Trabalho-Didactica de Desporto UCM
Trabalho-Didactica de Desporto UCM
Trabalho-Didactica de Desporto UCM
Estudante:
Sandra Sale
Docente:
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Objectivos........................................................................................................................................5
1.1. Geral.....................................................................................................................................5
1.2. Específicos............................................................................................................................5
2. Metodologia..............................................................................................................................5
3. Conceitos Básicos.....................................................................................................................6
3.1. Didáctica...............................................................................................................................6
5. Modelos de ensino....................................................................................................................7
5.1 Teórico.......................................................................................................................................8
5.2 Pratico........................................................................................................................................8
7. Conclusão...............................................................................................................................12
8. Referências Bibliográficas.....................................................................................................13
1. Introdução
Neste presente trabalho da cadeira de didáctica de desporto abordar-se-á acerca dos métodos de
ensino de educação onde veremos que quais alguns métodos usados param o ensino de educação
física em diversas áreas. Para tanto, é necessário que o método possibilite um efectivo processo
de transmissão, vivência e reflexão sobre os conhecimentos ou habilidades que compõem a
cultura do movimento humano lematizada no contexto da ginástica, do jogo, do esporte e da
dança, assim como estes temas sejam tratados e reflectidos em termos dos seus fundamentos
histórico-culturais, comportamentais e biodinâmicos.
No sentido de fazer entender as relações existentes entre a prática social global e o ensino da
Educação Física, os estudantes deverão ser gradativamente estimulados a praticar e a reflectir
criticamente a respeito das possibilidades,
Ao longo do trabalho veremos também que a Educação Física é uma disciplina de imenso
conteúdo, os quais devem ser planejados e desenvolvidos em todas as fases da criança e do
adolescente. Hoje em dia, com variadas competições espalhadas pelo país, a palavra ganhar é a
única que vem à nossa cabeça quando pensamos em esportes, esquecendo-nos, muitas vezes, de
que são indivíduos em formação.
Objectivos
1.1. Geral
Descrever os principais métodos de ensino de educação física
1.2. Específicos
Analisar cada método a ser aplicado ao decorrer das aulas de educação física;
Descrever as consequências de não aplicação dos métodos de ensino;
Verificar o impacto do ensino de educação física nos diversos sectores educacionais.
2. Metodologia
Conforme Lakatos e Marconi (2007), Método é o “caminho pelo qual se chega a determinado
resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo reflectido e
deliberado”. Para elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliográfica.
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3. Conceitos Básicos
3.1. Didáctica
Para Libâneo (1991), as orientações didácticas são determinadas pela relação entre objectivo e
conteúdo. Elas fornecem a forma pela qual se concretiza esta relação em condições didácticas
específicas; ao mesmo tempo que influenciam na reformulação ou modificação dos objectivos e
conteúdos. Referem-se aos meios para alcançar objectivos gerais e específicos do ensino, ou seja,
ao “como” do processo, envolvendo as acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos
para atingir os objectivos e conteúdos. São características dos métodos: estarem orientados para
os objectivos; implicar uma sucessão planejada e sistematizada de acções, tanto do professor,
quanto dos alunos (LIBÂNEO, 1991).
Segundo Darido e Rangel (2005) a introdução da Educação Física na escola se deu em1851
(Reforma de Couto Ferraz), sendo que em 1854, a ginástica passou a ser disciplina obrigatória no
ensino primário e a dança no ensino secundário. Mas foi em 1920 que ela foi incluída de fato.
Desde o início seu status era muito baixo; estava na lei, mas não era cumprida.
Para Scarpato (2007) a educação física deve assumir também a responsabilidade que lhe é devida
no processo educacional, contribuindo para com as finalidades educacionais indicadas na lei para
a educação básica no seu Art. 22 Afirma que “a 12 Módulo 5 - Didáctica aplicada à Educação
Física educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.”
Os conteúdos da Educação Física são apresentados por Freire (2003, apud CAMPOS, 2007)
Como toda e qualquer manifestação cultural que “deve corresponder à dimensão lúdica ou à
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Para Barbanti (2005), há padrões ideais para a prática de exercícios físicos na adolescência:
É de suma importância que os professores do ensino médio concentrem-se em não apenas aplicar
jogos de queimada para as meninas e futebol/futsal para os meninos, mas sim em diversificar a
prática dos esportes dentro da escola incluindo: o atletismo, voleibol, basquetebol, handebol, as
lutas, entre outros. Podemos afirmar que o treinamento físico na infância e na juventude é
altamente recomendado. O que não é propício à infância é a especialização precoce, que pode
caracterizar na perda de um futuro campeão. Com relação aos adolescentes, é a fase ideal para se
começar o treinamento especializado.
5. Modelos de ensino
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5.1 Teórico
O segundo eixo do modelo teórico de Mosston e Ashworth compreende a descrição dos “Estilos
de Ensino”.
O axioma de que o ensino é uma cadeia de decisões (“the teaching behavior is a chain of
decision”) regula todos os “Estilos de Ensino” no “Spectrum of Teaching Styles”. Tem implícito
que um conjunto de decisões deve ser tomado antes de cada acontecimento de ensino-
aprendizagem. Professor e estudantes, isolada ou conjuntamente, são levados a definir um
contrato pedagógico nas fases de planejamento (Pré-impacto), de desenvolvimento da aula
(Impacto) e da avaliação do ensino-aprendizagem (Pós-impacto).
5.2 Pratico
Mosston & Ashworth (1986:25) chamam atenção para uma nova situação no processo ensino-
aprendizagem: uma nova condição para aprender e atingir diferentes objectivos.
Paulo Freire (1996) afirma que ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. O autor
ressalta que pensar certo coloca ao professor e a escola o dever de respeitar os saberes dos
educandos, sobretudo aqueles das classes populares e, além disso, deve-se discutir com os alunos
a razão de ser de alguns desses saberes. Freire questiona acerca do porquê de não aproveitar a
experiência que têm os alunos de viver em áreas da cidade descuidadas pelo poder público. Por
meio dessa experiência, pode-se discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos e os
baixos níveis de bem-estar das populações
Como Freire, aproveitar o conhecimento que o aluno traz e discutir com ele as implicações
políticas e ideológicas desse conhecimento, de modo a permitir que se estabeleça uma
“intimidade” entre os saberes curriculares fundamentais do aluno e a experiência social que ele
tem como indivíduo (FREIRE, 1996, p. 30).
Na verdade, quanto mais detalhes obtiverem dos nossos alunos, mais chances de acertarmos no
ensino, de escolhermos as melhores estratégias e procedimentos pedagógicos.
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Desenvolver um ensino inclusivo pode ajudar a superar o histórico da Educação Física que, em
muitos momentos, pautou-se por classificar os indivíduos em aptos e inaptos, excluindo os
últimos das práticas esportivas. Deve-se levar em conta também que, mesmo alertados para a
exclusão de grande parte dos alunos, muitos professores apresentam dificuldades em reflectir e
modificar procedimentos e actividades excludentes, devido ao enraizamento de tais práticas. Por
exemplo, alguns professores propõem jogos em que os alunos vencedores permanecem jogando
mais tempo em quadra, em detrimento dos demais. Acções, como essa, podem indicar que o
professor privilegia os mais aptos, o que deve ser evitado.
aproveitar as situações que são frequentemente abordadas pela mídia, como os casos de
organização das federações, os clubes e as confederações. Pode discutir com os alunos as razões
e os efeitos da sociedade e do consumo, bem como suas influências no esporte. Outra forma de
buscar contextualizar as informações é trazer para a aula discussões sobre o que está ocorrendo
na modalidade nas ligas e campeonatos brasileiros e locais.
Recomenda-se iniciar e finalizar as aulas em roda, de modo que todos os alunos possam se
posicionar lembrando o que foi realizado na última aula, trazendo informações sobre algum fato
ou observação do quotidiano esportivo, ou simplesmente para ser apresentado o que será
aprendido naquela aula (na roda inicial). Na roda final, podem-se discutir os erros, os acertos, o
que foi aprendido, o que faltou para ser complementado, o que será trabalhado no próximo
encontro, além de outros aspectos que o professor e os alunos julgarem importantes. Na roda,
não há início nem fim, há um sentido de igualdade e união, pois todos falam e são ouvidos,
enfim este é um espaço colectivo.
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7. Conclusão
Findado o trabalho conclui-se que quanto mais detalhes se obtiver dos nossos alunos, mais
chances de acertarmos no ensino, de escolhermos as melhores estratégias e procedimentos
pedagógicos. A Educação Física, no panorama histórico-social, vem se mantendo distante da
responsabilidade de formar e de se comprometer com a tarefa educacional de desenvolvimento e
formação do aluno na escola, pois sempre esteve atrelada à concepção de actividades (execução
de actividades motoras), privilegiando as necessidades de ordem biológica dos alunos, referentes
à aptidão física, às actividades lúdicas e aos jogos.
Diante disso, nota-se uma prática de ensino em aulas de Educação Física definida a partir de
metas que visam jogos, sem a preocupação com a fundamentação teórica da prática. A partir dela
poderíamos ensinar na prática conteúdos de habilidades motoras dos mais variados esportes e,
consequentemente, encaminhar o aluno para o exporte no qual se destaque. O professor de
educação física tem a responsabilidade de decidir pelos caminhos que assegurem o processo de
transmissão-assimilação-reflexão dos conhecimentos, habilidades e valores sociais, morais,
éticos e estéticos. Sua actuação deve reforçar a contínua articulação entre o conhecimento
científico, a cultura do movimento humano e a perspectiva de construção de uma sociedade
democrática.
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8. Referências Bibliográficas
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 7ª Edição.
São Paulo: Atlas Editora, 2007.
SCARPATO, Marta; et ali. Didáctica na Prática de Educação Física: como planejar as aulas da
educação física. São Paulo: Avercamp, 2007.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 1996.