Caderno Tecnico - PARTE I
Caderno Tecnico - PARTE I
Caderno Tecnico - PARTE I
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 03
ANEXOS ................................................................................................................................ 61
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INTRODUÇÃO
Sr. Lojista,
O Grand Shopping tem muito orgulho em receber sua loja para compor nosso mix que está sendo
concebido com muita qualidade, carinho e atenção.
Este Caderno Técnico de Projetos e Obras foi elaborado com a finalidade de orientar os projetistas
e empreiteiros construtores de sua loja, além de você e toda sua equipe, oferecendo subsídios para
que a obra transcorra com segurança e qualidade.
O Grand Shopping poderá, através de circulares e avisos, a qualquer tempo, produzir novas
instruções e normas, devendo estas serem atendidas pelos lojistas e/ou seus prepostos.
Estamos à sua disposição para esclarecer as dúvidas ou para acompanhar uma leitura explicativa
das Normas, se houver necessidade.
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PARTE I – INSTRUÇÕES PARA EXECUÇÃO DOS PROJETOS
Estas NORMAS e seus diversos anexos têm a finalidade de esclarecer e orientar em como proceder
nos projetos e obras de instalações de sua loja.
O efetivo início das obras da loja, somente se dará mediante aprovação definitiva pelo Grand
Shopping dos seguintes projetos a serem fornecidos:
• Arquitetura;
• Mezanino;
• Instalações Elétricas e Telefonia;
• Ar Condicionado;
• Exaustão (quando houver);
• Hidrossanitário e Gás (quando houver);
• Combate a Incêndio.
OBSERVAÇÕES:
Todos os projetos deverão ser entregues em 2 (duas) vias, completos, escala 1:25 ou 1:50 para lojas
com área acima de 200 m², dobrados em formato A4 (210 x 297 mm), para pré análise e críticas
dentro do prazo estabelecido.
Efetivadas todas as correções anotadas na pré análise, todos os projetos deverão ser entregues
novamente em 2 (duas) vias, acompanhados dos respectivos RRTs (Registro de Responsabilidade
Técnica - CAU)/ ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA), do projeto, cálculo e execução
devidamente recolhidas e com identificação do tipo de projeto desenvolvido para a aprovação
definitiva. Deverão também conter nas plantas definitivas os respectivos carimbos do CAU/ CREA
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com os números dos RRTs/ ARTs correspondentes. Após a aprovação definitiva, os projetos deverão
ser entregues em via física para o acompanhamento da obra.
Todos os projetos deverão conter Memorial Descritivo e de Cálculo, bem como especificação dos
materiais.
O Grand Shopping fará o protocolo da entrega dos projetos pelo LOJISTA ou preposto,
comprometendo-se a examiná-los no prazo máximo de 10 (dez) dias. Se os mesmos apresentarem
condições formais para o seu recebimento e/ou análise, se fará a declaração formal da
conformidade com a presente NORMA TÈCNICA e aceitação total ou parcial da matéria apresentada.
As exigências formuladas por escrito pelo Grand Shopping, decorrentes da não conformidade dos
projetos a ele submetidos, deverão ser atendidas em até 10 (dez) dias após a sua formulação.
Atendidas as exigências e novamente entregues os projetos, se passará a observar novamente o
prazo estabelecido.
As lojas serão entregues com as características técnicas e localização descritas a seguir e constantes
em planta que especifica o SALÃO DE USO COMERCIAL - SUC, os quais são partes integrantes do
Contrato de Locação.
1.1 ARQUITETURA
a) Sobrecarga no Piso
Carga máxima do pilar metálico apoiado sobre a laje – 3,0 tf. Nunca exceder a carga máxima de 0,40
tf/m2 nos mezaninos;
b) Mezanino
Os mezaninos poderão ocupar no máximo 50% da área bruta locável da loja, incluindo a escada.
Deverá ser especificado em nota se o acesso é restrito aos funcionários ou se será livre ao público
geral. Neste último caso o projeto deverá ser aprovado junto ao corpo de bombeiros. O mezanino
poderá ter no máximo 25% de sua área condicionada; deverá ser apresentado projeto específico do
mezanino.
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c) Alvenarias e ou Painéis Dry-Wall - Limítrofes
As faces internas das paredes que delimitam as lojas serão entregues sem nenhum acabamento, ou
seja, no “osso”. As paredes de divisa entre lojas satélites serão executada em placa cimentícia de
12,5 mm e altura de 20 cm e acima desta será instalado parede de dry-wall.
Serão entregues apenas a chapa central de dry wall e os montantes metálicos para fixação das
chapas externas. Estas deverão ser instaladas pelo lojista.
Nas lojas de alimentação será executada alvenaria em bloco de concreto de 1m e acima desta será
instalada parede de dry wall conforme especificado no parágrafo anterior.
Os fechamentos limítrofes entre as lojas e a área comum do GRAND SHOPPING, quando houver,
serão executados em blocos de concreto, os quais cumprem função exclusiva de vedação, não
podendo ser utilizados para suporte de quaisquer elementos de instalações ou decoração.
Em hipótese alguma será permitido o rasgo nos fechamentos para embutir quaisquer instalações.
NOTA: Aquele que não respeitar o acima descrito, terá sua obra paralisada pela equipe de
fiscalização do comitê técnico, que somente liberará o reinício da obra após adequação às normas
e/ou recuperação dos danos provocados.
d) Limites da Loja
O limite da loja em relação ao mall recebe arremates metálicos para o piso (rodapiso) e teto
(rodateto), definindo o plano vertical de fachada. Estes limites nunca deverão ser ultrapassados.
O fechamento vertical, acima do rodateto, é em painel de gesso executado pelo GRAND SHOPPING.
A execução do fechamento frontal das lojas, delimitado pelos perfis metálicos, será de inteira
responsabilidade do lojista.
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As lojas terão suas medidas, áreas e localização constantes das plantas específicas de cada loja,
sendo que estas medidas e áreas foram fixadas segundo as distâncias entre eixos das divisas.
Quando uma das divisas da SUC confrontar com uma área comum do GRAND SHOPPING, será
considerada a face externa da divisa.
Quando na loja houver, junta de dilatação atravessando o piso ou paredes, esta será protegida
conforme padrão do Shopping, cabendo ao lojista a responsabilidade da manutenção da mesma, de
forma a não atingir o tratamento da junta e garantir, durante a execução da loja, a permanência da
mesma não a recobrindo com argamassa, ou outros materiais de acabamento, evitando-se fissuras
de trabalho.
Não deverá haver diferença de nível entre o piso da loja e o do mall, principalmente na linha de
limite frontal.
Quaisquer desníveis constituem sérios obstáculos, inibidores do acesso do cliente, além de ser
elemento causador de acidentes.
Caso haja elevação do piso, este deverá respeitar um recuo mínimo de 2,00m do alinhamento da
LOJA com o mall, respeitando no projeto a acessibilidade a pessoas portadoras de deficiência;
É obrigatório o uso de soleira nas entradas das lojas, essa deverá ter 10cm de largura, com a
finalidade de delimitar o piso da loja em relação ao mall. Nas lojas que possuírem porta de serviços,
sob esta, também, deverá ser prevista a instalação de soleira.
Para as lojas de alimentação com instalações de água e esgoto, as áreas de piso “molhadas” deverão
considerar a execução de um enchimento de piso com material leve (concreto celular, argamassa
com isopor, etc. não podendo ultrapassar 108Kgf/m²) até o nível do corredor técnico, para viabilizar
as instalações hidrossanitárias, sendo que a área sob o enchimento deverá receber
impermeabilização até a altura de 30 cm nas paredes, evitando a passagem de água.
Os enchimentos de piso deverão ser executados com material de baixo peso específico.
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As áreas de cozinha, sanitários, áreas molhadas e de passagem de tubulações de esgoto deverão ser
impermeabilizadas pelo LOJISTA com manta asfáltica SBS, espessura mínima de 04 mm, Tipo IVB,
EL, PP ou AP, com acabamento em alumínio, aderida a maçarico. A impermeabilização deverá subir
nas paredes laterais até, no mínimo, 30 cm de altura.
Todas as lojas que possuírem impermeabilização em seu modelo de construção deverão instalar um
acesso ou visita no piso que permita a inspeção desta impermeabilização de forma a possibilitar
visualização do enchimento utilizando no contra piso de forma a evitar futuros vazamentos.
f) Fachadas
O rodapé da fachada deverá ter altura de 10 cm e ser executado em material do tipo granito ou
metálico.
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Não serão permitidos rodapés em madeira, gesso acartonado ou outro material que não possua
resistência mecânica ou resistência à água;
Deverá ser previsto pelo lojista a execução de pórtico (viga e pilares metálicos), apoiados na laje do
piso, para sustentação de todos os elementos da fachada (vidros e perfis da vitrine, letreiro, portas
de enrolar/toldo, etc.), já que não é permitido atirantar ou fixar na laje, perfis metálicos da loja ou
alvenarias do Shopping, conforme desenho abaixo:
Lojas que possuam balcões para atendimento ao público, como parte integrante da fachada,
deverão locar estes com no mínimo 15 cm de afastamento em relação ao limite da loja com o mall.
Se houver necessidade do uso de portas de enrolar, só serão aceitas portas automáticas em chapa
galvanizada perfurada, conforme padrão estabelecido abaixo:
Deverá ser previsto pelo lojista a execução do pórtico (viga e pilares metálicos) para sustentação da
porta, já que não é permitido atirantá-la ou fixá-la na laje ou alvenarias do Shopping, conforme
modelo na pág. 10.
Se houver necessidade do uso de toldo vertical para fechamento (lojas de alimentação), o mesmo
deverá ter o eixo e os perfis embutidos (no forro da loja ou atrás do letreiro), de forma que não
apareça na fachada da loja quando estiver recolhido. O toldo deverá ficar 100% dentro do limite da
loja, inclusive quando estendido.
h.) Rodateto
O rodateto é constituído por um perfil metálico e é projetado para destacar a vitrine da loja e o
forro do mall.
Não será permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento da fachada no rodateto que
deverá permanecer livre e desimpedido.
Para os casos de fixação de vitrines, letreiros, luminosos, portas de enrolar e toldos (lojas de
alimentação), deverá ser criada uma estrutura independente, descarregando o peso na laje, através
de sapatas metálicas devidamente dimensionadas.
j.) Vitrines
Vitrines, letreiros e outros arranjos no interior das lojas deverão permanecer iluminados durante os
períodos determinados pelo Shopping. Os vidros das fachadas das lojas deverão ser
obrigatoriamente, temperados ou laminados, espessura 10 mm no mínimo, incolores. É obrigatória
a instalação de um rodapé metálico de 10 x 5 cm para sustentação do vidro da fachada.
Não será permitida a aplicação de vidros comuns ou fantasia e ou materiais alternativos como
policarbonato, acrílico, etc. NOTA: Àqueles que não observarem o acima exposto, terão sua obra
embargada, até a substituição dos vidros instalados.
k.) Letreiros
Os letreiros poderão ser iluminados ou não, devendo conter apenas o nome fantasia e ou logotipo
da loja, não sendo admitidas propagandas, etiquetas de identificação e nome do fabricante do
letreiro.
Só será permitido um letreiro por fachada de loja, sendo que letreiros adicionais só serão admitidos
em situações especiais desde que aprovados previamente pelo comitê técnico.
Qualquer denominação diferente daquela que consta no contrato deverá ter prévio consentimento
do comitê técnico. Os letreiros das lojas deverão estar contidos dentro dos limites da fachada.
Quando existir, sua projeção além do limite da loja será no máximo 0,15 m. Todos os dispositivos
de fixação e suportes de montagem deverão estar totalmente escondidos. Não é permitido letreiro
com movimentos, lampejantes, cintilantes, utilização de iluminação intermitente, com animação,
sonoros, bem como a instalação de spots e luminárias. Não serão permitidos letreiros do tipo
bandeira, tipo caixa com predominância de lona Night&Day iluminada ou não, luminosos com filetes
de neon expostos, devendo tais filetes, serem protegidos com chapa acrílica ou outro material,
assim como não serão permitidos letreiros pintados ou adesivados na fachada ou na vitrine (com
exceção de letras individuais aplicadas sobre a vitrine).
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Em hipótese alguma será permitido aplicar, fixar ou pendurar o letreiro ou luminoso no elemento
metálico do rodateto. Não serão permitidos avisos de cartões de créditos, ou qualquer outro tipo
de cartão, colocação de logotipos ou marcas de qualquer produto de terceiros, anúncios de papel,
rótulos gomados, faixas ou bandeiras nas vitrines.
1.2 MEZANINO
O projeto estrutural do mezanino deverá obedecer ás normas da ABNT e deverá ser executado por
profissional habilitado.
O pé-direito mínimo da loja será de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) inclusive nas áreas
sob o mezanino.
O piso poderá ser apenas pintado ou receber revestimentos leves como plurigoma, plavflex e
laminado de madeira.
Todas as prateleiras de estocagem no mezanino ou para quaisquer outros fins, deverão ser
totalmente metálicas.
Escadas de Acesso
As escadas de acesso ao mezanino deverão ser de material incombustível, metálicas, com corrimãos
também metálicos, podendo ter revestimentos especiais: (degraus e corrimãos revestidos em
madeira ou outro material de livre escolha).
As escadas dos mezaninos deverão atender aos valores estabelecidos nas normas especificas para
as edificações comerciais, constantes do Código de Obras e Edificações do Município de Fortaleza.
Deve conter elementos estruturais que sejam resistentes ao fogo, o piso precisa sempre ser antiderrapante,
pode haver materiais de revestimento desde que sofram processo de ignificação ( proteção contra incêndio)
e também sejam antiderrapantes, corrimão dos dois lados, com altura máxima de 92cm (exigência da
Prefeitura e da Norma 9050-2015 ), largura mínima de 80cm entre o corrimão, quando o fluxo de pessoas for
de até 20 pessoas. ( A Norma que estabelece a largura de escadas conforme fluxo é a ABNT NBR 9077).
As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada ou degraus isolados. Para o
dimensionamento, devem ser atendidas as seguintes condições:
Este esquema foi retirado da Norma 9050 mas é o mesmo que consta na IT 05, item 4.7 – Escadas, dos
Bombeiros do Ceará.
Segundo código de Obras do Município de Fortaleza, escada helicoidal é proibida. O art. 79 da Lei, que fala
sobre Escadas, permite escada helicoidal apenas em cavas, áreas subterrâneas, em atelier e gabinete. Não
há menção de acessos para mezaninos.
Guarda-Corpo
Caso uma ou mais faces do mezanino fiquem abertas, para o restante da loja, estas deverão ser
protegidas por um guarda-corpo, em estrutura incombustível, com altura mínima de 110 cm, assim
como a escada de acesso ao mesmo.
Não é permitido o fechamento frontal do mezanino com tijolos cerâmicos ou blocos de concreto.
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Do Projeto Estrutural
O Mezanino não pode ser apoiado nas paredes divisórias das lojas, nem atirantados na laje superior.
A estrutura deverá ser metálica com afastamento mínimo de 2 cm de todas as paredes sem
transferir esforços para as mesmas e apoiadas diretamente nos pilares de concreto armado ou sobre
a laje. Os materiais empregados na construção devem ser incombustíveis, ou com tratamento
ingnifugo;
As estruturas dos mezaninos das lojas poderão ser montadas nas áreas adequadas, seguindo se as
recomendações de sobrecarga no piso. Deverão ainda ser convenientemente dimensionadas e
detalhadas por engenheiro estruturalista, com a seguinte especificação de sobrecargas:
As estruturas dos mezaninos poderão ser apoiadas diretamente nos pilares de concreto da estrutura
principal do Shopping Center. O apoio se fará através de chapas metálicas fixadas nos pilares por
intermédio de chumbadores adequadamente dimensionados. A seguir, deverão ser soldados os
perfis das vigas da estrutura dos mezaninos nas chapas previamente posicionadas nos pilares de
concreto da estrutura principal do Shopping Center. Alternativamente, poder-se-ão criar consolos
metálicos soldados nas chapas fixadas nos pilares de concreto, que servirão para apoio do piso
metálico.
Na fixação dos chumbadores nos pilares de concreto da estrutura principal, tomar os devidos
cuidados para não danificar as armaduras dos mesmos.
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As estruturas poderão ter pilares metálicos apoiados diretamente sobre as faixas maciças
protendidas da estrutura principal do Shopping Center. O apoio se dará através de chapas metálicas,
convenientemente dimensionadas, e fixadas na superfície de concreto através de resina epóxi. Não
usar nestas faixas fixação por intermédio de chumbadores para não danificar os cabos de protensão.
As dimensões mínimas das chapas de apoio serão 60 x 60 cm. A seguir, soldar os perfis metálicos
dos pilares diretamente sobre as chapas de apoio.
A espessura da chapa deverá ser adequada para a distribuição uniforme das cargas.
As estruturas poderão ter pilares metálicos apoiados diretamente sobre as lajes nervuradas da
estrutura principal do Shopping Center. O apoio se dará através de chapas metálicas,
convenientemente dimensionadas, e fixadas na superfície de concreto através de resina epóxi. As
dimensões mínimas das chapas de apoio serão 80 x 80 cm. A seguir, soldar os perfis metálicos dos
pilares diretamente sobre as chapas de apoio.
A espessura da chapa deverá ser adequada para a distribuição uniforme das cargas.
Todos os pontos de entrega fornecidos pelo Grand Shopping, caso não sejam utilizados, deverão ser
isolados por parte do lojista. Esta interferência deverá ser sinalizada em projeto.
Para a liberação dos trabalhos de instalações na loja, a instaladora deverá encaminhar ART
correspondente à execução dos serviços de instalações elétricas (quitada). Os projetos de telefonia
e de sonorização poderão fazer parte integrante do projeto de instalações elétricas.
O Lojista deverá respeitar a carga prevista (em kW) para sua Loja.
A carga total instalada não poderá ultrapassar o limite estabelecido. Caso seja necessário acréscimo
de carga, o respectivo pedido deverá ser encaminhado ao Grand Shopping e, se for viável e
aprovado, as despesas decorrentes desta alteração serão de total responsabilidade e custo do
Lojista.
Os reatores das luminárias fluorescentes deverão ser de alto fator de potência, baixo fator de
distorção harmônica (15% máximo) e serão instalados sobre bases de material incombustível e
isolante térmico.
Lâmpadas fluorescentes compactas terão seu fator de potência corrigido através de capacitor
específico no reator.
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As cargas elétricas devem ser distribuídas entre as fases de modo que as mesmas não apresentem
variação de carga entre si superior a 5% do total instalado.
Iluminação de vitrines e letreiros e outros arranjos no interior das lojas deverão permanecer
iluminados durante o período determinado pela Administração. Desta forma, é necessário a
instalação de “timer” com programação horária semanal e reserva de marcha mínima de 100 horas
para controle da iluminação de fachada e vitrine.
O lojista deverá instalar na entrada da loja uma unidade de Bloco Autônomo utilizadas na indicação
de fuga ou como iluminação na interrupção de energia, com circuito individual pela mesma rede de
fornecimento do ponto de entrega ao lojista.
Todas as distribuições dos circuitos deverão ser aterradas através de condutor terra independente.
Todas as emendas de condutores deverão ser executadas apenas em caixas de passagem, através
de conexão adequada, visando à melhor condutividade elétrica.
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As ligações das luminárias, quando localizadas no forro, poderão ser feitas através de eletrodutos
metálicos, de PVC ou cabo tipo PP, com isolação mínima de 750v, com comprimento máximo de
1,50 m e sem contato com superfícies combustíveis. Acima deste comprimento, deverão ser
utilizados cabos multipolares, com isolação de 1kV.
Não será permitido rasgar, perfurar, furar, etc., as lajes e paredes limítrofes, assim como, não será
permitido embutir qualquer tipo de eletroduto, tubo e ou aparelho nas paredes divisórias.
Será permitido o uso de eletrodutos em PVC, aço rígido galvanizado com diâmetro interno mínimo
de ¾”, ou perfilado metálico liso, fabricação de 1ª linha; para ligação das luminárias será admitido
o uso de eletroduto metálico flexível, tipo seal-tube.
As caixas de passagem poderão ser em PVC, metálicas, estampadas em chapas de aço, espessura
mínima # 18 USG, ou alumínio fundido, rosqueadas do tipo PETROLETE.
A cada duas curvas no eletroduto deverá ser utilizada uma caixa de passagem.
Utilizar caixas de passagem em chapa de aço com tampas dotadas de 2 ou 4 parafusos imperdíveis,
em todos os pontos para ligação de aparelhos e componentes; nas extremidades dos eletrodutos,
utilizar bucha e arruela de arremate.
Eletroduto Rígido
Serão de seção circular, rosqueadas nas duas extremidades e fornecidos com uma luva,
comprimento 3,00 metros.
Aço carbono, série pesada, esmaltada interna e externamente, rosca cônica de acordo com a Norma
ANSI-B2.1 - apêndice C.
Aço carbono, série semi-pesada, galvanizado eletrolítico e/ou a fogo interna e externamente, rosca
cônica de acordo com a norma ANSI-B2.1 - apêndice C.
PVC - classe A-25 Kgf/cm2, referência de rosca PB-14 Norma: EB-744/NBR-6150 d) PVC
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- 132/150 mm Para utilização em instalação subterrânea, diâmetros superiores a 132 mm, com
ponta lisa ou com bolsa, com espessura de parede de no mínimo 2 mm Norma: NBR- 5597
Para utilização em instalação subterrânea, diâmetros superiores a 132 mm, com ponta lisa ou com
bolsa, com espessura de parede de no mínimo 2 mm.
Bucha e Arruela: De alumínio ou zamac até 1 1/2" inclusive, e de latão galvanizado acima desse
diâmetro.
Eletroduto Flexível
Serão de seção circular de ferro galvanizado eletrolítico. Nota: aplicar somente em ligações
terminais da rede com os motores, luminárias, aparelhos, etc., ou nos locais especialmente
indicados no projeto.
Acessórios, tais como box reto, curvo, prensa cabo, serão em alumínio fundido ou latão estanhado.
Serão de PVC flexível tipo TIGREFLEX conforme Norma ABNT e Certificação INMETRO.
Perfilado e Acessórios
Em chapa de aço no.16 MSG, com superfícies internas e externas galvanizadas eletroliticamente de
1 1/2" x 1 1/2" por 6,00 m de comprimento.
Tampa metálica para perfilado, tipo encaixe de 1 1/2" de largura e 3,00 m de comprimento.
Em chapa de aço liso com superfícies internas e externas galvanizadas eletroliticamente, tipo com
tampa de pressão, chapa no. 18 .
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Constituído de duas longarinas em perfil "U" de 1" x 4" em chapa 1,55 mm e perfilados de 3/4" x
1/2" em chapa 1,25 mm, espaçada a cada 25 cm, dispostos alternadamente uma perfurada para
cima e outra lisa para baixo, em ferro galvanizado eletrolítico.
CAIXAS
Caixa Estampada
De PVC ou de aço, chapa no.18 MSG, galvanizado eletrolítico ou de PVC reforçado, vinténs de ligação
de eletrodutos.
Utilização:
Tampa Lisa de PVC ou aço, chapa n.18 MSG, galvanizada eletrolítico de 4" x 2", 4" x 4"
FM, 4" x 4". b) Tampa de Redução De aço, chapa no.18 MSG, galvanizada eletrolítico de 4"x 4" / 4"
x 2" e 4" x 4" / 3" x 3"
Norma: NBR-6720/5431/6235
De Passagem
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De chapa no.16, soldada, com tampa parafusada, do tipo embutir ou sobrepor, com tratamento
anti-ferruginoso conforme indicação de projeto.
De Alumínio Fundido
Em liga de alumínio fundido, tipo condulete e/ou redonda, com tampa de alumínio, parafusos
imperdíveis de aço cadmiado e entrada rosqueada.
Quadro de Distribuição
Deverá ser construído em chapa de aço fosfatizada, com porta dotada de fechadura tipo Yale.
Os barramentos serão em cobre eletrolítico com 99,9% de pureza, dimensionados para 12kA-380V-
NBR NM 60947. Considerar barramentos de terra e neutro dotados de furos para as ligações
necessárias. As barras de neutro serão isoladas.
O quadro de distribuição deverá ser fornecido, atendendo a NR-10, com as proteções elétricas, e
dispositivos apropriados de segurança, ou seja, seguro para a operação do lojista.
O disjuntor de entrada será adequado e coordenado com a proteção a montante – Icc = 12kA/380
V, conforme NBR NM 60947, e o fabricante do quadro deverá ser informado na confecção e
fabricação as dimensões dos cabos de entrada, para a montagem correta do barramentos.
Deverão ser utilizados disjuntores monopolares, bipolares ou tripolares, sendo proibido acoplar
disjuntores.
Fusíveis, quando usados, serão do tipo Diazed ou NH, para os circuitos de equipamentos usuais,
para equipamentos específicos, deverão ser utilizados as proteções recomendadas pelo fabricante
do equipamento.
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Instalar na entrada geral do quadro, disjuntor tripolar de acordo com as cargas a serem instaladas,
associado a um interruptor diferencial residual “IDR”, compatível com a carga e com sensibilidade
de 300 mA ou 30mA quando houver área “molhada”.
Para os DPS aplicados nos quadros derivados deste de entrada, as seguintes características deverão
ser atendidas:
Up = nível de proteção
A carga total não poderá ultrapassar o limite estabelecido previamente em projeto e definido na
ficha técnica de cada loja.
Reatores
Para iluminação fluorescente, os reatores serão de alto fator de potência (mínimo 0,95) baixo fator
de distorção harmônica (15% máx.), partida rápida, tensão de 220 V, circuito monofásico.
Os transformadores e ou reatores, deverão ser fixados sobre material incombustível com placas
isolantes e instalados em local dotado de ventilação e de fácil acesso.
Medidores
As lojas com carga elétrica até 75Kw terá seu medidor de consumo de energia elétrica fornecido
pelo shopping no centro de medição do shopping.
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As lojas com potência superior a 75Kw terão sua energia entregue e medida em média tensão. Fica
a cargo do lojista a instalação de um medidor em baixa tensão na sua cabine.
Telefonia
Deverá obedecer às normas da Companhia Telefônica Local; em particular, o número de pontos não
poderá ser inferior ao previsto pela legislação.
A loja, obrigatoriamente, deverá ter uma caixa de entrada para telefonia, metálica com tampa cega,
medindo no mínimo 20cm x 20cm x 10cm de altura e com fundo de madeira, tendo alojado no
mínimo um bloco BLI de 10 pares para interligação com os ramais internos da loja. Caso existam
despesas de linhas troncos e fiação a partir do DG (Distribuidor Geral) principal da
EMPREENDEDORA até o SALÃO DE USO COMERCIAL - SUC, ocorrerão por conta do LOJISTA.
Para o atendimento dos pontos de dados e voz das lojas serão previstos pares metálicos categoria
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A distribuição e conexão no ambiente interno da unidade ficará a cargo do Lojista, função do layout
específico da unidade em questão.
A rede de tubulação seca para telefone será executada em eletrodutos metálicos esmaltados ou
galvanizados, Ø (mínimo) 20 mm (3/4’) ou PVC, atendendo às normas de telefonia, conforme planta
técnica específica de cada área.
Diversos
Não é permitido escarear ou romper as lajes de piso, de forro ou as paredes, sob qualquer pretexto.
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Deverá ser previsto sistema de iluminação de emergência, no interior da loja, em unidades
compactas, com autonomia mínima de 2 horas, contendo baterias alcalinas, inversor e demais
acessórios que permitam sua conexão à rede elétrica normal, atendendo a legislação local, e
também as normas NBR 10898, NBR 9077, NBR 14100.
Todos os elementos metálicos da instalação não destinados a conduzir corrente elétrica deverão ser
aterrados.
Para a liberação dos trabalhos de instalações na loja, a instaladora deverá encaminhar ART
correspondente à execução dos serviços de instalações elétricas (quitada).
1.4 AR CONDICIONADO
Todos os pontos de entrega fornecidos pelo Grand Shopping, caso não sejam utilizados, deverão ser
isolados por parte do lojista. Esta interferência deverá ser sinalizada em projeto.
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Os projetos deverão obedecer às normas fixadas pelo GRAND SHOPPING, ABNT, NBR 16.401,
ASHARE, SMACNA e Portaria 3.523 de 28/08/1998 do ministério da Saúde, regulamentada conforme
resolução 176, de 24/10/2000, e NFPA e conter:
Cortes nos locais de maior interesse, um longitudinal e outro transversal, mostrando altura dos
pescoços, desvios, detalhes típicos e necessários para a boa execução do sistema.
Detalhamento do local das unidades climatizadoras (casa de máquinas para fan-coils modulares);
NOTAS: O quadro elétrico deverá ter um contato auxiliar em borne informando o estado de
funcionamento (ligado/desligado) do condicionador de ar. Caso haja mais de um condicionador, os
estados de funcionamento de cada condicionador deverão estar colocados em série e o quadro
elétrico deverá disponibilizar esta informação em borne.
A ligação hidráulica do condicionador deverá obedecer ao detalhe típico, anexo a este manual.
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Descrição das Instalações
Foi adotado o sistema de expansão indireta, com utilização de condicionadores tipo fan-coil,
alimentados por uma infraestrutura central de água gelada.
Foi considerado, em princípio, um condicionador tipo fan-coil central, de gabinete metálico para
cada uma das Lojas Satélites.
Esses condicionadores serão de gabinete horizontal, com caixa de mistura no retorno, e serão
montados no teto das respectivas Lojas, suspensos na laje de teto.
Pontos de força, trifásico, 380/220 Volts, + neutro, + terra; previsto no ponto de entrega de energia
da loja, e deste ponto deverá ser criado quadro elétrico interno para distribuição de energia interna;
Suprimento de água gelada, com tubos isolados termicamente e dotados de registros de espera na
entrada de cada Loja, e registros de espera fora da Loja, com acesso exclusivo pelo Shopping. Dentro
da Loja, junto ao fan-coil, deverão ter, também, os registros a cargo do lojista.
Dutos de suprimento de ar exterior de renovação, com colarinhos dotados de damper, junto de cada
uma das Lojas.
Condições Arquitetônicas
Todas as portas, janelas e elementos móveis que se comunicam com o exterior ou com ambientes
não condicionados deverão permanecer fechados ou possuir cortina de ar; Nas lojas de alimentação
é obrigatório o condicionamento da cozinha.
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Carga Térmica
Com base nos elementos especificados, nos parâmetros anteriormente descritos, bem como nas
condições climáticas locais, a carga térmica calculada resultou na vazão de água gelada indicada
para cada loja.
No caso do cálculo de carga térmica que resulte em uma vazão de água gelada superior ao valor
indicado, deverá ser apresentado, a priori, cálculo de carga térmica, com os parâmetros utilizados,
para avaliação e aprovação do GRAND SHOPPING.
As temperaturas de entrada e saída de água gelada deverão ser 10°C e 14°C, respectivamente.
Serão do tipo fan-coil central, a água gelada, com gabinete metálico, disposição horizontal,
obedecendo a especificações gerais listadas no à seguir.
O fornecimento e montagem, bem como a elaboração do projeto específico detalhado serão por
conta e responsabilidade de cada um dos lojistas.
Deverão ser fornecidos com caixas de mistura providas de dampers no retorno e ar externo.
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1.5 EXAUSTÃO
Todos os pontos de entrega fornecidos pelo Grand Shopping, caso não sejam utilizados, deverão ser
isolados por parte do lojista. Esta interferência deverá ser sinalizada em projeto.
Os sistemas de exaustão para as coifas de cozinha deverão ser totalmente independentes para cada
loja e ter a filtragem dos gases exauridos através de coifas lavadoras e lavadores de gás.
O Shopping fornecerá um duto de exaustão de ar quente, desde a parede limítrofe da Loja até o
ponto de descarga do ar exaurido para o exterior, e um duto de insuflamento de ar novo desde o
exterior até a parede limítrofe da Loja, de acordo com os indicados em planta técnica.
Os demais componentes dos sistemas de ventilação mecânica, compreendendo o duto de exaustão/
insuflamento no interior das lojas, dutos de tomadas de ar novo, bem como o ventilador, exaustor,
coifas, protetores de coifa e dispositivos de retenção de gordura, ficarão a cargo de cada um dos
lojistas, devendo ser objeto de um projeto específico a ser elaborado por conta e responsabilidade
dos lojistas e ser aprovado pelo Shopping.
Os equipamentos previstos previamente no projeto, deverão ser locados dentro da loja.
É necessário, para o cálculo do sistema de insuflamento/exaustão, levar em conta a perda de carga
existente na rede de dutos instalada pelo Shopping.
Estes dutos foram dimensionados, baseados em cálculo estimativo de vazão de ar, levando em conta
as dimensões prováveis dos fogões, em estabelecimentos similares.
O dimensionamento definitivo, seleção de tipo, fornecimento e montagem dos lavadores de ar,
caixas de ventiladores, conjuntos moto propulsores e os dutos complementares de ar serão de
exclusiva responsabilidade do lojista.
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• As velocidades máximas deverão ser compatíveis com o nível de ruído e perda de pressão
razoável. Recomenda-se a velocidade máxima de 14 m/s.
• Ponto de drenagem na parte inferior dos dutos verticais.
• Apresentação da ART do responsável pelo projeto e pela execução dos serviços.
Os sistemas de exaustão deverão ser dotados de todos os equipamentos necessários à sua operação
eficiente, como também de proteção contra incêndio (no caso de exaustão de coifas), de forma a
permitir total segurança durante a operação.
Todos os sistemas de exaustão deverão ser providos de injeção de ar exterior, para a reposição do
ar exaurido, através da instalação do ventilador de insuflamento com a devida filtragem do ar
(mínima G-4).
Notas importantes:
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- Os dampers deverão ser instalados com mola solenóide elétrica, não devendo ser empregado plug-
fusível. Estes dampers deverão ser fechados ao ser acionado o sistema de extinção de incêndio.
- Sensor de fogo, tipo “fire-start” (Honeywell ou equivalente) para ativar automaticamente o sistema
de extinção de incêndio. Este elemento deverá ser instalado no duto de exaustão, entre a coifa e o
lavador de ar.
- Sistema de injeção de ar exterior, com vazão de ar definida, de modo a não permitir a contaminação
de áreas condicionadas.
- Intertravamento elétrico com sistema de injeção de ar exterior correspondente, de forma a evitar-
se a extração de ar sem a devida injeção do mesmo.
- Os motores do suprimento de ar exterior, exaustor e filtro lavador deverão ser intertravados
eletricamente e possuir um único botão de comando para acionamento e desligamento do sistema.
Os dutos de exaustão deverão ser calculados para uma velocidade interna mínima do ar igual a 10
m/s (em toda a sua extensão, ou seja, desde a coifa até o ponto de descarga), de modo a reduzir o
acúmulo de gordura nas paredes internas do mesmo e possuir espaço adequado para a manutenção
do sistema.
Somente no caso de sistemas de exaustão que atendam equipamentos sem geração de gordura ou
fuligem, como por exemplo, fornos elétricos e banho-maria, serão dispensados a instalação de
filtros de gordura e do sistema de extinção de incêndio.
Os demais equipamentos, materiais, Intertravamentos elétricos e detalhes construtivos indicados
neste item, deverão ser observados para a montagem dos sistemas.
Os equipamentos de cocção deverão ser elétricos ou a gás, não sendo permitido o uso de carvão ou
lenha, de modo a diminuir-se o risco de incêndio nos sistemas de exaustão (impregnação dos dutos
e equipamentos dos sistemas com partículas de carvão).
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1.6 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E GÁS
Todos os pontos de entrega fornecidos pelo Grand Shopping, caso não sejam utilizados, deverão ser
isolados por parte do lojista. Esta interferência deverá ser sinalizada em projeto.
• Planta baixa;
• Perspectiva isométrica, corte e/ou detalhes;
• Memorial descritivo e especificação dos materiais;
• Apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA) do projeto, cálculo e
execução;
• Apresentar em 02 (dois) jogos, escala 1:25 ou 1:50 para lojas com área acima de 200 m².
Estas especificações fixam os requisitos mínimos indispensáveis para a aprovação dos projetos,
fiscalização e aceitação das instalações de lojas, levando-se em consideração os seguintes fatores:
Estes requisitos deste Caderno Técnico se aplicam às instalações novas, bem como às reformas e
ampliações de instalações já existentes.
Hidráulica / Sanitária:
Todas as tubulações deverão ser testadas e liberadas pelo comitê técnico durante a obra.
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Caso necessário a existência de tubulações para água quente, deverão ser de cobre soldadas e
moldadas fora da loja e isoladas adequadamente. Opcionalmente, a critério do Grand Shopping,
poderá ser usado tubo AQUATHERM TIGRE.
Caso necessário a existência de aquecedores, estes deverão ser elétricos e possuir duas válvulas de
segurança por pressão e dupla proteção de termômetro.
O projeto de instalação de água fria deverá ser somente para as lojas cuja atividade comercial
justifique a utilização, com o fornecimento de um único ponto. Neste caso deverá ser instalado
medidor de água na área interna da loja, de fácil acesso, às expensas do lojista, a partir do ponto
fornecido.
Estas tubulações não poderão ser fixadas na estrutura espacial de coberta do Shopping, devendo
para tanto serem criados suportes adequados e seguros para ancoragem do ramal.
Prever tubulação em PVC, interligada rigidamente á rede do Shopping, para recolhimento da água
condensada do fan-coil.
Será permitido somente o uso de tubulações de PVC rígido, com junta elástica “TIGRE” linha “R” ou
similar da Brasilit;
Para drenagem de esgoto quente deverá ser usado tubos de PVC TIGRE linha AGUATHERM, similar
ou ferro fundido.
Para as lojas de alimentação, prever caixa de gordura sifonada no interior da loja, construída em
alvenaria, duplamente impermeabilizada ou aço inoxidável, medindo no mínimo
50 cm x 50 cm x 50 cm (largura x comprimento x profundidade) com tampa de visita.
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Instalações de Gás para lojas em área de Fast-Food:
O projeto de instalação de gás deverá ser elaborado somente para as lojas cuja atividade comercial
justifique a sua utilização, seguindo as normas vigentes. Não será permitida a instalação de
recipientes com gases ou outros líquidos inflamáveis no interior da loja.
A tubulação interna será conectada à rede de gás contendo um medidor para efeito de rateio da
conta de gás. Este medidor será a expensas do lojista.
Todas as tubulações deverão ser de aço carbono SCH 40, conexões classe 300 PSI, com montagem
aparente, fixada por suportes no máximo a cada 02 (dois) metros e pintada com zarcão, como base,
e acabamento em tinta esmalte sintético ou epóxi na cor AMARELA.
Na entrada da loja deverá ser instalada válvula de retenção tipo corta chama além de uma válvula
solenoide a ser comandada por um sensor de vazamento e, um registro de esfera para bloqueio tipo
fecho rápido. Este registro deverá ser instalado em local de fácil acesso e não poderá ser encoberto
por qualquer móvel. Para cada aparelho deverá também ser instalado outro registro, não sendo
permitida sua instalação por trás de fogões, fornos ou outros aparelhos. Deverão ser instalados em
locais de fácil acesso para possível fechamento emergencial e rápido.
Após a conclusão de toda a montagem, o sistema deverá ser testado através de pressurização com
ar comprimido ou gás inerte com pressão de 7 Kg/cm² durante 12 horas. Na realização do teste a
pressão deve ser elevada progressivamente até atingir a pressão especificada.
A interligação do sistema com qualquer aparelho no interior da loja só poderá ser feita com tubo
sanfonado flexível sem costura e protegido com malha trançada externa provido nas extremidades
de conectores rosqueados.
Em nenhuma hipótese será aceita a utilização de mangueiras de plástico, borracha ou tubo de cobre.
Sempre que as instalações apresentarem vazamento, a sua utilização será sustada até que sejam
providenciados os reparos necessários.
Todas as lojas de alimentação deverão manter na área de cozinha um extintor tipo “CO 2/6Kg”, sem
contrariar o que estabelece o ANEXO TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONIA, DETECÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO, item 5.3 e seus sub-itens.
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É obrigatória a apresentação do projeto das instalações de gás da loja elaborado por um profissional
da área de engenharia.
O projeto deverá constar, no mínimo, da planta baixa, detalhes e isométrico com as especificações
dos materiais usados e procedimentos de construção.
É proibida a emenda do ramal interno na loja próximo às caixas elétricas de qualquer natureza.
Também deve ser evitada a passagem encostada a caixas elétricas.
É proibida a passagem do ramal interno por ambientes confinados, como almoxarifado, escritórios,
vestiários, entre forros ou outros com qualquer finalidade.
As instalações de gás no interior da loja só poderão ser executadas por empresa especializada, com
comprovada capacidade técnica, aprovada pelo Grand Shopping ou pelo EMPREENDEDOR.
Quando for indispensável a passagem do ramal interno na loja por estruturas, lajes, paredes ou
outras situações semelhantes, para atender a possíveis reparos de escapamentos e manutenção ou
mesmo substituições ou remoções, a tubulação deverá ser inserida em bainha, cujo diâmetro
interno deverá ser 1 (uma) polegada maior que o diâmetro externo do ramal.
Dentro das lojas as ramificações não poderão ter diâmetro nominal inferior a ½” (meia polegada) -
12,7 mm.
Não será permitido o uso, no interior da loja ou ambiente fechado, de regulador de pressão provido
de válvula de alívio que elimina gás para o ambiente através do “VENT” (orifício para ventilação).
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1.7 COMBATE A INCÊNDIO
Todos os pontos de entrega fornecidos pelo Grand Shopping, caso não sejam utilizados, deverão ser
isolados por parte do lojista. Esta interferência deverá ser sinalizada em projeto.
O projeto das instalações de Proteção e Combate a Incêndio tem por objetivo a preservação da
segurança do empreendimento, manter nas lojas o mesmo padrão dado ao Grand Shopping.
Cada loja deverá apresentar projeto de prevenção e combate à incêndio e pânico (PPCIP), contendo
os sistemas de:
• Chuveiros Automáticos,
• Hidrantes (quando for o caso)
• Extintores,
• Sinalização de Emergência,
• Saídas de Emergência (saídas da loja para a área comum do shopping e áreas externas se
houver), e Detecção de Fumaça.
Lojas com área total (loja + Mezanino) acima de 700m² deverão solicitar aprovação junto ao Corpo
de Bombeiros. Deverá ser citado em nota que o projeto é vinculado ao Grand Shopping.
No mais, é necessário à observância dos prazos de entrega dos espaços prontos para vistoria do
Corpo de Bombeiros com toda a rede de combate a incêndio executada, bem como os extintores
instalados nos locais e/ou outro sistema determinado no projeto aprovado pelo Corpo de
Bombeiros e validado pelo Grand Shopping.
Qualquer alteração ocorrida no projeto técnico por orientação do comitê técnico deve ser
providenciada, com os projetos alterados e entregues ao comitê técnico, de acordo com o
executado.
Deverão obedecer às Normas NBR - 9441/86 e NBR - 5410, no que couber, bem como as
recomendações dos fabricantes dos equipamentos e produtos empregados.
A loja obrigatoriamente deverá ter uma caixa de entrada para detecção de incêndio, metálica com
tampa cega, medindo, 20cm x 20cm x 10cm de altura e com fundo de madeira, tendo alojado um
bloco do tipo Sindal para interligação com os ramais internos da loja.
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“Deverão ser executadas tubulações tipo rígida, em PVC, própria para eletro dutos, rosqueáveis,
com diâmetro mínimo de 3/4”.
Caixas de passagem deverão ser do tipo metálico em alumínio fundido ou em PVC rosqueadas do
tipo PETROLETE.
Em todos os locais de fixação dos detectores deverão ser previstas caixas, onde o detector será
diretamente fixado (não é permitido trecho aparente de fio).
As caixas e tubulações destinadas ao sistema de detecção de incêndio serão de uso exclusivo deste
sistema e deverão ser providas de fio paralelo polarizado (vermelho e preto) com bitola mínima de
1 mm2 até a caixa de entrada de interligação com o sistema do Shopping. A interligação só poderá
ser feita com autorização do Shopping.
AS TUBULAÇÕES DEVEM SER PINTADAS NA COR VERMELHA conforme NBR - 7195 em toda sua
extensão, e quando embutidas, as tampas das caixas devem ser pintadas na cor vermelha.
Nas lojas serão utilizados detectores IÔNICOS OU ÓPTICOS DE FUMAÇA, nos salões, escritórios,
almoxarifados, nas salas elétricas e casa de máquinas.
A área de ação do detector será de 36 m², o que equivale a um quadrado de 6 metros de lado.
Outras áreas de 36 m2 equivalentes a um corredor de 1m x 36m deverão ter mais de um detector
e casos como este ou semelhantes deverão ser dirimidos pelo Grand Shopping. Os detectores
devem ser localizados no teto, a não menos de 0,50 m da parede lateral, ou quando necessário na
parede lateral, a distância entre 0,30 metros do teto.
A instalação do sistema bem como o fornecimento dos equipamentos deverá ser pela mesma
empresa fornecedora do sistema do Grand Shopping ou empresa credenciada pela
EMPREENDEDORA, a qual o lojista deverá contratar em tempo hábil.
Abaixo seguem especificações dos equipamentos compatíveis com o painel central do shopping que
deverão ser instalados nas lojas.
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Lojas satélite
Nas lojas satélite deverão ser instalados os equipamentos com as seguintes especificações de
forma a haver interoperabilidade. Limitando-se até 5 detectores, em caso de exceder esta
quantidade será necessário a instalações de subcentrais de detecção conforme mega lojas e
âncoras.
• Temperatura fixa ou detecção de calor de taxa de aumento com opcional sensor de monóxido
de carbono
• Usa a fiação existente, classe A (OBRIGATÓRIO)
• Mapeamento dispositivo automático
• Detecção de falhas à terra por módulo
• Até 100 dispositivos por loop
• Memória não volátil embarcada
• Endereçamento eletrônico
• LED bicolor de status (verde / vermelho)
• Base de montagem monitorada ou isoladora
• Espaçamento de 50 pés (15,2 metros)
• Taxa de 15 ° F (9 ° C) por minuto, ponto de alarme de taxa de aumento (HRS)
• Fixa de 135 ° F (57 ° C) Ponto de alarme de temperatura fixa (HFS / HRS / HCOS)
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Quantidade: Conforme projeto.
As subcentrais destas lojas deverão ser instaladas no seu interior com ter a seguinte
especificação mínima:
• Possuir certificação UL e FM ou LPCB;
• Possuir 1 (um) laço de detecção endereçável classe A com capacidade de 100 detectores e
100 módulos;
• Expansível em mais 1 (um) laço com as mesmas características do primeiro;
• Disponibilizar 3 (três) reles de saída para interface com a central do Shopping;
• Carregador de baterias incorporado;
• Display frontal para interface com o usuário;
• Histórico de 1000 eventos mínimo;
• Possuir no mínimo os botões: RESET, SILECIAR PAINEL, SILENCIAR ALARME.
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• Quantidade: 01 (uma) peça.
NOTA:
A PROGRAMAÇÃO DOS PONTOS INTERNOS DAS LOJAS DEVERÃO SER PROGRAMADOS PELA
EMPRESA INTEGRADORA CONTRATADA PELO SHOPPING, ASSIM PARA SE EVITAR RISCOS A
INTEGRIDADE DO SISTEMA, OS LOJISTAS DEVERÃO CONSULTÁ-LA SOBRE OS CUSTOS DOS
SERVIÇOS E/OU MATERIAIS A SEREM ADQUIRIDOS PARA TAL SISTEMA.
Sprinklers
Deverão obedecer às Normas NBR - 10897/90 da ABNT e Corpo de Bombeiros no que couber, bem
como as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e produtos empregados.
A loja obrigatoriamente deverá possuir uma rede interna de bicos de sprinklers interligado ao ponto
(4”) a ela destinada junto ao limite da loja.
Deverão ser executadas em tubulações de aço galvanizado rosqueados com costura padrão DIN-
2440, com conexões ferro maleável classe 150.
Os bicos de sprinklers deverão ser do tipo pendentes ou up right – classe K-80, temperatura 68º
(vermelho).
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A rede de tubulação não poderá ser embutida em lajes, sendo suportados por sistemas
recomendados pela Norma NBR-10897/1990.
As tubulações devem ser pintadas na cor vermelha conforme NBR - 7195 em toda sua extensão.
Cada ambiente deverá ter no mínimo 1 (um) bico sprinklers, inclusive vitrines e provadores
fechados.
Toda a rede de sprinklers poderá ser dimensionada segundo o critério de tabela da ABNT ou por
cálculo hidráulico. Em ambos os casos deverão conter Memorial Técnico justificativo.
Hidrantes
Em lojas que hidrantes do mall não possibilitam combate, deverão ser projetadas extensão de rede
de hidrantes:
A rede deverá ser por tubos de aço galvanizado DIN-2440 c/c roscadas com conexões ferro maleável
classe 150, juntas em fita teflon.
A tubulação será de 2,50” (63,5 mm) e, deverá atender as normas da SUSEP/IRB (Cia. Seguradora),
além do Corpo de Bombeiros local.
Todos os hidrantes deverão ser duplos com mangueiras de 2 1/2" (63 mm) e bico 3/4".
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Extintor
De acordo com a lei 6.514 e a norma regulamentadora NR-23 aprovada pela portaria Nº 3.214,
obrigatoriamente toda e qualquer loja deverá instalar e manter em perfeito estado de uso eficiente,
extintores portáteis para combate a incêndios no seu início.
As lojas que comercializam TECIDOS, MADEIRAS, PAPÉIS, FIBRAS, etc., seus derivados ou produtos
de matéria-prima similar, deverão manter extintores do tipo ÁGUA PRESSURISADA ou ÁGUA GÁS
COM CAPACIDADE DE 10 a 18 LITROS.
ATENÇÂO: ESTE TIPO DE EXTINTOR NUNCA DEVE SER EMPREGADO EM INCÊNDIOS ENVOLVENDO
ÓLEOS, MARGARINAS, GORDURAS E PRINCIPALMENTE, EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.
As lojas que estocam produtos como ÓLEOS, MARGARINAS, GORDURAS, etc. e/ou outros materiais
similares considerados inflamáveis, deverão manter extintores, tipo PÓ QUÍMICO SECO COM
CAPACIDADE MÍNIMA DE 6 Kg.
Como todas as lojas mantêm em suas dependências instalações e equipamentos elétricos, deverão
manter extintores CO2 - DIÓXIDO DE CARBONO COM CAPACIDADE MÍNIMA DE 6 Kg.
Mensalmente cada extintor deverá ser inspecionado pelo lojista ou empresa especializada,
examinando o seu aspecto externo, os lacres, válvulas e bicos constatando a sua desobstrução e
total integridade do aparelho. Caso contrário o LOJISTA deverá providenciar, junto a uma empresa
credenciada pelo INMETRO, a recuperação do extintor.
As operações de recarga dos extintores, de manutenção e de teste hidrostático, deverão ser feitas
de acordo com as Normas Técnicas Oficiais Vigentes no País e realizada unicamente por empresa
credenciada que deverá garantir a boa qualidade do extintor, sua recarga e/ou testes, com a
aposição do SELO DE CONFORMIDADE do INMETRO e da ETIQUETA DE IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE
DA EMPRESA FORNECEDORA.
Em qualquer dos casos acima a distância máxima de um extintor para o outro dentro da loja não
poderá ser superior a 10 (dez) metros.
Independentemente da área, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores em cada pavimento.
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Os extintores deverão ser colocados em locais:
• de fácil visualização;
• de fácil acesso;
Qualquer caso não esclarecido neste seguimento será dirimido pelo Shopping.
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