1 - Aula - Agregados

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Profa. Ma.

Valdilea Ferreira Lopes


2019
1
3.1 Classificação

3.2 Qualidade

3.3 Tipos

08/12/22 2
Material particulado, incoesivo, de atividade
química praticamente nula, constituído de
misturas de partículas cobrindo extensa gama de
tamanhos. (L.A Falcão Bauer)

08/12/22 3
BRITA

SEIXO SEIXO

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FUNÇÃO

Entra na composição das argamassas, e contribuem


para diminuição da contração volumétrica da
argamassa, tornando-a mais econômica.
FINALIDADE

Trabalha como material inerte nas argamassas e


concretos aumentando o volume da mistura e
reduzindo seu custo.

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a) Quanto a Origem: CLASSIFICAÇÃO

Naturais:
Ex.: areia de rio e seixos.

Artificiais:
Ex.: britas, argilas expandidas, escória granulada de
alto forno e vermiculita.

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Escória granulada de alto forno

vermiculita

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b) Quanto a Massa Unitária

Agregados leves < 1120 kg/m3

Ex. agregados artificiais como vermiculita


expandida e escória expandida.

Agregados normais: 1500 e 1800 kg/m3

Ex. areia lavada de rio, britas graníticas e calcárias.

Agregados pesados > 1800 kg/m3

Ex. Barita e hematita.

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c) Quanto a dimensão das partículas

Granulometria

Agregado miúdo: 0,075 mm < f < 4,8 mm.

Exemplos: pó de pedra, areia e siltes.

Passam na peneira com 4,8 mm de abertura.

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Agregado graúdo: f ≥ 4,8 mm.

Exemplo: seixo rolado, brita e argila expandida.

Retidos na peneira com abertura de 4,8 mm.

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DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA

Grandeza associada à distribuição


granulométrica do agregado, correspondente à
abertura nominal, em milímetros, da malha da
peneira da série normal ou intermediária, na qual o
agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em
massa. (NBR 7217)

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A Composição granulométrica é a distribuição
das partículas dos materiais granulares entre
várias dimensões, e é usualmente expressa
em termos de porcentagens acumuladas
maiores ou menores do que cada uma das
aberturas de uma série de peneiras, ou de
porcentagens entre certos intervalos de
abertura das peneiras. (MEHTA &
MONTEIRO, 1994)

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MATERIAIS COLETADOS PARA AVALIAÇÃO
GRANULOMÉTRICA

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PENEIRAS

AGITADOR
ELETROMAGNÉTICO
DE PENEIRA 15
GRANULOMETRIA

É a proporção relativa expressa em porcentagem


(%) em que se encontram os grãos de um certo
agregado.(Bauer)

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GRANULOMETRIA

A composição granulométrica é obtida pelo ensaio


de peneiramento do agregado, no qual são
verificadas as porcentagens, em massa, retidas,
acumuladas, em um conjunto de peneiras
padronizadas.

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Influência sobre a qualidade dos concretos e
argamassas, tanto no estado plástico
(trabalhabilidade), como após endurecido
(compacidade e resistência).

Compacidade = maior ou menor número de vazios de um solo ou amostra

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AGREGADOS MIÚDOS

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Areia

Pó de Pedra

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AREIAS

Podem ser classificadas, pela granulometria, em:


areia grossa, média e fina.

Deve ser sempre isenta de sais, óleos, graxas,


materiais orgânicos, barro, detritos e outros.

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- Podem ser usadas as retiradas de rio e ou do solo (jazida).

- Não devem ser usadas: a areia de praia e a areia com matéria


orgânica, que provocam trinca’s nas argamassas e prejudicam a
ação química do cimento.
Areias para concreto

Utiliza-se nesse caso a areia retirada de rio (lavada),


principalmente para o concreto armado, com as
seguintes características:

Grãos grandes e angulosos (areia grossa)


Limpa: quando esfregada na mão deve ser sonora e não
fazer poeira e nem sujar a mão.

Observar também: umidade, pois quanto maior a


umidade destas, menor será o seu peso específico.
Areia para alvenaria

Na primeira camada do revestimento de paredes


(emboço) usa-se a areia média.

Para o revestimento final chamado reboco ou massa


fina, areia fina.
Para assentamento de alvenaria deve-se utilizar areia média
ou grossa.

Obs: é difícil encontrar uniformidade nas dimensões de


grãos de areia de mesma categoria. Essa desigualdade é
conveniente?

Por quê?
Substâncias Nocivas

- As substancias nocivas nas areias, não devem exceder


aos seguintes limites:

- Torrões de argila: 1,5 %;

- Materiais carbonácios: 1,0 %;


Procedência das Areias

Dos Rios: mais puras, portanto as preferidas;

De Minas: encontram-se à superfície da terra em camadas, em


filões ou em covas, quando expurgadas de certas impurezas,
torna-se melhor que a de rio.
Classificação (Série de Taylor)

Grossa
Areia que passa em malha de 4,8 mm e ficam retidas na de 1,2 mm
(alvenaria de pedra e concreto);

Média
Areia que passa na peneira de 1,2 mm e fica retida na de 0,3 mm.
(alvenaria de tijolo e nos emboços).

Fina
Areia que passa na peneira de 0,3 mm (reboco de paredes e teto).
Classificação das areias quanto ao Módulo de Finura

Tipos Módulo de Utilização


Finura MF
Areia Grossa MF>3,3 Concreto e Chapisco
Areia Média 2,4<MF<3,3 Emboço
Areia Fina MF<2,4 Reboco
Classificação das areias quanto ao Módulo de Finura

MF = ∑ % retido e acumulado (série normal)


100
Requisitos da Areia

-Não conter terra, o que se conhece por não crepitar ou


ranger quando apertada na mão, e não turvar a água em
que for lançada.
-

- Possuir grãos de dimensões variadas, e angulosos.


Agregados Graúdos
Agregados Grossos são todos os materiais granulosos de
diâmetro superior a 4,8 mm. Os principais agregados
grossos são: seixos rolados, pedras britadas, argilas
expandidas, escórias, etc.
Terminologia

DENOMINAÇÃO DIÂMETRO
BLOCO DE PEDRA > 1,0 m
MATACÃO > 25 cm
PEDRA Entre 7,6 cm e 25 cm
BRITA 4,8 mm e 76 mm
BRITAS

Provêm da desagregação das rochas em britadores e após


passar em peneiras selecionadoras são classificadas de
acordo com sua dimensão média, variável de 4,8 a 76 mm.

São normalmente utilizadas para a confecção de


concretos, podendo ser obtidas de pedras graníticas e
ou calcárias. Britas calcárias apresentam menor
dureza e normalmente menor preço.
Para concreto armado a escolha da granulométrica baseia-
se no fato de que o tamanho da brita não deve exceder 1/3
da menor dimensão da peça a ser concretada. As mais
utilizadas são as britas número 1 e 2.
As britas são comercializadas de acordo com seu diâmetro
máximo, sendo classificadas:

BRITA DIÂMETRO DIÂMETRO


MÍNIMO (mm) MÁXIMO (mm)
0 4,8 9,5
1 9,5 19,0
2 19,0 25,0
3 25,0 50,0
As principais características determinadas para esses
agregados são granulometria, massa unitária, massa
específica e capacidade absorção.

A determinação da granulometria do agregado graúdo é


realizada da mesma maneira que a realizada para o
agregado miúdo, mudando apenas a série de peneiras
utilizadas e a amostra mínima que deve ser determinada
pela Norma NBR 7215.
Peneiras Série Normal e Intermediária
Série Intermediária
Normal (mm)
76,0 mm  
  63,0 mm
50,0 mm

38,0 mm  
  32,0 mm
  25,00 mm
19,0 mm  
  12,50 mm
9,50 mm  
  6,30 mm
4,80 mm  
Amostra mínima para ensaio

F máx (mm) Massa Mínima (kg)

4,8 a 6,3 3,0


9,5 a 25,0 5,0
32,0 a 38,0 10,0
A determinação da massa unitária do agregado graúdo é
realizada da mesma maneira que a realizada para o agregado
miúdo, já a massa específica pode ser feita por imersão de
uma amostra de agregado graúdo seco ao ar em uma proveta
graduada de 1000 ml, que contenha cerca de 500 ml de água.
A massa específica é determinada pela divisão da massa da
amostra pelo volume de água deslocado.
BRITA CORRIDA

É a mistura de britas, sem classificação prévia, com


pó de pedra, onde todos os tamanhos estão
misturados.
CASCALHO OU PEDRA-DE-MÃO

É o agregado com grãos de maiores dimensões sendo


retidos na peneira 76 mm (pode chegar até a 250
mm). Utilizados normalmente na confecção de
concreto ciclópico e calçamentos.
Qualidades exigidas das britas:

- Limpeza: ausência de matéria orgânica, argila, sais, etc.;


- Resistência: no mínimo possuírem a mesma
resistência à compressão requerida do concreto;

- Durabilidade: resistir às intempéries e às condições


adversas;

- Angulosas ou pontiagudas: para melhor aderência.


SEIXOS ROLADOS

Encontrado em leitos de rios deve ser lavado para serem


utilizados em concretos. O concreto feito com esse material
apresenta boa resistência, inferior, porém, ao feito com
brita.
Classificaçao:

DENOMINAÇÃO DIMENSÕES
FINO De 5 a 15 mm
MÉDIO De 15 a 30 mm
GROSSO Acima de 30 mm
Ensaios:

- Massa específica (ou massa específica real);

- Massa unitária (específica aparente);

- Teor de umidade;

- Inchamento;

- Granulometria.
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA AQUISIÇÃO
(COMPRA) DE AGREGADOS:

-Tipo de areia desejado pela obra (média, grossa ou fina)


- Tipo de brita (número 1, 2, 3, pó de pedra, pedrisco, etc.)
- Se a areia é lavada
- Aviso esclarecendo que o material será cubado na obra e
será pago o volume real encontrado
- Norma técnica pertinente (NBR-7211- agregado para
concreto)

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SISTEMA DA QUALIDADE MATERIAL: ( ) AREIA ( ) BRITA ( )SEIXO
FVM – Ficha de Verificação de Materiais AGREGADOS ( ) MATERIAL PARA ATERRO
Fornecedor/Fabricante: Obra:
Data: Data: Data: Data:
Nº NF: Nº NF: Nº NF: Nº NF:
Nº O.C.: Nº O.C.: Nº O.C.: Nº O.C.:
Quant.: Quant.: Quant.: Quant.:
(1) Quantidade (volume)
Altura média= Altura média= Altura média= Altura média=
F2

Altura
F1 F3
F5
Comprimento= Comprimento= Comprimento= Comprimento=
F4
Largura= Largura= Largura= Largura=
Comprimento
Largura A x C x L= A x C x L= A x C x L= A x C x L=
(2) Aspecto geral
Aprovação ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO ( ) SIM ( ) NÃO
prazo ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM
Avaliação atendimento
REQUISITOS PARA RECEBIMENTO
( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM
do
Formalidade (mínimo CNPJ) ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM
fornecedor
Legalidade (Autorização ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM ( ) BOM ( ) RUIM
para extração da jazida)
Responsável pelo recebimento
Disposição:

Tamanho do Tamanho da
Inspeção Equipamento Critério de aceitação / Tolerância
lote amostra
(1) Conferir a quantidade entregue por meio de cubagem da carga da carreta.
Medir a profundidade média da carga na carreta por meio de uma barra, Aceitar o lote, e as diferenças de quantidade devem ser
barra e trena
espetando-o em 5 pontos distribuídos (um em cada canto e um no centro da carga). informadas ao fornecedor para reposição ou desconto no
metálica
Multiplicar a média das 5 alturas pelo comprimento e largura da carreta, para pagamento.
determinar o volume entregue.
Cada entrega
toda a carga (2) Inspecionar, visualmente, a granulometria (areia fina, média ou grossa; e pedra
(1 caminhão)
1, 2 ou 3, pedrisco), comparando com o frasco padrão, cheiro, existência de
impurezas, matéria orgânica, torrões de argila ou qualquer outro tipo de Material de cor escura e cheiro forte caracterizam presença de
-
contaminação, comparando com a amostra do frasco padrão (amostra seca). matéria orgânica em excesso. Contactar o engenheiro da obra.
Para Material para Aterro verificar a existência de quantidades significativas de
raízes, pedaços de madeira, impurezas em grande quantidade e matéria orgânica.
ARMAZENAMENTO: Em baias de madeira separada por tipo com placa de identificação: areia fina, areia média, área grossa, brita 0,brita 01, material para aterro, etc. sem contato direto 51 com o solo,
quando não for possível desprezar o material que estiver em contato com o solo. Para Material para Aterro não há necessidade de cuidados especiais na preservação.

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