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CPC

Professor Gabriel Rabelo


@contabilidadefacilitada
LEI 13.105/2015
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 156. O juiz será assistido por perito
quando a prova do fato depender de
conhecimento técnico ou científico.
§ 1º Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os
órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo
tribunal ao qual o juiz está vinculado.

§ 2º Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por


meio de divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande
circulação, além de consulta direta a universidades, a conselhos de classe, ao
Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos Advogados do Brasil, para a
indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.
§ 3º Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações
periódicas para manutenção do cadastro, considerando a
formação profissional, a atualização do conhecimento e a
experiência dos peritos interessados.
§ 4º Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos
dos arts. 148 e 467, o órgão técnico ou científico nomeado para realização da perícia
informará ao juiz os nomes e os dados de qualificação dos profissionais que
participarão da atividade.

§ 5º Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo


tribunal, a nomeação do perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre
profissional ou órgão técnico ou científico comprovadamente detentor do
conhecimento necessário à realização da perícia.
(CFC/EQT Perito/2018) O Art. 156 do Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 determina que
o juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou
científico. Julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os órgãos técnicos ou
científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado.
II. Para a formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de
divulgação na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta
direta a universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem
dos Advogados do Brasil, para indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.
III. Fica facultada aos tribunais a realização de avaliações e reavaliações periódicas para manutenção
do cadastro, considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência
dos peritos interessados.
IV. Para verificação de eventual impedimento ou motivo de suspeição, nos termos da lei, o órgão
técnico ou científico nomeado para realização da perícia informará ao juiz os nomes e os dados de
qualificação dos profissionais que participarão da atividade.
Estão CORRETOS os itens
a) I e II, apenas. b) I, II e III, apenas. c) I, II e IV, apenas. d) I, II, III e IV.
(CFC/EQT Perito/2017) O Art. 156 do Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de
2015 - indica a necessidade de formação de cadastro de peritos mantido pelo tribunal ao qual o juiz
está vinculado, como condição para a escolha do perito nomeado em um processo judicial. Prevê
ainda o referido dispositivo legal outras condições. Acerca desse assunto julgue os itens abaixo e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Para formação do cadastro, os tribunais devem realizar consulta pública, por meio de divulgação
na rede mundial de computadores ou em jornais de grande circulação, além de consulta direta a
universidades, a conselhos de classe, ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Ordem dos
Advogados do Brasil, para a indicação de profissionais ou de órgãos técnicos interessados.
II. Os tribunais realizarão avaliações e reavaliações periódicas para manutenção do cadastro,
considerando a formação profissional, a atualização do conhecimento e a experiência dos peritos
interessados.
III. Na localidade onde não houver inscrito no cadastro disponibilizado pelo tribunal, a nomeação do
perito é de livre escolha pelo juiz e deverá recair sobre profissional ou órgão técnico ou científico
comprovadamente detentor do conhecimento necessário à realização da perícia.
Estão CERTOS os itens:
a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas.
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará
o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na
qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se
fundar a alegação e com rol de testemunhas.

Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz,
empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo
legítimo.

§ 1º A escusa será apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação, da


suspeição ou do impedimento supervenientes, sob pena de renúncia ao direito a alegá-
la.
§ 2º Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos
documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação
seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de
conhecimento.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por
impedimento ou suspeição.

Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar


procedente a impugnação, nomeará novo perito.
(CFC/EQT Perito/2018)
Com base no preceito legal do Art. 157 do Código do Processo Civil – Lei nº 13.105/2015
– o perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar o juiz, empregando
toda a sua diligência, podendo escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Sobre este assunto, julgue os itens a seguir e assinale a opção CORRETA.
I. O perito tem o prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da intimação, da suspeição ou
do impedimento supervenientes.
II. Se o perito não apresentar sua escusa no prazo hábil estipulado pela lei, da suspeição
ou do impedimento, supervenientes, tal omissão poderá configurar renúncia ao direito a
alegá-la.
III. Será organizada lista de peritos na vara ou na secretaria, com disponibilização dos
documentos exigidos para habilitação à consulta de interessados, para que a nomeação
seja distribuída de modo equitativo, observadas a capacidade técnica e a área de
conhecimento.
Estão CORRETOS os itens
a) I e III, apenas. b) II e III, apenas. c) I, II e III. d) I e II, apenas.
(CFC/EQT Perito/2017)
De acordo com o Art. 157 do Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de
março de 2015 -, quando nomeado em Juízo e não estiver capacitado a desenvolver
o trabalho, o perito deverá:
a) aceitar o trabalho devido a sua responsabilidade profissional.
b) comunicar as partes, por escrito, a razão de seu impedimento.
c) dirigir petição ao Juízo, no prazo legal, justificando sua escusa.
d) declarar sua impossibilidade na primeira audiência do processo.
Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de
imediato o prazo para a entrega do laudo.

§ 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do


despacho de nomeação do perito:

I - arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso;


II - indicar assistente técnico;
III - apresentar quesitos.
§ 2º Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias:

I - proposta de honorários;
II - currículo, com comprovação de especialização;
III - contatos profissionais, em especial o endereço eletrônico, para
onde serão dirigidas as intimações pessoais.
§ 3º As partes serão intimadas da proposta de
honorários para, querendo, manifestar-se no prazo
comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará
o valor, intimando-se as partes para os fins do art. 95
.
(CFC/EQT Perito/2017)
Com base nas condições definidas pelo Art. 465 do Código de Processo Civil – Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015 -, após a apresentação de proposta de honorários
pelo perito judicial nomeado no processo, as partes podem:
a) solicitar o depósito judicial do valor de honorários periciais em parcelas ou o
pagamento ao final do processo judicial, em manifestação fundamentada no prazo
de 15 (quinze) dias.
b) manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias sobre o valor proposto de
honorários pelo perito.
c) manifestar-se no prazo comum de 10 (dez) dias, e somente se existir a pretensão
de pagamento parcelado dos honorários periciais.
d) solicitar a substituição do perito judicial, se considerarem elevado o valor
proposto de honorários.
§ 4º O juiz poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento
dos honorários arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos,
devendo o remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue
o laudo e prestados todos os esclarecimentos necessários.

§ 5º Quando a perícia for inconclusiva ou deficiente, o juiz poderá


reduzir a remuneração inicialmente arbitrada para o trabalho.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi
cometido, independentemente de termo de compromisso.

§ 1º Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão


sujeitos a impedimento ou suspeição.
§ 2º O perito deve assegurar aos assistentes das partes o acesso e o
acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia
comunicação, comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.

Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição.

Parágrafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação,


nomeará novo perito.
Art. 468. O perito pode ser substituído quando:

I - faltar-lhe conhecimento técnico ou científico;


II - sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.

§ 1º No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação


profissional respectiva, podendo, ainda, impor multa ao perito, fixada tendo em
vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.
Art. 468. § 2º O perito substituído restituirá, no prazo de 15
(quinze) dias, os valores recebidos pelo trabalho não
realizado, sob pena de ficar impedido de atuar como perito
judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos.
(CFC/EQT Perito/2017)
Caso o perito descumpra com o prazo estabelecido para a realização de uma perícia, sem
justificativa, poderá ser penalizado pela sua atitude desidiosa. De acordo com o que consta do §1º
do Art. 468 Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -, estão previstas
condições para sanções em casos de descumprimento do encargo no prazo pelo perito. Com
relação às punições, assinale a opção CORRETA.
a) O juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor
multa ao perito, fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso
no processo.
b) O juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, que é a única responsável
pela imposição de sanções disciplinares e éticas ao perito.
c) O juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo, ainda, impor
multa ao perito, fixada por fator de multiplicação baseada no valor dos honorários periciais
arbitrados ao perito.
d) O juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva e determinará, de imediato,
a inabilitação do perito para atuar em outros processos judiciais e exclusão do cadastro de peritos
mantido pelo tribunal ao qual o juiz está vinculado, pelo prazo de pelo menos 2 (dois) anos.
Art. 466. § 2º O perito deve assegurar aos assistentes das
partes o acesso e o acompanhamento das diligências e dos
exames que realizar, com prévia comunicação, comprovada
nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
Art. 470. Incumbe ao juiz:

I - indeferir quesitos impertinentes;


II - formular os quesitos que entender necessários ao
esclarecimento da causa.
(CFC/EQT Perito/2017) Os quesitos apresentados em uma perícia representam as
dúvidas levantadas sobre o objeto da perícia, em forma de perguntas. Estão
definidas algumas atribuições do juiz quanto aos quesitos da perícia, conforme Art.
470 do Código de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Assinale a
opção CORRETA.
a) incumbe ao juiz indeferir quesitos impertinentes; formular os quesitos que
entender necessários ao esclarecimento da causa.
b) incumbe ao juiz deferir os quesitos formulados pelas partes, pelos assistentes
técnicos e pelo perito; e formular os quesitos que entender necessários ao
esclarecimento da causa.
c) incumbe ao juiz deferir quesitos impertinentes.
d) incumbe ao juiz deferir os quesitos que tenham sido apresentados pelas partes, e
somente formular quesitos na ausência de apresentação dos mesmos pelas partes.
Art. 471. As partes podem, de comum acordo, escolher o perito, indicando-o
mediante requerimento, desde que:

I - sejam plenamente capazes;


II - a causa possa ser resolvida por autocomposição.

§ 1º As partes, ao escolher o perito, já devem indicar os respectivos assistentes


técnicos para acompanhar a realização da perícia, que se realizará em data e local
previamente anunciados.

§ 2º O perito e os assistentes técnicos devem entregar, respectivamente, laudo e


pareceres em prazo fixado pelo juiz.
Art. 476. Se o perito, por motivo justificado, não puder
apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz poderá conceder-
lhe, por uma vez, prorrogação pela metade do prazo
originalmente fixado.
Art. 473. O laudo pericial deverá conter:

I - a exposição do objeto da perícia;


II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito;
III - a indicação do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser
predominantemente aceito pelos especialistas da área do conhecimento da qual se
originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e
pelo órgão do Ministério Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e
com coerência lógica, indicando como alcançou suas conclusões.

§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir


opiniões pessoais que excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.

§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem


valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo
informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte, de terceiros
ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas,
plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento
do objeto da perícia.
(CFC/EQT Perito/2018)
O Novo Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 – instituiu regras para a
elaboração do laudo pericial, que estão definidas no art. 473 desse diploma legal.
Desta forma, a estrutura do laudo pericial deve contemplar:
a) sumário; síntese; conclusão; resposta conclusiva aos quesitos.
b) introdução; síntese; metodologia; resposta aos quesitos e conclusão.
c) elementos de acordo com a matéria técnica examinada.
d) a exposição do objeto da perícia; a análise técnica ou científica realizada pelo
perito; indicação do método utilizado; resposta conclusiva a todos os quesitos.
Art. 477. O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos
20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento.

§ 1º As partes serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do


perito do juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de
cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer.

§ 2º O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto:

I - sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do


órgão do Ministério Público;
II - divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.
(CFC/EQT Perito/2019)
O Art. 477 do Código de Processo Civil – Lei n.º 13.105/2015 instituiu a
obrigatoriedade de o Perito do Juízo prestar esclarecimentos sobre pontos
divergentes apontados pelas partes, pelo juiz ou pelo órgão do Ministério Público
sobre o seu Laudo Pericial, exigência compatibilizada com as disposições da NBC PP -
Perito Contábil. Sobre esse assunto, assinale a opção incorreta.
a) O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto
sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do
órgão do Ministério Público.
b) O perito do juízo tem o dever de, no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto
divergente apresentado no parecer do Assistente Técnico da parte.
c) O perito não deve retificar os trabalhos realizados no caso de serem identificados
erros ou equívocos pelas partes ou pelo Assistente Técnico da parte.
d) O perito deve prestar esclarecimentos sobre o conteúdo do laudo pericial contábil
ou do parecer técnico-contábil, em atendimento à determinação do juiz.
(CFC/EQT Perito/2017)
De acordo com o que consta no §2º do Art. 477 do Código de Processo Civil – Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015 -, após as manifestações apresentadas sobre o
laudo, por determinação do juiz, é dever do perito do juízo:
a) esclarecer ponto sobre o qual exista divergência ou dúvida de qualquer das
partes, no prazo que o perito considerar necessário para tanto.
b) no prazo de 15 (quinze) dias, impugnar a divergência apresentada no parecer do
assistente técnico da parte.
c) esclarecer questões levantas pelos assistentes técnicos, em forma de quesitos, no
prazo fixado pelo perito.
d) no prazo de 15 (quinze) dias, esclarecer ponto: I- sobre o qual exista divergência
ou dúvida de qualquer das partes, do juiz ou do órgão do Ministério Público; II-
divergente apresentado no parecer do assistente técnico da parte.
Art. 480. O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a realização de
nova perícia quando a matéria não estiver suficientemente esclarecida.
Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar
informações inverídicas responderá pelos prejuízos que
causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras
perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos,
independentemente das demais sanções previstas em lei,
devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de
classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
(CFC/EQT Perito/2019)
No decorrer de uma ação “Ordinária de Revisão Contratual Imobiliária, cumulada com nulidade de
cláusulas e com a antecipação de tutela”, o juiz federal da 991ª Vara nomeou perito contábil, visto
que a prova do fato dependia de conhecimento técnico/científico.
Após a apresentação do laudo pericial o Douto Juízo concluiu que a parte contratante deveria
devolver seu imóvel à instituição financeira.
Posteriormente, a parte autora descobriu que o perito do juízo era cônjuge do gerente da
instituição financeira dos autos e que havia prestado informações inverídicas no laudo,
beneficiando a parte requerida no resultado da lide.
Assim, com base nos fatos apresentados e no que dispõem os Art. 145 e 158 do Código de Processo
Civil - Lei n.º 13.105/2015, assinale a opção INCORRETA.
a) O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que
causar à parte.
b) O juiz deverá comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que
entender cabíveis.
c) O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas ficará inabilitado para atuar em
outras perícias.
d) O perito estava livre de suspeição, pois as partes deixaram de comprovar que seu cônjuge
trabalhava na instituição financeira, antes da entrega do laudo pericial.
(CFC/EQT Perito/2017)
Ao prestar informações inverídicas, por dolo ou culpa, nos termos do Art. 158 do Código
de Processo Civil - Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 -, o perito será
responsabilizado pela conduta praticada. É CORRETO afirmar que o perito responderá:
a) pelos prejuízos que causar à parte, podendo o juiz comunicar o fato ao respectivo
órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
b) pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias,
podendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas
que entender cabíveis.
c) pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no
prazo de 2 (dois) anos.
d) pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no
prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independente das demais sanções penais em lei,
devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas
que entender cabíveis.

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