Aut 268 - Dimensionamento Da Ventilacao Natural Das Edificacoes

AUT 268 Conforto Ambiental Integradas
FAUUSP
Procedimentos de clculo para dimensionamento da ventilao natural das edificaes
Professores: Marcia Alucci, Fernando Cremonesi, Denise Duarte, Gil Andrade, Roberta Kronka, Antonio Carlos Mingrone, Leonardo M. M Monteiro
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1. Introduo 2. Ventilao Natural 3 Procedimentos de Clculo 3. 4. Exemplos Projetuais e Aplicaes 5. Consideraes Finais
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Ventilao
Objetivo: salubridade e conforto trmico
Ventilao higinica Ventilao para remoo de carga trmica
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Ventilao natural
- Ventilao por ao dos ventos - Ventilao por efeito chamin
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Ventilao por ao dos ventos

Considera se apenas as diferenas de presses causadas pela ao dos ventos Considera-se ventos.
Modelo
Redemoinhos
Alta Presso
Baixa Presso
Composio
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Fonte: Evans (1957).
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Fonte: Olgyay (1963).
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Fonte: Olgyay (1963).
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Frequncia de ocorrncias
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Ventilao por efeito chamin
Croquis explicativos da distribuio das presses em uma caixa cbica

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10 m
10 m
9,5 m
9m
ZN 5m
H=9 m
1m
10 m
elevao corte
0,5 m
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4m 5m 10 m 10 m m
elevao corte H=2,5 m
ZN 2,5m
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5m 1m
10 m 4m 5m
elevao corte
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Ventilao necessria
V til hi Ventilao higinica i i MNIMA
Ventilao para remoo de carga trmica MXIMA
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V il Hi Ventilao Higinica i i
Vazo de ar mnima recomendada para atender s exigncias de higiene dos usurios
Volume de ar disponvel por pessoa (m3/pessoa) <4 4 a 10 10 a 15 > 15
Fonte: Alucci (1986).
Ventilao mnima noturna (m3/h pessoa) 35 30 15 11
Ventilao mnima diurna (m3/h pessoa) 44 42 22 15
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V il Hi Ventilao Higinica i i
Exemplo: Dormitrio: A=8m2; h=2,7m => V=21,6m3 2 pessoas: V/2= 10,8m3 por pessoa
Volume de ar disponvel por pessoa (m3/pessoa) <4 4 a 10 10 a 15 > 15
Fonte: Alucci (1986).
Ventilao mnima noturna (m3/h pessoa) 35 30 15 11
Ventilao mnima diurna (m3/h pessoa) 44 42 22 15
Resultado:
=15m3/h pessoa => 30m3/h / V => > 30/21,6 30/21 6 => >N~1 1,5 5 (1/h)
nec nec
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V til para remoo Ventilao d de carga t trmica i
nec
Qtotal t t l
0 35 x (t) 0,35
3
(m3/h)
nec = vazo necessria, em m /h

Qtotal = carga trmica total a ser removida, em W t = diferena entre a temperatura do ar interno e do ar externo, em oC
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V til para remoo Ventilao d de carga t trmica i
nec
Qtotal t t l
0 35 x (t) 0,35
(m3/h)
Exemplo: Dormitrio: V=21,6m2 Qtotal = 400W t = 4oC

nec =
400/(0,35x4) = 286 m3/h => N ~ 13 (1/h)
nec/V = 286/21,6 286/21 6
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Ventilao necessria
V til hi Ventilao higinica i i MNIMA: MNIMA
nec
= 30m3/h
N ~ 1,5 , (1/h) ( )
Ventilao para remoo de carga trmica MXIMA:
nec
= 286m3/h
N ~ 13 (1/h)
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Procedimentos de clculo
- Ventilao por efeito chamin - Ventilao por ao dos ventos - Ventilao por efeito conjugado
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Considera-se apenas as diferenas de presses originadas das diferenas de temperaturas p do ar interno e externo ao edifcio. c = 0,14 . A . [ H . t]1/2 c: fluxo de ar por efeito chamin (m3/s); A: rea da abertura, de entrada ou de sada (a menor) (m2); H: altura medida a partir da metade da altura da abertura de entrada de ar at t a metade t d da d abertura b t d de sada d d do ar ( (m); ) t: diferena da temperatura do ar externo e interno (oC)
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1,2m As = 0 0,6m 6m2 Ae = 0,6m2
elevao c = 0,14 . A . [ H . t]1/2 c = 0,14 0 14 . 0 0,6 6.[0 0,5 5 . 4]1/2 c = 0,12m3/s 1h=3.600s c = 432m3/h V=21,6m3 N = 20 (1/h) > N = 13 (1/h) corte
1m
H = 0,5m
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1,2m As = 0 0,3m 3m2 Ae = 0,3m2
elevao c = 0,14 . A . [ H . t]1/2 c = 0,14 0 14 . 0 0,3 3.[0 0,5 5 . 4]1/2 c = 0,06m3/s 1h=3.600s c = 216m3/h corte Cdigo de Obras e Edificaes Municpio de So Paulo L i N. Lei N 11 11.228, 228 1992 V=21,6m3 N = 10 (1/h) < N = 13 (1/h)
1m
H = 0,5m
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Considera se apenas as diferenas de presses causadas pela ao dos ventos Considera-se ventos. v = 0,6 . Ao . v . (ce - cs)1/2 v: fluxo de ar por ao dos ventos (m3/s); Ao: rea equivalente das aberturas (m2); 1/Ao2 = 1/Ae2 + 1/As2 Ae: rea da abertura de entrada (m2) As: rea da abertura de sada (m2) v: velocidade do vento resultante na abertura (m/s); ( ); ce: coeficiente de presso da abertura de entrada de ar; cs: coeficiente de presso da abertura de sada de ar ar.
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Caso o vento no seja normal abertura: v = vo cos (m/s)
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Coeficientes de presso
Grfico de Irminger e Nokkentued para determinao dos coeficientes de presso para modelos de seo quadrada com anteparo macio com altura = h. Fonte: Toledo (1967).
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Coeficientes de presso
Grfico de Irminger e Nokkentued para determinao dos coeficientes de presso para modelos de seo quadrada com anteparo macio com altura = h/3. Fonte: Toledo (1967).
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Ventilao por efeito conjugado

1) Anlise qualitativa dos dois mecanismos de ventilao: - NO podem ocorrer em oposio do vento deve proporcionar p p incremento na ventilao do recinto - a ao - real papel das aberturas de sada de ar quando submetidas ao do vento
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Ventilao por efeito conjugado

2) Anlise quantitativa dos dois mecanismos de ventilao: f
Fonte A A.S.H.R.A.E. S H R A E (1977). (1977)
r = c . f
= c/(c+v) %
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AUT 258 Conforto Ambiental Fundamentos
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Centro C t d de P Proteo t A Ambiental bi t l de d Balbina, B lbi M Manaus Arq. Severiano Mrio Porto e Mrio Emlio Ribeiro Projeto: 1983, Obra: 1984-88
R i t Projeto Revista P j t 125, 125 Set. S t 1989. 1989 Procedimentos de clculo para dimensionamento da ventilao natural das edificaes
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Revista Projeto 125, Set. 1989.
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Revista Projeto 125, Set. 1989.
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Restaurante da UFPA, Belm Arq. Joo Castro Filho Projeto: 1991, Obra: 1992-93
Revista Projeto 169, Nov. 1993.
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Hospital Sarah, Fortaleza, Arq. Joo Filgueiras Lima Projeto: j 1991, Inaugurado: g 2001
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Centro C t C Cultural lt lJ Jean-Marie M i Tjibaou, Tjib N Nova C Calednia l d i Arq. Renzo Piano Projeto 1990, Obra: 1991-1998
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Centro Cultural Jean Jean-Marie Marie Tjibaou Nouma, Nova Calednia Arq. Renzo Piano
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Vento fraco (inferior a 3m/s)
Vento forte (de 10 a 15m/s)
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Laboratorios da UFSC Arq. Hector Vigliecca Projeto: 2006-2007, Obra: em andamento
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Distribuio do ar a 1,1m
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Distribuio de ar a 0,5m de uma fachada leste
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Distribuio de ar a 0,5m de uma fachada oeste
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Distribuio do ar a 1,1m do piso com o sistema de exaustor
Distribuio do ar a 1,1m do piso sem o sistema de exaustor
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Seo A: 6m do eixo Leste-Oeste com exaustor
sem exaustor
Seo B: 12.5m 12 5m do eixo Leste-Oeste Leste Oeste com exaustor
sem exaustor
Seo C: 19m do eixo Leste-Oeste com exaustor
sem exaustor
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Sistema Cycloar (conjunto, parte superior e aletas)
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Ventilador Natural: Entrada de ar
Ventilador Natural: Sada de ar
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C Consideraes id Fi Finais i
1) Objetivo dos procedimentos de clculo 2) Seleo dos dados de entrada 3) ) Interpretao p dos dados de sada 4) ) Interao com o processo p de p projeto j
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REFERNCIA BSICA FROTA, Ansia; SCHIFFER, Sueli. Manual de Conforto Trmico. So Paulo: Nobel, 2001 REFERNCIAS CITADAS A.S.H.R.A.E. Handbook of fundamentals. American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers, 1977. C.S.T.B. Centre Scientifique q et Technique q du Batiment. R.E.E.F. 58. Hygrothermique yg q et ventilation ( (D5). ) Paris, , 1958. CROISET, M. Lhygrothermique dans le batiment. Paris, Eyrolles, 1972. EVANS, Benjamin H. Natural air flow around buildings. Texas Engineering Experiment Station, Research Report n 59, 1957. GOMES, R. J. Condicionamento climtico da envolvente dos edifcios para habitao. Lisboa, Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, 1962. GONALVES, H. O sol nos edifcios. Rio de Janeiro, Lemos, 1955. INTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Normais Climatolgicas. Rio de Janeiro. 1931/60, 1984 e 1961/90, 1992. 3 ed. KOENIGSBERGER, O. KOENIGSBERGER O et t alii. lii Vivienda Vi i d y edifcios dif i en zonas clidas lid y t tropicales i l . Trad. T d Emilio E ili R Romero R Ros. M Madrid, d id P Paraninfo, i f 1977. MESQUITA, A.L.S. Engenharia de ventilao. So Paulo, Edgard Blucher, 1977. g with climate. New Jersey, y Princeton University, y 1963. OLGYAY, V. Design PUPPO, E.; PUPPO, O. Acondicionamento natural y arquitectura. Ecologia en arquitectura. Barcelona, Marcombo-Boixareu, 1979. TOLEDO, E. Ventilao natural dos edifcios. Lisboa, Laboratrio Nacional de Engenharia Civil, 1967.

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Ventilao por ao dos ventos

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Fonte: Evans (1957).

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Fonte: Evans (1957).

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Fonte: Evans (1957).

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Ventilao por ao dos ventos

Fonte: Olgyay (1963).

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Ventilao por ao dos ventos

Fonte: Olgyay (1963).

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Croquis explicativos da distribuio das presses em uma caixa cbica

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