Pei CJ M1 Final
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Pei CJ M1 Final
APRESENTAÇÃO
Sobre o Curso
Seja bem-vindo ao curso Clubes Juvenis! Para começar, assista ao vídeo de apresen-
tação que contém informações importantes: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/
ava/pei/023_Clubes_Juvenis_v6_final.mp4.
Objetivos Gerais
3 Avaliar alternativas criativas para criação e condução dos Clubes Juvenis com
base nos desafios enfrentados;
1
Para alcançar esses objetivos, o curso foi estruturado em quatro módulos:
Importante
Bons estudos!
Regulamento
Importante
Antes de iniciar seus estudos, leia o regulamento do curso para conhecer as re-
gras de frequência, aproveitamento e certificação: https://avaefape2.educacao.
sp.gov.br/pluginf ile.php/776852/mod_resource/content/8/Regulamento_Clubes-
Juvenis_1ed_2021_v3.pdf.
2
Fale Conosco
Importante
3
Clubes Juvenis
MÓDULO 1
PROTAGONISMO, CORRESPONSABILIDADE E EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Unidade 1
Abertura do Módulo 1
4
Agora vamos conhecer os Objetivos Específicos deste Módulo:
Diário de Bordo
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Tome nota
Todas as vezes que vir o ícone do Tome Nota ou que encontrar alguma informação im-
portante, anote no seu Diário de Bordo as ideias que forem surgindo durante o percurso
dos módulos e não economize na criatividade!
Saiba mais
Conheça um pouco mais sobre avaliação por rubrica na matéria “Como avaliar o ensino
criativo e inovador?” da revista Nova Escola:
• GAROFALO, Débora. Como avaliar o ensino criativo e inovador? Conheça a avaliação por
rubrica e saiba como usá-la para avaliar seus alunos. Nova Escola, 2018. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/13029/como-avaliar-o-ensino-criativo-e-inovador.
Acesso em: 26 jan. 2021.
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Unidade 2
Como Princípio
Como Premissa
Como Metodologia
7
Tome nota
Princípio
Os estudantes:
• Tornam-se sujeitos e objetos das ações;
Premissa
• É o ponto de partida da ação protagonista;
Metodologia
• Consolida o Princípio e a Premissa;
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Unidade 3
Premissas do Protagonismo
Protagonista é o principal personagem, ou seja, aquele que está no centro das ações.
O Protagonismo como Premissa no Clube Juvenil possibilita aos gestores e estudantes o
envolvimento em atividades que exigem soluções de problemas de maneira colaborativa.
Vamos enxergar o Protagonismo em duas modalidades diferentes, Protagonismo Sê-
nior e Protagonismo Juvenil, e descobrir como ambas atuam na concepção dos Clu-
bes Juvenis e na construção de uma cultura protagonista na sua escola.
Protagonismo Sênior
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Esse apoio não deve ser confundido com dizer o que os estudantes devem fazer, mas com-
preender suas necessidades, trabalhar habilidades e ajudá-los a desenvolverem as compe-
tências para que se sintam preparados e seguros para colocar em prática suas ideias.
O professor apresenta a uma determinada turma dos anos finais do Ensino Fun-
damental um projeto sobre o desperdício de alimentos e aponta o momento do
1 intervalo como um exemplo desse problema. Então, pede aos estudantes que
façam cartazes para expor nos murais e no pátio da escola para que todos pos-
sam se conscientizar sobre o problema.
Neste cenário, o professor propõe um projeto e decide a ação, o que não favo-
2 rece o desenvolvimento do protagonismo dos estudantes, apenas os nutre com
ideias prontas para que possam realizar uma tarefa de confecção de cartazes.
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uma visão crítica da realidade, relacionando-se de forma construtiva e solidária consi-
go, com seus pares, com os estudantes e com a comunidade em geral.
Tome nota
• Sabem, de antemão, que cada estudante é único e, por isso, respeitam sua criativida-
de e seu senso inovador.
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Vamos praticar
1. Assinale (V) para as ações que correspondem a uma atitude de Protagonismo Sênior
e (F) para as ações contrárias a essa modalidade.
( ) Decidir previamente uma ação e convencer o grupo a assumir-se como autor da
proposta.
Confira no Anexo 1 uma rubrica autoavaliativa que poderá auxiliar você, professor, a
identificar seu nível de desenvolvimento de Protagonismo Sênior.
Confira no Anexo 2 uma rubrica autoavaliativa que poderá auxiliar você, gestor, a
identificar seu nível de desenvolvimento de Protagonismo Sênior.
Saiba mais
Protagonismo Juvenil
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O Protagonismo é o conceito no qual o estudante desempenha um papel ativo na
construção do próprio aprendizado. Ele não apenas absorve conteúdos, mas tam-
bém agrega: pesquisa informações, expõe ideias, debate e cria. É um cenário no
qual o estudante é um sujeito ativo na busca pelo conhecimento, em conjunto com
os colegas e com o professor que o motiva nessa busca.
Importante
É muito importante ressaltar que gestores e professores nunca devem perder de vista o Currí-
culo Paulista, pois ele é a bússola que norteia todos os programas da educação em São Paulo.
• Objetos do conhecimento.
• Habilidades.
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• Competências cognitivas.
• Competências socioemocionais.
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As metodologias adotadas como práticas de ensino devem privilegiar situações que
permitam aos estudantes:
• Exercitar autonomia.
• Clube Juvenil.
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• Grêmio Estudantil.
• Relação Escola-Comunidade.
• Movimento Estudantil.
• Valorização da Saúde.
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• Ampliação da Qualidade de Vida.
• Valorização da Cultura.
• Valorização do Esporte.
• Empreendedorismo Produtivo.
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Tome nota
Os Clubes Juvenis são criados por estudantes protagonistas e contam sempre com o
apoio do Diretor e Vice-diretor. Os estudantes têm autonomia para escolher de qual Clu-
be querem participar. No Clube, o estudante desenvolve e exercita muitas habilidades
essenciais para a sua formação e para sua atuação na vida pessoal, social e produtiva.
Jacques Delors (1998) aponta como principal consequência da sociedade do conheci-
mento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda a vida, fundamentada
em quatro pilares, que se referem, concomitantemente, ao conhecimento e à formação
continuada:
• DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: DELORS, Jacques (coord.).
Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/Unesco, 1998. p. 89-102.
Tome nota
Cursista, prepare seu diário de bordo! Veja uma animação que apresenta uma síntese
dos quatro pilares para a educação no século XXI. Fique atento ao conteúdo, pois na se-
quência há algumas questões para você refletir e responder.
• https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/013_Os_4_pilares_v3_legendado.mp4
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Vamos praticar
Vamos testar nossos conhecimentos a respeito dos quatro pilares da educação, propos-
tos por Delors, no documento Educação: um tesouro a descobrir (DELORS, 1998).
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
4. Diz respeito às relações entre os seres humanos em seus diferentes contextos: social,
político, econômico, cultural e transcendental, tratando-se da competência social e
relacional.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
5. Diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo, ou seja, é uma competência
pessoal.
a) Aprender a ser.
b) Aprender a conhecer.
c) Aprender a fazer.
d) Aprender a conviver.
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Os Clubes Juvenis proporcionam momentos muito importantes para o conhecimen-
to e a valorização da diversidade de saberes e vivências. Isso ocorre à medida que as
atividades do Clube vão se aprimorando por meio da interação e da troca de ideias
em consonância com os Projetos de Vida dos estudantes. Ao refletirem e dialogarem
sobre seus desejos e objetivos, os estudantes estão aprendendo, também, a organizar
as próprias ideias, além de estabelecer metas para alcançar seus sonhos, planejar e
replanejar com determinação, esforço e persistência. As diversas atividades nos Clu-
bes também oferecem a possibilidade de se aprofundarem no desenvolvimento das
chamadas competências socioemocionais (https://novaescola.org.br/conteudo/11736/
para-entender-as-competencias-gerais-da-base-e-as-socioemocionais).
Por tudo isso, o Protagonismo Juvenil pode ser a solução de muitas questões dentro da
escola. O estudante sente-se pertencente àquele meio e pode cuidar melhor do ambien-
te e de seu desempenho escolar.
Não protagonista
Nesta etapa, o estudante não está preparado para realizar as atividades sem acompanha-
mento, de forma independente, logo, não pode ser considerado autônomo.
Autônomo
Nesta fase, o estudante já realiza atividades propostas apresentando certo grau de auto-
nomia, mas sem compromisso e preocupação em acertar as respostas e sistematizar o
conhecimento.
Autônomo e competente
Aqui, notamos que o estudante realiza todas as atividades, preocupa-se em acertar as res-
postas, demonstrando interesse e sistematizando as informações aprendidas.
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Autônomo, competente e solidário
Nesta etapa, notamos que o estudante realiza todas as atividades com êxito, sistematiza as
informações, é engajado e presta auxílio aos colegas.
Protagonista pleno
Saiba mais
Vamos praticar
Agora é com você, cursista! Vamos identificar os conceitos sobre Protagonismo Juvenil
e Protagonismo Sênior.
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6. Preencha as lacunas com Protagonismo Juvenil ou Protagonismo Sênior.
a) O favorece a aquisição de valores e cria condições e espaços
para um convívio estimulante e necessário para a formação de jovens autônomos,
solidários e participativos.
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Unidade 4
Corresponsabilidade
Cursista, você conheceu o Protagonismo. Agora, vamos falar sobre o termo Corresponsa-
bilidade. Para iniciar nossa conversa, leia as proposições acerca de Corresponsabilidade:
Podemos observar que uma ou mais pessoas e/ou entidades estão envolvidas em to-
das as definições, deixando muito claro que a Corresponsabilidade é praticada, neces-
sariamente, em conjunto.
Quando essas definições são analisadas em concordância com a metodologia dos
Clubes Juvenis, temos a Corresponsabilidade como uma das Premissas do PEI.
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Tome nota
Se você ficou com alguma dúvida sobre Metodologia dos Clubes Juvenis e Premissas do
PEI, faça uma pausa, confira e anote em seu diário de bordo:
• Metodologia dos Clubes Juvenis: “Clubes Juvenis são grupos temáticos criados e or-
ganizados pelos estudantes, com o apoio de professores(as) e da direção escolar. Faz
parte das metodologias do Modelo Pedagógico do Programa Ensino Integral – PEI.”
(Clubes Juvenis – Caderno do Gestor, Apresentação, p. 1)
O programa nos oferece uma definição própria e completa do que considera corres-
ponsabilidade e qual é sua importância na implementação dos Clubes Juvenis. Afinal,
o que é Corresponsabilidade no PEI?
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Cursista, para assegurar que a corresponsabilidade aconteça, cada um tem um papel
fundamental tal qual em um quebra-cabeça, onde nenhuma peça pode faltar: es-
tudantes, familiares, docentes, diretor e vice-diretor, presidente e vice-presidente do
Clube Juvenil.
Compreendemos que, dentro e fora do ambiente escolar, todos têm um papel impor-
tante no ensino integral quando se trata da aprendizagem; no entanto, os estudantes
são os interessados diretos, são eles que se desenvolvem integralmente. Sendo assim,
os Clubes Juvenis estão essencialmente ligados ao protagonismo e à corresponsabili-
dade dos estudantes.
Atenção
Maurício é estudante do Clube de Jogos de Tabuleiro. Ele ficou responsável por avisar
sobre todas as reuniões que acontecem internamente, no Clube e na escola, relacio-
nadas ao Clube. Ele é muito organizado e faz calendários coloridos para fixar na sala
que utilizam como sede do Clube. Esta semana, Maurício esteve doente e pediu ajuda
ao Fernando com os calendários. Fernando achou que era muito trabalho e pediu
para Cíntia, estudante do Clube de Música, para ajudá-lo nessa tarefa, mas não a infor-
mou sobre a agenda que Maurício costumava usar. Cíntia caprichou nos calendários
e coloriu como achava que ficaria mais bonito.
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7. Na sua opinião, essa situação indica a ausência da corresponsabilidade quando:
a) Maurício divide suas tarefas com Fernando.
c) Maurício e Fernando dividem suas tarefas, ainda que Maurício não deixe claro
quais são.
d) Cíntia realiza a tarefa de acordo com sua vontade sem se preocupar em comparti-
lhar as responsabilidades.
Reflexão
Pensando nesse cenário, de que forma, você como Diretor orientaria os estudantes a
respeito de acontecimentos como esse?
8. Faça uma associação dos itens abaixo, relacionando os responsáveis pelas ações dos
Clubes Juvenis; assim, você terá mais clareza do papel de cada um.
1 – Estudantes
2 – Professores e gestores
( ) São responsáveis pelas aulas oferecidas aos estudantes dos Anos Finais do Ensino
Fundamental por meio das quais orientam e acompanham o desenvolvimento
dos Clubes Juvenis.
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A responsabilidade dos estudantes é fundamental. Eles não estarão apenas envolvidos
na criação dos clubes, mas também no alcance dos resultados esperados e, por isso, de-
vem ser estimulados a atuarem de forma protagonista. O papel do Presidente e do Vi-
ce-presidente dos Clubes Juvenis é assegurar a gestão participativa e o funcionamento
do seu Clube, sempre apoiado e monitorado pela Direção da escola, representada pelo
Diretor e pelo Vice-diretor.
O estímulo à participação nos Clubes fica por conta dos professores que podem atuar
como padrinhos/madrinhas, apoiando o desenvolvimento do Clube por meio de consul-
torias, de acordo com experiências pessoais, além de disporem dos componentes cur-
riculares que lecionam. O desenvolvimento do protagonismo, a orientação e o apoio à
implementação do Clube ficam a cargo dos professores das aulas de Protagonismo
Juvenil, oferecidas aos estudantes do Ensino Fundamental – Anos Finais.
Os atores responsáveis pelas ações são os mesmos que estarão envolvidos em reuniões
para o alinhamento e o reconhecimento de todas as atividades a serem realizadas nos
Clubes Juvenis.
Tome nota
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Parcerias
Os Clubes Juvenis também podem contar com parcerias. As parcerias integram a so-
ciedade à escola; elas podem ser estabelecidas entre Organizações Não Governamen-
tais (ONGs), universidades, empresas, comunidade e profissionais liberais qualificados
em áreas que apoiem os projetos dos Clubes.
É muito importante avaliar que propostas as parcerias trazem, se podem ou não co-
laborar com novas experiências que proporcionem o aprendizado dos estudantes. As
parcerias devem ser formalizadas por meio de contratos de parceiros e/ou voluntários
para que não haja dúvida sobre as ações pretendidas no âmbito escolar.
Conheça no Anexo 3 uma situação hipotética que retrata um bom exemplo de parceria.
Você poderá encontrar um exemplo de contrato de voluntariado no documento Clu-
bes Juvenis – Caderno do Gestor: https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.
php/776857/mod_resource/content/23/clubes_ juvenis_gestor.pdf.
Vimos até aqui que o Clube Juvenil é um espaço de exercício do protagonismo e que
toda equipe escolar é corresponsável em favorecer e praticar essa metodologia.
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Contratos de convivência e o estabelecimento de algumas regras contribuirão para um
trabalho mais claro e, com certeza, facilitarão a gestão e o acompanhamento dos Clubes
Juvenis.
Sempre com vistas à criação de uma cultura de Protagonismo na escola, proponha uma
construção colaborativa e democrática para que todos sintam-se responsáveis pelo
cumprimento dos combinados.
Importante
Vamos praticar
• Essa pergunta não favorece o Protagonismo, pois propõe que a direção tome as decisões
consideradas mais adequadas. Uma alternativa seria: Quais combinados poderíamos pro-
por para que tenhamos um melhor relacionamento dos Clubes com a direção da escola?
• Alguns Clubes utilizam aparelhos de som e autofalantes, o que poderá atrapalhar colegas
de outros grupos. Também haverá situações em que algum estudante ficará curioso em
conhecer o trabalho de outros Clubes. Essa pergunta poderia ser: Quais propostas vocês
sugerem para um melhor entrosamento e relacionamento entre Clubes?
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Como entregar o espaço utilizado pelo Clube após a atividade?
• Essa questão pode favorecer a elaboração de combinados para organizar ou manter o es-
paço organizado, tanto antes como após o horário destinado aos Clubes Juvenis.
• Essa é uma pergunta que poderá evitar uma possível aglomeração de estudantes solicitan-
do materiais a todo momento durante o horário dos Clubes.
Qual seria o melhor dia e horário da semana para reuniões de alinhamento e formação
com os Presidentes e Vice-presidentes de Clubes?
Tome nota
Anote em seu Diário de Bordo as questões que considera importantes para combinar
com os estudantes em relação aos Clubes Juvenis, de acordo com seu público e a rea-
lidade escolar.
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Dica
Caso tenha afinidade com ferramentas e instrumentos tecnológicos, você poderá uti-
lizar plataformas de construção colaborativa como Padlet, Jamboard e Google docs,
entre outros.
Não se esqueça de que essa seção de combinados envolve diversos atores além dos
estudantes. É necessário conversar com toda a equipe escolar, em especial com os
professores, pois são os personagens que medeiam o conhecimento, aqueles que ins-
tigam os jovens a seguirem adiante com seus sonhos.
Lembre-se: por mais que possa parecer difícil dar voz a vários atores, quanto mais
pessoas envolvidas na ação, mais ideias e sugestões podem surgir para aprimorá-las.
Todos só têm a ganhar!
A seguir, vamos falar sobre a Excelência em Gestão!
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Unidade 5
Excelência em Gestão
A gestão das escolas que participam do PEI é construída por uma trama de procedi-
mentos que visam favorecer a organização e a constante avaliação de ações. A articu-
lação dos procedimentos, bem como o alinhamento entre as ações propostas, propi-
cia a construção de documentos que evidenciam os resultados conquistados.
Essa trama confere ao programa os bons resultados que a Excelência em Gestão tem
por objetivo oferecer. Entre os instrumentos que visam contribuir para a conquista da
Excelência em Gestão estão ferramentas como o PDCA, que permite um acompanha-
mento constante e a verificação de potencialidades e fragilidades.
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Os Clubes Juvenis são pontos de atenção no que se refere à Gestão de Excelência, e o
PDCA é a ferramenta adequada ao seu acompanhamento, visando alcançar êxito em
seus resultados. No Módulo 3, trataremos com mais detalhes sobre esse tema.
Para que todos exerçam sua parcela de Protagonismo e se sintam engajados, é ne-
cessário que tenham conhecimento pleno das ações que pretendem implementar.
Trabalho em grupo e de forma eficiente se faz assim, com muito bate-papo e troca de
figurinhas! Todo mundo sabe de tudo e, assim, nada fica sem fazer porque quando
precisarem de uma forcinha, todos já estarão preparados para o trabalho!
Mas para que essa jornada seja tranquila, é preciso saber quem são os responsáveis pe-
los Clubes Juvenis para partilhar as tarefas e também exercer a Corresponsabilidade,
uma vez que essa é uma premissa que transita por todo o Programa Ensino Integral,
sendo muito importante aplicá-la também ao Clube Juvenil. Já estudamos esse assunto
no curso. Vale a pena revisitar.
Agora que você, cursista, já tem conhecimento das atribuições de cada um nos Clu-
bes Juvenis, aí vão algumas dicas de como os Gestores podem monitorar os Clubes
e exercer seu Protagonismo Sênior sem que nossos Protagonistas Juvenis se sintam
inibidos em suas iniciativas ou invadidos em sua autonomia.
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Alinhamento entre Presidentes e Vice-Presidentes de Clubes
Os estudantes que estão construindo seu Protagonismo precisam, desde cedo, de-
senvolver o hábito de manter registros que possam comprovar os resultados de suas
ações. Isso permitirá uma rápida correção de rotas, caso seja verificado que não estão
sendo atingidos os objetivos propostos de forma satisfatória, e, até mesmo, o repensar
desses objetivos pelos membros do Clube.
Você pode encontrar algumas sugestões de planilhas para estruturar esses registros
nos seguintes documentos:
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Alinhamento entre Presidentes e Vice-presidentes de Clubes e Diretores e
Vice-diretores escolares
Vamos praticar
Vamos fazer um checklist de ações para que você exercite na prática como construir a
cronologia de alinhamento entre Presidentes e Vice-presidentes de Clubes e Diretores
e Vice-diretores escolares?
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Alinhamento entre docentes e comunidade escolar
Podcast
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Agora que vimos o quanto o alinhamento e a comunicação entre as pessoas nos de-
mais âmbitos da escola podem atrair recursos para ampliar o potencial de ação dos
Clubes Juvenis, observe os aspectos elencados a seguir, que são essenciais para a ela-
boração de um bom plano de divulgação e alinhamento entre os Clubes Juvenis e a
comunidade escolar:
A finalidade dos Clubes Juvenis como metodologia de aprendizagem visa formar pes-
soas protagonistas que saibam construir projetos de vida bem-sucedidos.
Outros atores do cotidiano escolar que são fundamentais para reforçar o time de apoio
aos Clubes Juvenis são os Líderes de Turma e os Acolhedores.
Pelo perfil desses estudantes e das responsabilidades que assumiram ante as neces-
sidades da escola, eles já construíram habilidades de liderança e protagonismo que
podem ser referências para estimular e fortalecer os grupos de estudantes que atua-
rão dentro dos Clubes Juvenis. Ressalte-se que muitos deles acumulam essas funções
com a de Presidente ou Vice-presidente dos Clubes Juvenis. Com uma comunicação
bem-sucedida entre esses atores no cenário do PEI, a Replicabilidade de boas práticas
voltadas ao Protagonismo, com certeza, resultará em ótimos frutos a serem colhidos.
Assista ao vídeo com as estudantes do Ensino Fundamental Fernanda, Mayara e Ana
Clara da E. E. Frontino Guimarães da DER Centro e veja o que elas têm a dizer sobre
os Clubes Juvenis: https://midiasefape.educacao.sp.gov.br/ava/pei/022_Clube_Juvenil_
Estudantes.mp4.
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Cursista, lembre-se que os Clubes de Esporte necessitam, para o seu funcionamento,
do acompanhamento de um profissional de Educação Física registrado no Conselho
Regional de Educação Física (CREF), durante os encontros, conforme Lei no 9.696/98.
Para refletir
Você se considera um profissional aberto ao novo? Você acredita que possui um forte
senso de corresponsabilidade ante os desafios coletivos da escola? Vamos conferir?
• Utilize o Anexo 4: Rubrica de autoavaliação – equipe escolar.
Apresentação do curso;
Clubes Juvenis;
Protagonismo;
Corresponsabilidade;
Excelência em gestão.
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Referências Bibliográficas
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Mais que uma lei. São Paulo: Instituto Ayrton Sen-
na, 1997.
COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Protagonismo juvenil: adolescência, educação e
participação democrática. Salvador: Fundação Odebrecht, 2000.
DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: DELORS, Jacques (coord.). Edu-
cação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez/Unesco, 1998. p. 89-102.
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar no 1.164, de 4 de janeiro de 2012. (Atuali-
zada até a Lei Complementar no 1.191, de 28 de dezembro de 2012.). Institui o Regime
de Dedicação Plena e Integral – RDPI e a Gratificação de Dedicação Plena e Inte-
gral – GDPI aos integrantes do quadro do magistério em exercício nas escolas esta-
duais de Ensino Médio de período integral, e dá providências correlatas. Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.comple
mentar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 11 fev. 2021.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapas de Educação
Infantil e Ensino Fundamental. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curri
culopaulista/. Acesso em: 20 fev. 2021.
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Gabaritos
1. A sequência correta é: F, V, F, V, V.
Comentários:
A afirmativa “Decidir previamente uma ação e convencer o grupo a assumir-se como autor
da proposta” é FALSA. Esta ação não compreende o Protagonismo Sênior; espera-se que os
profissionais educadores promovam o protagonismo dos estudantes e de seus colegas.
A afirmativa “Posicionar-se de forma amistosa com os estudantes a fim de estabelecer par-
cerias” é VERDADEIRA. Exercer empatia e amabilidade só favorece o desenvolvimento do pro-
tagonismo e o bem-estar nas relações de convivência, o que caracteriza uma ação sênior.
A afirmativa “Deixar decisões a cargo do grupo sem fazer intervenções no processo” é FALSA.
É importante que o educador exerça o papel de orientador, fazendo inferências e apontando
caminhos. Deixar que as decisões sejam tomadas sem algum critério poderá comprometer o
processo de aprendizagem e amadurecimento do protagonismo.
A afirmativa “Acolher e compreender as manifestações dos estudantes” é VERDADEIRA. Este
é um dos primeiros passos para o desenvolvimento da cultura protagonista na escola, o que
caracteriza o nível sênior de protagonismo.
A afirmativa “Reconhecer o estudante como parte da solução, respeitando sua criatividade e
proporcionando momentos favoráveis ao desenvolvimento do protagonismo” é VERDADEI-
RA. Esta é uma das características essenciais ao educador Protagonista Sênior.
2. Alternativa correta: b.
Comentários:
Aprender a conhecer está relacionado com as diversas maneiras do ser humano lidar com o
conhecimento.
3. Alternativa correta: c.
Comentários:
Aprender a fazer diz respeito à mobilização de conhecimentos que permitam o enfrentamen-
to de situações e desafios relevantes e significativos do cotidiano.
4. Alternativa correta: d.
Comentários:
Aprender a conviver diz respeito às relações entre os seres humanos.
5. Alternativa correta: a.
Comentários:
Aprender a ser diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo.
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6. b) O Protagonismo Juvenil proporciona ao longo do período escolar o exercício do diá-
logo respeitoso e o desenvolvimento da autonomia e da responsabilidade para que possa
fazer escolhas conscientes e mais assertivas.
Comentários:
O diálogo respeitoso é desenvolvido em todo o espaço escolar, porém o desenvolvimento da
autonomia diz respeito aos estudantes.
6. d) O Protagonismo Sênior implica desenvolver uma visão crítica sobre a realidade, atuar
proativamente, empreender e formular projetos de vida, reconhecer-se como voz ativa na
sociedade e saber que é possível transformar a escola e a vida dos estudantes.
Comentários:
São os gestores e docentes que apoiam os estudantes e organizam as ações do PEI, contri-
buindo com a transformação da escola e da vida dos estudantes; portanto, estamos nos refe-
rindo ao Protagonismo Sênior.
7. Alternativa correta: d.
Comentários:
Maurício teve que refazer todo o calendário e o Clube de Jogos perdeu duas reuniões impor-
tantes, por conta da falta de alinhamento entre eles, e consequentemente a corresponsabi-
lidade ficou comprometida. Realizar a tarefa sem se preocupar com as dúvidas ou objetivos
solicitados confere a ausência de corresponsabilidade, pois compromete futuras ações.
A alternativa a não é a correta, já que dividir as tarefas está diretamente ligado à Corresponsa-
bilidade, pois coloca mais pessoas de uma mesma equipe como responsáveis por uma ação.
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A alternativa b não é a correta, já que pedir ajuda é uma característica da Corresponsabilidade,
mesmo que nesse caso a ajuda tenha sido solicitada a uma colega de outro Clube. A alter-
nativa c não é a correta, já que dividir tarefas está diretamente ligado à Corresponsabilidade,
mesmo que eles não tenham entrado em acordo sobre o que fazer.
8. A sequência correta é: 5, 2, 1, 4, 3.
Comentários:
A Corresponsabilidade se apresenta novamente como Premissa na atuação de cada indiví-
duo. A gestão dos Clubes Juvenis deve contar com o apoio dos Jovens Acolhedores, dos Líde-
res de Turma e da Equipe Escolar, respeitando as devidas proporções do papel que cada um
deve exercer com foco no sucesso dos Clubes. Uma gestão participativa pode colaborar e ser
o ponto de partida para que os Clubes sejam bem estruturados.
9. A sequência correta é: 3, 2, 1, 5, 4.
42
Anexo 1
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
43
Anexo 2
• Ouço sugestões com • Nos horários de • Procuro fazer uso sugestões e • Procuro envolver toda a
certa desconfiança, Clube, conto com a de tecnologias propostas. equipe nos projetos e
pois nem todos da ajuda de outros sempre que • Quando encontro atividades escolares,
escola sabem funcionários da possível e busco o alguém que sempre me mostrando
realmente como é escola para evitar auxílio de colegas geralmente não disponível e fornecendo
difícil estar na gestão depredação e para aprender a contribui, procuro condições favoráveis
e lidar com as conflitos, acredito utilizar algum descobrir a razão e para a viabilização das
cobranças que que os estudantes recurso novo que sempre faço questão ações.
recebemos. gostam de ter uma possa melhorar de dizer que a
figura adulta por minhas opinião dele é muito • Estimulo a utilização de
• Acredito que dar voz perto para manter apresentações e importante para a tecnologia e preparo
para os professores, a ordem. comunicados. escola, procuro sistemas digitais de
funcionários e deixar a pessoa acompanhamento e
estudantes só deixa o • Procuro me confortável e segura avaliação, organizo
processo mais • Quando precisam mostrar acessível e para expor suas espaços e agendas para
moroso, pois é muito de equipamentos me aproximar dos ideias. capacitações e troca de
difícil conciliar e tecnológicos, eu estudantes durante experiências entre
mediar opiniões mesmo faço as os intervalos. • Exploro e incentivo colegas, bem como
diferentes, sem falar instalações e apresentações rodas de conversa e
que isso pode colocar oriento como dinâmicas e debates periódicos com
minha autoridade e utilizá-los para que assertivas que fazem a participação de
cargo em risco. não sejam uso de tecnologias e estudantes e da
quebrados. novos recursos. comunidade escolar em
geral.
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
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• Assisto às • Considero que todos • Tenho a certeza que
apresentações e são responsáveis todos podem contribuir
dou sugestões de pelos espaços e com a melhoria da
como melhorá-las. projetos convivência e o
desenvolvidos na desenvolvimento de
escola. projetos que envolvam
toda a comunidade
escolar.
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
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Anexo 3
O CLUBE DE ESPORTES
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E sabem no que deu? Eles conseguiram a parceria e ainda ganharam camisetas
para usar durante as atividades do Clube. Fizeram uma troca muito bacana:
receberam orientação, apoio e valorizaram a atividade da academia que ficou
orgulhosa em ver jovens protagonistas suando a camisa com sua marca registrada.
O contrato deve ser pautado no serviço voluntário, que está baseado nos termos da
Lei n° 9.608, de 18 de fevereiro de 1998.
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Anexo 4
Nota: Sabemos que o exercício de autoavaliação não é fácil. Nesta rubrica autoavaliativa, escolhemos como níveis classificatórios “pode melhorar”,
“começou”, “quase lá”, “chegou lá” e “superou”, porém não há limites para a superação. Portanto, tome suas respostas como um incentivo para continuar a
trilhar uma carreira de excelência.
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