Material Treinamento Do Sistema Aerobio
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Vladimir Schuindt
Lder do Grupo de Pesquisa em Cineantropometria, Performance Humana e Treinamento de Fora/
CNPq (GPCiPeHTF/ UFRRJ).
Produo bibliogrfica em revistas e eventos cientficos nacionais e internacionais.
rea de atuao: Cineantropometria & Performance Humana.
Linhas de pesquisa: Caractersticas Cineantropomtricas & Aspectos Psicolgicos Performance
Humana; Treinamento de Fora/ Cardiorrespiratrio.
Licenciatura Plena em Educao Fsica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
(2003).
Especializao em Educao Fsica em Cincias do Treinamento de Alto Nvel pela UFRRJ (2005).
Mestrado em Educao Fsica em Cineantropometria e Desempenho Humano pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC) (2010).
Doutorando em Epidemiologia em Sade Pblica pela Escola Nacional de Sade Pblica Sergio
Arouca (FIOCRUZ/RJ) (2011/2015).
Apresentao
Um nico curso ou compndio capaz de oferecer a totalidade de informaes necessrias a
um profissional prospectivo no h, entretanto, um conhecimento adequado da avaliao e
prescrio dos exerccios fsicos que permita basear a atividade prtica nos achados da pesquisa
cientfica contribuiro significativamente para estabelecer voc, profissional, no campo das cincias
do esporte. Com esse conhecimento essencial, voc estar devidamente alicerado para muitas
decises que dever tomar diariamente no desempenho de suas tarefas.
O objetivo desta disciplina prover a voc, ps-graduando(a), uma compreenso atualizada
da metodologia do processo da avaliao a prescrio de treinamento do sitema aerbio. Um campo
em rpido desenvolvimento que cria desafios reais para todos, como ns, que assumimos o
compromisso de aprofundar os conhecimentos no vasto universo de informaes pertinentes
performance humana.
Todos os trs tpicos abordados neste material de auxlio aos estudos so apresentaes
contemporneas, embasados por referncias valiosas, e indicadas consultas futuras.
Uma breve sntese de cada tpico dada a seguir:
Aspectos Conceituais
Propicia a compreenso dos principais conceitos referentes Aptido Fsica, Sade &
Performance.
Bioernergtica
Apresenta os fundamentos dos processos fisiolgicos voltados ao metabolismo\treinamento
aerbio e anaerbio.
Prescrio dos Exerccios
Orienta esquemas de aprimoramentos da performance humana relacionado ao sistema
aerbio.
Aspectos Conceituais
Aptido Fsica
Conjunto de atributos que se relacionam com a capacidade individual de realizar uma
atividade fsica.
Grupo das Capacidades Motoras Condicionantes
Caractersticas da ao muscular; disponibilidade de energia biolgica; condio orgnica.
(Aptido de fora muscular/ resistncia aerbica mxima)
Aptido Fsica Relacionada Sade
Componentes da aptido fsica que esto associados com algum aspecto da boa sade e/ou
com a preveno da doena.
Aptido cardiovascular (aerbica);
Composio corporal (relao magro-para-gordura);
Fora e endurance da musculatura abdominal;
Flexibilidade da parte inferior das costas e dos membros inferiores.
Aptido Fsica Relacionada ao Desempenho Atltico
Componentes necessrios prtica mais eficiente dos esportes, levando em considerao
que cada especialidade esportiva pode apresentar exigncias especficas.
A.
F. R.
ao
Atltico
Resistncia Aerbica
Fora/ R.M.L.
Desempenho Flexibilidade
Potncia
Agilidade
Coordenao
Equilbrio
A. F. R. Sade
Aptido Motora
A Aptido Motora est inserida no sistema psicomotor humano, um sistema integrado por
fatores independentes e baseado em estruturas e substratos neurolgicos simtricos (Tonicidade;
Equilbrio; Lateralizao) e assimtricos (Noo do corpo; Estruturao espao-temporal; Praxia
global e fixa).
A aptido motora a capacidade de efetuar uma tarefa motora, englobando elementos
(qualidades fsicas) derivados das estruturas e substratos neurolgicos acima. importante para o
desenvolvimento global do indivduo, a partir da infncia, gerando conscincia de si e do mundo
que o cerca.
Grupo das Capacidades Motoras Coordenativas
Processos de controle motor, responsvel pela organizao e formao dos movimentos.
(Habilidades Motoras: Potncia; Agilidade; Flexibilidade; Equilbrio - Esttico/ Dinmico)
(Habilidades Psicomotoras: Velocidade - Reao, Deslocamento; Ritmo; Coordenao)
Determinadas definies e conceitos adicionais, que so bsicos e necessrios para uma
melhor compreenso e discusso sobre performance humana so:
a) Fisiologia do exerccio pode ser definida como uma cincia tanto bsica quanto aplicada
que descreve, explica e utiliza a resposta do corpo e a adaptao ao treinamento com exerccios de
forma a maximizar o potencial fsico humano.
b) Atividade fsica uma expresso genrica, caracterizada por qualquer movimento
corporal produzido por msculos e que resulta em maior dispndio de energia.
c) Exerccio uma atividade fsica planejada, estruturada, repetitiva e proposital, que em
geral visa-se a melhoraria ou manuteno de um ou mais componentes da aptido fsica.
d) Treinamento uma progresso consistente ou crnica de sesses de exerccios destinadas
a aprimorar a funo fisiolgica para melhorar a sade ou o desempenho no esporte. O treinamento
com exerccios tem dois objetivos principais: aptido fsica especfica para cada desporto, s vezes
denominada aptido atltica; e aptido fsica relacionada sade.
e) Adaptaes ao treinamento representam mudanas ou ajustes fisiolgicos que resultam de
um programa de treinamento com exerccios que promovem um funcionamento ideal. Podem ser
um aumento, uma reduo ou nenhuma mudana em relao ao estado destreinado.
Bionergtica
O metabolismo inclui vias metablicas que resultam na sntese (reaes anablicas - sntese
de tecidos, como acontece quando os aminocidos so combinados para formar protenas que
compem os msculos), assim como na degradao de molculas (reaes catablicas - produo e
armazenamento de energia a partir do fracionamento dos gneros alimentcios, a fim de tornar-se
disponvel para realizar um trabalho), esse processo ocorre atravs de milhares de reaes qumicas
por todo o organismo.
A atividade fsica proporciona o maior estmulo para o metabolismo energtico, com o
exerccio representando um significativo desafio s vias bioenergticas do msculo em atividade,
requerendo para isto uma fonte de energia que pode ser utilizada para permitir as contraes.
Durante o exerccio intenso o gasto energtico total do organismo pode ser de mais de 20 vezes o
gasto de repouso. A maioria desse aumento na produo de energia utilizada para fornecer ATP
(discutido a frente), aos msculos esquelticos que se contraem, os quais podem aumentar sua
utilizao de energia em at 200 vezes a utilizao em repouso.
A compreenso das mudanas que ocorrem no metabolismo, incluindo a funo muscular,
da passagem do estado de repouso para a contrao, a regulao do metabolismo do exerccio, no
incio e durante a recuperao do exerccio (de alta intensidade, progressivos e prolongados), bem
como o mecanismo de seleo dos substratos utilizados para produzir ATP, torna-se um
conhecimento fundamentalmente relevante, baseado na fisiologia do exerccio. Sem esses
conhecimentos, dificilmente poder ser apreciada as respostas, em sua totalidade, dos vrios rgos
e tecidos ao exerccio.
Fundamentos da Bioenergtica
O organismo no armazena energia em uma forma que ela esteja imediatamente disponvel
para a demanda. Pelo contrrio, quando as clulas do organismo precisam de energia, elas devem
7
tomos de carbono, hidrognio e oxignio e existem sob trs formas: 1) monossacardeos (aucares
simples - glicose, frutose); 2) dissacardeos (combinao de dois monossacardeos); e 3)
polissacardeos (formados a partir de trs ou mais monossacardeos). Os carboidratos armazenados
provm o corpo com uma forma de energia rapidamente disponvel, onde 1 grama (g) de
carboidrato fornece cerca de 4 quilocalorias (kcal) de energia. O glicognio um polissacardeo
estocado no tecido animal. Durante o exerccio, as clulas musculares transformam o glicognio em
glicose (glicogenlise) e a utilizam como fonte de energia para a contrao. A glicogenlise tambm
ocorre no fgado (gliconeognese), e a glicose livre liberada na corrente sangunea e transportada
aos tecidos por todo o organismo.
Embora as gorduras contenham os mesmos elementos qumicos dos carboidratos, a relao
entre o carbono e o oxignio nas gorduras muito maior do que observada nos carboidratos. Desta
forma, a gordura torna-se um combustvel ideal para o exerccio prolongado, pois as molculas de
gordura contm grandes quantidades de energia por unidade de peso, cerca de 9 kcal de energia.
As protenas contm aproximadamente 4 kcal de energia por grama de peso, e apenas so
utilizados como substratos na formao de compostos de alta energia quando tm seus aminocidos
constituintes clivados. Desta maneira, podem contribuir com a energia para o exerccio de duas
maneiras. Primeiro, o aminocido alanina pode ser convertido em glicose no fgado, o qual pode
ento ser utilizado para sintetizar o glicognio. O glicognio heptico pode ser degradado em
glicose e transportado ao msculo esqueltico ativo por meio da circulao. Segundo, muitos
aminocidos podem ser convertidos em intermedirios metablicos nas clulas e contribuir
diretamente como combustvel nas vias bioenergticas.
Carboidratos, gorduras e protenas podem ser usados como combustveis, apesar de no
serem utilizados igualmente pelo organismo com essa finalidade. A energia qumica produzida a
partir do combustvel contido nos alimentos armazenada como trifosfato de adenosina (ATP). A
seguir, o ATP transfere sua energia para as funes fisiolgicas que exigem energia, tais como
contrao muscular durante o exerccio, em que uma parte aparece como trabalho realizado e outra
parte na forma de calor. A estrutura do ATP consiste em 1 componente muito complexo, adenosina,
e 3 partes menos complicadas, denominados grupos fosfatos.
A. Estrutura do ATP; B. Desintegrao de ATP para ADP e fosfato inorgnico (Pi); C. Estrutura
molecular de ATP; D. Reao de hidrlise para a direita com separao de Pi e produo de ADP.
As ligaes entre os dois grupos fosfato terminais representam as denominadas ligaes de
alta energia. Quando um fosfato removido, o composto restante constitui o difosfato de adenosina
(ADP). Quando so removidos dois fosfatos, o composto restante o monofosfato de adenosina
(AMP). A reao pode ser invertida imediatamente para formar ATP, porm para isso necessrio a
presena de uma fonte semelhante de alta energia, que a fosfocreatina (PC) armazenada.
Apesar de necessitar de ATP para todas as tarefas que exigem energia, o corpo armazena
pouqussimo ATP e, portanto, depende de outras vias qumicas para poder dispor de ATP quando
este se torna necessrio. So 3 vias comuns para a gerao de ATP, duas anaerbicas e a outra
aerbica. A primeira das 2 vias anaerbicas envolve a fosfato creatina (PC) (sistema ATP-CP ou
sistema fosfagnio), catalisada pela enzima creatinoquinase para produzir ATP numa reao com
uma nica etapa. A vantagem da PC que ela muito rpida. A desvantagem a capacidade
limitada do corpo em armazenar PC. A maioria dos seres humanos possui PC suficiente para cerca
de 6 a 10 segundos de esforo explosivo. A segunda via anaerbica envolve a glicose ou o
glicognio (ou ambos) - da sua designao, gliclise. Apesar de ser necessria alguma energia paro
o fornecimento da glicose para piruvato, o rendimento energtico final ainda de 2 ATP.
Potencialmente o corpo pode aumentar em 1000 vezes a velocidade da gliclise, proporcionando
assim uma quantidade substancial de ATP. Entretanto, esta via proporciona ATP suficiente para
apenas 30 a 90 segundos de esforo.
10
12
O teste mximo induz exausto voluntria mxima. O teste submximo induz um nvel
de esforo preestabelecido. O VO2 mx. pode ser medido de forma direta ou indireta. Direta: o
consumo de O2 medido diretamente. Indireta: o consumo de O2 calculado em funo de
parmetros estabelecidos, por meio de nomogramas e frmulas de regresso, desenvolvidas atravs
de medida direta.
Avaliao do Componente aerbio
Testes de Campo:
Caminhada de 1200m
VO2mx l.min-1= 6,952 + (0,0091 x P) (0,0257 x I) + (0,5955 x S) (0,2240 x TI)
(0,0115 x FC)
P = peso corporal em quilos; I = idade em anos; S = sexo (1- masculino; 0- feminino); T =
tempo gasto na caminhada em minutos; FC = frequncia cardaca do final do teste.
Corrida de 2400m
VO2mx ml (kg.min)-1= 28800/ T + 3,5
T = tempo gasto na corrida em segundos.
Corrida de 3200m
VO2mx ml (kg.min)-1= 114,496 0,04689 (X1) 0,37817 (X2) 0,15406 (X3)
X1 = tempo gasto para percorrer 3200 metros em segundos; X2 = idade em anos; X3 = peso
corporal em quilos.
Testes de Laboratrio:
Esteira rolante:
Ellestad
VO2mx ml (kg.min)-1= 4,46 + (3,933 x tempo total do teste em minutos)
Estgio
Durao (min)
Velocidade
(Km/h)
3,0
5,0
10
10
6,5
10
8,0
10
8,0
9,5
15
15
11,0
15
13,0
15
Inclinao (%)
14
Cicloergmetro eletromagntico
VO2mx ml (kg.min)-1 = Watts x 12 + 300/Peso Kg
Inicia-se com zero de carga com velocidade constante de 60 rpm (20 Km/h) e incrementa-se
carga a cada 2. Para homens os incrementos so de 50 Watts e para mulheres de 25 Watts.
Nvel de Aptido Cardiorrespiratria para mulheres VO2mx ml (kg.min)-1
Nvel/ Idade
13 19
Muito Fraca
20 - 29
30 39
40 49
50 59
> 60
25,0
23,6
22,8
21,0
20,2
17,5
Fraca
25,1 30,9
23,7 - 28,9
22,9 - 26,9
21,1 - 24,4
20,3 - 22,7
17,6 - 20,1
Regular
31,0 34,9
29,0 - 32,9
27,0 - 31,4
24,5 - 28,9
22,8 - 26,9
20,2 - 24,4
Boa
35,0 38,9
33,0 - 36,9
31,5 - 35,6
29,0 - 32,8
27,0 - 31,4
24,5 - 30,2
Excelente
39,0 41,9
37,0 - 40,9
35,7 - 40,0
27,0 - 31,4
31,5 - 35,7
30,3 - 31,4
Superior
> 42,0
> 41,0
> 40,1
> 37,0
> 35,8
> 31,5
13 19
20 - 29
30 39
40 49
50 59
> 60
Muito Fraca
35,0
33,0
31,5
30,2
26,1
20,5
Fraca
35,1 38,3
33,1 - 36,4
31,6 - 35,4
30,3 - 33,5
26,2 - 30,9
20,6 - 26,0
Regular
38,4 45,1
36,5 - 42,4
35,5 - 40,9
33,6 - 38,9
31,0 - 35,7
26,1 - 32,2
Boa
45,2 50,9
42,5 - 46,4
41,0 - 44,9
39,0 - 43,7
35,8 - 40,9
32,3 - 36,4
Excelente
51,0 55,9
46,5 - 52,4
45,0 - 49,4
43,8 - 48,0
41,0 - 45,3
36,5 - 44,2
Superior
> 56,0
> 52,5
> 49,5
> 48,1
> 45,4
> 44,3
Mulher Sedentria
Homem Ativo
Mulher Ativa
A frequncia cardaca (Fc) uma forma simples de fornecer informaes sobre a quantidade
de trabalho realizado durante a prtica de atividades fsicas. O perfil do comportamento da Fc e sua
anlise em relao aos indicadores de intensidade de esforo so informaes valiosas para o
diagnstico das caractersticas de exigncias individuais.
Durante a prtica de exerccios, a quantidade de sangue bombeada pelo corao deve ser
aumentada de acordo com a demanda de oxignio para suprir a musculatura esqueltica em
trabalho. Portanto, a Fc aumentar em proporo direta com o aumento da intensidade do exerccio,
at um valor no qual ela comea a estabilizar, o valor mximo. A Fc mxima (Fc mx) definida
como o valor mais elevado da Fc que o indivduo pode atingir num esforo mximo at o ponto de
exausto.
O incremento da carga de esforo durante a prtica de exerccios provoca o aumento linear
da Fc e do VO2, sendo que a relao linear entre esses dois indicadores fisiolgicos demonstra que a
Fc atingida durante o esforo varia linearmente at os limites de 85% a 90% da Fc mx, a partir
15
desse momento ocorre uma elevao sbita da curva decorrente do aumento menor da Fc em
relao ao VO2. Esse fato observado especialmente em indivduos mais treinados porque h uma
maior extrao perifrica de oxignio, com conseqente aumento da diferena arteriovenosa de
oxignio.
Prescrio do treinamento aerbio pela Fc mx
Karvonen:
220 Idade = Fc mx bpm
Jones:
210 (0,65 x Idade) = Fc mx bpm
Fc reserva = (Fc mx - Fc repouso) x % de intensidade de trabalho + Fc repouso
Fc basal = Mdia de 3 aferies em dias consecutivos na 1 h do dia ao acordar
O pico de velocidade (PV), ou seja, a mxima velocidade encontrada em testes progressivos
de laboratrio ou de campo um ndice de fcil determinao sem a necessidade de tcnicas
invasivas e equipamentos sofisticados, avaliando os sistemas aerbios e anaerbios de fornecimento
de energia. tambm determinado pela capacidade anaerbia, potncia muscular e habilidade
neuromuscular de correr em altas velocidades. O treinamento no PV poder ser feito de maneira
intervalada ou sprints repetidos de uma a duas sesses por semana, lembrando que nesta intensidade
existe um componente anaerbio que ser exigido e a fadiga gerada deste tipo de treinamento deve
ser compensada por treinos regenerativos.
Mulher Ativa
18
Anaerbio Altico
Relao
Exerccio-Repouso
1:3
Anaerbio Ltico
1:2
45 a 90
Aerbio
1:1
a 2
Sistema Energtico
Durao do Esforo
at 10
Treinamento Fartleck
19
Intensidade
VO2mx
50 a 85%
Fcmx
60 a 85%
4a6
% Fcmx
% VO2mx
IPE (Borg)
Lactato mMol/l
Tempo
Ritmo
1) atividade moderada
50/60%
At 50%
12
At 2
+ 2h
Caminhada Rpida
2) controle de peso
60/70%
50/60%
34
2h
Corrida
3) aerbica
70/80%
60/75%
56
At 4
+ 1h
10 Km
4) limiar anaerbio
80/90%
75/85%
4 6/6 8
30-1h/10-30
3/5 Km
5) esforo mximo
90/100%
85/100%
9 10
8 15/15 20
2-5/at 2
800/1500m
1) Uma das mais importantes. Sua zona de Fc ideal para queima de gordura; 2) Conhecida como
Limiar de Condicionamento Aerbio, favorece o fortalecimento do corao e prontido para o
ritmo contnuo, moderado sem dor; 3) Conhecida como zona alvo da Fc, beneficia no somente o
corao como tambm o sistema respiratrio, aumentando o potencial aerbico; 4) Os benefcios
primrios sero o aumento da capacidade do corpo em metabolizar o cido ltico; 5) Faixa de alta
intensidade, sendo recomendada utilizao, principalmente, em indivduos muito bem
condicionados. Trabalho acima do limiar anaerbio e dbito de O2.
Aplicaes Prticas
20
Treinamento Aerbio
21
Variveis
Km/h
m/min
Watts
(60rpm)
Kcal/min*
METs/min
Fc reserva
IPE
(Borg)
Tempo
Previsto
Estmulo
Zonas de treinamento
40% a 50% VO2 mx.
Zona de Atividade Moderada
1-2
Regenerativo
>2h
50% a 60% Fc reserva.
50% a 60% VO2 mx.
Zona de Controle de Peso
3-4
Ordinrio
2h
60% a 70% Fc reserva.
60% a 75% VO2 mx.
Zona Aerbica
5-6
Ordinrio
>1h
70% a 80% Fc reserva.
75% a 85% VO2 mx.
30-1h
Zona do Limiar Anaerbico
7
Choque
10-30
80% a 90% Fc reserva.
85% a 100%VO2mx.
2-5
Zona de Esforo Mximo
9-10
Choque
30-2
90% a 100% Fc reserva.
VO2 mx.previsto: _ ,_ ml(Kg.min)-1; VO2 mx.obtido: _ ,_ ml(Kg.min)-1; VO2 mx.obtido: _ , _ l.min-1; FAI: (+) (-) _ %.
Fc mx.prevista: _ bpm; Fc mx.obtida: __ bpm; Fc repouso(decbito dorsal): _ _ bpm; PAS/PADrepouso(decbito dorsal): __/ _ _mmHg
Massa: _, Kg*; Idade: _ anos; Teste:___/___/___*.
Protocolo: ____________________________.; Ergmetro:_____________________________; Condio do Teste:___________________________.
Observaes:*Relacionado a Massa Total atual.
Semana #1
Semana #2
Semana #3
Semana #4
Semana #5
Sesso #1
S T Q Q S S
Sesso #2
S T Q Q S S
Sesso #3
S T Q Q S S
Sesso #4
S T Q Q S S
Sesso #5
S T Q Q S
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Sesso #1
S T Q Q S S
Sesso #2
S T Q Q S S
Sesso #3
S T Q Q S S
Sesso #4
S T Q Q S S
Sesso #5
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Sesso #1
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Kcal Total:
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BIBLIOGRAFIA
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PAR-Q
Physical Activity Readiness Questionnarie
QUESTIONRIO DE PRONTIDO PARA ATIVIDADE FSICA
(Um Questionrio para Pessoas de 15 a 69 Anos de Idade)
O PAR-Q foi elaborado para auxiliar voc a se auto-ajudar. Os exerccios praticados regularmente esto associados a
muitos benefcios de sade. Completar o PAR-Q representa o primeiro passo racional a ser tomado, caso voc esteja interessado
a aumentar a quantidade de atividade fsica em sua vida.
Para a maioria dos indivduos, a atividade fsica no deve trazer qualquer problema ou prejuzo. O PAR-Q foi elaborado
para ajudar a identificar o pequeno nmero de adultos, para quem a prtica de exerccios pode ser inadequada ou aqueles que
devem buscar aconselhamento mdico acerca do tipo de atividade que seria mais apropriado para eles.
O bom senso a melhor ttica a ser adotada para responder a estas perguntas. Por favor, leia-as com ateno e marque
SIM ou NO nos parnteses correspondentes que antecedem cada pergunta, caso esta se aplique a voc.
1-Alguma vez um mdico lhe disse que voc possui um problema do corao e recomendou que s fizesse atividade fsica sob
superviso mdica?
( ) SIM
( ) NO
2-Voc sente dor no peito causada pela prtica de atividade fsica?
( ) SIM
( ) NO
3-Voc sentiu dor no peito no ltimo ms?
( ) SIM
( ) NO
4-Voc tende a perder a conscincia ou cair, como resultado de tonteira?
( ) SIM
( ) NO
5-Voc tem algum problema sseo ou muscular que poderia ser agravado com a prtica de atividade fsica?
( ) SIM
( ) NO
6-Algum mdico j recomendou o uso de medicamentos para a sua presso arterial ou condio cardiovascular?
( ) SIM
( ) NO
7-Voc tem conscincia, atravs da sua prpria experincia ou aconselhamento mdico, de alguma outra razo fsica que impea
sua prtica de atividade sem superviso mdica?
( ) SIM
( ) NO
Se voc respondeu "sim" a uma ou mais perguntas
Se voc no consultou seu mdico recentemente, consulte-o por telefone ou pessoalmente, ANTES de intensificar suas
atividades fsicas e/ou de ser avaliado para uma programa de condicionamento fsico. Diga a seu mdico que perguntas voc
respondeu com um "sim" ao Par-Q, ou mostre a ele a cpia deste questionrio.
Aps a avaliao mdica, procure aconselhar-se com ele acerca de suas condies para:
- Atividade fsica irrestrita, comeando a partir dos baixos nveis de intensidade com aumento progressivo
- Atividade fsica limitada ou supervisionada que satisfaa suas necessidades especficas, pelo menos numa base inicial.
Verifique em sua continuidade os programas ou servios especiais.
Se voc respondeu "no" a todas as perguntas
Se voc respondeu corretamente ao Par-Q, voc tem uma razovel garantia de apresentar as condies adequadas para:
- UM PROGRAMA DE EXERCCIOS ADEQUADOS - com um aumento gradual da intensidade visando um bom desempenho
no condicionamento fsico, ao mesmo tempo em que minimiza ou elimina o desconforto associado.
- UMA AVALIAO FSICA - sempre indicada uma avaliao dos nveis de aptido fsica para uma prescrio adequada de
um programa de exerccios.
Adiar o programa de exerccio
Na vigncia de uma enfermidade temporria de menor gravidade, tal como um resfriado comum.
Declarao
Assumo a veracidade das informaes prestadas acima e declaro que estou em plenas condies de sade e apto a realizar
exerccios fsicos, sem nenhuma restrio mdica para me submeter a um programa de treinamento fsico.
Declaro, ainda, que no sou portador de nenhuma molstia infecto contagiosa que possa prejudicar os demais frequentadores do
ambiente de exerccios.
Nome: _____________________________________ Assinatura: ______________________, Data:___/____/____.
Nome do responsvel se menor de 18 anos: _________________________________ Parentesco: ___________
Assinatura: ______________________________ Testemunha: _______________________________________
Fonte: Canadian Society for Exercise Physiology. PAR-Q and you. Gloucester: Canadian Society for Exercise Physiology; 1994.
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