Nataly Carvalho Diniz: Gravidez Na Adolescência: Um Desafio Social
Nataly Carvalho Diniz: Gravidez Na Adolescência: Um Desafio Social
Nataly Carvalho Diniz: Gravidez Na Adolescência: Um Desafio Social
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA:
UM DESAFIO SOCIAL
2010
2
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
UM DESAFIO SOCIAL
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
EPIGRÁFE
Lucas 11: 28
6
RESUMO
Esse trabalho trata dos fatores de risco relativos a gravidez na adolescência, que
vêm crescendo muito, e que pode ser considerada como uma problemática de
grandes proporções em nossa sociedade. Tem como justificativa a necessidade de
informação para os profissionais de saúde, no sentido de levá-los a compreender
melhor estes fatores para saberem como melhor lidar com os fatores de risco para a
gravidez na adolescência. Para o presente estudo utilizou-se a revisão de literatura
narrativa, sendo o levantamento bibliográfico sobre a adolescência e os fatores de
risco para a gravidez nesta fase de vida. Conclui-se com este trabalho que os
fatores de risco para a gravidez na adolescência estão associados ao convívio
familiar, negligência em relação ao uso de preservativos e métodos
anticoncepcionais pelos adolescentes, e que a educação sexual constitui um fator
determinante na prevenção da gravidez na adolescência, contribuindo para o
desenvolvimento de competências e adaptações de comportamentos bio-psico-
socialmente saudáveis, responsáveis e gratificantes.
7
ABSTRACT
This work deals with risk factors for teenage pregnancy, which have grown much,
and that can be regarded as a problem of major proportions in our society. Is justified
by the need for information to healthcare professionals in order to lead them to better
understand these factors to find out how best to deal with the risk factors for teenage
pregnancy. For the present study used the narrative literature review, and the
literature on adolescence and the risk factors for pregnancy at this stage of life. It is
this work that the risk factors for teenage pregnancy are linked to family life, neglect
to use condoms and contraceptives by teenagers, and that sex education is a
determining factor in the prevention of teenage pregnancy contributing to the
development of skills and adaptations of behavior bio-psycho-socially healthy,
responsible and rewarding.
8
INDICE
I. Introdução .................................................................................................09
II. Justificativa ..............................................................................................12
III. Objetivo ....................................................................................................14
IV. Metodologia..............................................................................................15
V.1 Gravidez na Adolescência .....................................................................16
VI.2.Fatores de risco associados a Gravidez na Adolescência ...............20
2.1 Fatores Sociais ..................................................................................20
2.2 Fatores Psicológicos ........................................................................23
Considerações Finais ..................................................................................29
Referencias Bibliográficas ..........................................................................31
9
I. INTRODUÇÃO
II. JUSTIFICATIVA
III. OBJETIVO:
IV. METODOLOGIA
V. DESENVOLVIMENTO
conflitos.
Para reverter esta situação, segundo DUARTES (1990) as adolescentes
devem ser amparadas por todas as pessoas que a cercam e também
preparadas física e psicologicamente no pré-natal para o parto quanto para o
puerpério e a amamentação.
A adolescente grávida precisa de oportunidades para retornar e repensar
seu papel social, de cidadã, de mulher, de mãe, desenvolvendo assim uma
auto-estima favorável para que dessa fase em diante possa obter maior
equilíbrio apoio e uma melhor perspectiva de futuro para a sua vida e de seu
bebê.
As novas responsabilidades atribuídas às mulheres jovens, como a sua
inserção no trabalho fora do lar, passaram a competir com a maternidade.
Observa-se na população geral, paralelamente a essas mudanças, que a taxa
de fecundidade vem declinando ao longo do tempo. Em 1960, a taxa de
fecundidade era de 6,2 filhos por mulher; em 1980, 3,7,e em 1996, 2,4 filhos
por mulher.
Essa relação, entretanto, não é observada de modo claro entre
adolescentes. No período de 1935 a 1995, pode-se observar que a
fecundidade precoce, aquela entre 15 e 19 anos, tem aumentado em relação
à faixa de 20 aos 24 anos. Nesse grupo, a fecundidade vem diminuindo
paulatinamente, e de forma mais nítida e consistente em relação a faixas
superiores do período reprodutivo. Em inquérito domiciliar realizado no Brasil
no ano de 1996, cerca de 18% das mulheres entre 15 e 19 anos de idade já
haviam iniciado a vida reprodutiva e referiram pelo menos uma gravidez
(BELO & SILVA, 2004).
Entre os aspectos a serem considerados estão às condições
econômicas e sociais dessas adolescentes. Tomando a escolaridade como
exemplo, foi descoberto que mais que 60% das adolescentes já não
estudavam e, mesmo entre as que ainda estavam estudando, a maioria tinha
baixa escolaridade. Este fator deve certamente ter contribuído para a primeira
gravidez, e não constituiu um fator de proteção para uma nova gestação, uma
vez que somente 35,8% delas estavam cursando o segundo grau após cinco
anos. Além disso, aumentou o percentual de adolescentes fora da escola
23
após cinco anos, o que tem sido relatado com uma das consequências
desfavoráveis da gravidez na adolescência. Referência ??
Em relação à escolaridade, uma revisão sobre o tema mostra que as
mulheres que engravidam na adolescência tendem a ter menos anos de
estudo que as outras, e indica que, para a maioria dos investigadores, um
estado de baixa escolaridade é preditor de repetição precoce da gravidez.
Para eles, a maternidade cria, por si mesma, dificuldades para o retorno à
escola.
acolher o novo fato com harmonia, respeito e colaboração, esta gravidez tem
maior probabilidade de ser levada a termo. Porém havendo conflitos
traumáticos de relacionamento, a adolescente poderá sentir-se só nesta
experiência difícil e desconhecida (poderá correr o risco de procurar a abortar,
sai de casa, submeter-se e a toda sorte que acredita “resolverá seu
problema”).
A adolescente grávida precisa encarar sua gravidez a partir do valor da
vida que nela habita, precisa sentir segurança e apoio necessários para o seu
conforto afetivo, precisa dispor bastante de um diálogo esclarecedor e
finalmente da presença constante de amor e solidariedade que ajude nos
altos e baixos emocionais comuns na gravidez até o nascimento de seu bebê.
A família tem papel importante na gravidez da adolescente, que conta
com a colaboração de amigos e de profissionais de saúde para enfrentar essa
nova realidade e as mudanças que irão ocorrer durante o período de
gestação e modificações no seu organismo e prepará-la para acolher o seu
bebê, auxiliando a adolescente a passar por esse período de intensas
modificações.
29
BIBLIOGRAFIA: