrostático
(Trocadores de calor do tipo casco tubo)
Teste Hidrostático
(Equipamentos)

Manômetros Hidrojato
Teste Hidrostático

• No procedimento do teste hidrostático de trocadores


do tipo casco tubo, R, R1, E, E1, E2, K e Falling Film, é
adicionada água no lado externo dos tubos, ou seja,
dentro da carcaça, a uma pressão interna de 3kg por
aproximadamente 15 minutos;
• Se faz necessário, a vedação de todas as entradas e
saídas do mesmo, com juntas e flange cegos e/ou
figuras oito;
• Acopla-se também no mesmo, um manômetro para
melhor controle da pressão interna;
– OBS: juntamente com o manômetro, é conectada um
válvula de fecho rápido de ½” para a retirada do ar, isso se
faz, para que realmente o corpo ou carcaça, esteja com seu
interior completamente recheado de água;
Teste Hidrostático
• Ao se atingir o valor de pressão desejado, faz-
se uma inspeção visual nos tubos, nos
espelhos e na carcaça do trocador;
• Havendo vazamentos, se fará necessário a
troca dos tubos furados e/ou a reparação da
carcaça do equipamento;
• Não havendo vazamentos , o equipamento
poderá ser lavado e fechado quando se fizer
necessário, e assim, o mesmo estará pronto
para entrar em funcionamento;
Modulo Industrial Avançado

Inicio de Operação
Destilaria
Partida da Planta
• Após o teste hidrostático, é necessário o bombeamento de
água na cabeça das colunas A e B, para teste das bandejas,
canecas e ladrões das colunas;
• Após esse procedimento, esgota-se parcialmente as duas
colunas “A e B”, deixando um volume de água na caldeiras
ou primeiro gomo de cada coluna, esse volume devera ser
aproximadamente a metade de seus distintos visores;
• Ao acertar esse volume, entrar gradativamente com vapor;
– OBS.1: Se faz necessário a entrada gradativa do vapor devido
ao choque térmico, ao atingir 65 à 75 °C, praticamente não
mais haverá choques térmicos no interior das colunas;
• OBS.2: Esse procedimento devera ser realizado em ambas as colunas
sucessivamente, ou seja, ao elevar a temperatura da coluna “A”,
também elevara ao mesmo tempo a temperatura da coluna “B”;
Partida da Planta

• Ao atingir a temperatura de +/- 98°C, em um


circuito fechado entre a coluna “A” e o Falling
Film, inicia-se a ejeção de água
gradativamente para teste de inicio de safra;
– OBS: É realizada uma inspeção em todo o
equipamento, afim de localizar trincas e/ou
vazamentos, havendo vazamentos, haverá a
possibilidade de reparo;
– Ao termino desse procedimento, a destilaria
estará pronta para entrar em marcha de trabalho;
Partida da Planta

• Quando a coluna “B” atingir sua temperatura nominal de trabalho


(108°C), o equipamento estará pronto para a entrada de vinho na
bandeja “A18”, (esse volume de entrada do vinho, devera ser
controlado até a estabilização completa do equipamento, ou, até
atingir sua temperatura nominal de trabalho);
• A estabilização do equipamento é acompanhada pela bandeja “B4”,
ela estará carregada entre 94 à 96°C;
– Acima dessa temperatura a coluna estará descarregando, ou seja, seu
grau de INPM tendera a diminuir;
– Dentro dos parâmetros acima citado, a mesma tendera a elevar seu
grau de INPM, ou seja, a coluna “B” estará carregando;
• Ao carregar a bandeja “B4” com a graduação desejada, inicia-se a
retirada de álcool hidratado da mesma para os tanques de
armazenagens;
Partida da planta

VINHO

ÁLCOOL DE 2ª
PARA DORNA
VOLANTE

TEMPERATUR ÓLEO
ÓLEOALTO
ALTO
A MÍNIMA 90
ºC
ÓLEO BAIXO
ÓLEO BAIXO

TEMPERATUR
A MÍNIMA 75 ÁLCOOL
ºC FLEGMAÇA HIDRATADO
VINHAÇA
Modulo Industrial Avançado

Parada emergencial
Parada Emergencial

• Em uma parada emergencial de uma


destilaria, o único procedimento a ser seguido
é: o fechamento do vinho e vapor;
– OBS: Fecha-se primeiramente o vinho para que
não haja uma perda brusca de temperatura,
ocasionando um vácuo dentro da coluna, o que
poderá acarretar danos ao equipamento;
Parada da Planta

• Após o procedimento anterior, fecha-se as


válvulas de saída de vinhaça e flegmaça, álcool
de segunda;
• Isso para que as colunas de destilação não
esgotem por gravidade criando vácuo no seu
interior;
Modulo Industrial Avançado

Parada Programada
Parada Programada

• Em uma parada programada de destilaria


seguem-se o procedimento descrito abaixo:
– Fechar gradualmente o vinho;
– Diminuir parcialmente a entrada de vapor;
– Entrar gradativamente com água, até diminuir a
graduação de INPM das colunas de destilação, quando
essa graduação estiver com um valor próximo de zero,
para-se completamente o equipamento de destilação;
– Esse procedimento será o mesmo para uma parada
programada, manutenção, termino de safra ou parada
por chuva;
Modulo Industrial Avançado

Falhas Operacionais
(Causa, efeito e soluções)
Falhas Operacionais

• Perda de álcool na vinhaça;


• Falta de vinho na coluna ;
• Perda de grau no álcool de segunda;
• Perda de álcool na flegmaça;
• Perda de grau no álcool hidratado;
• Perda de álcool nos condensadores;
Falhas Operacionais

• Perda de álcool na vinhaça;


– Excesso de vinho na coluna;
– Falta de vapor;
– Contra pressão da coluna “B1”;
– Incrustações nas bandejas (bandejas da coluna
“A”suja);
– Tubos danificados no trocador de calor “K” e/ou
Falling Film;
Falhas Operacionais

• PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA;


Excesso de vinho;
Diminuir a alimentação de vinho na coluna ;
Falta de vapor na coluna;
Verificar a pressão do vapor se está normal,
verificar todas as válvulas se não tem nenhuma
fechada ou no caso de válvulas borboletas, que não
estejam atuando, travadas ou com o pino de seu eixo
quebrado;
Falhas Operacionais
PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA;
Contrapressão da coluna “B1”;
Verificar se a pressão da coluna “B1” não está
superior a da coluna “A1”, caso esteja, estabilizar as
duas colunas sendo que a coluna “A” deve estar com
maior pressão nominal;

Incrustações nas bandejas;


No decorrer da safra mantendo-se as condições e
havendo necessidade de se aumentar a pressão na
coluna “A”, indicará incrustações nas bandejas. Sendo
assim, recomenda-se que seja feita então a “CIP” via
circulação com aquecimento de soda na coluna “A”;
Falhas Operacionais

• PERDA DE ÁLCOOL NA VINHAÇA;


Tubos danificados no trocador de calor “K” e/ou Falling
Film ;
Retira uma amostra na base da coluna “A” e outra na
saída da vinhaça do trocador de calor “K”, ao mesmo tempo
fazer uma analise comparativa no laboratório. Caso haja
vazamentos, a amostra após o trocador apresentará um
teor alcoólico mais elevado;
Devemos então desviar o vinho do trocador “K” pelo
by-pass, esgotá-lo e realizar os reparos necessários;
OBS: O mesmo procedimento será realizado para
detectar problemas no Falling Film;
Falhas Operacionais
• FALTA DE VINHO NA COLUNA;
– Caixa de vinho vazia;
– Trocador “K” ou aquecedor de vinho “E”
incrustados (sujos);
• Nível dorna volante e falha no bombeamento;
• Trocador “K” ou aquecedor de vinho “E” incrustados
(sujos);
• Verificar as temperaturas de entrada e saída de vinho
no trocador de calor “K”, comparar estas temperaturas
com a do vinho da caixa (volante), se o delta de
temperatura estiver abaixo do normal (em geral 62°C
na entrada e 92°C na saída), deve-se proceder a
limpeza química ou mecânica destes equipamentos.
Falhas Operacionais

• QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL DE SEGUNDA

– Vazamento no condensador “R ou R1”

– Arraste de vinho da coluna “A1”


Falhas Operacionais
• QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL DE SEGUNDA;
– Vazamento no condensador “R ou R1”;
• Parar o aparelho deixando a água do condensador fluir,
observando a corrida visível. Caso esteja com
vazamento, notar-se-á passagem de líquido pelo visor;
• Fazer teste com ar, pressurizando o condensador, para
detectar o tubo furado. Substituir o tubo ou isolá-lo;

– Arraste de vinho da coluna “A1”;


• Diminuir a passagem da coluna “A1” para a “D” até
corrigir o grau do álcool de segunda.
Falhas Operacionais

• PERDA DE ÁLCOOL NA FLEGMAÇA;

– Falta de vapor na coluna “B1” ;

– Excesso de carga;
Falhas Operacionais

• PERDA DE ÁLCOOL NA FLEGMAÇA;


– Falta de vapor na coluna “B1”;
• Aumentar vapor na coluna até pressão normal de trabalho,
verificar se não houve queda da pressão do vapor, verificar
todas as válvulas se não estão travadas ou danificadas;

– Excesso de carga;
• A temperatura na base da coluna cai para menos de 101°C.
Retirar maior quantidade de álcool no topo da coluna “B”,
mantendo a temperatura da bandeja “B4” entre 88 à 92°C
(pode haver variação nesta faixa de temperatura);
Falhas Operacionais

• QUEDA DE GRAU DO ÁLCOOL HIDRATADO;


– Coluna “B”, bandeja “B4”, com temperatura
elevada;
– Excesso de pressão na coluna “B1”;
– Excesso de retirada de álcool no topo da coluna;
– Vazamento nos condensadores, pré-aquecedores
de vinho, resfriadeira “J”;
Falhas Operacionais

• QUEDA DO GRAU NO ÁLCOOL HIDRATADO;

– Coluna “B”, bandeja “B4”, com temperatura


elevada;
• Reduzir a retirada de álcool;

– Excesso de pressão na coluna “B1”;


• Reduzir a entrada de vapor;
Falhas Operacionais

• QUEDA DE GRAU NO ÁLCOOL HIDRATADO;


– Excesso de retirada de álcool no topo da coluna;
• Diminuir a retirada de álcool ou passagem para coluna
“C”;
– Vazamento nos condensadores, pré aquecedores
de vinho, resfriadeira “J”;
• Fazer teste hidrostático para detectar o vazamento, se
for pequeno pode-se isolar o tubo. Caso contrário,
deve-se parar o aparelho para realizados reparos
necessários;
Falhas Operacionais

• PERDA DE ÁLCOOL NOS CONDENSADORES;

– Temperatura muito elevada nos condensadores


auxiliares;
Falhas Operacionais
• PERDA DE ÁLCOOL NOS CONDENSADORES;
– Temperatura muito elevada nos condensadores
auxiliares ;
– Pode ser causada por:
• Regulagem de água ineficiente;
• Aumentar a vazão, regulando-a para manter 1/3 da
parte inferior fria;
• Tubos dos condensadores sujos;
– Promovem um isolamento. Escovar, em períodos menores os
tubos (aumentar freqüência).
• Água de resfriamento com temperatura elevada
Destilaria
Modulo Industrial Avançado

CIP
Limpeza química a base de soda
CIP

• Quando se faz necessário passar um equipamento de destilação


para CIP (limpeza do equipamento a base de soda), segue-se o
procedimento descrito abaixo:
– Fechar gradualmente o vinho;
– Diminuir parcialmente a entrada de vapor;
– Entrar gradativamente com água, até diminuir a graduação de INPM
das colunas de destilação, quando essa graduação estiver com um
valor próximo de zero, inicia-se a ejeção de aproximadamente 200 à
300litros de soda diluída à +/- 15 à 20%;
• OBS.: O volume e a diluição da soda pode variar dependendo do tamanho e da
quantidade de sujidade do equipamento;
– Nesse ponto fecha-se a saída de vinhaça da coluna “A” e do trocador
de calor “K”, mantendo um ciclo fechado entre o aquecedor “E”, “K”,
coluna de destilação “A” e Falling Film;
– Esse ciclo deve se manter por aproximadamente entre 2 à 3hr., para
que se tenha uma boa eficiência na lavagem química (CIP);
Modulo Industrial Avançado
Destilaria

VEJA BEM,
BASICAMENTE é ISSO.
• Agradecemos sua paciência;

Fim
• Equipe Técnica Responsável;

• André
• Carlinhos
• Edson
• Helio
• Luis Carlos
• Marcelo

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