Djalma Dos Santos Da Cruz - TCC. Bombástico
Djalma Dos Santos Da Cruz - TCC. Bombástico
Djalma Dos Santos Da Cruz - TCC. Bombástico
Paripiranga
2021
DJALMA DOS SANTOS DA CRUZ
Paripiranga
2021
DJALMA DOS SANTOS DA CRUZ
BANCA EXAMINADORA
Prof.
Ages
Prof.
Ages
A Deus, a quem devo tudo o que sou.
Aos meus pais, meus maiores e melhores orientadores na vida.
A minha família, meus filhos por sempre acreditarem em mim.
Mãe, seu cuidado e dedicação foi o que me forneceu esperança para seguir.
Pai, sua presença significou segurança e certeza de que não estou sozinho nessa caminhada.
A todos os meus professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e
no desenvolvimento desse trabalho.
AGRADECIMENTOS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 8
2 METODOLOGIA ................................................................................................................ 10
2.1 Estratégia de busca......................................................................................................... 10
2.2 Critérios de inclusão e exclusão ..................................................................................... 10
3 RESULTADOS .................................................................................................................... 11
4 DISCUSSÕES ...................................................................................................................... 16
5 CONCLUSÃO...................................................................................................................... 27
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 29
ANEXOS.................................................................................................................................. 31
8
1 INTRODUÇÃO
As doenças osteoarticulares acomete 50% dos idosos acima de 65 anos, além disso,
possui acometimentos em mais de 15% da população mundial, sendo a terceira patologia mais
comum na população brasileira, predominante em mulheres com faixa etária de 40 a 50 anos
de idade, com agravos severos em idosos acima de 75 anos. Uma vez diagnosticada, não possui
uma cura absoluta, mas possui tratamento contínuo, evitando os agravos dessas doenças como:
incapacidade para andar, cuidar-se, descer e subir escadas, pegar peso, andar em terrenos com
variações territoriais, manter-se em pé ou sentar em determinadas alturas. A articulação mais
afetada é o joelho, seguido do quadril e demais extremidades periféricas. Os sinais e sintomas
mais comuns são dor articular, inflamação, edemas, rigidez, crepitações, espasmos musculares,
pontos gatilhos e aumento da pressão intravenosa óssea (ITO et al., 2019).
As causas mais comuns são fatores hereditários, envelhecimento, alimentação, cigarro,
álcool, questões emocionais, sedentarismo, uso abusivo de medicamentos e alterações
hormonais. As formas de tratamentos possuem uma diversidade, entre elas estão a terapia
medicamentosa para o controle da dor e inflamação, mudanças no hábito de vida e fatores
alimentares. A fisioterapia e atualmente o colágeno é uma terapia suplementar mais estudada
nos últimos anos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes portadores de doenças
osteoarticulares em todo o mundo (KAWANO et al., 2015).
De acordo com Bombana et al., (2019) o envelhecimento é um processo natural e
irreversível que traz uma série de acometimentos fisiológicos, biológicos, químicos e físicos.
Portanto, a ciência demostra várias formas de tentar frear essas alterações com a prática de
atividade física, fisioterapia e terapias suplementares a base de colágenos hidrolisados,
proporcionando uma melhor qualidade de vida. O colágeno é uma proteína nutricional fibrosa
de origem animal que tem a função de auxiliar na manutenção das estruturas orgânicas sendo
benéfica para os ossos, músculos, tendões, cartilagens, veias, pele e dentes. Seus componentes
são a base de aminoácidos, glicina, prolina, lisina, hidroxilisina, hidroxiprolina e alanina.
Desta forma os estudos de Gonçalves et al., (2015) destacam a OA como um problema
de grandes acometimentos funcionais e que tem crescido muito rápido em todo mundo devido
a fase de envelhecimento humano. Porém, vale destacar a importância desse estudo em
demostrar o uso do colágeno tanto na prevenção como no tratamento suplementar das doenças
osteoarticulares, necessitando de um tratamento contínuo. Sendo assim, na necessidade de um
9
tratamento prolongado, nota-se que haverá um custo financeiro muito elevado com as diversas
formas de tratamentos, tendo o colágeno um custo-benefício mais baixo quando comparado as
demais alternativas
A justificativa dessa produção é agrupar informações científicas para melhorar a
qualidade de vida de todos os seres humanos, uma vez que, todos participam da fase de
envelhecimento e estão propícios a desenvolver doenças OA e as limitações do envelhecimento
natural. Desta forma, essa produção torna-se de grande valia para os farmacêuticos conhecer
mais a fundo sobre a terapia suplementar, evitando o uso prolongado de medicamentos sendo
uma das causas para o desenvolvimento de várias doenças, contribuindo para uma melhor
qualidade de vida.
A escolha do tema se deu a partir da procura de clientes principalmente idosas na
farmácia em busca de medicamentos para aliviar as dores articulares, principalmente nos
joelhos e com diagnóstico médico de doenças OA. Despertando assim, a curiosidade sobre o
tema.
O objetivo dessa pesquisa é compreender os benefícios do colágeno no tratamento da
OA, analisar as indicações do uso do colágeno, identificar a importância da terapia suplementar,
demostrar que a terapia suplementar possui grande impactos na qualidade de vida a longo prazo.
10
2 METODOLOGIA
Esse estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a eficácia do colágeno nas
doenças reumáticas, principalmente na artrose e artrite. Desta forma, foram levantados dados
para aprofundamento e análises dos achados científicos sobre essa temática em questão. Assim
espera-se a realização de uma série de conhecimentos dando contribuição significativa.
Foram realizadas buscas nas bases de bases sobre a eficácia do colágeno no auxílio e
tratamento das doenças reumatologia, artrose e artrite. Desde o princípio foi delineado o tempo
de produção dentro dos dez anos de produção sendo de 2011 a 2021 no PubMED, MEDLINE,
SciELO e LILACS, com os termos pesquisados: artrose, colágeno, artrite, qualidade de vida,
epidemiologia das doenças reumáticas, eficácia do colágeno e benefícios do colágeno. Sendo
em artigos científicos, teses de mestrado, conclusão de curso, teses de pós-graduação realizados
em português.
A princípio foram avaliados os resumos dos trabalhos encontrados tendo como método
de inclusão a relevância do tema abordado, estudos que avaliaram a importância e eficácia do
colágeno no tratamento e auxílio das doenças reumáticas, resultados positivos sobre a indicação
do colágeno para a melhora da qualidade de vida sem efeitos adversos, artigos científicos, assim
como teses de mestrado, conclusões de concurso, trabalhos de pós-graduação que foram
publicados no tempo de 2011 a 2021 em língua portuguesa. Foram excluídos os trabalhos
realizados fora desse espaço de tempo, trabalhos realizados em outros idiomas e de baixa
relevância analisada através do resumo.
11
3 RESULTADOS
maiores são os
acometimentos.
Miranda et Estimar a prevalência Estudo transversal A OA é uma patologia
al., (2015). de OA auto referida e com 1039 muito relevante com
qualidade de vida em indivíduos. impacto elevado na
adultos acima de 45 qualidade de vida e
anos. funcionalidade dos
portadores em crescente
número nos impactos
sociais.
Quadro 1: Distribuição dos estudos incluídos nesse trabalho com segundo o autor, objetivo do trabalho, tipo de
pesquisa e resultados obtidos.
Fonte: Criação do autor (produzida em 2021).
16
4 DISCUSSÕES
Segundo Kawano et al., (2015) a OA é uma das patologias responsáveis por maiores
acometimentos a qualidade de vida dos pacientes, tornando uma questão de saúde pública que
possui interferências com a idade. Estima-se que até 2025 essa patologia atinja mais de 40% da
população mundial com idade superior a 60 anos, principalmente, em indivíduos com baixo
índice de escolaridade. Para Miranda et al. (2015) a OA é uma das doenças mais comuns na
fase idosa, mas que se inicia após os 40 anos de idade, e quanto mais precoce for o diagnóstico,
maiores são as probabilidades de prevenção e de progressão da doença. O principal sintoma
relatado é a dor forte localizada na articulação, reduzindo as atividades rotineiras, logo,
impactando na qualidade de vida dos portadores dessa patologia que afeta principalmente
mulheres obesas com histórico familiar.
Segundo Junior et al., (2015) a OA é caracterizada pela degeneração do tecido
cartilaginoso na articulação do joelho, apresentando alterações metabólicas com o sinal mais
comum a dor localizada, rigidez articular, fraqueza muscular, perda do equilíbrio e mobilidade
que afeta todos os públicos, mas sua principal prevalência é em mulheres representando cerca
de 15% da população mundial. No Brasil a OA é a terceira patologia com mais índices de
invalidez na previdência social sendo que mais de 65% das causas apresentam incapacidade
funcional. Uma das justificativas são as alterações sofridas por mulheres após a menopausa,
histórico familiar, obesidade e acomodações no período de envelhecimento. Está presente em
cerca de 50% dos idosos acima de 65 anos e 80% em idosos acima de 75 anos de idade.
Para Miranda et al., (2015) estar doença é mais comum em mulheres principalmente as
que apresentando um aumento no sobrepeso no qual causa diversos transtornos para a
locomoção, aumento no índice de dor articular que traz impactos negativos para a qualidade de
vida do público acometido. Esse levantamento sobre obesidade cresce cada vez mais no Brasil
e todo o mundo. O fator de obesidade torna-se um grande impasse uma vez que envolve os
fatores genéticos sendo eles inevitáveis.
De acordo com Pacca et al., (2018) o público mais acometido pela artrose de joelho é a
população acima de 60 anos, sofrendo diversas limitações funcionais como andar, subir e descer
escadas, se agachar e realizar atividades básicas, autocuidados e mobilidade. O que mais assusta
é que a população brasileira estar envelhecendo com grandes índices tendo mais de 20% da
população idosa até 2030, por ventura, esses números podem representar mais de 64 milhões
17
de até 2050, além disso, outra causa assustadora é o índice de obesidade, sendo que essa última
acarreta uma sobrecarga nas articulações dos joelhos sendo este um fator causal para a OA e
dos que mais causam incapacidade funcional e maior sobrecarga na articulação do joelho
aumentando o quadro de dor e inflamação. Ainda assim, mais de 22,9% dos pacientes que
necessitam do processo cirúrgico são obesos.
Conforme Santos et al., (2020) a OA é tem como principal característica a degeneração
da cartilagem, remodelação óssea subcondral, formação de osteófitos, causando inflamação e
dor localizada que resulta na perda da funcionalidade, principalmente se for de idade superior
a 70. O estresse celular e degradação da matriz extracelular abrem caminhos para a inflamação
e várias alterações moleculares fisiológicas e anatômicas, afetando mais de 70% dos pacientes
acima de 50 anos, e do sexo feminino 85% com idade acima de 57 anos.
De acordo com Junior et al., (2015) no início, as doenças reumatológicas apresenta
como principal relato a dor, que piora quando é executado algum movimento (dor protocinética)
e durante a realização de pequenos ou grandes esforços. Porém, em estágios mais avançados, a
dor pode ocorrer em repouso. A inflamação ligada ao aumento das citocinas pode levar a uma
sensibilização periférica assim como as alterações patológicas estruturais da OA,
caracterizando-se como hiperalgesia primária, onde se manifesta com dor espontânea e ao
movimento. A hiperalgesia secundária é caracterizada com um aumento da sensibilidade aos
estímulos mecânicos fora da área da lesão sendo causada por alterações no sistema nervoso
central, apresentando dor referida ou irradiada.
Entretanto os estudos de Farias et al., (2011) afirmam que a perda da locomoção é mais
observada em mulheres idosas quando se compara aos homens. Ainda assim, a perda da
locomoção estar relacionada também com o aumento da obesidade, um fato comum no Brasil,
principalmente na população idosa e em mulheres com maior predominância. Desta forma, esse
conjunto de fatores com a obesidade tem um maior acometimento acima dos 80 anos de idade
onde se destaca uma fragilidade funcional e aumento da sobrecarga nas articulações,
principalmente quando estão afetadas pela artrose de joelho sendo um dos principais riscos para
as quedas e possíveis fraturas que podem ainda mais piorar o quadro clinico e levar a morte.
Associado ao quadro clínico é comum a presença de rigidez, podendo persistir durante
um período de 30 minutos. O exame físico aponta dor à palpação e alargamento articular, com
aumento da temperatura local e derrame articular na fase aguda. Em estágios mais avançados,
bloqueios articulares, limitação de movimento e instabilidade são visíveis. A diminuição da
função de forma progressiva chega a implicar nos cuidados pessoais. A artrose do joelho,
denominada gonartrose, representa um conjunto de consequências de alterações morfológicas,
18
Figura 1: Ilustração da articulação normal a direita e lesionada a esquerda por ativação celular descontrolada.
Fonte: Pereira e Serpa (2013).
um dos métodos de exames utilizados são as radiografias onde são notados a redução do espaço
articular, formação de osteófitos, esclerose do osso subcondral e formações císticas,
impactando nas alterações do sistema esquelético capaz de modificar as atividades de vida
diária. Os atritos articulares intensificam a produção de líquido em grande volume, levando ao
derrame articular doloroso e limitante.
Em todo o mundo, estima-se que 9,6% dos homens e 18,0% das mulheres com idade
acima de 60 anos padecem de osteoartrite sintomática. Os principais fatores de risco associados
à OA são idade, gênero (mais frequente em mulheres), obesidade, doenças metabólicas ou
endócrinas, trauma ou sobrecarga articular, e também fatores genéticos. No entanto, a
importância dos fatores de risco individuais varia, chegando mesmo a diferir, dependendo da
articulação. Contudo, muitos fatores de risco para o estilo de vida são reversíveis ou evitáveis
– o que tem implicações importantes para a sua prevenção (MIRANDA et al., 2015).
Segundo Pacca et al., (2018) a OA assim como não possui uma causa específica para
suas causas destaca a obesidade como uma predisposição, afetando a estrutura articular de
joelhos e quadris, além de alterações inflamatórias e metabólicas que aumenta ano pós ano. O
quadro clínico de obesidade está associado a uma junção de fatores como sedentarismo,
consumo frequente de bebidas alcoólicas, fumantes, histórico familiar e alterações hormonais.
Para amenizar a sobrecarga articular, a cirurgia bariátrica é um dos requisitos utilizados na
medicina quando ocorre a junção dos fatos com a obesidade em graus que implicam fortemente
na locomoção. O número de indivíduos com mais de 60 anos aumentou de 7,2 milhões em 1980
para 19,2 milhões em 2010 e provavelmente chegará a 64 milhões em 2050. As décadas
recentes também testemunharam aumento significativo do sobrepeso da população (IMC entre
25 e 30) e obesidade (IMC acima de 30) e, pela primeira vez, o número de indivíduos com
sobrepeso ou obesidade superou 50% da população brasileira. Entretanto isso aumenta a
probabilidade de um aumento significativo nas doenças articulares de joelhos e quadris devido
à sobrecarga articular.
Segundo um estudo da Clínica Mayo, coordenada pela professora Shreyasee Amin
(2007) citado nos estudos de Junior et al. (2015) sobre o fumo como fator de agravamento da
artrose de joelho, foi constatado que o efeito do tabaco provocaria um desgaste maior das
cartilagens e, consequentemente, o aumento da dor. O tabaco inibe a proliferação celular a
nível cartilaginoso e aumenta o estresse oxidativo, além do monóxido de carbono resultante da
combustão do cigarro que circula nas artérias, e contribui para a perda de cartilagem. Esse
estudo foi de grande importância, pois não haviam feito uma relação entre o tabagismo e a
20
no duodeno e jejuno pelo mecanismo de ação do sucro pancreático, e apenas de 10 a 20% pela
ação do ácido clorídrico e pepsina localizados no estômago (PORFÍRIO; FANACO, 2016).
De acordo com Silva e Penna (2012) o uso do colágeno é uma alternativa eficaz com
função da indução dos suplementos, contribuindo para a integridade estrutural da matriz
extracelular, fixando as células e preservando as propriedades mecânicas e químicas da
cartilagem, principalmente da glicina e prolina que são dois aminoácidos essenciais para a
estabilidade e regeneração da cartilagem. Após a reticulação celular nota-se uma melhora na
mobilidade, redução da rigidez articular, firmeza nas estruturas e redução do quadro doloroso,
aumento da elasticidade e fornece resistência muscular. O mais indicado é uma dosagem diária
de 10mg sendo benéfica para todos os achados clínicos já citados, além de desenvolver uma
melhora na circulação sanguínea, contribuindo para o controle de outras doenças associadas do
paciente como, hipertensão arterial, gastrite e diabetes tipo II.
Para Germano et al., (2016) em seus resultados foi possível analisar que o colágeno
hidrolisado de 10mg extraído de origem vegetal das carnes bovinas, suínas ou de peixes, é de
grande importância para a manutenção estrutural e reposição do corpo nos três tipos de
colágenos I, II e III retarda o envelhecimento aumentando a produção de fibroblastos e redução
das mudanças extras celulares, melhorando a elasticidade dos tecidos, prevenindo e tratando as
doenças reumáticas em diferentes articulações, hidratação do corpo e fortalecimento das
articulações por via do colágeno tipo II, sendo o mais evidente nas articulações de maior
sustentabilidade.
Segundo Lenza et al., (2013) se houvesse diagnósticos da OA precocemente evitaria os
grandes índices de cirurgias de quadris e joelhos sendo uma saída para restaurar a
funcionalidade perdida. O processo cirúrgico também tem as mulheres como mais cirurgias
feitas, representando mais de 84,9% na articulação do joelho, sendo este um método que possui
grande riscos a óbitos pós-cirurgia.
Já nos estudos de Ito et al., (2019) as formas mais comuns de tratamentos são fármacos,
exercícios físicos para o fortalecimento muscular regulamentados por um profissional
qualificado. Já nos estudos de Gonçalves et al. (2015) o uso de colágeno é um método eficaz
na reposição de propriedades químicas e físicas perdidas pelo processo natural do
envelhecimento. O colágeno representa cerca de 30% de toda proteína existente no corpo
humano. É uma proteína fibrosa caracterizada por grande diversidade biológica e força de
tensão encontrada nos tendões entrelaçados e como lubrificantes das cartilagens e ossos na
forma de colágeno mineralizado. Por fim vale destacar os tipos de colágenos e suas demais
propriedades.
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Entre tantos os tipos de colágenos ditados por Nogueira (2010), os estudos de Germano
et al., (2016) afirmam que o tipo I são encontrados em locais mais resistentes como tendões,
ossos, pele e córnea. Já os tipos II são responsáveis por suportar grandes pressões e são
encontrados nas cartilagens elásticas e hialina, discos intervertebrais, regiões específicas das
doenças autoimunes ou reumáticas, dando real significativo para essa pesquisa.
Para Silva e Penna (2012) o colágeno possui diversos benefícios e tipos, porém todos
têm o objetivo de repor, equilibrar e beneficiar as funções e contribuir para a resistência e
elasticidades dos tecidos afetados pelo processo de envelhecimento que pode ser acarretado por
doenças reumáticas ou não. Desta forma, fica claro em diversas evidências que o colágeno
usado de maneira apropriada e com o tipo específico possui efeitos terapêuticos fundamentais
para o corpo humano, prevenindo e tratamento diversas patologias, inclusive as doenças
degenerativas as quais afetam os ossos, os ligamentos, os músculos e os tendões, onde são
encontrados grande porcentagem do colágeno que em uma alimentação suplementar são
adquiridos em alimentos e capsulas industrializadas com princípios químicos testados
farmacologicamente.
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De acordo com os estudos de Silva e Penna (2012) os alimentos funcionais podem conter
um ou mais ingredientes com propriedades terapêuticas, destacando-se: fibras alimentares,
oligossacarídeos, carotenoides, proteínas, peptídeos, prebióticos, probióticos, simbióticos,
fitoquímicos e ácidos graxos poli-insaturados. O colágeno é um desses ingredientes com
características funcionais, é uma proteína de origem animal, cuja função no organismo é
contribuir com a integridade estrutural dos tecidos em que está presente.
O início da fase adulta, a deficiência de colágeno começa a ser notada, pois o organismo
diminui sua produção, sendo necessário à sua suplementação. Em vista disso, houve um
aumento no interesse pela aplicação industrial de colágeno em suplementos alimentares e em
produtos alimentícios, como iogurtes, embutidos (salsicha e presunto), chás, sucos e em
sobremesas de fácil preparo, tais como gelatina, pudins e maria-mole. Esses alimentos
adicionados de colágeno podem ser utilizados em tratamentos para melhorar a elasticidade e
firmeza da pele e prevenção de doenças, como a osteoartrite, osteoporose, hipertensão e úlcera
gástrica.
O colágeno, assim como as demais proteínas ingeridas, não é absorvido como colágeno.
A maior parte da digestão proteica, cerca de 80%, ocorre no duodeno e jejuno pela ação do suco
pancreático e apenas 10-20% no estômago pela ação do ácido clorídrico e da pepsina. No
intestino delgado ocorre a hidrólise luminal de proteínas e polipeptídios em aminoácidos (AA)
livres e pequenos peptídeos pela ação da enteropeptidase, que em pH neutro, ativa o
tripsinogênio e a tripsina, que, por sua vez, promove a ativação das outras propeptidases do
suco pancreático (PORFIRIO; FANARO, 2016).
Conforme Gemano et al. (2016) o colágeno é encontrado nos tecidos conjuntivos do
corpo, porém, com o início da fase adulta, a deficiência de colágeno começa a ser notada, pois
o organismo diminui sua produção, sendo necessária a suplementação a base de colágeno
hidrolisado. Essa forma do suplemento em cápsulas sendo uma das mais encontradas é feita por
meio da extração do colágeno do osso e da cartilagem do boi, passando então pelo processo de
hidrólise (quebra das moléculas de proteína) para ser absorvido mais facilmente pelo
organismo. Essa é considerada a melhor forma de consumo porque torna o colágeno puro,
concentrado e livre de gordura, são apresentados em forma de cápsulas, as quais têm um aspecto
gelatinoso e em pó, que pode ser diluído em água ou outros líquidos e ingerido por via oral. Em
vista disso, houve um aumento no interesse pela aplicação industrial de colágeno em
suplementos alimentares e em produtos alimentícios.
27
5 CONCLUSÃO
tratamento contínuo a longo prazo para o controle da patologia e menos agressões funcionais.
E Para os profissionais farmacêuticos é de grande valia contribuir para uma melhora resolutiva
de problemas que tornam grandes incapacidades.
O presente estudo ainda contribuirá para que os profissionais de saúde conheçam cada
vez mais os fatores que acometem a população com artrose de joelho e sua epidemiologia,
sendo a doença reumática mais comum entre uma diversidade de doenças, porém, para a
qualidade de vida da população, nota-se a qualidade do colágeno enquanto terapia suplementar
não agressiva ao organismo e sem contraindicações. Trabalhos futuros poderão ser
desenvolvidos, a fim de elaborar programas de tratamento e medidas preventivas que visem
obter maior eficiência e qualidade do serviço prestado a pacientes com essa condição clínica.
REFERÊNCIAS
29
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