Protocolo Cirurgia Toráxica 2017
Protocolo Cirurgia Toráxica 2017
Protocolo Cirurgia Toráxica 2017
1
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
Organização
UFRGS
Porto Alegre, 2017
2
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
É permitida a reprodução parcial ou total deste protocolo deste que citada a fonte.
A coleção dos Protocolos de Regulação Ambulatorial do Rio Grande do Sul RegulaSUS pode ser acessada na íntegra na homepage do projeto
TelessaúdeRS-UFRGS <https://www.ufrgs.br/telessauders/nossos-servicos/teleconsultoria/regulasus/#protocolos>.
Organização:
Marcelo Rodrigues Gonçalves
Milena Rodrigues Agostinho
Natan Katz
Autores:
Amarílio Vieira de Macedo Neto
Alexandre Heitor Moreschi
Cristiano Feijó Andrade
Dimitris Rucks Varvaki Rados
Erno Harzheim
Felícia de Moraes Branco Tavares
Guilherme Augusto Oliveira
Igor Gorski Benedetto
Luiz Felipe Lopes Araujo
Maurício Guidi Saueressig
Milena Rodrigues Agostinho
Natan Katz
Rudi Roman
William Lorenzi
Ficha catalográfica
P967 Protocolos de Regulação Ambulatorial: cirurgia torácica / Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. TelessaúdeRS. – Porto Alegre: UFRGS, 2017.
14 p.
NLM WF 970
Sumário
4
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
O
Protocolo de Cirurgia Torácica foi publicado conforme resolução CIB/RS nº
371/16. Os motivos de encaminhamento selecionados são os mais prevalentes
para a especialidade. As informações do conteúdo descritivo mínimo devem
ser suficientes para caracterizar a indicação do encaminhamento e sua prioridade, e
contemplar a utilização dos recursos locais para avaliação do caso.
Ressaltamos que outras situações clínicas, ou mesmo achados na história e no
exame físico dos pacientes podem justificar a necessidade de encaminhamento, e
podem não estar contempladas nos protocolos. Solicitamos que todas as informações
consideradas relevantes sejam relatadas.
Pacientes com diagnóstico ou suspeita de neoplasia pulmonar ou
linfonodomegalia/ massa mediastinal devem ter preferência no encaminhamento
ao cirurgião torácico, quando comparados com outras condições clínicas.
Algumas condições de saúde mais comuns que necessitam encaminhamento para
serviços de urgência/emergência são contempladas nesses protocolos. Entretanto,
ressaltamos que existem muitas outras condições que não foram contempladas. É
responsabilidade do médico assistente tomar a decisão e orientar o encaminhamento
para o serviço apropriado, conforme sua avaliação.
As seguintes condições precisam ser avaliadas em caráter emergencial ou de
pronto atendimento; não devem, portanto, esperar por consulta ambulatorial para
adequado manejo:
• derrame pleural com suspeita de empiema, ou volumoso (>1/3 do hemitórax),
ou associado a sintomas como dispnéia, dor torácica, febre, etc;
• pneumotórax;
• hemoptise;
• lesão mediastinal ou pulmonar com sinais ameaçadores à vida, como dispneia
grave, síndrome de veia cava superior, pulso paradoxal, síndrome de Horner, etc.
5
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
7
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
8
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
Protocolo 4 – Hiperidrose
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para cirurgia torácica:
• hiperidrose primária localizada (excetuando-se hiperidrose plantar
exclusiva) após tratamento conservador na APS (mudança de estilo de
vida e cloreto de alumínio tópico por pelo menos 6 semanas).
Conteúdo descritivo mínimo que o encaminhamento deve ter:
1. descrição do quadro clínico (localização da sudorese, idade de início dos
sintomas, frequência, fatores desencadeantes, prejuízo funcional, outros
sinais e sintomas);
2. descrever tipo e duração do tratamento realizado para hiperidrose;
3. comorbidades que causam sudorese excessiva;
4. medicamentos em uso;
5. número de teleconsultoria, se caso discutido com TelessaúdeRS-UFRGS.
9
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
Referências
BENICH III, J. J.; CAREK, J. P. Evaluation of the patient with chronic cough.
American Family Physician, Kansas, v. 84, n. 8, p. 887-92, 2011.
SILVA, C. I. S et al. Tórax. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. (Série Colégio Brasileiro de
Radiologia por Imagem).
10
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
11
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
Nódulo subsólido
Linfonodomegalia mediastinal
Nódulo sólido maior ou igual a 4 mm e menor que 8 mm em pessoa com baixo risco para
câncer de pulmão 2
1
Alto risco para câncer de pulmão – presença de pelo menos um dos fatores: história atual/prévia de tabagismo ou
exposição ocupacional a agentes carcinogênicos (asbesto, radiação ionizante, arsenio, crômio e niquel) ou história prévia de
neoplasia ou história familiar de neoplasia pulmonar.
2
Baixo risco para câncer de pulmão – ausência de todos os critérios para alto risco de câncer de pulmão.
12
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
Padrão restritivo
Padrão de faveolamento
Padrão reticular/reticulonodular
Cistos Pulmonares
Nódulo Sólido e
Nódulo Sólido e Pessoa de Alto Risco 2
Pessoa de Baixo Risco1
< 4 mm > 4 mm
> 4 a 6 mm > 6 a 8 mm > 8 mm
1
Baixo risco para câncer de pulmão caracterizado pela ausência de todos os fatores: história atual/prévia de tabagismo ou
exposição ocupacional a agentes carcinogênicos (asbesto, radiação ionizante, arsenio, crômio e niquel) ou história prévia de
radioterapia torácica ou de neoplasia ou história familiar de neoplasia pulmonar.
2
Alto risco para câncer de pulmão caracterizado pela presença de um ou mais fatores: história atual/prévia de tabagismo ou
exposição ocupacional a agentes carcinogênicos (asbesto, radiação ionizante, arsenio, crômio e niquel) ou história prévia de
radioterapia torácica ou de neoplasia ou história familiar de neoplasia pulmonar.
13
Protocolos de Regulação Ambulatorial Cirurgia Torácica Adulto
14