Apontamentos Economia Internacional
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O fluxo circular econmico uma representao esquemtica e simplificada de uma economia (e, portanto, um modelo) baseado na agregao dos vrios agentes econmicos (indivduos, empresas e organizaes) em grandes grupos (ou amplos sectores de actividade) homogneos, possibilitando uma viso geral e integrada dos fluxos que se criam na economia de um pas.
Um pas possui vantagem comparativa de um bem, se o custo de oportunidade desse bem for inferior ao dos parceiros comerciais.
A criao de comrcio um ganho de eficincia resultante da criao de uma rea de comcio-livre e que se explica pelo facto de os seus pases membros mais eficientes contrabalanarem os pases membros menos eficientes Desvio de comrcio - um efeito decorrente da formao de uma unio aduaneira e que se traduz na substituio do comrcio com pases no membros pelo comrcio entre pases membros. O desvio de comrcio envolve uma alterao de origem dos bens importados: estes deixam de ser provenientes de fontes de investimento mais baratas e mais eficientes e passam a ser originrios de fontes mais caras, provocando uma diminuio do bem-estar.
VANTAGEM COMPARATIVA vs VANTAGEM COMPETITIVA Um pas possui vantagem comparativa de um bem, se o custo de oportunidade desse bem for inferior ao dos parceiros comerciais.
. A VANTAGEM COMPARATIVA resulta, deste modo, de diferenas de produtividade entre os pases em autarcia. Na vida diria, porm, ouvimos com frequncia a expresso vantagem competitiva. Na prtica os governos adoptam polticas de apoio s indstrias nacionais, tornando-as competitivas, i.. dotando-as de maior capacidade comercial e, consequentemente, munindo-as com VANTAGEM COMPETITIVAS. o que acontece quando os governos mantm artificialmente baixos (ou altos) os preos de certos bens nacionais. Tais vantagens competitivas traduzem-se numa distoro na afectao de recursos e, do ponto de vista nacional da maximizao do bem-estar nacional representam um erro, embora com benefcios para as indstrias individuais que recebem tais incentivos.
REESTRUTURAO ECONMICA A reestruturao econmica refere-se s alteraes numa economia que exigem o crescimento de algumas indstrias e o decrescimento (ou mesmo desaparecimento como acontece quando se verificam deslocalizaes) de outras.
Tarifas
As tarifas de receita so aquelas que os governos criam (lanam sobre importao de bens) com o mero intuito de obter receitas pois, no mercado interno, no existe a produo desses bens. Tarifas de proteco so aplicadas pelo governo visando protege a produo nacional; Tarifa especfica, que se define como uma certa quantia monetria por unidade importada do bem (p.e., 28 por volume de tabaco importado). Assim definida, a tarifa especfica de mais fcil administrao comparativamente com uma tarifa ad-valorem mas, dado que proporcional quantidade, regressiva. Uma tarifa ad-valorem define-se como uma percentagem que incide sobre o valor do bem importado (p.e., 10% sobre o preo FOB), o que permite que as receitas do governo aumentem medida que o preo do bem aumenta no mercado internacional.
Unio Europeia
A Unio Europeia um espao de integrao econmica que compreende a existncia da livre circulao de bens e servios (total ausncia de tarifas no comrcio intramembros) em simultneo com a aplicao de uma pauta externa comum no comrcio com os pases no-membros Unio Econmica -Total liberdade de circulao de factores (livre mobilidade entre os membros); Adopo de uma moeda comum - Prtica de polticas econmicas comuns (Poltica Comercial, Poltica Agrcola, - Poltica Industrial, Poltica Monetria e Poltica Fiscal), dificuldade em manter todas as politicas comuns, devido disparidade existente entre os membros e o receio pela perda de parte das suas soberanias, ex: Politica Fiscal.
Balana de pagamentos A balana de pagamentos (B.P.) de um pas o quadro que contm o registo sistemtico de todas as transaces econmicas entre residentes e no-residentes desse pas durante um determinado perodo de tempo (medindo, portanto, fluxos). Como cada registo a dbito/crdito deve ter por contrapartida um ou mais registos a crdito/dbito de igual valor, encontrando-se, neste sentido, sistematicamente sempre equilibrada, meramente do ponto de vista contabilstico.
A Conta Corrente de uma economia baseia-se num subconjunto de transaces que compem a B.P. (Exportaes, Importaes, Transferncias Unilaterais e Rendimentos de Capitais). Se a conta corrente excedentria, ento, no perodo considerado, a economia gerou internamente um valor global de poupana (dos indivduos, das empresas e do Estado) superior ao valor das despesas de investimento.
Termos de troca
a relao entre o ndice de preos de bens exportados e o ndice de preos de bems importados.
A figura mostra duas economias A e B para e os respectivos mercados do bem X. Antes da entrada em Comercio Internacional o ponto de equilbrio de X era ( PeA; QeA) no Pais A, e (PeB;QeB) no pais B. Estando apenas num universo de duas economias, aps a abertura ao comercio internacional os consumidores do Pais B iram consumir o bem X do pais A, o qual mais barato, deixando de adquirir( ou pelo menos parte) o que era produzido no Pais B, que era mais caro. Em consequncia, diminuir o preo do bem X no pas B, e no pas A o preo aumentar, este fenmeno ser constante at se chegar a um preo comum (preo internacional), como mostra a figura (Pw), neste ponto a oferta de exportaes do bem X por parte do Pas A (Q2-Q1), igual procura de importaes por parte do pas B (Q4-Q3).