Sintomas de Deficiencia em Alface
Sintomas de Deficiencia em Alface
Sintomas de Deficiencia em Alface
ISSN: 1984-5529
v.48, n.3, p.271-290, 2020
http://dx.doi.org/10.15361/1984-5529.2020v48n3p271-290
Arthur Bernardes CECÍLIO FILHO1; Marilsa Aparecida RODRIGUES1; Maria Letícia Pacheco da SILVA 1;
Juan Waldir Mendoza CORTEZ2
1
Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Depto. de Ciências da Produção
Agrícola, Via de acesso Prof. Paulo D. Castellane, 14884-900, Jaboticabal, SP, Brasil; [email protected];
[email protected]; [email protected]
2
Universidad Nacional Agraria La Molina, Av. La Molina , s/n, 15024, La Molina, Lima, Peru; [email protected]
Recebido em: 18-04-2020; Aceito em: 15-06-2020
Resumo
O diagnóstico de problemas nutricionais mediante a observação de sintomas tem grande importância prática
porque permite tomar decisões rápidas no campo para a correção das deficiências. O objetivo do trabalho foi
descrever e fotografar os efeitos das omissões de cada macronutriente em alface. O experimento foi
conduzido em hidroponia, na UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP. Os tratamentos foram aplicados às
cultivares Oak Leaf Red Pixie (grupo crespa, sem cabeça, folhas avermelhadas), Lucy Brown (grupo
americana, lisa, folhas verdes) e Verônica (grupo crespa, sem cabeça, folhas verdes). Os tratamentos com
omissão de P e Ca na solução nutritiva foram aplicados no mesmo dia do transplante das mudas de alface
do berçário para os canais de crescimento final. Quatro dias após foram aplicadas as soluções com omissão
de N, K e Mg. Os sintomas de deficiências surgiram na seguinte ordem: N, K, Mg, P e Ca. Os sintomas de
carência nutricional foram facilmente visualizados em ‘Verônica’ e ‘Lucy Brown’ e dificilmente na ‘Oak Leaf
Red Pixie’ devido à coloração avermelhada da folha. A omissão de nutrientes compromete o aspecto
comercial da alface e as omissões de N, K, Ca e Mg esse comprometimento ocorre já na fase inicial dos
sintomas.
Abstract
Diagnosis of nutritional problems through observation of symptoms has great practical importance because it
allows making quick decisions in the field for correction of deficiencies. This study aimed to describe and
photograph the effects of macronutrient omission in lettuce cultivars. The experiment was conducted in
hydroponic, at UNESP, Campus of Jaboticabal in São Paulo State. Treatments were applied to cultivars Oak
Leaf Red Pixie (crisp group without head, reddish leaves), Lucy Brown (American group, smooth, green
leaves) and Veronica (crisp group without head, green leaves). Treatments with the omission of Ca and P in
nutrient solution were applied on the same day that the lettuce seedlings were transplanted from nursery to
the channels of final growth. After four days, it was applied the solutions with the omission of N, K and Mg.
Symptoms of deficiency occur in the following order: N, K, Mg, P and Ca. The nutritional deficiency symptoms
were easily observed in 'Veronica' and 'Lucy Brown' and hardly identified in the 'Red Oak Leaf Pixie' due to
reddish color of leaves. The omission of nutrients compromises the commercial aspect of the lettuce and the
omissions of N, K, Ca and Mg this compromise occurs already in the initial phase of the symptoms.
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Para que produtores e técnicos tenham aleatoriamente amostradas, e tiveram seu cresci-
condições de aprimorar o manejo cultural, há mento quantificado. As plantas de alface ‘Oak Leaf
necessidade de fazer o acompanhamento do estado Red Pixie’, ‘Lucy Brown’ e ‘Verônica’ apresentavam
nutricional, que permite avaliar a resposta da planta 7,2; 6,6 e 5 folhas; 160, 175 e 170 cm2 de área foliar
não só à adubação, mas também à interação desta e 0,4; 0,6 e 0,5 g de matéria seca da parte aérea,
com todo o sistema de produção. Conhecer o estado respectivamente.
nutricional da planta permite identificar quais nutrien- Na fase 3, as plantas foram colocadas em
tes estão limitando o crescimento, o desenvolvi- canais de 10 cm de diâmetro, correspondentes a
mento, a produção e a qualidade da hortaliça. tubos de PVC cortados longitudinalmente e cobertos
Contudo, na literatura, quando existentes, há com papel multicamadas. O espaçamento entre
fotografias de sintomas severos de deficiência nutrici- plantas de alface foi de 0,25 x 0,17 m. Os canais
onal, o que pouco interessa ao produtor e técnico possuíam a mesma declividade e a solução nutritiva
extensionista (Silva, 2006). Nesse sentido, há foi fornecida de modo intermitente, assim como na
necessidade de ter fotos de carências desde o início fase 2. Utilizou-se da solução nutritiva recomendada
de visualização do sintoma e a sua evolução. De para alface por Furlani (1998); porém, com 80 e
acordo com Nafiu et al. (2012) e Vidigal et al. (2019), 100% das concentrações dos macro e micronutrien-
o diagnóstico de problemas nutricionais, mediante a
tes, respectivamente. As concentrações foram: 19,2;
observação de sintomas, tem grande importância
139,2; 31,2; 144; 114,0; 32; 41,6; 0,3; 0,02; 2,0; 0,40;
prática porque permite tomar decisões rápidas no
0,06 e 0,06 mg L-1 de N-NH4+, N-NO3-, P, K, Ca, Mg,
campo para a correção das deficiências.
Assim, objetivou-se descrever e fotografar os S, B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn, respectivamente. Os
efeitos da omissão de cada macronutriente em reservatórios das soluções nutritivas foram caixas de
cultivares de alface. polietileno com tampa e capacidade para 150 litros.
O bombeamento das soluções nutritivas, na
Material e métodos cabeceira dos canais, foi realizado uniformemente
por bombas hidráulicas submersas (uma por
O experimento foi conduzido em hidroponia, reservatório, por parcela) marca Chosen®, modelo
técnica “nutrient film technique” (NFT), em casa de Power Head CX-300, com vazão de 1000 L h-1, via
vegetação do Setor de Olericultura e Plantas mangueira. O acionamento das bombas era
Aromático-Medicinais, pertencente à UNESP, controlado por um temporizador, com circulação da
Câmpus de Jaboticabal, no estado de São Paulo, solução nutritiva de 7h às 18 h, sendo 15 minutos
situado à 21o15’22’’ Sul e 48o18’58’’ Oeste, e altitude com circulação e 15 minutos sem circulação da
de 575 metros. solução.
As mudas de alface das cultivares Oak Leaf Os tratamentos foram aplicados na fase 3 em
Red Pixie (grupo crespa, sem cabeça, folhas épocas distintas. Os tratamentos com solução
avermelhadas), Lucy Brown (grupo americana, lisa, nutritiva completa e soluções com omissão de P e Ca
verde) e Verônica (grupo crespa, sem cabeça, verde) foram aplicados no início da fase 3. Quatro dias após
foram formadas em placas de espuma fenólica, com foram aplicadas as soluções com omissão de N, K e
unidades (células) de 2 x 2 x 2 cm, com uma planta Mg. Portanto, foram avaliados sete tratamentos:
de alface por célula. Previamente à semeadura, T1 – solução completa (SC); T2 – sem nitrogênio (-N);
realizou-se a lavagem da espuma em água corrente, T3 – sem fósforo (-P); T4 – sem potássio (-K);
por 5 minutos, para eliminação de resíduos. A placa T5 – sem cálcio (-Ca) e T6 – sem magnésio (-Mg).
de espuma fenólica semeada foi acondicionada em Para o tratamento -Ca, foi utilizada água
casa de vegetação, para germinação, emergência e deionizada devido à presença de 16 mg L-1 de Ca na
crescimento inicial, recebendo apenas água corrente água de abastecimento da hidroponia. O pH de cada
(Fase 1).
solução foi acompanhado semanalmente no início da
Após 10 dias da emergência, as células da
terceira fase e depois a cada três dias, no período da
espuma fenólica foram separadas e as mudas foram
transferidas para canais de polipropileno de cultivo manhã, e mantido os valores entre 5 e 6. Quando
hidropônico, de 5 cm de largura, no sistema NFT com necessário, utilizou-se de ácido sulfúrico para abaixar
reaproveitamento e recirculação da solução nutritiva. o pH. A condutividade elétrica (CE) de cada solução
O fornecimento da solução nutritiva foi intermitente, foi mantida entre 1,5 e 2,2 dS m-1, utilizando um
alternando-se 15 minutos com circulação e 15 condutivímetro digital de bolso, modelo DiST4, marca
minutos sem circulação. Os canais desta estrutura, Hanna. Foi avaliado o número de dias para
denominada de berçário, tinham 5% de declividade e aparecimento dos sintomas iniciais de deficiências de
corresponderam à fase 2 do crescimento das plantas, nutrientes para cada tratamento; registro fotográfico
onde permaneceram por 22 dias antes de seguirem dos sintomas, por câmera digital, KODAK
para os canais de crescimento final (Fase 3). EASYHARE C180, desde a sua visualização até o
Na época do transplante para os canais de final do ciclo, aos 54 dias da semeadura, quando se
crescimento fase 3, 15 plantas de cada cultivar foram fez a colheita.
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Figura 1 - Alfaces 'Verônica' (A), 'Oak Leaf Red Pixie’ (B) e ´Lucy Brown’ (C) cultivadas em solução nutritiva
completa.
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Figura 2 - Início de clorose das folhas velhas em ‘Oak Leaf Red Pixie’ (A) e ´Lucy Brown’ (B) por deficiência
de nitrogênio.
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Figura 3 - Caracterização da redistribuição do nitrogênio de folhas velhas para novas após omissão do
nitrogênio na solução nutritiva.
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(Malavolta, 2006). Diversos autores relatam redução Em plantas com deficiência de potássio,
do crescimento das plantas na omissão de P. mudanças químicas ocorrem com acúmulo de
Contudo, Péret et al. (2014) e Malhotra et al. (2018) carboidratos solúveis, decréscimo no teor de amido e
afirmam que, em comparação ao crescimento da acúmulo de compostos nitrogenados, além da
parte aérea, o crescimento de raízes é menos inibida putrescina (Alcázar et al., 2010). A deficiência de K
sob deficiência de fósforo. Segundo Zambolin (1998), nem sempre resulta em sintomas visíveis rapida-
a deficiência de P faz com que a planta ofereça mente. Primeiro ocorre redução no crescimento,
menor barreira física à entrada de agente causal “fome oculta’’, e posteriormente, clorose e necrose
como menos lignina e suberina, menor resistência nas folhas velhas, devido ao fato dessas folhas
devido à diminuição da produção de defensivos suprirem as mais jovens com este cátion (Mengel &
Kirkby, 2001).
endógenos, alexinas, glicosídeos e alcaloides).
Potássio Cálcio
'Verônica' apresentou sintomas de deficiên- Inicialmente, as plantas de alface cultivadas
cia aos 10 dias após a aplicação do tratamento. O em solução nutritiva com omissão de cálcio
sintoma inicial foi caracterizado por clorose próximo apresentaram progressivo murchamento durante o
à margem do limbo foliar e manchas marrons. Com a dia. O cálcio é essencial para manter a integridade
evolução da carência em K, essas manchas aumen- estrutural e funcional das membranas plasmáticas e
taram de tamanho, no sentido da nervura principal, da parede celular (Malavolta, 2006; Maathuis, 2009;
coalescem e atingiram a maior parte da área foliar, Hawkesford et al., 2012). Quando há deficiência, as
cujo tecido, posteriormente, necrosou (Figura 8). membranas permitem o extravazamento do
Essa necrose é causada pelo acúmulo da putrescina conteúdo citoplasmático (Mengel & Kikby, 2001;
(Mengel, 2007; Prado, 2008; Hawkesford et al., Malavolta, 2006).
2012), a qual em nível tóxico induz a oxidação Aos 15 dias após a aplicação do tratamento
enzimática de compostos fenólicos pelas enzimas foi observada a desordem fisiológica denominada “tip
peroxidase e polifenol oxidase, o que resulta no burn” em 'Verônica' e em 'Lucy Brown'. O sintoma
escurecimento de tecidos vegetais (Whitehead & caracteriza-se por necrose dos tecidos da margem
Swardt, 1982; Cui et al., 2020). Sintomas semelhan- de folhas jovens e ápice da planta (Figura 9). Nas
tes foram observados por Casas & Casas (1999) e figuras 10 e 11 observa-se a evolução do sintoma. A
Rincón (2005), mas diferentes aos encontrados por cv. Oak Leaf Red Pixie não apresentou “tip burn”. A
Almeida et al. (2011). Faquin (1994), Casas & Casas resposta diferenciada das cultivares pode ser
(1999) e Rincón (2005) citam, ainda, que quando há observada na Figura 12.
deficiência de potássio, as plantas apresentam Esse sintoma é descrito na literatura como
deficiência localizada de cálcio (Termohlen &
menor síntese de proteínas e acúmulo de compostos
Hoeven, 1966; Thibodeau & Minotti, 1969; Cox, 1980;
nitrogenados solúveis, como aminoácidos e amidas,
Collier & Tibbits, 1982; Barta & Tibbitts, 2000), devido
além de ter menor acúmulo de nitrato. Apresentam, ao transporte insuficiente para os órgãos de
também, redução significativa no tamanho, com crescimento, pela baixa absorção nas raízes e nula
diminuição da matéria seca da parte aérea e raiz, o redistribuição (Epstein & Bloom, 2005; Pilbeam &
que não foi confirmado no presente estudo. Morley, 2007; Hawkesford et al., 2012; Hocking et al.,
A cultivar Oak Leaf Red Pixie apresentou 2016). Sintomas semelhantes foram observados por
sintomas de deficiência caracterizada por necrose Casas & Casas (1999), Rincón (2005) e Almeida et
nas folhas mais velhas e coloração roxa intensa em al. (2011). Em função dos diferentes fatores que
toda a planta. afetam a absorção e a distribuição de cálcio no
A cultivar Lucy Brown não apresentou interior das plantas, a necrose dos tecidos da
sintoma de deficiência em K, demonstrando ser mais margem de folhas poderá ocorrer mesmo quando se
eficiente em utilizar o que absorveu durante a fase 2 cultiva em solo ou solução nutritiva com elevada
(berçário). Isto ocorreu, provavelmente, devido às disponibilidade de cálcio.
concentrações de K vacuolares variarem ampla- Nesse tratamento com omissão de Ca,
mente. O K mantém o potencial osmótico e o balanço também foi observada diminuição, escurecimento,
podridão mole do caule e morte de raízes (Figura 13),
iônico, participando do processo de abertura e
com um aspecto gelatinoso. Olle & Bender (2009) e
fechamento dos estômatos, regulando a transpiração Leitão et al. (2019) relatam que o cálcio está
e a entrada de CO2, atuando como um grande envolvido na divisão celular e o não atendimento das
influenciador na fotossíntese (Epstein & Bloom, 2005; exigências desse nutriente nas plantas provoca
Mengel, 2007; Maathuis, 2009; Hawkesford et al., inibição da extensão celular, sobretudo as
2012; Hasanuzzaman et al., 2018). Era esperado que radiculares, que são as primeiras a cessar o
devido à essas funções, plantas deficientes em K se crescimento, o que foi constatado também por
apresentassem murchas nos horários de tempera- Pacheco et al. (2007). Sob deficiência severa de Ca
tura elevada, porém que não foi observado neste ocorre a desintegração da membrana e a perda de
trabalho. compartimentos celulares (Hocking et al., 2016).
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A B
Figura 4 - Evolução da clorose nas cultivares de alface 'Oak Leaf Red Pixie’ (A), ‘Verônica’ (B) e ´Lucy Brown’ (C) por deficiência de nitrogênio.
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Figura 5 - Necrose foliar causada pela deficiência severa de nitrogênio em ‘Verônica’ (A) e ´Lucy Brown’ (B)
por deficiência de nitrogênio.
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Figura 6 - Comparativo da coloração das folhas da alface quando em deficiência de nitrogênio (A) e cor
característica (B) quando cultivada com solução completa.
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A B
C D
Figura 7 - Evolução da deficiência de fósforo em alface 'Verônica' e 'Lucy Brown': clorose inicial (A) e
acentuada (B e C) das folhas velhas seguida por necrose marginal (D). Folhas mais jovens com coloração
verde preservada.
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A B
B B
Figura 8 - Sintoma inicial (A) e severo (B) de deficiência de potássio na cultivar Verônica.
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Figure 10 - Sintomas iniciais de necrose foliar em alface 'Lucy Brown' (A) e 'Verônica' (B) em razão da omissão
de cálcio na solução nutritiva.
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Figura 11 - Sintomas severos de necrose foliar em alface 'Lucy Brown' (A) e 'Verônica' (B) em razão da
persistência na omissão de cálcio na solução nutritiva.
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A B
Figure 13 - Sistema radicular em fase inicial (A) e final (B) da desordem fisiológica por deficiência de cálcio
em alface.
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Figura 14 - Sintoma inicial de deficiência de magnésio em alface ‘Verônica’ (A) e em ‘Lucy Brown’ (B).
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Figura 16 - Clorose avançada e intensa do limbo foliar em decorrência da deficiência severa de magnésio em
alface.
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