Pop CM001 - Politrauma

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No.

: POP CM001
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Emissão: 10/05/2019
Revisão: 10/05/2019
ATENDIMENTO DO PACIENTE Validade: 2 Anos
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UPA III DR.THELMO DE ALMEIDA CRUZ Versão: 1ª


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO DE PROPRIEDADE DA SBCD, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DE SUA FINALIDADE.
INTRODUÇÃO

Trauma nos países ocidentais é a terceira causa morte, depois de doenças


cardiovasculares e cânceres, sendo naqueles abaixo de 45 anos de idade, a
primeira causa de morte. Acomete principalmente a população economicamente
ativa, com conseqüências sociais de elevado custo. No caso de sobrevivência
após o trauma, podem estar associadas seqüelas definitivas e irreversíveis, com
conseqüências nefastas no plano humano e econômico, para o paciente e
familiares.

O atendimento ao paciente politraumatizado deve seguir uma abordagem


multidisciplinar pela possibilidade de múltiplas lesões associadas. Este
protocolo se propõe a subsidiar a equipe multiprofissional e multidisciplinar a
uma padronização de condutas para oferecer aos pacientes uma abordagem
eficaz. Visa constituir ferramenta que, juntamente com a implantação da rede de
urgência e emergência, torne possível reduzir a morte evitável e o número de
anos potencial de vida perdidos.

COMPETÊNCIA
- Médicos (clinica médica, pediatria)
- Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem

MATERIAL E RECURSOS HUMANOS

Recursos humanos:
 Plantão 24 horas presencial:

 02 a 03 médicos de clínica médica

 01 a 02 médicos pediatras

 03 enfermeiros (um exclusivo para classificação de risco,


outro para atendimento do paciente em
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urgência/emergência e o terceiro para pacientes


internados/observação), equipe de técnicos e auxiliares
de enfermagem

o Recursos tecnológicos:

 Presentes na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas:

 Análises clínicas laboratoriais

 Eletrocardiografia

 Radiologia convencional

 Sala de emergência com RX móvel

 Ambulância com Suporte UTI


OBJETIVOS
Diminuição da mortalidade e redução de sequelas por trauma através da
normatização da abordagem multidisciplinar de assistência ao paciente
politraumatizado desde o momento da comunicação do pré-hospitalar e/ou
chegada do paciente ao pronto-socorro até o momento da sua alta.
CONCEITO
Traumatismos são lesões provocadas por forças externas, que podem ser tanto um
objeto chocando-se contra o corpo humano, ou o corpo humano chocando-se contra
um objeto.

Politraumatismos são lesões múltiplas de diversas naturezas que podem


comprometer diversos órgãos e sistemas.

AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA

Avaliação primária do paciente com trauma maior deverá ocorrer conforme o


protocolo de atendimento inicial do politraumatizado recomendado pelo
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ATLS. Reanimação frente a parada cardiocirculatória é realizada


imediatamente após o diagnóstico. Avaliação primária e reanimação ocorrem
simultaneamente, em uma seqüência lógica de condições de risco à vida,
conhecida como “ABCDE” (CHIARA, 2009).

A avaliação ABCDE (Airway, Breathing, Circulation, Disability, Exposition -


Via aérea, Respiração, Circulação, Disfunção Neurológica e Exposição) é
efetuada e esta avaliação primária em até 2 a 5 minutos. Tratamento
simultâneo de lesões potencialmente fatais pode ser feito.

Avaliação Primária no Politrauma: o


ABCDE
A Airway Via aérea
B Breathing Respiraçao
C Circulation Circulação
D Disability Disfunção
neurológica
E Exposition Exposição

A- VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL

Inicialmente, é avaliada a permeabilidade das vias aéreas superiores:

o Capacidade do paciente falar,

o Inspeção da cavidade oral, buscando possível obstrução da via aérea

Queda de língua,

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 Presença de vômito, sangue, corpo estranho na cavidade oral,

 Trauma bucomaxilofacial,

 Queimadura extensa de face com acometimento da cavidade oral,

 A respiração tipo gasping, estridor laríngeo.

o Em obstrução real ou potencial de vias aéreas, fazer manobras para sua


liberação:

 Aspiração,

 Anteriorização do mento,

 Posicionamento da cânula orofaríngea,

 Administração de oxigênio 10-12L/min em máscara com reservatório

 Intubação traqueal se necessário.

 Intubação via nasotraqueal no potencial trauma maxilofacial é


contra-indicada.

 Traqueostomia pode ser necessária em traumas faciais com


fraturas graves de mandíbula e maxila.

 Politrauma deve ter coluna cervical imobilizada até lesão


raquimedular ser descartada.

B – VENTILAÇÃO

Avaliação da ventilação se faz através da inspeção, percussão, palpação


e ausculta do tórax. Os diagnósticos a serem buscados são:
o Pneumotórax hipertensivo

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o Pneumotórax aberto

o Tórax instável

o Hemotórax maciço

C – CIRCULAÇÃO

No manuseio do traumatizado o choque deve ser sempre considerado (e


tratado), a princípio, como hemorrágico. Como seqüência para exame deve-
se:
 Pesquisar e controlar fontes de sangramento externo, mediante
compressão;

 Puncionar dois acessos periféricos calibrosos (14-16 G) e, na


impossibilidade destes, obter acesso central;
 Colher amostra de sangue para prova cruzada (lactato, troponina no
trauma cardíaco, BHCG para mulheres jovens);
 Em caso de choque, realizar reposição volêmica, utilizando solução
salina (SF 0,9%, em bolus de 2000ml). Para cada ml de sangue perdido
repõe-se 3ml de cristalóide isotônico. A hemotransfusão é somente
indicada em caso de choque grau III e IV.
Logo que se finaliza a infusão devem-se reavaliar os parâmetros
hemodinâmicos classificando em adequada, transitória, ausente.

D- EXAME NEUROLÓGICO

O exame neurológico durante a avaliação primária é realizado:

 Classificando o paciente de acordo a Escala de Coma de Glasgow (ECG),


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 Examinando a pupila (diâmetro e reatividade à luz),

 Motricidade dos membros.

A ECG que categoriza a gravidade do traumatismo craniano deve ser


calculada na ausência de efeitos de fármacos sedativos (janela farmacológica
de tempo suficiente para a eliminação do fármaco) e uma vez excluído o
efeito de álcool ou drogas (GABBE, CAMERON, FINCH, 2003).

E- EXPOSIÇÃO

Remoção de toda vestimenta é realizada na chegada, com exposição do tórax


e membros superiores para avaliação, monitoramento e punção venosa.
Durante este momento é realizada a rolagem em bloco para facilitar a
remoção das vestimentas e realização do exame do dorso, que compreende a
inspeção e palpação. Posteriormente faz-se a limpeza e medicação
temporária das feridas, posicionamento de talas e tutores ortopédicos e, por
fim, o paciente é coberto com manta térmica para se prevenir a dispersão de
calor.

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:

Avaliação mais detalhada do paciente que visa detectar todas as lesões não
detectadas durante o exame primário. Mesmo em pacientes estáveis, o exame
secundário deve ser realizado em menos de 5 minutos.

A ordem de procedimentos durante o exame secundário é: Sinais


vitais;
História do paciente e evento traumático; Exame da

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cabeça aos pés;
Colocação de bandagens e imobilização;

Monitorização contínua com cardioscópio e oxímetro de pulso;

Radiografia de tórax em PA e lateral de coluna cervical caso indicada;

Realização de exames laboratoriais: hematócrito, gasometria arterial, glicemia,


eletrólitos, creatinina, uréia, EAS, tipagem sanguínea e fator Rh.

CUIDADOS CRÍTICOS E REAVALIAÇÃO

O exame de reavaliação é um exame abreviado para avaliar alterações na


condição do paciente. Suas prioridades são:
Nível de consciência Exame da via
aérea Respiração
Pulso, pressão arterial, cor e temperatura da pele Exame do
abdome
Avaliação focalizada das lesões
Verificar as intervenções

CONDUTA
Desobstruir as vias aéreas mantendo o controle da coluna cervical.

Indicar estabilização da coluna cervical em todos os pacientes com história de trauma


acima das clavículas.

Manter manualmente o alinhamento da coluna cervical até que a vítima esteja imobilizada
por colar cervical rígido de extricação e fixado sobre a prancha longa, associado ao
estabilizador lateral de cabeça (head block) em todos os politraumatizados com suspeita de
traumatismo raquimedular.

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Suplementar oxigênio sob máscara com reservatório 10 a 15 litros por minuto.

Monitorizar o paciente com cardioscópio, oxímetro de pulso e monitor não invasivo da


tensão arterial.

Assistir a ventilação com BMV e oxigênio sempre que o paciente apresentar


dificuldade respiratória ou Glasgow ≤ 8.

Intubar pacientes com Glasgow ≤ 8 por via orotraqueal mantendo durante o


procedimento o alinhamento manual da coluna cervical.

Sedar pacientes reativos durante a intubação com midazolam 0,1 a 0,2 mg/kg IV e caso
necessário utilize bloqueadores neuromusculares.

Optar pela cricotireoidotomia, caso a intubação seja tecnicamente impossível.

Descomprimir tórax nos casos de suspeita de pneumotórax hipertensivo.

Controlar sangramentos externos graves através de compressão, ou emprego do


esfigmomanômetro como torniquete.

Obter acesso venoso periférico em extremidade superior com cateter curto e


calibroso.

Colher sangue venoso para hematócrito, hemoglobina, creatinina, uréia,


natremia e calemia.

Colher urina para EAS.

Obter radiografia de tórax em AP e coluna cervical.

Infundir solução de Ringer lactato na velocidade de 30 ml/h para manter veia em


pacientes com quadro hemodinâmico estável.

Controlar o choque efetuando a reposição controlada de volume com Ringer


Lactato na dose de 20 ml/kg em bolus.

Remover imediatamente pacientes que persistam hipotensos com evidências de


hemorragia interna não controlada (indicação imediata de cirurgia em hospital de

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Imobilizar fraturas isoladas de extremidades somente em pacientes estáveis.

Manter o ritmo cardíaco, oximetria e pressão arterial não invasiva


continuamente monitorizados e caso o paciente esteja intubado a PetCO2.

Manter o paciente imobilizado até que a presença de fraturas seja afastada.

Fazer imunização contra tétano, no UPA

Transferir os pacientes críticos para hospital de


referência.

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