Como Adaptar Atividades para Educação Inclusiva

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Como adaptar atividades para Educação

Inclusiva
1 - Conheça
Um dos primeiros passos é conhecer para quem você está
planejando: quais são suas habilidades, suas dificuldades, se
apresenta alguma deficiência ou transtorno e como isso pode
impactar em sua aprendizagem;
Faça um inventário de informações anteriores tais como: se já
participou de programas de reforço, atendimentos de apoio extra
escolares e se conta com atendimentos clínicos de suporte; 
Se tiver um diagnóstico, procure conhecer mais sobre seus
aspectos gerais, mas sempre considere sua avaliação pedagógica
do individuo acima de tudo;
• 2 - Simplifique
• Nem sempre é preciso estabelecer dois ou mais planejamentos. Na
verdade o objetivo da educação inclusiva é que o aluno compartilhe
do mesmo planejamento da turma e somente quando for necessário
haja alguma adaptação, materiais específicos ou um planejamento
diferenciado;
• Por exemplo se a turma está estudando frações e o aluno ainda não
compreendeu o sistema de numeração e está realizando contagem
simples, o objetivo do planejamento será o mesmo: Compreender que
um inteiro pode ser segmentado em partes iguais. Para que este
aluno atinja este objetivo você poderá utilizar materiais
concretos, por exemplo
• 3 - Metas
• Estabeleça metas de curto prazo - a partir de um real conhecimento
das habilidades e dificuldades do aluno estabeleça metas à curto
prazo, favorecendo a busca por estratégias mais direcionadas;
• Quando estabelecemos metas podemos traçar diferentes caminhos. É
preciso medir os avanços e propor desafios para todos os alunos. Para
estabelecer as metas com qualidade é preciso avaliar de forma
qualitativa o aluno, e não traçar metas de baixa complexidade. A cada
etapa desenvolvida amplie a complexidade das atividades.
• 4 - Parcerias
• Busque parcerias: Elaborar material diferenciado leva tempo,
busque na própria escola parcerias na construção de
materiais diversificados e que possam ser compartilhados
otimizando assim o tempo e enriquecendo as aulas.
• 5 - Engajamento do grupo
• Envolva todo grupo de alunos: Sempre traga o tema do respeito ao
tempo do outro, das habilidades individuais e das diferenças para sua
prática; 
• Você pode até sugerir que os próprios alunos confeccionem materiais
diversificados para auxiliar a aprendizagem de um colega da turma. 
• Além de trabalhar os conceitos de cidadania e ética ao transformar
um conteúdo em algo concreto todos aprendem mais.
Sugestões para adaptação de atividades remotas para
alunos com Necessidades Educacionais Especiais
• As atividades precisam ser simplificadas com instruções detalhadas.
• Devem-se respeitar as necessidades percepto-visomotoras;
• No planejamento deve ficar claro, o tempo que a família e o aluno
deverão dedicar, para a realização das atividades propostas.
• É importantíssimo que sejam propostas pausas entre as atividades,
podendo ser sugeridos (brincar no quintal por 10 min.
• Estabelecer uma rotina de estudo;
• Disponibilizar materiais de uso doméstico, para facilitar as atividades
propostas como: pregadores de roupa, potes plásticos, tampas de
diversos tamanhos, objetos de diversas texturas, etc;
• Cuidar para que o estudante esteja posicionado de forma adequada, com
postura adequada e o ensinante esteja de frente para ele.
• Utilizar dispositivos mnemônicos (como imagens) para ajudar os alunos a se
lembrarem das informações principais.
• Elogiar pequenos avanços para elevar seu autoconceito.
• A atitude da pessoa que orienta a atividade deve passar confiança, agir com
paciência e compreensão;
• Verificar se as informações apresentadas são acessíveis ao aluno e à família, que
vai ministrar a atividade.
• Propor atividades para aprimorar a consciência fonológica e a relação letra som
de forma oral e lúdica utilizando jogos simples, rimas, músicas, coisas presentes
nas casas dos alunos, etc (Ex: com que letra começa Feijão? O nome da mamãe
começa com que letra? Que outro nome começa igual ao do irmão?)
Algumas sugestões específicas
DEFICIÊNCIA FÍSICA
Proporcionar a estimulação e a relação com o ambiente residencial,
favorecendo com que os estudantes tenham uma relação rica com os
familiares e com o meio, a exploração do ambiente residencial, através
de comparações, percepções: entrar, sair, compor, desfazer, entre outros
(mesmo que do seu jeito);

Engrossar o lápis com tiras de sacolinha plástica, fixar a folha ou caderno


com fita colante ou tiras de sacolinha plástica, para o material não cair,
caso o estudante tenha dificuldades na apreensão do lápis e espasmos;
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
• Dar instruções de várias maneiras, assegurando a compreensão da criança e
pedindo que ela repita o que ouviu, para dar prosseguimento na atividade;
• Na exposição das atividades, deve-se usar uma linguagem simples, clara e
objetiva;
• Usar negrito nas palavras mais importantes no enunciado da atividade;
• Delimitar espaço que você quer que a criança utilize para atividade;
• Cuidado para não colocar muitos elementos e eles se tornarem distratores;
• Programar atividades com o auxílio de objetos do interesse ou de coleções
da criança para trabalhar categorização, classificação, agrupamento,
ordenação, noções de conjunto e quantidade;
• Deve-se permitir que o aluno com deficiência intelectual experimente
suas próprias estratégias de aprendizagem;

• Proporcionar atividades com jogos, pois o jogo permite o


desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social, moral, além da
aprendizagem de diversos conceitos;
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

• Orientar pais e/ou responsáveis sobre a importância de desenvolver


rotinas, visto que essa é uma ferramenta para organização que
promove previsibilidade tão essencial às crianças TEA, deixando-as
mais tranquilas e seguras.
• Procure utilizar atividades de interesse e preferencias da criança
(exemplo: interesse restrito por animais, personagens...).
• Utilizar, sempre que possível, imagens para apoiar a atividade (alunos
TEA são mais visuais).
• Selecionar atividades significativas para o aluno, priorizando a
qualidade e não a quantidade de propostas a serem enviadas.
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

Dislexia
• Realizar pequenas modificações no material didático, como utilizar fonte 14, inserir
ilustrações para reforçar o sentido dos textos e sublinhar as palavras que indicam as ações
pedidas nas atividades (como “descreva”, “envolva”, “marque com um X”);
• Diminuir o comprimento dos textos;
• Simplificar as instruções escritas; - Utilizar espaçamento entrelinhas de 1,5 cm ou 2 cm;
• Utilizar um tipo de letra clara;
• Propor atividades para formar e completar frases; responder perguntas de frases simples;
converter ilustrações em frases;
• - Propor atividades para comparar frases/parágrafos com significados semelhantes e
contrários;
Discalculia
• Propor atividades de percepção de figuras e formas: percebendo detalhes,
semelhanças e diferenças; localização de objetos: em cima, embaixo, no meio,
entre, primeiro, último etc.; ordem e sequência:
• Oferecer propostas de representação mental: registrar o tamanho dos objetos de
casa;
• Explorar o conceito de números: trabalhar correspondência um a um,
comparação, classificação, seriação, sequenciação, inclusão e conservação; -
Propor atividades com pequenas coleções (pequenos montinhos de pedras,
ervilhas ou moedas) e adivinhar qual tem mais e qual tem menos;
• - Aumentar o tamanho dos sinais das operações +, -, ÷, × e separá-las, para que o
estudante não se confunda na execução; - Propor a confecção de jogos (exemplo:
quebra-cabeça, figuras com tangram, dominó, etc.).
Disgrafia
• Propor exercícios grafomotores: eles são ideais para que o aluno
possa trabalhar a coordenação motora e o domínio das mãos ao
movimentar um lápis sobre o papel. Os exercícios podem conter
desenhos pontilhados, que incentivarão a criança a desenvolver a
habilidade;
• completar desenhos simétricos;

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