Seguranca Rodoviaria
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CAPÍTULO I................................................................................................................................1
1.1. Introdução.........................................................................................................................1
1.2. Objectivos.........................................................................................................................1
1.2.1. Geral:.............................................................................................................................1
1.2.2. Específicos.....................................................................................................................1
1.3. Justificativa.......................................................................................................................2
1.4. Problema...........................................................................................................................2
1.5. Hipóteses...........................................................................................................................3
Capitulo II....................................................................................................................................3
2. REVISÃO DA LITERATURA............................................................................................3
2.1. Acidente de Transito.........................................................................................................3
2.2. Sistema Rodoviário...........................................................................................................4
2.3. O Homem..........................................................................................................................4
2.4. O Veículo..........................................................................................................................4
2.5. A Via.................................................................................................................................5
CAPÍTULO III.............................................................................................................................5
3. Metodologia..........................................................................................................................5
3.1. Abordagem Mista (Qualitativa e Quantitativa).................................................................5
3.2. Método de Abordagem......................................................................................................5
3.3. Método de Procedimento..................................................................................................5
3.4. Técnica..............................................................................................................................6
3.5. População..........................................................................................................................6
3.6. Amostra.............................................................................................................................7
Capitulo IV...................................................................................................................................7
4. Resultados Esperados...............................................................................................................7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................8
Capítulo I
1.1. Introdução
O mundo globalizado exige a cada dia acções dinâmicas e efectivas rumo a conquistas de objectivos
e obtenção de resultados que possam satisfazer exigências sociais, como é o caso do
desenvolvimento e intensificação das tecnologias de informação e dos transportes. Neste contexto, o
presente projecto aborda sobre a “ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRANSITO A PARTIR
PERCEPÇÃO SOCIAIL DOS CONDUTORES NO TROÇO MANHIÇA-MAWOTECHA HOMO
(ESTRADA NACIONAL Nº 1) ENTRE 2019 A 2020 ”.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
Analisar e compreender a percepção social dos condutores sobre do índice de acidentes de viação no
Distrito de Manhiça Província da Manhiça.
1.2.2. Específicos
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1.3. Justificativa
O escasso de pesquisas científicas e manuais que reflectem sobre acidentes de viação na perspectiva
da periodização do automobilista, constitui motivação a nível da ciência, pois vai fornecer novos
subsídios às próximas pesquisas de modo a permitir a continuidade do avanço do conhecimento
neste campo.
No contexto social, esta pesquisa busca mecanismos para a prevenção e mitigação de acidentes de
viação através da sensibilização e adopção duma postura moral no contexto do trânsito rodoviário e
criação de políticas públicas eficientes e eficazes para a protecção da vida e bem-estar social.
Segundo SARTRE (2004), existe também um impacto considerável ao nível dos familiares das
vítimas dos acidentes, tanto a nível emocional, uma vez que se trata de uma situação grave que pode
abalar a vida do sujeito, e até mesmo a nível económico, pois muitas vezes são os familiares das
vítimas que suportam todos os custos dos seus tratamentos. Há ainda alguns custos mais indirectos,
como é o caso da alteração dos rendimentos das vítimas e sobreviventes, que podem ser um pilar
essencial nas famílias.
1.4. Problema
Pergunta de partida:
2
Qual o contributo da Policia de Trânsito para mitigar a problemática da sinistralidade rodoviária no
Distrito da Manhiça em particular no troço Manhiça-Mawotecha Homo
1.5. Hipóteses
Capitulo II
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Acidente de Transito
Destes conceitos podemos retirar que um acidente é um acontecimento casual que ocorre na via
pública resultante da interacção dos três elementos do sistema rodoviário: o ambiente rodoviário, o
veículo, o condutor, sendo que a perturbação de um dos elementos torna susceptível a provocação de
danos nas pessoas e nos bens. Estes elementos constituem a fonte de informação da sinistralidade
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rodoviária por isso é imperativo no estudo sobre a sinistralidade rodoviária falar sobre estes
elementos.
Os acidentes rodoviários têm sido tradicionalmente, vistos como o resultado da interacção de vários
factores do sistema rodoviário (o homem, o veículo e a via).”A doutrina tem sido unânime em referir
que os acidentes são o resultado da conjugação destes três elementos” (Isaque, 2002, pag.16).
Contudo o comportamento humano é a causa principal porque ”Conduzir não é um simples acto, um
mero movimento físico mas o complexo de operações técnicas necessárias e adequada a pôr e
manter o automóvel em circulação” (Germano, 1996, pag.68).
2.3. O Homem
“Vários factores (fisiológicos, psicológicos, culturais, sociais entre outros contribuem para modus
operandi do homem no sistema rodoviário” (Isaque, 2002:15). Como exemplos de factores
fisiológicos temos a idade, o sexo a capacidade de visão, a audição, o grau de agilidade, a fadiga,
entre outros inerentes à condição humana.
2.4. O Veículo
Para analisar ocorrência de acidentes de viação é indispensável falar de veículo, dado que é
pertinente que tenha boas condições de funcionamento, devendo ter todos os seus elementos de
segurança desde os elementos de segurança activo, que compreendem as rodas, a direcção, a
suspensão, os travões, as luzes, e os limpa vidros, que em condições normais permitem corrigir os
possíveis erros humanos, bem como os seus elementos de segurança passivo como o cinto de
segurança, o sistema de retenção, o air-bag, a rigidez de estrutura, que destinam a atenuar as
consequências de um acidente e a proteger os seus utilizadores” (Isaque, 2002, pag.19).
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2.5. A Via
Segundo o Código de Estrada Moçambicana, a via é o elemento material mais fixo uma vez que a
sua constituição ou modificação requer longos períodos de tempo e muitos investimentos
económicos, mais ainda no seu 1º artigo das definições legais “a via de comunicação afecta ao
trânsito público. Portanto, os caminhos-de-ferro, ruas, praças e avenidas são vias públicas se por elas
transitarem peões, automóveis ou outros veículos, mas não se considera via pública se o trânsito não
se pode fazer livremente.
Contudo, a via influencia os acidentes rodoviários. Deste modo, a melhoria da mesma pode
simplificar a tarefa dos condutores e aumentar a segurança dos que fazem o seu uso.
Capítulo III
3. METODOLOGIA
3.1. Abordagem Mista (Qualitativa e Quantitativa)
Indutivo
Com este método a pesquisa tem como pressuposto, a captação dos elementos básicos de acidentes
de viação e a respectiva interligação de factores. para aferir que forma esses mesmos conteúdos são
compreendidos pelos condutores, ou seja os acidentes de viação tendem a contribuir negativamente
para a Ordem e Segurança Pública.
Estudo do Caso
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Como podemos ver, o nosso estudo tem como método de abordagem, o ''indutivo'', que pressupõe
uma pesquisa a partir de um fenómeno particular para um geral. E o nosso método de procedimento,
o estudo de caso, impõe que a pesquisa seja nessa perspectiva indutiva. Seja por isso ideal usar ''este
método'', porquanto o nosso estudo é complexo, particular e, sobretudo, actual.
É por essa razão que este método visa compreender fenómenos sociais complexos, preservando as
características holísticas e significativas dos eventos da vida real. (LAKATO E MARCONI, 2003,
pag.220)
Neste contexto, serão abordados neste estudo, identificação dos acidentes ocorridos no período
compreendido entre os anos de 2019 a 2020, identificação dos segmentos críticos, verificação da
evolução do número de acidentes, nestes segmentos críticos, em comparação as intervenções de
engenharia, programas e contratos para a segurança viária da Província de Maputo.
3.4. Técnica
Esta é uma técnica de pesquisa que utiliza sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em analisar factos ou fenómenos que se
deseja estudar. Pode ser: sistemática, assistemática etc. E por outro lado na mesma técnica enquadra-
se a entrevista, vai proporcionando ao entrevistador, ter informação necessária para o estudo.
(LAKATO E MARCONI, 2003, pag.221)
Esta técnica de pesquisa envolve o material disponível ou publicado sobre determinado tema, neste
caso, sobre acidentes de viação. Esse material abrange, livros, artigos científicos, jornais,
monografias, dissertações, teses, relatórios da polícia, do INATTER entre outras fontes. A pesquisa
bibliográfica permite a construção do quadro teórico que sustentará as análises feitas ao longo do
desenvolvimento da dissertação.
3.5. População
O universo populacional da pesquisa será constituído por automobilistas que frequentam o Distrito
da Manhiça, com destaque aos “chapeiros” e moradores locais que tenham veículos e usem de forma
significativa. Além dos actores referidos, serão entrevistados os Agentes da Polícia de Trânsito para
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puder explorar mais a questão em discussão. A população compreende 30 aos 55 anos de forma a
obter dados os provenientes de indivíduos com experiências diversificadas.
3.6. Amostra
A amostra será composta por 20 entrevistados dos sexos masculinos e femininos. A razão do uso
desta amostragem associa-se à disponibilidade e acessibilidade dos elementos. Dadas as dificuldades
e os custos elevados da realização de um processo de amostragem aleatória, em muitas situações a
amostragem por conveniência torna-se particularmente atractiva. E segundo Reis (1997), por
motivos de dificuldades, dos custos elevados, da disponibilidade e acessibilidade dos elementos que
fazem com que a amostragem por conveniência seja amais utilizada em estudos de opinião.
Capitulo IV
4. RESULTADOS ESPERADOS
Tendo identificado as causas de acidente de viação, prevê-se observância plena das mesmas pelos
automobilistas, peões e as autoridades de trânsito de modo a prevenir-se a sinistralidade.
Tendo sido identificados os tipos de acidentes frequentes no Distrito de Manhiça, por um lado,
espera-se maior consciencialização aos automobilistas, peões e adopção de estratégias eficientes e
eficazes para a mitigação e controlo de acidentes a nível local. Por outro lado, deseja-se que as
autoridades de trânsito e instituições da área rodoviária observem com profundidade a condição do
condutor e veículo, em caso de qualquer infracção aplique-se sanções severas.
Compreendidas as percepções dos condutores/automobilistas sobre o fenómeno de acidentes de
viação, há necessidade da valorização das informações que irão fornecer de modo a incluir-se todos
factores da ocorrência de acidentes e garantir-se a segurança rodoviária.
Com as medidas a serem propostas espera-se que as políticas rodoviárias consigam garantir
eficazmente a segurança de modo a proteger-se as pessoas e reduzir o índice de vítimas. Não, só,
pretende-se que haja mais responsabilidade por parte de todos intervenientes, em especial o
condutor. Por fim, espera-se uma relação baseada na ética, respeito e empatia entre condutores,
assim como entre condutor polícia e condutor peão.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MANGUANA, Francisco e NASSABE, Jonas Gonçalves; Estatísticas de Acidentes de Viação, 2017
© 2018 Instituto Nacional de Estatística – Moçambique Reprodução autorizada, excepto para fins
comerciais, com indicação da fonte bibliogáfica
Benitez, P. (2005). Impacto das referências ambientais sobre os resultados dos modelos deanálise
conjunta de valorização ambiental. Porto-Algarve.
Bonzo, F. (2004). Sinistralidade Rodoviária: Localização de acidentes de viação na cidade de
Maputo. Trabalho de Final de Curso de Geografia. Universidade Eduardo Mondlane.
Chiri, I. (2009). Acidentes de Viação: que abordagem? Notícias. Maputo. Primeiro Plano.
Gil, A. C. (2007). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª edição, São Paulo: Atlas.
Godoy, A.S. (1995). Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de
Administração de Empresas.
Https://ptt.m.wikipedia.org/wiki/ Manhiça, acedido aos 23 de Novembro de 2020 pelas 17:02
minutos.
Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER, 2020). A segurança
rodoviária em Moçambique. Maputo.
Prodanov, C., & De Freitas E. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas
dapesquisa e do trabalho académico.2ª ed., FEEVALE.
Reis, M. I. (1997). Estatística aplicada. Volume 2. Lisboa-Portugal.
Sitoe, S. (2014). A Gestão do trânsito rodoviário: Desafios enfrentados pelas
autoridadescompetentes de fiscalização do trânsito rodoviário-Estudo de caso da Cidade deMaputo.
Dissertação apresentada na Faculdade de Economia da UEM,curso de Gestão Empresarial.
Trivons (1987). Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas.
Yin, R. (2009). Case Study Research: Design and Methods (4th ed). Thousands Oaks,CA: Sage
Publications