Curso Completo Motosserra

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 225

NR – 12

ANEXO – I
MOTOSSERRAS
2º MAQUINA COM
MAIS ACIDENTES
DE TRABALHO
1º CORTADEIRA DE
MARMORE
PRINCIPAIS ACIDENTES
“REBOTE”
Sistema de Arrefecimento
Sistema Elastostart

Reduz o esforço, proporcionando


maior conforto e suavidade ao
arrancar.
Sistema Anti-Vibratório

Sem amortecedores Com amortecedores


Sistema de Freio da corrente
Acionamento

1 Protetor da mão
2 Alavanca de acionamento
3 Alavanca do freio
4 Cinta do freio
5 Mola do freio
6 Tambor da embreagem
7 Pinhão da corrente
10 Embreagem
11 Contra pesos
12 Mola da embreagem
1. FABRICAÇÃO, importação, venda, locação e uso de
motosserras.

É proibida a fabricação, importação, venda, locação e


uso de motosserras que não atendam às disposições
contidas neste Anexo, sem prejuízo dos demais
dispositivos legais e regulamentares sobre segurança e
saúde no trabalho. (112.036-0 / I4).

2. PROIBIÇÃO DE USO DE MOTOSSERRAS.

É proibido o uso de motosserras à combustão interna em


lugares fechados ou insuficientemente ventilados.
(112.037-9 / I4).
3. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA.

As motosserras, fabricadas e importadas, para


comercialização no País, deverão dispor dos seguintes
dispositivos de segurança: (112.038-7 / I4)
a) freio manual de corrente;
b) pino pega-corrente;
c) protetor da mão direita;
d) protetor da mão esquerda;
e) trava de segurança do acelerador.
3.1. Para fins de aplicação deste item, define-se:
a) freio manual de corrente: dispositivo de segurança
que interrompe o giro da corrente, acionado pela mão
esquerda do operador;
b) pino pega-corrente: dispositivo de segurança que,
nos casos de rompimento da corrente, reduz seu curso,
evitando que atinja o operador;
c) protetor da mão direita: proteção traseira que, no caso
de rompimento da corrente, evita que esta atinja a mão
do operador;
d) protetor da mão esquerda: proteção frontal que evita
que a mão do operador alcance, involuntariamente, a
corrente, durante a operação de corte;
e) trava de segurança do acelerador: dispositivo que impede
a aceleração involuntária.
4. RUÍDOS E VIBRAÇÕES.

Os fabricantes e importadores de motosserras


instalados no País introduzirão, nos catálogos e
manuais de instruções de todos os modelos de
motosserras, os seus níveis de ruído e vibração e a
metodologia utilizada para a referida aferição.
(112.039-5 / I4)
5. MANUAL DE INSTRUÇÕES.

Todas as motosserras fabricadas e importadas serão


comercializadas com Manual de Instruções contendo
informações relativas à segurança e à saúde no trabalho
especialmente:
a) riscos de segurança e saúde ocupacional; (112.040-9 / I4).
b) instruções de segurança no trabalho com o equipamento,
de acordo com o previsto nas Recomendações Práticas da
Organização Internacional do Trabalho - OIT;
c) especificações de ruído e vibração;
d) penalidades e advertências.
6. TREINAMENTO
Obrigatório para operadores de motosserra.
Deverão ser atendidos os seguintes:

6.1. Os fabricantes e importadores de motosserra


instalados no País, através de seus revendedores,
deverão disponibilizar treinamento e material didático
para os usuários de motosserra, com conteúdo
Programático relativo à utilização segura de motosserra,
constante no Manual de Instruções. (112.041-7 / I4)
6.2. Os empregadores deverão promover a todos
os operadores de motosserra treinamento para
utilização segura da máquina, com carga horária
mínima de 8 (oito) horas, com conteúdo programático
relativo à utilização segura da motosserra, constante
no Manual de Instruções. (112.042-5 / I4)

6.3. Os certificados de garantia dos


equipamentos contarão com campo específico,
a ser assinado pelo consumidor, confirmando a
disponibilidade do treinamento ou responsabilizando-se
pelo treinamento dos trabalhadores que utilizarão
a máquina. (112.043-3 / I4)
7. ROTULAGEM.

Todos os modelos de motosserra


deverão conter rotulagem de advertência indelével
resistente, em local de fácil leitura e visualização do
usuário, com a seguinte informação: "O uso inadequado
da motosserra pode provocar acidentes graves e danos
à saúde". (112.044-1 / I4)
TIPOS DE MOTOR

Motor de Combustão Interna – Transforma a energia


química (explosão) em energia mecânica, na forma de
movimento rotativo de trabalho.

Motor 2 Tempos – Os motores 2 tempos são de construção


simples e leves. Por esse motivo, a Stihl utiliza esse tipo de motor
para seus produtos.

Motor 4 Tempos – Os motores 4 tempos são de construção mais


complexa, conseqüentemente seu peso é maior, devido aos
componentes utilizados na sua construção por exemplo cárter para
depósito de óleo.
TIPOS DE MOTOR

Motor Elétrico – Transforma energia elétrica em energia


mecânica, isto é, em forma de movimento rotativo de trabalho.

Vantagens: Desvantagem:
 Custo baixo  Necessita fonte externa de energia
 Manutenção  Alto peso
 Ótimo rendimento  Difícil variar rotação
FUNCIONAMENTO DO MOTOR 4 TEMPOS

Admissão Compressão Explosão Descarga


Sistema de Arrefecimento
Sistema Elastostart

Reduz o esforço, proporcionando


maior conforto e suavidade ao
arrancar.
Sistema Anti-Vibratório

Sem amortecedores Com amortecedores


Sistema de Freio da corrente
Acionamento

1 Protetor da mão
2 Alavanca de acionamento
3 Alavanca do freio
4 Cinta do freio
5 Mola do freio
6 Tambor da embreagem
7 Pinhão da corrente
10 Embreagem
11 Contra pesos
12 Mola da embreagem
Para que sua motosserra Stihl esteja sempre em boas condições de
utilização, deve-se proceder a uma manutenção periódica de seus
principais componentes.
É importante para isso, dispor de algumas ferramentas básicas.
A motosserra é dividida em dois conjuntos principais: o conjunto do
motor propriamente dito,
e o conjunto de corte, composto por sabre, corrente e pinhão. Este
conjunto é uma parte muito importante da motosserra, merecendo
portanto cuidados especiais.
No sabre, as partes mais expostas ao desgaste são a ponta e
o lado inferior.
Para evitar um desgaste desigual dos lados, deve-se virar o
sabre ao final de cada jornada diária de trabalho.
É importante limpar regularmente os furos de entrada de óleo, para
que o sabre e a corrente fiquem sempre devidamente lubrificados.
Deve-se limpar também regularmente a canaleta do sabre,
utilizando para isso o calibrador de corrente.
Verifique o desgaste do sabre, com o calibrador de corrente.
Se a canaleta tiver uma profundidade inferior a seis
milímetros, o sabre deve ser substituído.
Deve-se eliminar as rebarbas metálicas que se formam na
parte lateral de sabre, com uma lima fina ou com um esmeril.
Com o uso, o rolete do pinhão se desgasta, sendo necessário
trocá-lo por um novo.
Possui também, o sistema convecional, formado por pinhão
integral.
Para trocar o rolete, retire a tampa do pinhão, a corrente e o
sabre.
Com uma chave de fenda, retire o anel de retenção do eixo do
virabrequim.
Retire então a arruela e o rolete usado.
O rolete novo deve ser montado com as cavidades para fora.
Deve-se colocar sempre uma corrente nova, quando o rolete
for substituído.
Para uma perfeita afiação da corrente, deve-se conhecer as
diversas partes do dente de corte.
1- aba superior do dente 5- furo do rebite
2- ângulo frontal 6- limitador de profundidade
3- parte trazeira 7- garganta do dente
4- parte dianteira
O calibre da corrente é determinado pela espessura do elo de
tração. É importante saber o calibre, para que a corrente seja
usada num sabre de canaleta adequada.
A característica principal que diferencia as correntes é o
passo. Para determiná-lo, mede-se a distância de um rebite ao
terceiro, dividindo esta medida por 2.
Utilize somente limas especiais para correntes e apropriadas
para o respectivo passo. Para a angulação correta dos dentes,
use um suporte de lima.
Limpe a corrente com gasolina e inicie a afiação pelo dente de
corte mais curto, sendo que todos os demais dentes, deverão
ficar com o mesmo comprimento.
Afie firme e continuamente, cuidando para que a lima afie
unicamente, no sentido de corte do dente.
Ao ser puxada para trás, a lima deve ser levantada, evitando
assim, que esta toque no dente de corte.
A lima deve ficar num ângulo de 90º em relação as superfícies
laterais dos elos da corrente e do sabre.
Para um melhor desempenho, durabilidade e visando a
padronização, o ângulo de afiação das correntes Stihl é de 30º.
O ângulo do canto de corte da aba superior do dente é
chamado de ângulo frontal. Deve ser de 85º nas correntes
RC, RM e PM e 60º na corrente RS.
O ângulo frontal é obtido naturalmente pelo uso da lima com
diâmetro adequado e porta-lima, afiando na altura exata, em
relação a aba superior do dente.
O limitador de profundidade situa-se diante dos dentes de
corte. Ele determina a profundidade de penetração do dente
de corte. Para a corrente de passo 3/8” a diferença de altura
entre o limitador e o dente de corte deve ser de 0,65mm.
Com a afiação constante do dente de corte, torna-se
necessário controlar a altura do limitador de profundidade
usando o calibrador adequado ao passo da corrente.
Após o rebaixamento do limitador de profundidade, com lima
chata, este deve ter sua curvatura mantida. Execute este
trabalho com uma lima chata, manejando-a em posição
perpendicular as laterais dos dentes.
Após a afiação, lave novamente a corrente com gasolina e
coloque-a em um banho de óleo.
É importante uma correta montagem e tensão da corrente.
Recue a porca tensora até o fim da rosca, girando o parafuso
tensor para a esquerda até o encosto.
Segure o sabre com a ranhura ovalada sobre os parafusos
prisioneiros e coloque a corrente sobre o pinhão.
Os gumes dos dentes da parte superior da corrente, devem
apontar para a ponta do sabre. O pino tensor deve encaixar no
furo inferior do sabre.
Coloque a tampa do pinhão e aperte as porcas sextavadas
com a mão. Levante o sabre na ponta, tensionando a corrente
até que ela encoste no lado inferior do sabre.
A corrente estará corretamente esticada, se ainda puder ser
puxada com a mão. Aperte então as porcas sextavadas
firmemente.
Outros pontos importantes a observar na manutenção da sua
motosserra Stihl são: amortecedores, que devem ser
verificados semanalmente e caso apresentem danos, devem
ser substituídos por novos.
Tanques de combustível e óleo. Mensalmente devem ser
esvaziados e limpos com um pouco de gasolina pura.
Filtro de ar: Deve sofrer uma limpeza diária e também uma
avaliação semanal.
Comece retirando a tampa do filtro, girando o botão do fecho
para a esquerda.
Até soltar a tampa do corpo da motosserra.
Utilizando um pincel macio, limpe o acúmulo de sujeira do filtro de
ar e arredores, antes de retirá-lo dos parafusos prisioneiros.
Com uma chave de fenda, solte os dois parafusos que
prendem o filtro de ar.
Separe as duas metades que compoem o filtro, e lave-as com
água e sabão ou gasolina pura.
Verifique o estado da tela de arame e se estiver danificado,
troque a respectiva metade por outra nova.
Verifique se a vávula do afogador, que é montada no filtro,
está em bom estado.
Limpe o pré-filtro que encontra-se internamente na tampa do filtro. Deixe
secar naturalmente ou com ar comprimido antes de remontar.
Carburador: verifique quando necessário, o conjunto todo do
carburador. Cheque os parafusos de regulagem principal (H) e
de marcha lenta (L).
Controle diariamente o parafuso de encosto da marcha lenta, para
que a corrente não se movimente sozinha. Regule o carburador
somente com o motor quente e com o filtro de ar limpo.
Sistema de arranque: verifique mensalmente o estado do
cordão de arranque e a polia com a peça de engate.
Limpe a vela mensalmente com uma escova metálica e
gasolina pura. Ajuste a abertura dos eletrôdos com um
calibrador de folga.
Verifique diariamente o sistema de lubrificação da corrente, e controle
a vazão de óleo da bomba, através do parafusos de regulagem.
Abasteça os tanques de combustível e de óleo lubrificante.
Utilize sempre a proporção correta de gasolina e de óleo Stihl
8017 H para motores a dois tempos.
Por fim, guarde a sua motosserra em lugar seco e limpo.
A Andreas Stihl Moto-Serras Ltda., traz para o operador profissional,
noções que abrangem os aspectos de funcionamento e manutenção
da motosserra Stihl. Dando especial ênfase à segurança.
A seguir, apresentamos algumas recomendações básicas para a
operação da motosserra Stihl de modo seguro e muito produtivo.
RUÍDO CHUVA

CALOR NEVE

VENTO GEADAS

NÉVOA IMPLEMENTO DE TRABALHO


(MOTOSSERRA)

SUJEIRA

GASES DO ESCAPE

VIBRAÇÕES
ESPINHOS

PEDAÇOS DE GALHOS OU
MACEGA ÁRVORES

HUMIDADE TERRENO
Uma das causas mais freqüêntes de acidentes é o rebote ou
golpe de retrocesso da motosserra.
Ao utilizar a parte superior da ponta de sabre, a corrente não
pode penetrar suficientemente, pois apenas um ou dois
dentes atacam a madeira.
A velocidade da corrente em movimento, faz com que o sabre
salte para trás e para cima, em direção do operador.
A motosserra Stihl possui o exclusivo freio de corrente
Quickstop, para previnir o rebote e oferecer maior segurança
ao operador.
Coloque sempre o dedo polegar da mão esquerda, envolvendo
o cabo suporte da motosserra, firmando assim mais o
equipamento.
Outro risco de acidente é a ruptura da corrente quando em alta
velocidade, podendo alcançar o corpo e as mãos do operador.
Por isso a motosserra Stihl possui um pino de segurança,
localizado sob a tampa do pinhão que detêm a corrente antes
que esta atinja o operador.
O punho da carcaça mais largo na parte inferior aumenta a
proteção da mão.
Para evitar acelerações involuntárias, a motosserra Stihl
possui trava de acelerador na empunhadura traseira.
Segure a motosserra sempre com as duas mãos, até que a corrente
pare completamente e nunca a transporte funcionando.
A sua Stihl profissional estará equipada com freio da corrente,
trave a máquina antes de transportá-la.
Outro risco de acidente é quando se inicia o corte, utilizando a
parte inferior do sabre.
O operador pode vir a ser jogado para frente, puxado pela
ação da corrente.
Ao contrário, quando se usa a parte superior do sabre, o
operador pode ser empurrado para trás.
Em ambos os casos a falta de estabilidade do operador é
associada a falta de aceleração da corrente ao iniciar o corte.
Quando a motosserra for carregada em terreno plano ou com
aclive, o sabre deve apontar para trás.
Ao descer uma ladeira, o sabre deve apontar para frente.
A motosserra Stihl vem equipada com sistema antivibratório.
São diversos amortecedores que absorvem as trepidações do
motor e da corrente.
Isto permite ao operador um trabalho menos cansativo, mais
produtivo e sem riscos à saúde.
Deve-se ter em mente que uma corrente afiada corretamente, e
com o pinhão e o sabre em boas condições reduz as vibrações.
O combustível utilizado na motosserra é uma substância
altamente inflamável, portanto, para o reabastecimento deixe
esfriar a motosserra dois minutos.
Tenha o cuidado de não derramar o combustível sobre a
motosserra, e, principalmente não fume.
Além dos acidentes inerentes ao manejo, existem outros
ocasionados pela árvore durante a queda e pelas condições
existentes na floresta.
Por trabalhar muito próximo a um companheiro…
Obedeça a distância mínima de 2 comprimentos e meio da
árvore, pois gritos de advertência são difíceis de serem
ouvidos devido ao ruído do motor.
Por cortar um filete de ruptura…
A árvore sem direção poderá então escorregar para trás atingindo-o.
Por não observar a copa da árvore…
Podem cair galhos da árvore que está sendo derrubada ou
outras próximas a esta.
Por não fazer um entalhe direcional correto...
Existe o perigo das lascas do tronco cortado serem lançados
em sua direção.
Por deixar árvores semi-caídas que podem cair repentinamente...
E.P.I. – Equipamento de
Proteção Individual

A segurança do operador da motosserra


depende também da roupa que usa.
Basicamente é constituída de capacete com protetores para a
face e ouvidos, luvas, calças de proteção anti corte, e botas
especiais.
LESÕES MAIS FREQUENTES POSSIBILIDADES PARA
NO USO DE MOTOSSERRAS SUA PROTEÇÃO

CAPACETE COM VISEIRA E


CABEÇA 19% PROTETOR AURICULAR

CAMISAS SEMPRE EM CORES


VIBRANTES
TRONCO 12%

BRAÇOS 7%

LUVAS EM COURO OU NYLON

MÃOS 19%

CALÇAS COM CAMADAS ANTE-CORTE


PERNAS 29%

PÉS 14% BOTAS ANTI-DERRAPANTES


E COM BIQUEIRAS EM AÇO
O capacete deve possuir viseira de tela,para proteger os olhos da
serragem e protetores auriculares, para proteger os ouvidos do ruído.
As luvas devem ser macias e maleáveis, para facilitar o
manuseio da motosserra.
As calças, com camadas de material anti-corte como o nylon,
que protege as pernas e virilha.
As botas devem ter pontas de aço para evitar cortes com a
motosserra na região do pé e possuir solas anti-derrapantes.
O operador de uma motosserra Stihl profissional, muitas vezes
poderá trabalhar sozinho, pois ela assim o permite, pela sua
versatilidade, ecomonia e ergonomia.
Entretanto, deve o operador possuir algumas ferramentas que
auxiliem no trabalho, como lima redonda para afiação diária da
corrente.
Chave combinada com múltiplos usos, como aperto de
parafusos, porcas e tensão de corrente.
Para equipamentos auxiliares de derrubada é recomendável o uso
de alavanca, utilizada para quedas orientadas.
Ganchos e pinças utilizados aos pares.
Ou combinados entre si para levantar e arrastar troncos.
Estes equipamentos devem ser carregados em um cinturão
resistente.
Que contenha uma bolsa porta-ferramenta e duas bolsas porta-
ganchos, além de outros equipamentos eventualmente utilizados.
Por fim, lembre-se: para previnir acidentes deve-se conhecer a
motosserra e as técnicas corretas de corte.
As medidas de segurança existentes na motosserra Stihl,
ajudam a previnir acidentes. Mas, estar treinado e sempre
alerta é a melhor proteção.
O entalhe direcional ou boca da madeira, consiste em
fazer um corte horizontal e um diagonal na base da árvore,
que ao unir-se, pemitem retirar uma cunha de madeira.
O ângulo de entalhe direcional formado pelo corte
horizontal e oblíquo deve ser aproximadamente 45º e a
sua profundidade de 1/5 do diâmetro da árvore.
Com a finalidade de deixar tocos baixos e fazer um melhor
aproveitamento da árvore, o entalhe direcional ou boca
deve ser efetuada o mais próximo possível do solo.
Quando o diâmetro da árvore é menor que o cumprimento do
sabre. O entalhe direcional pode ser feito sem trocar de posição.
Quando o diâmetro de árvore é maior que o cumprimento do sabre,
faz-se o corte horizontal, girando-se o sabre ao redor da árvore.
Realiza-se metade do corte oblíquo a partir da posição em
que terminou-se o corte horizontal.
Troca-se de posição e termina-se o corte oblíquo no outro
lado da árvore, até liberar a cunha de madeira formada
pela abertura do entalhe direcional.
O corte de abate é o corte oposto ao entalhe direcional.
Corte a maior parte da madeira que ainda sustenta a
árvore, provocando a sua queda.
O corte de abate deve ser realizado sempre a uma altura
maior que o corte horizontal do entalhe direcional, para
evitar que a árvore incline-se para o corte de abate.
Esta diferença de altura depende do diâmetro da árvore.
É o mínimo de 2 cm em árvores de pequeno porte.
O Corte de queda é finalizado, deixando-se uma parte da
madeira sem cortar, de aproximadamente 1/10 do diâmetro
da árvore, denominado filete de ruptura.
Este filete tem a mesma função de uma dobradiça de porta,
direcionando a queda e impedindo que a árvore gire no tronco.
A queda então é dirigida pelo filete de ruptura, cujas fibras se
rompem durante a queda, sem produzir danos à madeira.
Nunca corte o filete de ruptura, porque isto fará com que a
árvore possa cair em qualquer direção.
Deve-se utilizar ainda, para facilitar a queda e o
direcionamento da árvore, equipamentos auxiliares como
cunhas e alavancas,
As técnicas anteriores, reference à árvores sem
inclinação natural.
Quando esta situação ocorre deve-se tomar algumas precauções
adicionais.
Inicialmente, fazer o entalhe direcional para o lado em que
se deseja que a árvore caia.
Fazer o corte de abate apenas 2/3 de seu total, deixando o
filete de ruptura.
Colocar uma alavanca neste corte, posicionando-a da
forma mais conveniente para o direcionamento.
Cortar então, o restante da madeira que ainda sustenta a árvore,
tomando cuidado para que a corrente não toque na alavanca.
Forçar a alavanca no sentido desejado de queda.
A árvore assim cederá, tomando o rumo inicialmente pretendido…
A Andreas Stihl Moto-Serras Ltda. apresenta a seguir, algumas
técnicas de corte utilizadas em reflorestamentos.
Empregando a motosserra Stihl profissional, que contribui para facilitar o
trabalho florestal e uma maior produtividade para o operador.
Estas técnicas são importantes para direcionar à árvore no
sentido desejado, produzindo um mínimo de dano à madeira
e a floresta remanescente.
Uma boa posição de trabalho, permite maior segurança, além de
contribuir para um menor esforço físico.
Existem algumas regras básicas sobre a posição de trabalho,
que devem ser aplicadas durante as diferentes fases de
operação da motosserra.
A primeira regra refere-se a posição dos pés. Devem estar abertos
tanto no sentido horizontal quanto na transversal. Assim, obtem-se
uma boa estabilidade para resistir aos esforços em todos os sentidos
A segunda regra é manter a motosserra próxima de seu corpo, pois
assim sua estabilidade é maior.
Nos trabalhos, carregue-a perto de si e sempre que houver
obstáculos para transpor, segure-a firme e com as duas mãos.
A terceira regra é apoiar os cotovelos sobre as pernas, para que
estes suportem parte do peso da motosserra, sendo menor o
esforço físico.
Conforme a parte do sabre utilizada para cortar, diferenciam-se três
tipos de cortes usados em diferentes etapas do trabalho.
Corte com a parte inferior do sabre faz com que a motosserra
seja atraída até a árvore pela ação de circulação da corrente
Para tirar vantagens deste tipo de corte, deve-se apoiar a motosserra
na árvore utilizando o batente de garras,
permitindo que a motosserra penetre na madeira por seu próprio
peso. Levante o cabo do punho, ao mesmo tempo que se
empurra, sem forçar o cabo anterior.
Este tipo de corte é mais seguro porque permite um maior
controle da máquina e um mínimo esforço físico, além de
aproveitar melhor a potência da motosserra.
O corte que utiliza a parte superior do sabre, faz com que a
motosserra se afaste da árvore.
Este tipo de corte é mais difícil de realizar, pois há menos controle
da motosserra e necessita-se mais força, sendo maior a
possibilidade de rebote.
Normalmente, este tipo de corte é utilizado no desgalhe de
árvores com muitos galhos, e no traçamento, quando a árvore
está apoiada em dois pontos.
O corte de ponta é mais perigoso, devido ao alto risco de rebote,
principalmente quando se usa a parte superior da ponta do sabre.
É utilizado em determinadas situações como ao derrubar árvores
de grandes diâmetros, ou inclinadas, que exigem uso de
equipamentos auxiliares como a alavanca.
A operação posterior à derrubada é o desgalhamento. É uma fase
importante e que deve ser realizada racionalmente.
Em florestas cultivadas, as árvores crescem com os galhos formando
normalmente um padrão definido em seu redor. Isto faz com que
possa ser utilizado um sistema para desgalhar a árvore.
Com seu peso reduzido e desenho ergonômico, a motosserra Stihl facilita
esta operação, produzindo um alto desempenho e economia, com
segurança para o operador.
Um dos métodos aplicados é o chamado método dos seis pontos,
devido a motosserra trabalhar alternadamente em seis regiões
da árvore.
Este método consiste em seguir-se um caminho determinado ao
longo do tronco, cortando os galhos laterais e superiores próximos.
Deve-se levar a motossserra apoiada o máximo possível sobre o
tronco, trocando continuamente a posição da mão para que
o cansaço seja reduzido.
Cada passo dado pelo operador permite cortar aproximadamente
os galhos de uma distância de 70cm.
Inicia-se o processo pelo galho nº 1. A motosserra é colocada sobre
o tronco. O galho é cortado com a parte superior do sabre.
Apóia-se a perna direita contra o tronco, para um maior equilíbrio.
Galho nº 2: o sabre está sobre o tronco, sendo o corte realizado
com sua parte superior.
Colocar a perna direita contra a carcaça da motosserra e inclinar
o corpo para frente, para que o equilíbrio fique sobre a
perna esquerda.
Galho nº 3: a motosserra é apoiada contra o tronco e a perna direita,
sendo o corte realizado com a parte inferior do sabre.
O corpo inclina-se para frente, para que o equilíbrio fique sobre
a perna esquerda.
Galho nº 4: a motosserra é apoiada na parte lateral do tronco e
perna direita, cortando-se com a parte superior do sabre.
O equilíbrio é dividido entre ambas as pernas.
Galho nº 5: a motosserra fica sobre o tronco e corta-se
com a parte superior do sabre.
A aceleração é feita com o dedo polegar e o equilíbrio do corpo
é dividido entre ambas as pernas.
Galho nº 6: a motosserra fica sobre o tronco e o corte é feito
com o lado inferior do sabre.
O equilíbrio do corpo fica sobre a perna direita.
Após cortar o galho nº 6, avança-se com a motosserra por sobre o tronco
e reinicia-se o processo.
Ao retornar para a base da árvore, deve-se ir desgalhando o
lado inferior da árvore.
Após desgalhar, procede-se o traçamento, que consiste em dividir
o tronco em uma ou várias toras de comprimento definido.
Utiliza-se para esse fim, uma vara de comprimento
determinado, trenas especiais ou visualmente, quando a
medida não requer padrões rigorosos.
Para conseguir estes objetivos, é necessário limpar a área
próxima do tronco derrubado, livrando-se dos galhos cortados,
amontoando-os em lugares pré-determinados.
A árvore no chão estará apoiada em certos pontos de
seu tronco, apresentando-se várias situações de acordo
com o terreno e obstáculos que possam existir.
Antes de iniciar o traçamento é importante distinguir quais são as
regiões em que a madeira está tensionada e comprimida,
para empregar a correta técnica de corte, que evita
rachaduras ou que o sabre fique preso.
O traçado de uma árvore completamente apoiada no solo, inicia-se
com o corte na parte de cima do tronco, utilizando o lado inferior do
sabre e fixando o bastante de garras num ponto que permita fazer
um corte profundo.
Sucessivamente retira-se a garra e fixa-se em uma posição mais baixa
Quando o corte estiver para terminar, utiliza-se a ponta inferior do
sabre, para retirar-se mais facilmente a motosserra.
No traçado de uma árvore apoiada em dois pontos.
O peso da madeira pressiona a parte superior do tronco
comprimindo as fibras.
A técnica de traçado consiste em fazer um pequeno corte no lado de
cima do tronco, utilizando a parte inferior do sabre.
Termina-se o corte por baixo, utilizando a parte superior do sabre.
No caso de uma árvore apoiada em um ponto.
O peso da madeira pressiona o lado inferior do tronco.
Faz-se um pequeno corte por baixo do tronco com a parte superior
do sabre. Este corte deve ser feito até quando o sabre
começar a ficar comprimido.
Termina-se o traçado por cima do tronco, utilizando-se
o lado inferior do sabre.
Deve-se estar atento à queda da tora quando terminar o traçamento
Pois esta pode rolar ou golpeá-lo ao cair.
Terminada a operação de traçamento, utilize ganchos e pinças
para carregar.
Ou arrastar as toras,
empilhando-as na posição mais conveniente.

Você também pode gostar