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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciências de Saúde

Curso: Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar

Tema: Administração de recursos na organização na área de saúde

Nomes:

Agar Janeiro Paulino

Elizete Manuel Massaite

Eric de Valto Guilherme


Heloísa da Aldina Amadio Manuel
Lucas Adamo Manuel

Nayara Abdul

Shelcia Victoria

Beira, Junho de 2022


Nomes:

Agar Janeiro Paulino

Elizete Manuel Massaite

Eric de Valto Guilherme


Heloísa da Aldina Amadio Manuel
Lucas Adamo Manuel

Nayara Abdul

Shelcia Victoria

Tema: Administração de recursos na organização na área de saúde

Monografia apresentada à Faculdade de Ciências


de Saúde da Universidade Católica de
Moçambique, como requisito para avaliação da
disciplina de MIC do curso Licenciatura em
Administração e Gestão Hospitalar.

Docente:
Mestre. Horácio Caetano

Beira, Junho de 2022

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Índice:
Dedicatória ..................................................................................................................................... vi
Agradecimentos ............................................................................................................................ vii
Resumo ........................................................................................................................................ viii
Abstract ...................................................................................................................................... ix
Lista de Tabelas: ............................................................................................................................ x
Lista de Abreviaturas: ..................................................................................................................... x
Glossário: ........................................................................................................................................ x
CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO .................................................................................................... xi
1.1.Introdução............................................................................................................................. xi
1.2. Justificativa.......................................................................................................................... xi
1.3. Objetivos do Estudo ........................................................................................................... xii
1.3.1. Objetivos Gerais .......................................................................................................... xii
1.3.2. Objetivos Específicos .................................................................................................. xii
1.4. Definição do Problema ....................................................................................................... xii
1.5. Perguntas/Hipóteses ........................................................................................................... xii
1.5.1. Hipótese Geral ............................................................................................................. xii
1.5.2. Hipótese Específico ..................................................................................................... xii
1.6. Delimitações do Estudo ..................................................................................................... xiii
1.7. Limitações do Estudo ........................................................................................................ xiii
CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA .......................................................................... xiii
2.1. Introdução.......................................................................................................................... xiii
2.2. Revisão da Literatura Teórica ........................................................................................... xiv
2.2.1. Hospital: Uma Organização Complexa ...................................................................... xiv
2.2.2. Administração hospitalar ............................................................................................ xiv
2.2.3. Processos Administrativos ........................................................................................... xv
2.2.4. Principais atividades administrativas........................................................................... xv
2.2.5. Administração de materiais ......................................................................................... xv
2.2.6. Seleção e classificação dos materiais ......................................................................... xvi
2.2.7. Armazenamento ......................................................................................................... xvii
2.2.8. Processo de Inventário ............................................................................................... xvii
2.2.9. Administração de recursos na organização na área de saúde ................................... xviii
2.2.10. Gestão de recursos materiais em hospital ............................................................... xviii

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2.2.11. Estoque ..................................................................................................................... xix
2.3. Revisão da Literatura Empírica .......................................................................................... xx
2.4. Revisão da Literatura Focalizada ...................................................................................... xxi
2.4.1. Administração de matérias ......................................................................................... xxi
2.4.2. Armazenamento .......................................................................................................... xxi
CAPÍTULO 3: METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................... xxii
3.1.3. Introdução...................................................................................................................... xxii
3.2.3. Desenho da Pesquisa ................................................................................................. xxii
3.3.3. População em Estudo................................................................................................. xxii
3.4.3. Processo de Amostragem.......................................................................................... xxiii
3.5.3. Tamanho da Amostra................................................................................................ xxiii
3.6.3. Métodos de Colecta de Dados .................................................................................. xxiii
3.6.3. Colecta de Dados Primários ..................................................................................... xxiii
3.6.2. Colecta de Dados Secundários ................................................................................. xxiv
3.7. Duração do Inquérito ....................................................................................................... xxiv
CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ou RESULTADOS ............... xxiv
4.1. Introdução........................................................................................................................ xxiv
4.2. Quanto ao gerenciamento de matérias médico-hospitalares, apresenta-se o seguinte: xxiv
4.3.Quanto ao controle de stock. ......................................................................................... xxv
CAPÍTULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................ xxvi
5.1. Conclusões da pesquisa ................................................................................................... xxvi
5.2. Recomendações da pesquisa ........................................................................................... xxvi
Referências Bibliográficas .................................................................................................... xxvii
Apêndices ......................................................................................................................... xxviii
Anexos.................................................................................................................................... xxix
Contagem do stock ............................................................................................................. xxix

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Declaração
O presente trabalho foi elaborado pelos autores na Universidade Católica de Moçambique na
cidade da Beira em 2022. Este trabalho é da sua autoria excepto para as citações que aqui foram
referenciadas. Nunca foi, e nunca será submetido a nenhuma outra Universidade. Nenhuma parte
deste trabalho deverá ser reproduzida sem a permissão dos Autores ou da Universidade Católica
de Moçambique.

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Dedicatória

Dedicamos este trabalho em primeiro lugar aos nossos pais que estão a nos incentivaram, que
sempre fazem presente na nossa educação, e que nunca hesitaram em depositar confiança,
inspiração de vida e conselhos.

Dedicamos também este trabalho aos nossos docentes no geral, por ser um grupo que se unifica
por meio do amor. A dedicatória é extensiva aos docentes, que não se cansam em transmitir
conhecimentos aos seus estudantes, contribuindo de uma forma positiva no desenvolvimento
contínuo da humanidade.

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Agradecimentos
Agradecemos a Deus pela bênção que nos proporciona desde do ventre das nossas mães até aos
dias de hoje, pelo amor incondicional que nos concede dia pois dia.
Aos nossos docentes, em particular O Mestre. Horácio Caetano, obrigado pela disponibilidade e
paciência, pelas palavras sabias.
O nosso agradecimento estende as nossas família que sempre acreditam na nossa caminhada, Aos
meus colegas, ao grupo de estudo e amigos, que em momentos cruciais estão presentes para darem
o seu apoio.

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Resumo
O presente trabalho propôs considerar Administração de recursos e gestão de materiais na
organização de saúde. Para sua realização recorreu-se aos métodos qualitativos, e para coleta de
dados a pesquisa bibliográfica. Analisou se que os materiais deviam ser controlados nos hospitais
na fase de entrada e se saída para que as quedas em certas áreas hospitalares não viessem a afetar
os usuários e aos utentes, em alguns hospitais há dificuldades em adquirir materiais com facilidade
Devido a poucos fornecedores, por vezes os gastos para compra de outros materiais e afins. O
estudo, provou que certos funcionários acabam por usar os mesmos materiais para fins próprios
fora da recomendação dada pelos dirigentes do hospital, usam dos mesmos para negociarem, Como
um exemplo mais claro, a venda de medicamentos aos seus utentes. Contudo, isso o estudo
procurou citar algumas recomendações afim de mudar ou melhorar estas condições hospitalares.

Palavras-chave: Administração de recursos, gestão de materiais, fornecedores, funcionários e


condições hospitalares

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Abstract
The present work proposed to consider Resource management and materials management in the
health organization. For its accomplishment, qualitative methods were used, and bibliographic
research was used for data collection. It was analyzed that materials should be controlled in
hospitals in the entry and exit phase so that falls in certain hospital areas would not affect users
and users, in some hospitals there are difficulties in acquiring materials with ease Due to few
suppliers, sometimes the expenses for the purchase of other materials and the like. The study
proved that certain employees end up using the same materials for their own purposes outside the
recommendation given by the hospital's leaders; they use them to negotiate, as a clearer example,
the sale of medicines to their users. However, this study sought to cite some recommendations in
order to change or improve these hospital conditions.

Key-words: Resource management, materials management, suppliers, employees and hospital


conditions

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Lista de Tabelas: ---------------------------------------------------------24
Lista de Abreviaturas:
OMS- (Organização mundial de saúde)

SAME- (serviço de arquivo medico e estatístico)

Glossário:
Biossociais- comportamentos de uma pessoa quanto as suas características biológicas
Demanda- disputa
Enfermo- pessoa doente
Inventário- documento onde se escreve e descreve bens
Insumo- soma de todas as despensas que ocorrem na obtenção de um produto industrial
Mediante- um certo tempo decorrido
Monitorar- dirigir/ guiar
Aquisição- efeito de adquirir
Holística- análise ou mesmo observar Uma Vida em seu todo

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CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho representa o esboço do trabalho final do estudante que será desenvolvido
posteriormente, no contexto do tema: Administração de recursos e materiais nas organizações de
saúde. Porque não basta apenas ter um hospital, é necessário que o mesmo esteja equipado para
suprir suas necessidades assim Como dos funcionários e principalmente dos utentes, quanto aos
materiais e seus recursos.

A presente monografia consiste numa reflexão em volta da Administração e Gestão de recursos e


materiais nas organizações de saúde. O mesmo será realizado por um grupo de estudante do 1⁰ ano
do curso AGH.

O tema em causa representará a minha percepção e contribuição na melhoria desta problemática


levantada. Neste ensaio vem apresentado de uma forma sintética, o Problema de estudo, Objetivos,
Justificativa, Hipóteses, Delimitação do estudo, Importância do estudo, Revisão da literatura,
Metodologia e Desenho de pesquisa, População em estudo, Processo de amostragem, Tamanho de
amostra, Metodologia de coleta de dados, Resultados esperados da pesquisa e Referencias
bibliográficas, que depois de aprovado o projeto serão desenvolvidos consoante os planos,
programas, instrumentos metodológicos para a concretização e sucesso deste trabalho.

Porque falar de um projeto é falar de um plano previamente esboçado, que deixa claro como é que
uma determinada atividade será executada, coordenada, respeitado o tempo e o orçamento
previamente determinado com vista a cumprir com um determinado objetivo específico. Neste
caso concreto, o estudante apresenta a sua ideia em relação a elaboração do projeto de monografia,
e que depois de aprovado, irá desenvolvê-lo com toda dedicação, sem medir os esforços com vista
a trazer soluções que possam contribuir na prestação de qualidades quanto a Administração e
Gestão de recursos e materiais.

1.2. Justificativa
A escolha do tema surge pelo facto de ter constatado que em vários sectores de saúde não tem
havido uma gestão correta, pelo que, afeitado a manutenção do hospital na falta de recursos e seus
materiais. É com este tema que procurasse entender por um estudo os seus processos

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administrativos, conhecendo que hoje em dia nem todos hospitais têm suprimido seus funcionários
e os utentes.

1.3. Objetivos do Estudo


1.3.1. Objetivos Gerais
Compreender as ações administrativas nos hospitais.

1.3.2. Objetivos Específicos


Analisar-se os recursos e gerenciamento das matérias medico-hospitalares e
controle de estoque na área da saúde;
Conhecer-se os processos administrativos;

1.4. Definição do Problema


Administração de recursos nas organizações na área de Saúde. A complexidade de uma instituição
de saúde é alta. Além de ter um funcionamento ativo de 365 dias por ano e de 24 horas por dia,
ainda possui uma extensa organização interna distribuída por sistemas e por subsistemas. O sector
de armazenagem e distribuição funciona como um subsistema que “alimenta”, por meio da
reposição de insumos para consumo, outros sistemas que trabalham em uma cadeia contínua de
produção e que dependem diretamente do bom gerenciamento e de ações bem definidas para que
a execução das atividades dos profissionais de saúde que estão diretamente na assistência ao
enfermo e também àqueles que estão indiretamente ligados a eles, por exemplo no sector
administrativo, possam ser eficazmente realizadas, pois cada departamento depende de um tipo
específico de insumos.

1.5. Perguntas/Hipóteses
1.5.1. Hipótese Geral

Há várias organizações hospitalares que apresentam escassez de matérias antes do fim de cada
semestre. Por sua causa, os hospitais, os utentes e os profissionais de saúde acabam tendo
dificuldade para suprir suas necessidades.

1.5.2. Hipótese Específico

A má conservação dos produtos e materiais;


Compra excessiva dos produtos e materiais a um alto preço e de pouco prazo.

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1.6. Delimitações do Estudo
O estudo tem como objetivo analisar a organização de recursos e gerenciamento dos matérias
medico-hospitalares e controle de estoque na área de saúde, devido à grande complexidade do
mercado e os avanços tecnológicos. O hospital é complexo e inclui varias áreas em causa, que
devem ser suprimidas as necessidades, procura-se compreender como disponibilizar-se o material
certo, no tempo certo e na quantidade certa para seus usuários, seja cliente interno ou externo.

Pode-se ainda verificar que muitos funcionários estão desempregados em seu sector de trabalhos
por simples causa de falta de materiais, falta do controle de estoque, contudo pode-se afirmar que
com este estudo poderá se identificar como o administrador dum hospital lida com essas
dificuldades. Sambem prova-se que a complexidade de um hospital é um problema que necessita
dum estudo para melhor geri-lo, por isso busca-se melhor saber até que ponto podemos melhorar
as condições do hospital para os funcionários e seus utentes e como fazê-lo.

1.7. Limitações do Estudo


Qualquer pesquisa científica presume-se ter suas limitações, e neste estudo não foi diferente, a
primeira limitação é pelo facto de não ter inquerido algum funcionário devido os custos, sejam
eles económicos e do tempo. Por ser um grupo de estudantes do 1⁰ ano, verificou-se a
impossibilidade de ter acesso promovidos pelos mesmos hospitais, não teve uma evidência que o
permitisse um acesso as informações desses hospitais.

CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA


2.1. Introdução
Neste ponto, fez se um enquadramento teórico sobre a temática em causa, referindo-nos sobre
alguns trabalhos já publicados sobre o assunto. E a presente revisão literária é constituído por três
momentos fundamentais, a saber: Literatura teórica, onde discutimos alguns conceitos básicos
sobre a pesquisa; a literatura empírica, onde abordamos os estudos feitos no mundo sobre a
temática em causa e a literatura focalizada, na qual se reflete sobre a temática em análise, mas
olhando apenas para os estudos feitos internamente, ou seja, estudos feitos aqui no nosso país sobre
a mesma temática em análise.

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2.2. Revisão da Literatura Teórica
2.2.1. Hospital: Uma Organização Complexa

Para Drucker (1999), afirma que:

As organizações do sector de saúde podem ser compreendidas como


Instituições com uma estrutura complexa e que exigem muita competência
dos gestores, pelo fato de haver características específicas que as diferem
de outras organizações, sendo apontada como uma das estruturas
organizacionais mais complicadas para se administrar (p.22).

No mesmo sentido, Mintzberg (1997), defende que: "retrata essa complexidade de uma maneira
bastante singular ao declarar que: "administrar a mais complicada corporação deve ser quase
brincadeira de criança quando comparada à administração de qualquer hospital” (p. 16).

As organizações hospitalares, no mundo contemporâneo, devido à grande competitividade do


mercado e os avanços tecnológicos, necessitam cada vez mais de profissionalismo na gestão, bem
como de processos de trabalho bem definidos.

2.2.2. Administração hospitalar

De acordo com Borba (2006), defende que: Podemos definir administração hospitalar como o
“conjunto de princípios e atividades que envolvem o panejamento, organização, direção e controle
das ações praticadas por gestores de instituições de saúde das redes pública e privada”. (p. 32)

Para Fontinele Júnior (2002, p. 27), afirma que: a administração hospitalar: é o conjunto normativo
dos princípios e funções que visam ao controle, a ordenação e a avaliação dos fatores de expressão
de qualidade e excelência no processo e dos resultados do desempenho do pessoal do hospital,
alicerçado pela ordenação dos fatores de produção e/ou de prestação de serviço.

Segundo a Organização mundial de Saúde (OMS), afirma que:

No informe técnico 122, apud Borba (2006, p.27): O hospital é a parte


integrante de um sistema coordenado de saúde, cuja função é dispensar à
comunidade completa assistência à saúde, tanto curativa quanto preventiva,
incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio e ainda um centro
de formação para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas

xiv | P a g i n a
biossociais. Observamos que na definição apresentada pela Organização
mundial de Saúde – OMS trata esses estabelecimentos como integrantes ao
sistema de saúde, envolvendo sua complexidade e com múltiplos objetivos
do que simplesmente curar.

2.2.3. Processos Administrativos

Processo administrativo é a sequência de atividades da administração, interligadas entre si, que


visa a alcançar determinado efeito final previstos em lei. Trata-se do modo como a administração
pública toma suas decisões, seja por iniciativa de um particular, seja por iniciativa própria. O
processo é o instrumento indispensável para o exercício de funções administrativas.

Segundo Di Pierto, defende que:

Tudo que a administração pública faz, operações matérias ou actos jurídicos, fica
documentado em um processo: O procedimento administrativo, como espécie do
género processo de direito, é um conjunto de actos administrativos, sucessivos e
concatenados, praticado pelo administrador público com o objetivo de satisfazer
determinadas finalidades de interesse público.

2.2.4. Principais atividades administrativas


De acordo com Santos (2006), afirma que:

Hoje em dia a administração se chama gestão, e essa equipe no hospital deve


abranger: Gestor hospitalar; Farmacêutico; Almoxarife (líder de suprimentos);
Director clínico; Líder de informática; gerente enfermagem; Gerente de
facturamento; Gerente de internação; Gerente de receção; Assistente social;
Gerente do SAME (serviço de arquivo médico e estatística); e Nutricionista-chefe;

2.2.5. Administração de materiais

De acordo com Barbieri e Machline (2009), defendem que:

a gestão de materiais em organizações de saúde é mais complexa do que de outros


seguimentos da economia. Em razão do grande número de medicamentos e
materiais de enfermagem, também por se apresentarem sob as mais diversas formas
e tamanhos, que por sua vez possuem prazos de validade menores e requerem na

xv | P a g i n a
maioria das vezes conservação a baixas temperaturas. Além disso, devem ser de
fácil localização.

Segundo Chiavenato (2006), afirma que: Todos os materiais precisam ser corretamente
administrados. As suas quantidades devem ser planejadas e controladas para evitar faltas ou
mesmo excessos que aumentem custos desnecessariamente.

A administração de materiais em qualquer organização tem o objetivo principal de disponibilizar


o material certo, no tempo certo e na quantidade certa para seus usuários, seja ele cliente interno
ou externo. Em se tratando da escolha do material certo, é necessário que seja realizado um
conjunto de atividades, relativas à seleção e classificação dos materiais, com as seguintes
finalidades:

Identificar o material certo para o usuário e para a organização;

Organizar o processo de aquisição, de guarda e manuseio dos materiais;

Facilitar a comunicação com fornecedores, usuários e os sectores financeiro e da


contabilidade;

Introduzir instrumentos de panejamento e de controlos adequados;

Reduzir Custos com materiais;

Melhorar o nível de serviço.

Percebemos que a redução de custos é uma das principais metas da administração de materiais,
tendo em vista a qualidade dos serviços prestados, seja através da organização, panejamento e
controle dos materiais, ou mesmo através de treinamentos das pessoas que irão lidar com a sua
gestão.

2.2.6. Seleção e classificação dos materiais


Segundo Barbieri e Machline (2009), de fedem que:

a seleção dos materiais que serão usados pela organização deve ser realizada mediante
uma administração que tenha a capacidade de explicitar as divergências e alcançar um
razoável consenso entre as diferentes partes envolvidas – usuários, farmacêutico,
almoxarife e director financeiro. Esse acordo pode ser alcançado com o apoio de

xvi | P a g i n a
documentos normativos, com o objetivo de selecionar os materiais mais adequados para a
organização e para seus usuários. Na visão do autor para escolher os materiais é necessário
realizar em bases sistemáticas as seguintes atividades:

Especificação: é a atividade voltada para identificar e individualizar os materiais.


Significa a identificação das características e propriedades de um dado material. Além
da definição dos requisitos que um dado material deve apresentar para cumprir
determinada finalidade.
Simplificação e padronização: busca reduzir a variedade desnecessária de materiais
que atendem uma mesma finalidade, ou seja, materiais substitutos próximos entre si.
Busca-se também eliminar materiais selecionados anteriormente devido ao surgimento
de outro com melhor desempenho.
Classificação e codificação: classificar é formar grupos de materiais segundo algum
critério, por exemplo, pelo valor de utilização e pelas dificuldades de armazenamento.
Codificar é atribuir símbolos aos materiais especificados. Um tipo especial de código
é o de barras, trata-se de um código numérico convertido em combinações binárias
formadas por barras claras e escuras.

2.2.7. Armazenamento
De acordo com Silva et. al. (2010, p. 121), afirma que: A atividade de armazenagem normalmente
se segue às tarefas de recebimento e tem como finalidade a manutenção de determinados volumes
de mercadorias para consumo ao longo do tempo.

As atividades de armazenagem acontecem, em geral, em instalações específicas, que recebem


variadas denominações, como armazém, depósito, almoxarifado etc. A área de armazenagem ideal
deve ser um ambiente saudável, limpo, arejado e bem iluminado, com piso adequado e instalações
fisicamente bem dimensionadas, funcional e com acesso somente para pessoal devidamente
autorizado.

2.2.8. Processo de Inventário


O processo de inventário, deve ser realizado ao final de cada mês pela Unidade Sanitária e
comporta várias etapas desde a contagem do stock até às eventuais correções nas Fichas de Stock.
O processo descrito abaixo representa, de uma maneira geral, a condução do inventário num

xvii | P a g i n a
armazém de medicamentos. Este processo pode parecer complicado, embora seja simples e de fácil
realização dependendo da organização, do tamanho e do número de itens gerenciados.

2.2.9. Administração de recursos na organização na área de saúde


A complexidade de uma instituição de saúde é alta. Além de ter um funcionamento ativo de 365
dias por ano e de 24 horas por dia, ainda possui uma extensa organização interna distribuída por
sistemas e por subsistemas. O sector de armazenagem e distribuição funciona como um subsistema
que “alimenta”, por meio da reposição de insumos para consumo, outros sistemas que trabalham
em uma cadeia contínua de produção e que dependem diretamente do bom gerenciamento e de
ações bem definidas para que a execução das atividades dos profissionais de saúde que estão
diretamente na assistência ao enfermo e também àqueles que estão indiretamente ligados a eles,
por exemplo no sector administrativo, possam ser eficazmente realizadas, pois cada departamento
depende de um tipo específico de insumos.

E por tratar de insumos que são utilizados em instituições de saúde, a responsabilidade, mesmo
antes do processo de produção e de aquisição, deve ser ainda maior, por isso a boa qualificação
dos profissionais é de extrema importância.

De acordo com Vecina e Reinhardt (2002), afirmam que: estimam que o arsenal de insumos de um
hospital apresente uma média entre 3.000 a 6.000 componentes frequentemente adquiridos, de
acordo com o tipo das atividades desempenhadas pela instituição.

Como todo o processo de administração ou gerenciamento, ela é extensa e envolve uma série de
etapas, e essas formas de abordagem são habitualmente divididos nas empresas em três grandes
grupos, a saber:

Gestão de Compras;
Gestão de estoques;
Gestão dos Centros de Distribuição.

2.2.10. Gestão de recursos materiais em hospital


De acordo com Barbieri e Machline (2009), de fedem que:

A gestão de materiais em organizações de saúde é mais complexa do que de outros


seguimentos da economia. Em razão do grande número de medicamentos e

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materiais de enfermagem, também por se apresentarem sob as mais diversas formas
e tamanhos, que por sua vez possuem prazos de validade menores e requerem na
maioria das vezes conservação a baixas temperaturas. Além disso, devem ser de
fácil localização.

Segundo Chiavenato (2006), Todos os materiais precisam ser corretamente administrados. As suas
quantidades devem ser planejadas e controladas para evitar faltas ou mesmo excessos que
aumentem custos desnecessariamente.

Para Borba et al. (2009), a administração dos recursos materiais em unidade hospitalar tem por
objetivo assegurar a presença, no momento e locais adequados, dos suprimentos necessários para
o eficiente funcionamento da Instituição. Abrange a compra, recebimento, guarda física e controle
de estoque, bem como a distribuição aos sectores (clínicas) usuários.

Os materiais são recursos fundamentais no hospital, constituindo infra-estrutura indispensável,


desde o medicamento, materiais médico, produtos para alimentação, até roupa de cama, entre
outros recursos consumidos pelos pacientes, ou seja, é necessário ter uma visão holística dos
diversos e diferentes materiais utilizados em uma organização hospitalar.

Em unidades hospitalares existem pressões elevadas para se manter altos estoque, pois não se
admite que um medicamento ou material médico não esteja disponível para satisfazer a demanda
no momento em que ela ocorre, sob pena de danos irreparáveis para o paciente. Dado o risco da
falta de medicamentos e materiais médicos, os hospitais trabalham com altos estoque de segurança,
para evitar problemas de atendimento aos pacientes.

Segundo Maia Neto (2005), "a falta de determinado item de estoque pode acarretar danos
irreparáveis para a instituição e a aquisição de urgência, custos não previstos".

2.2.11. Estoque
Para Dias, (1995), estoque tem a finalidade de suprir de insumos e de maneira quase imediata a
demanda requisitada pelos sectores chaves da instituição. Garante que mesmo em meio às
oscilações o atendimento seja realizado.

Genericamente, para que haja o ressurgimento adequado e imprescindível à produção ou à


prestação de serviços, o sector de armazenagem precisa planejar e monitorar as quantidades

xix | P a g i n a
mínimas necessárias a fim de colaborar para que não aconteça faltas, principalmente quando for
requisitado (Ballou, 1993, p.99).

Ballou, após pesquisa, apresenta alguns métodos que têm por objetivo assessorar o panejamento
de estoque. Tais ferramentas foram originadas a princípio na engenharia de produção, mas também
foram e são adaptadas a outras atividades e serviços. São técnicas matemáticas e estatísticas
parametrizadas segundo os métodos de pesquisa operacional e de sistema integrados à tecnologia
da informação, que varia de acordo com cada organização hospitalar. Os resultados são a garantia
da disponibilidade dos materiais requisitados, considerando o custo de armazenagem, critérios de
ressurgimento e consequências causadas pela falta de materiais à medida

2.3. Revisão da Literatura Empírica


Nesta fase abordar-se-á por intermédio duma reflexão, Como a Sociedade e alguns profissionais
têm quanto aos conceitos de gerenciamento de gestão de materiais e seus recursos nas organizações
de saúde.
Segundo alguns funcionários de saúde, farmacêuticos (2022), afirmam que:
Os hospitais têm sido esvaziados de maneira descontrolada principalmente na
gestão de medicamentos para utentes. O hospital é um sector de atendimento para
todos aqueles que forem estar necessitados de cuidados médicos para sua saúde,
porém a falta de controle da parte dos gestores, quanto ao estoque de
armazenamento e materiais médico-hospitalares promoveram. uma limitação para
que os funcionários tivessem um trabalho eficiente e também em seus próprios
sectores.
Verifica-se uma extrema preocupação quanto aos hospitais, mal geridos, a maior causa se
Centraliza em Como os utentes serão tratados nessas condições? Argumenta-se ainda que há
dificuldades para manter Todas as áreas hospitalares Como efeito disso, verificou-se que em
muitos deles não tem mantimento suficiente para OS utentes e os funcionários, não há louça que
baste para todos, poucas Camas, a limpeza é desfavorável para um BOM ambiente de trabalho, e
nem se pode falar mais dos armazéns que acontecem roubos tanto de materiais como também de
recursos favoráveis.
Observou se também que há poucos administradores com uma visão da Sociedade e do seu
ambiente de trabalho. Devido ao sua pouca integridade e relação com o Mercado, ele limita-se em

xx | P a g i n a
cumprir suas obrigações no ceio hospitalar, Nessa rotina se Estima Uma falta de recursos e
materiais para benefício deste e assim os que se presenciam no Meio angariam as consequências.
É individual conhecimento de que Todo o administrador deve estar pronto para lidar com essas
demandas Sem dificuldades nenhum afim de orientar o bom uso desses materiais e também o
controlo destes, porque nem sempre encontrará fornecedores que os disponibilizam e nem sempre
terá dinheiro suficiente para tal. Logo, aconselha-se a firmar o foco no propósito que se deve
cumprir, evitando gastos desnecessários, compras de materiais de poucos prazos, para que não
sejam reciclados Sem serem usados e afins.

2.4. Revisão da Literatura Focalizada


Nas organizações de saúde, vários matérias e recurso aponta-se os seguintes focos.

2.4.1. Administração de matérias


Há uma grande complexidade para o gerenciamento de um hospital ou organização de saúde, do
que outros seguimentos da economia. Como é sabido o hospital é um sector que existe para
salvaguardar a saúde das pessoas que a ele se dirigem, porém com a falta de matérias
farmacêuticos, de enfermagem, laboratoriais, por sua vez mau uso destes e má conservação podem
suscitar grandes pré-juízos na vida do hospital.

Administração de materiais não significa tê-los em quantia, ou comprar os mais baratos para
diminuir gastos e/ou mais caros por serem mais confiáveis. Mas significa equilibrar suas condições
de modo que o hospital seja apto em todas áreas, seja para cozinha, lavandaria, armazém entre
outros. Em suma o é conhecer as prioridades do hospital.

2.4.2. Armazenamento
O armazém é um edifício onde são depositados todos os materiais de hospitalares para
manutenção, assim será possível usemos esses ao longo do tempo. Num hospital importa que haja
um armazém, o qual permitirá que muitos matérias que talvez por lapso tenham sido comprados
por excesso sejam guardados, evitar muitos deles expirem mesmo antes do prazo, isto por causa
do sol que é catalisador para produtos expostos a eles, neste caso, se o calor, sujo, com presença
de insetos, sua probabilidade de expirar é maior. No caso de materiais como, panelas, colheres,
pratos, siringas, microscópios, computadores, entre outros, se forem submissos a um edifício sem
condições favoráveis não durarão, acabarão por estragar-se ainda mais rápido.

xxi | P a g i n a
A refeição, tanto para funcionários e os utentes, se for conservada em lugares próximos aos
balneários ou mesmo abertos, e cheios de calor, com presença de roedores, estarão em péssimas
condições. De um modo geral é necessário o armazém especifico lugar de uso, para que não corram
danos para os utentes que lá estão pela má conservação e para os consumidores e aderem lá, ou
para aqueles que precisarem dum atendimento. Portanto o armazém deve ser um lugar seco.

CAPÍTULO 3: METODOLOGIA DE PESQUISA


3.1.3. Introdução
De acordo com Gil (1999), metodologia é método ou conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos adaptados para atingir um determinado conhecimento ou maneira de chegar a um
resultado.
A metodologia de pesquisa também pode ser assumida como um conjunto detalhado e sequencial
de métodos e técnicas cientificas a serem executados ao longo da pesquisa com vista a se conseguir
atingir objetivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo atender aos critérios de menor custo,
maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade da informação.
Como se pode perceber, a preocupação desta pesquisa é ter o nível de conhecimento sobre
administração de recursos na organização na área de saúde, ao que significa a necessidade de se
usar muitas fontes mais profundo dos processos e fenómeno, razão pela qual usar-se-á a
metodologia quantitativa.

3.2.3. Desenho da Pesquisa


Qualquer trabalho científico segue um conjunto de procedimentos normalmente organizacionais,
metodológicos e operacionais. No entanto, Barañano (2008) alude que a aplicação do método
científico não é igual em todas as ciências. Neste trabalho, obedeceu se os seguintes passos a saber;
segundo as normas de Apa na Universidade Católica de Moçambique; a revisão da literatura foi
efetuada com base na consulta de várias fontes bibliográficas nomeadamente livros, sites, artigos
científicos e outros trabalhos (dissertações) que retratam os assuntos desta memória, com o
objetivo de alicerçar as teorias a serem descritas neste trabalho.

3.3.3. População em Estudo


A população alvo deste estudo foram os utentes e profissionais dos Hospitais, concretamente dos
sectores de administração de materiais, seleção e classificação dos materiais, processos
Administrativos tendo usado a amostragem por saturação.
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3.4.3. Processo de Amostragem
Para este estudo será usada a amostragem por saturação, visto que, é uma ferramenta conceitual
frequentemente empregada nos relatórios de investigações quantitativas em diferentes áreas no
campo da Saúde e entre outras. Segundo Glaser & Strauss, originalmente conceituaram saturação
teórica como sendo a constatação do momento de interromper a captação de informações
pertinentes à discussão de uma determinada categoria dentro de uma investigação quantitativa
sociológica. Na expressão dos autores, tratar-se de uma confiança empírica de que a categoria está
saturada, levando-se em consideração uma combinação dos seguintes critérios: os limites
empíricos dos dados, a integração de tais dados com a teoria e a sensibilidade teórica de quem
analisa os dados. Os dados primários foram obtidos através de um questionário previamente
formulado com vista a se obter as respostas do tema em estudo, administração de recursos na
organização na área de saúde.

3.5.3. Tamanho da Amostra


Segundo o estudo feito sobre administração de recursos na organização na área de saúde, conclui-
se que as organizações do sector de saúde podem ser compreendidas como Instituições com uma
estrutura complexa e que exigem muita competência dos gestores, pelo fato de haver
características específicas que as diferem de outras organizações, sendo apontada como uma das
estruturas organizacionais mais complicadas para se administrar.

3.6.3. Métodos de Colecta de Dados


A disponibilidade de informação para o trabalho de pesquisa será de dados primários e de dados
secundários. Os dados primários serão obtidos diretamente da amostra da população. Os Dados
secundários serão obtidos a partir de várias fontes como a Internet e outras referencias
bibliografias.

3.6.3. Colecta de Dados Primários


Segundo Churchill Jr. e Petter (2000), os dados primários são aqueles colectados especificamente
para o propósito da investigação. HairJr. etal. (2005) complementam o pensamento ao afirmar que,
sob o contexto de uma pesquisa com dados primários, o pesquisador está envolvido em todos os
aspectos da transformação de dados em conhecimento, sendo que, qualquer projecto de pesquisa
que exija a criação e implementação de um survey dará origem a dados primários.

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Para a nossa pesquisa, não fugimos a esta acepção, os dados foram colectados pela via de
observação e questionário informal aos nossos inqueridos. Ou seja, colhemos as impressões dos
nossos inqueridos sobre a problemática que levantamos.

3.6.2. Colecta de Dados Secundários


Os Dados secundários serão obtidos a partir de várias fontes como a Internet e outras referencias
bibliografias.

3.7. Duração do Inquérito


A duração do inquerido usada para a pesquisa da monografia foi a pesquisa descritiva e pesquisa
exploratória, que contem levantamentos bibliográficos como: artigos e revistas cientificas
envolvendo o tema em questão. A busca foi realizada através da internet por meio der sites de
busca. Utilizaram-se como descritores para a busca os seguintes: ações administrativas nas
organizações na área da saúde, processos Administrativos e principais atividades administrativas.

Trata – se de uma revisão bibliográfica, métodos que possibilitam conclusões gerais por meio de
estudos publicados, sintetizando o conhecimento de um determinado assunto, possibilitando a
realização de novos estudos (MENDES et. al., 2008).

CAPÍTULO 4: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ou RESULTADOS


4.1. Introdução
Segundo Trujilio (1974), é a tentativa de evidencia as relações existentes entre o fenómeno
estudado e outros fatores. Na análise e interpretação de dados, deve-se atender aos objetivos de
pesquisas e para comparar, confrontar dados e provas com objetivo de confirmar ou registar
algumas hipóteses ou pressuposições da pesquisa. Neste ponto apresentou-se dados coletados para
analisá-los criticamente, a fim de conhecer a realidade dos objetivos e dos pressupostos expostos
na revisão da literatura. Faz-se á reflexão completa com vista aos objetivos pretraçados deste
estudo.

4.2. Quanto ao gerenciamento de matérias médico-hospitalares, apresenta-se o seguinte:


A identificação do material certo para os funcionários e para organizações, não é uma tarefa que
se alcance do dia para noite, porque o mesmo deve ser disponibilizado no tempo certo e na
quantidade certa a todos os funcionários, o que implica um controle de todos materiais seja para
área da lavandaria, cozinha, entre outros. O gestor hospitalar deveria ter comunicação com

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demasiados fornecedores, sectores financeiros que disponibilizariam essas condições no estante
que se necessita o material, a um preço baixo ao nível de melhorar o serviço. Em alguns hospitais
os mesmos usuários são responsáveis, o esvaziamento dos armazéns para fins desnecessários ou
mesmo para lenda dos mesmos materiais, como as siringas, destes de malarias, hepatite entre
outros, desse modo o hospital fica vazio e para que o administrador identifica o novo material, não
será tarefa fácil, porque até esse mesmo para ser aceite para uso hospitalar deve-se esperar num
processo de seleção.

4.3. Quanto ao controle de stock.


Há certos hospitais que não tem reservas de medicamentos, materiais medico-hospitalares, ou seja,
não têm qualidades necessárias em geral para sustentar todas suas áreas. A falta de controle de
entrada e saída de matérias no armazém do hospital, causa grandes pré-juízos, os pacientes passam
ter várias necessidades, porque as doações feitas para o consumo deles desapareceram em grande
quantia. O número de casos de malaria aumenta e não há testes nem medicamentos para o
tratamento, isso porque supostamente alguns usuários destes acabaram por tirar do stock tais
medicamentos e materiais.

Também deve-se ter em conta ao caso de um stock para gasolina, para cozinha, para as seringas,
e alguns testes, porque o hospital é como igreja feita para preservar a saúde e a alma dos utentes,
para tal ele deve estar equipado em qualquer circunstância. Outros dizem que a falta de salário aos
funcionários, principalmente o administrador, causa essas quedas nos hospitais pelo mau
gerenciamento dos seus recursos e materiais, priorizando as suas necessidades e não as dos
hospitais.

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CAPÍTULO 5: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões da pesquisa
Com vista aos resultados coletados, estimou-se que o impacto negativo que há em alguns hospitais
é resultado de um gerenciamento de materiais com falta de controle adequado, observado nos
hospitais, da parte dos funcionários ou por outro atraso na disponibilidade de material necessário,
poucos fornecedores e/ou sectores financeiros para tal.

5.2. Recomendações da pesquisa


Conforme os dados coletados, é recomendável que os hospitais possam a ter um controle mais
organizado do stock em causa, dos funcionários que se responsabilizam pelo armazém, desse modo
o hospital não sofre e nem os seus utentes e em caso outros usuários ficarão desempregados por
falta de materiais, por exemplo os que tratam da limpeza hospitalar, hotelaria hospitalar e fins

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Referências Bibliográficas
Barbieri, J. C., Machiline, C. (2009). Logística hospitalar (2ª ed). São Paulo, Brasil: Saraiva.

Borba, V. R. (2006). Teoria Geral da Administração Hospitalar. Rio de Janeiro, Brasil:

Qualitymark.

Ballou, R. H. (1993). Logística empresarial. São Paulo, Brasil: Atlas.

Chiavenato, I. (2006). Princípios da administração. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Elsevier.

Drucker, P. F. (1999). Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo, Brasil:

Pioneira.

Dias, M. A. P. (1995). Administração de materiais (4ª. ed). São Paulo, Brasil: Atlas

Gil, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. (4ª. ed). São Paulo, Brasil: Atlas.

Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2009). Metodologia do trabalho científico (7ª. ed). São

Paulo, Brasil: Atlas.

Mintzberg, H. (1997). Toward healthier hospitals (4ª. ed). Gaithersburg, America.

Silva. R. B. (2010). Logística em organizações de saúde. Rio de Janeiro, Brasil: Editora FGV.

Santos, G. A. A. (2006) Gestão de Farmácia Hospitalar. São Paulo, Brasil: Editora Senac.

Vergara, S. C. (2009). Projectos e relatórios de pesquisa em administração. (11ª. ed). São

Paulo, Brasil: Atlas.

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Apêndices

Guião de entrevista dirigido aos colaboradores O questionário que se segue faz parte de uma
investigação sobre administração de recursos na organização na área de saúde e, ele se enquadra
no âmbito de Licenciatura em Administração e Gestão Hospitalar ministrado pela Universidade
Católica de Moçambique Faculdade de Ciências de Saúde. A sua colaboração neste projeto é
essencial para a concretização do estudo.

I. Perfil dos inqueridos:


1.0 Profissão _______________________
II. Percepçoes sobre: Ações administrativas nas organizações na área da saúde, processos
Administrativos e principais atividades administrativas.

2.0 Por acaso já faltou ao serviço?


………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………….……………...
2.1 Qual foi a razão?
………………………………………………………………………………………………………

2.3 Qual foi a conduta da Instituição?


………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………
III. Percepcoes sobre a qualidade dos serviços prestados:
3.0 Quando falta ao serviço, qual é o impacto da sua ausência na qualidade dos serviços a prestar
aos utentes?
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………
3.1. Até que ponto o colega não rendido está em altura de responder a demanda dos utentes?
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………
3.2 Como se sente quando não é rendido? Porquê?

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Anexos
Contagem do stock
O inventário representa o stock existente num determinado momento. Inventariar é realizar a
contagem manual de todos os produtos existentes no armazém e discriminá-los por prazo de
validade.

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

MINISTÉRIO DA SAÚDE
FICHA DE STOCK
PROGRAMA NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS

Unidade Província: Sofala


Sanitária:
Município: Beira
Centro de Saúde
da Munhava

DESIGNAÇÃO - DOSAGEM - FORMA

Paracetamol – 200mg/500 mg - comprimidos

PRAZOS DE VALIDADE:

07 Junho 2022 08 Ago 2022

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Data do Origem/Destina N° do Entradas Saídas Stock Assinatura
movimento do movimento Documento Existente

08-07-2022 1234-2022 35 10 25

Do Depósito
Provincial

15-07-2022 --------- ----------- -------- ------ -------- ---------

24-07-2022 ---------- ------------ ------- -------- -------- --------

Amostra: Ficha de Stock

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