Livro de Resumos: Encontro Virtual Do Grupo Arthromint 2022 4 Edição
Livro de Resumos: Encontro Virtual Do Grupo Arthromint 2022 4 Edição
4ª EDIÇÃO
Colaboradores:
Secretaria:
Emerson de Avelar
Home page:
https://sbpz.org.br/arthromint/
Redes sociais:
https://www.instagram.com/grupoarthromint/;
https://www.facebook.com/grupoarthromint;
https://twitter.com/arthromint
Financiado por:
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Entomologia
Molecular, CAPES, CNPq FAPEMIG, FAPERJ, FAPESP, Fiocruz
1
Apresentação
O grupo de estudos Arthromint (Artrópodes e Helmintos) teve origem a partir
de discussões entre pesquisadores durante o XXIV Encontro Anual da Sociedade
Brasileira de Bioquímica (SBBq) em 1995. O grupo foi efetivamente implantado em
1997, ano em que começaram as reuniões anuais. A ideia original que tentamos
conservar até hoje é o estímulo ao contato mais direto entre pesquisadores seniores
com os estudantes, tanto de Pós-graduação como os de Iniciação Científica de diversas
instituições brasileiras. Além disso, a presença de técnicos e agentes envolvidos com
a promoção e a melhoria dos serviços de saúde do país tem apontado para a
possibilidade adicional de integração da pesquisa acadêmica com a prática da saúde.
O encontro do grupo Arthromint é hoje um dos principais eventos científicos da
área de entomologia e helmintologia realizado regularmente no Brasil. Abrange as
mais diversas áreas de pesquisa, com destaque para a fisiologia, genética, evolução,
ecologia, controle, sistemática, epidemiologia, interação parasito/hospedeiro,
comportamento, entomologia molecular, dentre outras.
O Arthromint é uma excelente oportunidade para troca de conhecimento entre
os estudantes e pesquisadores, o que tem gerado um efeito positivo nas mais diversas
pesquisas. Em mesas de discussões os estudantes e pesquisadores pós doutores
apresentam seus trabalhos que são discutidos com os demais colegas e com
pesquisadores/docentes.
Com a pandemia de Covid-19 que assolou o mundo em 2020, criamos o formato
online. Já realizamos 3 edições do Encontro Virtual do Grupo Arthromint. Os dois
primeiros encontros online aconteceram ainda em 2020 e o terceiro em agosto de 2021.
Todas as três edições tiveram palestrantes de instituições nacionais e internacionais,
com a participação de mais de 180 arthromíntic@s.
No ano de 2022, realizamos a 4ª Edição Virtual nos dias 03 e 04 de agosto, aonde
seus destalhes estão apresentados a seguir em programação e nos resumos dos
participantes.
Os resumos contidos nesta publicação são de inteira responsabilidade de
seus autores.
2
Comissão Organizadora
Com o adiamento de nosso tradicional Encontro presencial na Ilha Grande
para o ano 2023, organizamos mais uma edição virtual do nosso evento, totalmente
online. A organização do Arthromint Virtual da 4ª edição foi coordenada por Andréa
Fogaça (USP) e Itabajara da Silva Vaz Junior (UFRGS).
09:30h – Abertura
10:00h
3
Sumário
Apresentação .........................................................................................................................2
Comissão Organizadora .......................................................................................................3
Mesas Temáticas: ..................................................................................................................7
RNAI COMO FERRAMENTA DE CONTROLE DE INSETOS-PRAGA NA
AGRICULTURA ....................................................................................................................7
IMUNIDADE EM INSETOS – DA ECOLOGIA PARA O MECANISMO MOLECULAR
.................................................................................................................................................7
COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ARTRÓPODES HEMATÓFAGOS ...................7
INTERAÇÃO PARASITA-INSETO .....................................................................................7
ENZIMAS E INIBIDORES DE ARTRÓPODES PARASITAS: ALVOS DE
ESTRATÉGIAS DE CONTROLE E INSPIRAÇÃO PARA POSSÍVEIS NOVOS
FÁRMACOS...........................................................................................................................8
TÉCNICAS “ÔMICAS” NO ESTUDO DE VETORES ........................................................8
ESCRITA CIENTÍFICA: DESAFIOS E OPORTUNIDADES .............................................8
O PAPEL DA MICROBIOTA NA BIOLOGIA E NO ESTABELECIMENTO DA
INFECÇÃO DE ARTRÓPODES VETORES POR PATÓGENOS ......................................9
DESENVOLVIMENTO DE VACINAS ................................................................................9
BIO-ECOLOGIA DO AEDES ALBOPICTUS (DIPTERA: CULICIDAE) NO BRASIL ...9
MITOCÔNDRIAS EM ARTRÓPODES E HELMINTOS ..................................................10
RESUMOS DOS PALESTRANTES .................................................................................11
Dra. Rafaela Vieira Bruno
Dra. Vanessa Bottino Rojas
RESUMOS DOS PARTICIPANTES ................................................................................14
BIOINFORMÁTICA ..........................................................................................................15
Beatriz dos Santos Nascimento
Gabrielle C. M. Cabo
Isadora Oliveira e Silva
Pamela W.C. Ramos
Victória Brigido Lamim
BIOLOGIA MOLECULAR ..............................................................................................21
Gabriel C. G. Costa
Giulia Scomparim
Giulliana Galdini Costa
Josias A. Machado
Léo Nava Piorsky Dominici Cruz
Maria Luiza S. Maia
BIOQUÍMICA.....................................................................................................................28
Alana Costa Herburgo Pussenti
Gabriel Carvalho do Nascimento
Lucas G. F. Malta
Matheus S. Caiado
Nathália Xavier da Silva
Thiago Silva do Nascimento
Vitor Alencar Chagas dos Santos
Wilson Santos Molari
BIOTECNOLOGIA............................................................................................................37
Bruno Mayer
Letícia Feliciani da Luz
CONTROLE........................................................................................................................40
4
Artur M. Serravite
Daisy A. Azevedo-Brito
Isadora de Oliveira Rosa
Jean Paulo dos Santos Costa
Lucca Correa Viana de Oliveira
Mirilene Mendes Martins
Naira Celeste da Costa Ferreira
Orlando Salvador Neto
Patricia Forli Schwartz Freire
Paula Eduarda Vicente da Silva
Pedro Horta Andrade
Yasmim L. França
COMPORTAMENTO ........................................................................................................53
Alessandra da Silva Bastos
Cindy Megumi Kimura
Diego Novak
Marcela Mori Menzato
ECOLOGIA.........................................................................................................................58
Andressa Pivato
Camila de Paula Dias
Cloé Dagnese Loredo
Gabriel Joventino do Nascimento
EMBRIOGÊNESE..............................................................................................................63
Camila Gatti Corrêa
Maria Lima
Jamile Mota da Silva
EPIGENÉTICA...................................................................................................................67
Anderson de Mendonça Amarante
Juan Yasumura
FISIOLOGIA ......................................................................................................................70
Carlos R. O. Daumas-Filho
Daniela Viana dos Santos
Elaine R. M. N. da Silva
Francisco Rômulo Magalhães
Karina Riguete
Laura C. Alvarez
Lididane M. Costa
Marcela C. R. Mattos
Mariana Cardoso Costa
Valdorion Klein Junior
INTERAÇÃO PATÓGENO-VETOR...............................................................................81
Aline Lopes de Souza
Cinthia Catharina Azevedo Oliveira
Davi Viegas Melo
Jessica L. F. Delgado
Marcelly Bastos Nassar
Vitoria Vaz Bibiano
INTERAÇÃO VETOR-HOSPEDEIRO ...........................................................................88
Gretta Huamanrayme Bustamante
Josiane Betim de Assis
5
Luísa de Melo Lara
MICROBIOTA ...................................................................................................................92
Aline Silva Soares
Andressa Pivato
Jordana Ariane Nunes da Rosa
ÔMICAS ..............................................................................................................................96
Esmenia Coelho Rocha
Jéssica Waldman
Luiza Rodrigues Moreira Guerra
Pâmela dos Santos Andrade
Renato B. Barnabé
Stephen Lu
SISTEMA IMUNE ............................................................................................................103
Arlex Rodríguez-Durán
Beatriz I Alonso
Dayana Rosa
Emili Bortolon dos Santos
Lira Siqueira Lagonegro
Mariana Maraschin da Rocha
VIGILÂNCIA - EPIDEMIOLOGIA ..............................................................................110
Ana Luisa B. Quintão Cotta
Ana Luiza Evangelista
Caroline Alonso
Dâmaris S. M. Neves
Emilla Ferreira Gonçalves
Marta Ribeiro Heinisch e Silva
Olivia Bonifácio Campolina
6
Mesas Temáticas:
INTERAÇÃO PARASITA-INSETO
Coordenadores: Angela Hampshire – UFRJ
Essa mesa temática pretende ser um fórum de discussão que aborda as interações de
protozoários, vermes, bactérias ou vírus com insetos (ou outros artrópodes). Os tópicos
potenciais incluem, mas não estão limitados a: (i) estudos sobre aspectos biológicos,
morfológicos, bioquímicos, imunológicos ou genéticos dessas interações; (ii) abordagens
genômicas, transcriptômicas, proteômicas e metabolômicas utilizadas para estudar as
interações mencionadas acima; (iii) estudos visando o desenvolvimento de medicamentos e
vacinas que reduzam a transmissão de patógenos transmitidos por vetores de humanos; (iv)
7
estudos sobre vários aspectos da microbiota intestinal de insetos ou outros artrópodes e seu
impacto na transmissão de patógenos.
Será discutida a estrutura dos textos acadêmicos (artigos em periódicos), assim como
ferramentas e estratégias para produção textual. Também serão debatidas questões de autoria,
plágio e política editorial. Como fazer figuras e tabelas, como estruturar e compor o texto,
como definir os autores, como usar tradutores, ferramentas de revisão de texto e anti-plágio,
e como escolher a revista adequada para submeter o artigo. O formato da mesa será de breve
apresentação dos tópicos pelo palestrante, discussão entre os participantes, e respostas a
dúvidas e questões levantadas pela audiência.
8
O PAPEL DA MICROBIOTA NA BIOLOGIA E NO ESTABELECIMENTO DA
INFECÇÃO DE ARTRÓPODES VETORES POR PATÓGENOS
Coordenadores: Andrea Fogaça – USP; Marcelo Jacobs-Lorena – JHU; Pedro L. de
Oliveira – UFRJ
DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
Coordenadores: Itabajara da Silva Vaz-Jr – UFRGS
9
exofílico. Entretanto, esse quadro parece estar mudando e dados mais recentes vêm indicando
sua expansão e estabelecimento por grande parte do território nacional, sua maior frequência
em ambientes mais antropizados, além da competência vetorial para os vírus da febre
amarela, dengue, Zika e chikungunya. Assim, baseados nos dados da literatura, discutiremos
nessa mesa temática se, atualmente, devemos nos preocupar com essa espécie de mosquito e
atualizar as diretrizes de vigilância.
10
RESUMOS DOS PALESTRANTES
11
“Os muitos relógios de Aedes aegypti e como eles se acertam”
12
“Mosquito population modification for malaria parasite blocking”
Anopheles spp. Cas9/guide RNA-based gene drive strains are generated to deliver
antiparasite effector molecules and limit the spread of the malaria parasite. The drive systems
developed target genes involved in ommochrome production, thus generating a visible eye
phenotype in the mutants. The gene drive systems can achieve 95 to 100% introduction in
both sexes, with population dynamics observed in small cage trials following a single release
of gene-drive males. Additionally, the genetic load resulting from the integrated transgenes
and potential drive-resistant target-site alleles are assessed concerning drive performance in
the trials. Our current gene-drive strains meet key performance criteria of a target product
profile and can be a valuable component of a field-ready strain for mosquito population
modification to control malaria transmission.
13
RESUMOS DOS PARTICIPANTES
14
BIOINFORMÁTICA
15
Família GH13 das α-amilases digestivas pertencentes à família GH13 em Lutzomyia
longipalpis e Phlebotomus papatasi utilizando ferramentas de bioinformática
1
IOC FIOCRUZ /Laboratório de bioquímica e fisiologia de insetos
16
Ecologia química reversa computacional como ferramenta na seleção de
semioquímicos de importância fisiológica no comportamento de Rhonius prolixus
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Química, Departamento de Bioquímica,
Rio de Janeiro – RJ
17
Investigação de sequências de enzimas biodegradadoras de plásticos no genoma do
inseto Galleria mellonella: um estudo in sílico
Isadora Oliveira e Silva¹, Andressa Pivato1, Cloé Dagnese1, Lucas André Dedavid² e
Silva, Adriana Seixas1, Danielle da Silva Trentin1
1
UFCSPA - Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
²Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
18
Caracterização da proteína ligadora de odor RPRC004413 na detecção de
semioquímicos e no comportamento de Rhodnius prolixus
1
Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ/UFRJ)
19
O papel de esterases degradadoras de odor expressas nas antenas de Rhodnius
prolixus (Hemiptera, Reduviidae)
20
BIOLOGIA MOLECULAR
21
Phage display application in detection of salivary antigens from Rhipicephalus
microplus
Costa, G.C.A.1; Manzato, V.M.1; da Silva Vaz Jr., I.2,3; Torquato, R.J.S.1; Tanaka, A. S.1,3
1
Department of Biochemistry, Escola Paulista de Medicina, Universidade de Federal de São
Paulo (UNIFESP), SP, Brazil
2
Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS, Brazil
3
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), RJ,
Brazil
Rhipicephalus microplus, also known as cattle tick, is one of the most important tick
species in Brazil since intense infestations caused by this parasite can seriously harm
livestock animals. Infested herd usually present reduced milk and meat production, leading
to substantial economic losses. The control of tick infestations in animals is carried out
mainly by using different chemical acaricides, which can result in selection of resistant tick
populations and environmental contamination. Thus, alternative methods for tick control
have been employed along the last decades. One of the most studied approaches has been
anti-tick vaccines, which require the discovery of new immunogenic tick molecules to be
used in the development of efficient formulations. Then, the main objective of the present
study is to identify immunogenic targets that could be useful in control of R. microplus using
the phage display technique. A phage display library was constructed from R. microplus
salivary glands cDNA fragments and screened against IgG antibodies purified from the
serum of a tick-susceptible cattle previously exposed to several infestations. After two
biopannings, phages were isolated and had DNA extracted and sequenced in order to identify
the tick antigenic peptides expressed on their surface. Relative mRNA levels from the
screened targets in female salivary glands during blood feeding were accessed by qPCR. The
DNA sequencing revealed that the most frequent phages after the second biopanning
expressed peptides correspondent to a Fukutin-like protein (52.5%) and a S18 ribosomal
protein (20%). The gene expression levels from both targets were modulated along female
engorgement. Moreover, recombinant Fukutin-like protein was recognized by specific
antibodies from cattle previously infested by ticks. The perspectives will be the evaluation
of the targets as protective antigens. In the future, the selected salivary targets could be useful
for the development of an effective vaccine against the R. microplus.
22
Caracterização bioquímica do inibidor de serinoproteases putativo da família tipo
Kazal (AaKz211) modulado em mosquitos Aedes aegypti infectados com vírus Dengue
2
Scomparim, G1.; Manzato, V.M1.; Coelho, C2.; Gallo, G2.; Wurtele, M2.; Torquato, R.J.S1.;
Tanaka, A.S1.
1
Departamento de Bioquímica, Escola Paulista de Medicina, Universidade de Federal de São
Paulo, SP, Brazil.
2Departamento de Ciência e Tecnologia, Universidade Federal de São Paulo, São José dos
Campos, Brazil.
23
Análise do silenciamento gênico dos genes que codificam enzimas modificadoras de
histonas em estágios parasitários do Schistosoma mansoni
24
Uma proteína disulfeto isomerase de carrapato bovino (RmPDI-1) promove o controle
mecano-redox durante trombopatias de sepse em camundongos
1
Laboratório de Clínica e Cirurgia- Unidade de Experimentação Animal- CCTA- UENF,
Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.
2
Departamento de Biologia Molecular e Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande
do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.
3
Laboratório de Química Biológica -Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
INTRODUÇÃO: A sepse, uma das doenças mais mortais do mundo, resulta em falência
múltipla de órgãos, geralmente causada por distúrbios da hemostasia e respostas
inflamatórias descontroladas. A proteína dissulfeto isomerase (PDI) promove a formação de
trombos, mas não afeta a hemostasia fisiológica do sangue. Recentemente, foi demonstrado
que Erp-5, um membro da família PDI, era necessário para a formação de trombos in vivo
ligando-se diretamente à integrina αIIbβ3. Paradoxalmente, Erp-5 pode mediar a
desaderência do fibrinogênio da integrina αIIbβ3 plaquetária ativada. Estudos químicos de
proteínas mostram que a ligação do ligante à integrina αIIbβ3 estendida torna a ligação
dissulfeto Cys177-Cys184 do domínio βI clivável por ERp5. OBJETIVO: Investigar o
controle mecano-redox que governa a cascata de coagulação sanguínea, utilizando Rm-PDI
de carrapato bovino como alvo molecular em modelos de trombos em camundongos.
MATERIAL E MÉTODOS: Aqui, um modelo de camundongo de ligadura e punção cecal
(CLP) foi estabelecido para simular sepse para testes in vivo e, análises hematológicas,
bioquímicas e histológicas foram realizadas. Também identificamos e caracterizamos uma
RmPDI-1, um ortólogo de PDI que apresenta alta homologia com ERP-5 de camundongo,
altamente expresso em glândulas salivares de carrapatos. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Análises de sequência de aminoácidos indicam que RmPDI-1 possui um peptídeo sinal N-
terminal clivável de 16 aminoácidos, sugerindo que é como uma molécula típica de PDI.
RmPDI-1 contém dois sítios ativos típicos CXXC e codifica 435 aminoácidos. O alinhamento
comparativo de aminoácidos para RmPDI-1 mostrou alta identidade com os genes de
Hemaphysalis longicornis (HlPDI-1) e com os genes de Ixodes scapularis (IsPDI). O estudo
de “Docking” Molecular e Dinâmica Molecular mostraram alterações conformacionais na
presença de DTNB, um inibidor clássico de PDI, o que pode prejudicar a interação com
integrinas αIIbβ3. Os animais submetidos à Sepse apresentaram diminuição do número de
plaquetas, aumento dos marcadores renais (uréia e creatinina) e alteração nos exames
hemostáticos. CONCLUSÃO: Estudos futuros mostrarão ainda melhor a regulação mecano-
redox entre RmPDI-1 e Integrinas αIIbβ3.
25
Fotoperíodos modulam a expressão de genes do relógio em ovários de Aedes
(stegomyia) aegypti (l.) de forma não circadiana
Léo Nava Piorsky Dominici Cruz1, Rayane Teles-de-Freitas1, Maria Eduarda Barreto
Resck1, Andresa Borges de Araujo Fonseca1, Karine Pedreira Padilha1, Luana Cristina
Farnesi1, Luciana Ordunha Araripe1, Rafaela Vieira Bruno1,2
1
Laboratório de Biologia Molecular de Insetos, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo
Cruz, Rio de Janeiro- RJ, Brazil
2
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), CNPq
26
Detecção dos Vírus Dengue, Zika e Chikungunya em Ovos de Mosquitos - Uma
Ferramenta para Vigilância de Doenças de Arboviroses
Maia, M.L.S1, Vasconcellos, B.M1, Neri, G.V.A.2, Salles, T. S1, Cabral, M. C3, Sotero-
Martins, A.4, A, Moreira, M.F1,5
27
BIOQUÍMICA
28
Caracterização da Mureína endopeptidase intestinal de Rhodnius prolixus
1
Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil
2
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Brasil
29
Revisão sistemática do custo energético da resistência a inseticidas em populações de
mosquitos
Gabriel Carvalho do Nascimento, Ademir Jesus Martins, Carlucio Rocha dos Santos
Instituição: FIOCRUZ/IOC
Mosquitos são insetos de alta importância para a saúde pública, por serem vetores de
diversos patógenos. O combate a desses organismos se dá através do controle populacional
sendo o controle químico, baseado no uso de inseticidas, o método mais utilizado. A
exposição a inseticidas gera uma pressão de seleção, na qual indivíduos com alelos de
resistência sobrevivem e se multiplicam levando a um aumento da frequência destes alelos
e, após algumas gerações, a uma população classificada como resistente a estes compostos.
Embora a resistência a inseticidas seja favorável em locais cuja exposição aos químicos é
contínua, essa característica impacta negativamente o fitness do inseto resistente quando
comparado com indivíduos suscetíveis. É possível que ets impacto ocorra ao serem
direcionados recursos energéticos para lidar com as alterações fisiológicas selecionadas para
a resistência a inseticidas em um mecanismo de trade-off. De fato, as reservas energéticas,
como carboidratos, lipídeos e proteínas, são importantes para processos como a
embriogênese, a atividade de voo e as mudas desde a fase larval até o adulto, mas poucos
autores discutem sobre a sua relação com a resistência a inseticidas. Neste sentido, esse
trabalho tem como principal objetivo realizar uma revisão na literatura disponível sobre a
avaliação de reservas energéticas em populações ou linhagens de mosquitos resistentes a
inseticidas,a fim de relacionar os efeitos de fenótipos de resistência sobre as reservas
energéticas de larvas e adultos. Observamos que há uma grande divergência de resultados
entre os estudos analisados, como em um estudo de 2015 em linhagens de Aedes aegypti
resistente a temefós, onde ocorreu a diminuição das reservas lipídicas. Já um estudo mais
recente de 2021 que as reservas energéticas permaneceram inalteradas, trabalhando com
diferentes linhagens de Ae. aegypti. Assim concluímos que são necessários mais estudos
neste tema para consenso dos resultados e em especial, a inclusão do impacto de mutações
kdr nas resevas energéticas já que este é o mecanismo de resistência mais conhecido em
mosquitos.
30
Identificação e caracterização do mecanismo que reconhece a ingestão de proteínas
pelo intestino médio e dispara o processo de alcalinização intestinal mediado por
hormônios em Lutzomyia longipalpis e Aedes aegypti
Malta, L.G.F.¹; Sant'Anna, M.R.V.¹; Koerich, L.B.¹; Pereira, M.H¹.; Pessoa, G.C.D¹.;
Gontijo, N.F¹
31
Efeitos da morina sobre o metabolismo de lipídeos em Aedes aegypti e seus efeitos na
fisiologia reprodutiva
32
Purificação e Caracterização Bioquímica da Beta-1,3-glucanase digestiva de larvas de
Aedes aegypti
33
Investigação de quitina na membrana perimicrovilar de Rhodnius Prolixus, inseto
vetor da doença de chagas
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).
2
Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular de Vetores, Departamento de Bioquímica,
Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
3
Laboratório de Bioquímica de Insetos, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis,
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
4
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular-INCT-EM,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.
34
Sinalização de um Fator Induzido Por Hipóxia em Células Embrionárias do
Carrapato Bovino Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Vitor Alencar Chagas dos Santos1, Carlos Logullo2,3, Leonardo Araujo de Abreu1,3
A via do fator de transcrição induzido por hipóxia (HIF) se relaciona com o controle
transcricional de enzimas glicolíticas e de processos mitocondriais, dentre os mecanismos de
adaptação à uma menor disponibilidade de oxigênio. De modo a avaliar a participação da via
do HIF na linhagem de células BME26, foram investigadas possíveis adaptações metabólicas
e celulares a partir do desafio com diferentes indutores químicos de hipóxia, e avaliação da
viabilidade celular (ensaio de MTT). Adicionalmente, o metabolismo anaeróbico foi
estudado baseado na determinação da atividade de Lactato Desidrogenase (LDH) e do
conteúdo de Lactato. A partir da identificação e amplificação (reação de PCR) das sequências
de transcritos de duas hidroxilases [PHD (Prolil hidroxilase) e FIH (inibidor da via do HIF)]
que atuam como sensores de oxigênio; e de um alvo regulado positivamente pela via do HIF
[PDK (Piruvato Desidrogenase Quinase)], espera-se iniciar a caracterização funcional desta
via em células BME26 (RT-qPCR e silenciamento gênico por RNAi). Adicionalmente, a
pesquisa em bancos de dados de sequências permitiu a identificação de transcritos para as
subunidades alfa e beta do HIF (HIFa e HIFb). Tanto o conteúdo de glicogênio como a
eventual participação da via do HIF na expressão e/ou atividade de enzimas glicolíticas, e na
função mitocondrial serão investigados. Dada a importância do metabolismo de carboidratos
nas células BME26, os resultados obtidos aqui ampliam a compreensão dessa rota
metabólica, e inauguram uma abordagem relativa à homeostase de oxigênio neste modelo.
35
Amblyostatina-1, primeira cistatina salivar de Amblyomma sculptum: alvos
bioquímicos, atividade biológicas e potencial uso como vacina e imunobiológico
1
Departamento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo,
São Paulo, SP, Brasil.
2
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular, Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (INCT-EM/CNPq), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
36
BIOTECNOLOGIA
37
Peptídeos derivados da cistatina RHcyst-1 do carrapato Rhipicephalus
haemaphysaloides como potenciais inibidores de catepsinas humanas envolvidas no
câncer
38
Explorando a biologia do inseto Galleria mellonella para o desenvolvimento de novos
agentes contra bactérias multirresistentes
Letícia Feliciani da Luz1; Gabriela Messias Miranda Menezes²; Danielle da Silva Trentin1
1
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
2
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2050 mais de 10 milhões de
pessoas irão morrer anualmente de infecções microbianas se a resistência aos
antimicrobianos for mantida no nível atual. Agentes antivirulência têm como alvo estruturas
bacterianas relacionadas à virulência e as modulam através de mecanismos de ação distintos
dos antibacterianos clássicos, sendo considerados inovadores pela OMS. Produtos naturais
são fonte importante de entidades químicas com propriedades anti-infectivas. Ovos de
insetos ficam expostos alguns dias no ambiente após a oviposição, e estudos relatam que
ovos de várias espécies de insetos são recobertos por uma camada serosa que lhes confere
resposta antibacteriana de amplo espectro frente aos patógenos ambientais. Neste sentido,
ainda não foi relatado como os ovos da mariposa Galleria mellonella (desenvolvimento
holometábolo) são protegidos de micro-organismos. Antes da formação de pupa, as larvas
ficam envoltas em um casulo de seda composto por proteínas com potencial antimicrobiano.
Assim, ovos e casulos de seda parecem ter função protetora para G. mellonella contra micro-
organismos. O objetivo deste trabalho é identificar compostos provenientes dos ovos e
casulos de seda de G. mellonella com atividade antibacteriana e/ou antivirulência frente a P.
aeruginosa, K. pneumoniae e/ou S. aureus multirresistentes, bactérias apontadas como
prioridades pela OMS. Extratos provenientes de ovos e casulos de seda de insetos saudáveis
e/ou desafiados com suspensões bacterianas autoclavadas serão purificados por
fracionamento bioguiado até a obtenção de molécula pura ativa. A estrutura química será
elucidada através de técnicas analíticas, como HPLC-MS e RMN. A avaliação da atividade
antibacteriana será realizada por meio de ensaios de microdiluição em caldo, para
determinação de CIM, e de contagem de colônias, para avaliação de efeito bacteriostático ou
bactericida. Ensaios colorimétricos de cristal violeta e MTT serão utilizados,
respectivamente, para avaliação da biomassa e viabilidade de biofilmes, os quais também
serão avaliados por MEV. A sinergia entre a molécula ativa e antibacterianos clássicos frente
às cepas bacterianas multirresistentes será verificado em ensaios de checkerboard. A
identificação de moléculas bioativas, com mecanismos de ação distintos dos antibacterianos
clássicos, contribuirá para o desenvolvimento de agentes inovadores no setor farmacêutico e
no entendimento da biologia e fisiologia dos insetos.
39
CONTROLE
40
Investigação do perfil de suscetibilidade/resistência de Aedes aegypti de Belo
Horizonte (Minas Gerais) aos inseticidas utilizados para o controle vetorial no Brasil
Serravite, AM1; Andrade, PH1; Pereira Filho, AA1; Dias, FBS2; Moreira, LA3; Gontijo,
N.F1; Sant'anna, MRV1; Koerich, LB1; Pereira MH1; Pessoa, GCD1
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos – Departamento de Parasitologia – ICB
– UFMG - Belo Horizonte/MG, Brasil.
2
Fundação Oswaldo Cruz
3
Mosquitos Vetores-IRR/Fiocruz Minas, Belo Horizonte/MG, Brasil.
41
Controle de mosquitos: Testagem de larvicidas baseados em óleos essenciais
42
Efeitos do 3-Bromo piruvato no mosquito Aedes aegypti
43
Óleos essenciais como larvicidas ambientalmente amigáveis para controle de
mosquitos
Jean Paulo dos Santos Costa1, Ivy Hurwitz2, Fernando Ariel Genta1, 3, Bruno Gomes1
1
Laboratório de Bioquímica e Fisiologia dos Insetos – IOC / FIOCRUZ, RJ, BR.
2
University of New Mexico Health Sciences Center, CGH, Albuquerque, NM, USA
3
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular, RJ, BR.
O mosquito Aedes aegypti é o principal vetor das arboviroses que provocam a dengue, a
chikungunya e a Zika. No controle do A. aegypti, os inseticidas químicos têm um papel
importante, sendo utilizados pelos programas de controle e a população. No entanto, a
emergência de resistência aos inseticidas nos mosquitos tem levado a uma diminuição de
eficiência destes compostos. O desenvolvimento de produtos alternativos com ação inseticida
e baixo custo são essenciais para diversificar as estratégias de controle. Este trabalho tem
como objetivo principal caracterizar potencialidade de alguns óleos essenciais no manejo de
fontes larvais (MFL), e identificar um novo OE com propriedades larvicidas para aplicar no
processo de encapsulamento com levedura optimizado pelo consórcio do projeto com OE de
laranja. Nos ensaios para determinar concentrações letais (CL), nós usamos nove
concentrações de OE e dois controles negativos (com água e etanol), com quatro réplicas
técnicas de 25 larvas L3 por cada concentração. Mortalidade foi verificada 24h após o início
do ensaio. Os ensaios foram realizados com dois volumes finais diferentes (i.e. 25 ml e 100
ml). Todos os óleos essenciais testados (laranja doce, copaíba, cravo, funcho doce, hortelã-
pimenta) apresentaram atividade larvicida contra A. aegypti, contudo esta atividade variou
entre cada óleo essencial. De acordo com a classificação de Dias e Moraes (2014) sobre óleos
essenciais nos ensaios realizados, o óleo de copaíba é considerado muito ativo e os demais
são ativos, indicando que todos os óleos testados podem ser considerados para
encapsulamento.
44
Bioinseticida a partir de rejeitos de biomassas: uma nova vertente no controle da
praga aviária Alphitobius diaperinus
45
Avaliação de estação de isca açucarada tóxica (TSB) para o controle de Aedes aegypti
no campus José Ribeiro Filho da Universidade Federal de Rondônia
Mirilene Mendes Martins1; Alyne Cunha Alves Dias1; Moreno Magalhães de Souza
Rodrigues²; Genimar Rebouças Julião²; Alexandre de Almeida e Silva1
1
Programa de Pós-graduação em Biologia Experimental, Fundação Universidade Federal de
Rondônia; ²FIOCRUZ RONDÔNIA; ²Laboratório de Entomologia Médica da FIOCRUZ
RONDÔNIA.
46
Análise de organotelurídeos e sesquiterpeno como efeito carrapaticida em
Rhipcephalus microplus
Naira Celeste da Costa Ferreira1, Luis Fernando Parizi1, Itabajara da Silva Vaz Junior1,2,3
1
Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande de Sul, Brasil.
2
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), Brasil.
3
Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande de Sul, Brasil
47
Utilização de metabólitos microencapsulados de alga marinha no controle de
mosquitos
48
Impacto dos fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana
no controle biológico de Rhodnius neglectus: um estudo realizado em condições de
laboratório
Patricia Forli Schwartz Freire, Kaio César Chaboli Alevi; João Aristeu da Rosa
49
Produção de um antissoro anti-proteína inibidora de apoptose (IAP) para a avaliação
do potencial vacinal contra o carrapato Amblyomma sculptum
Paula Eduarda Vicente da Silva, Marcelly Bastos Nassar, Andréa Cristina Fogaça
A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença grave que acomete o homem, sendo
causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, cujo principal vetor no Brasil é o carrapato
Amblyomma sculptum. Nos últimos anos, a importância de A. sculptum tem aumentado, pois,
além de vetor de R. rickettsii, essa espécie tem sido cada vez mais encontrada infestando o
gado bovino, ocasionando prejuízos para a pecuária. Apesar dos efeitos nocivos dos
carrapatos e dos patógenos por eles transmitidos sobre a saúde humana e animal e sobre a
economia, seu controle baseia-se majoritariamente no uso de acaricidas. No entanto, os
acaricidas podem contaminar o meio ambiente e os produtos derivados dos animais e
destinados ao consumo humano, além de selecionar populações resistentes de carrapatos.
Nesse contexto, o desenvolvimento de novas estratégias de controle de carrapatos e da FMB,
tais como a identificação e caracterização de alvos vacinais, é importante. A apoptose é um
processo de morte celular programada que desempenha um papel importante no controle de
patógenos, uma vez que a morte da célula infectada impede a disseminação da infecção para
as células adjacentes. Em um estudo anterior, identificamos a sequência codificadora (CDS)
de um membro da família de proteínas inibidoras de apoptose (IAPs), que inibem a ativação
de caspases executoras, no transcriptoma de A. sculptum (Acaj-73060). O silenciamento
gênico dessa CDS mediado por RNA de interferência (RNAi), seguida da alimentação
sanguínea, ocasionou taxas de mortalidade dos carrapatos próximas ou iguais a 100%,
apontando a IAP como um potencial alvo para o desenvolvimento de uma vacina contra A.
sculptum. O objetivo geral desse projeto é obter um antissoro anti-IAP Acaj-73060 para
avaliar sua ação sobre o fitness dos carrapatos. Para isso, propomos como objetivos
específicos: 1. obter a IAP Acaj-73060 recombinante; 2. obter o antissoro anti-IAP Acaj-
73060.
50
Investigação do perfil de suscetibilidade/resistência de Aedes aegypti de contagem,
Minas Gerais aos inseticidas utilizados para o controle vetorial
Pedro Horta Andrade¹; Artur Metzker Serravite¹; Marcos Horácio Pereira; Leonardo
Barbosa Koerich¹; Maurício Roberto Viana Sant'anna¹; Nelder de Figueiredo Gontijo¹;
Grasielle Caldas D’Ávila Pessoa¹
1
Universidade Federal de Minas Gerais
51
Bioinseticida a partir de rejeitos de biomassas
52
COMPORTAMENTO
53
Avaliação da atividade locomotora do vetor da malária, Anopheles darlingi (Diptera:
Culicidae), em condições de laboratório
Alessandra da Silva Bastos1,2; Alice Oliveira Andrade2; Najara Akira Costas dos
Santos1,2; Jansen Fernandes Medeiros 1,2; Maisa da Silva Araújo2
1
Programa de Pós-graduação em Biologia experimental – PGBIOEXP/UNIR/FIOCRUZ
RONDONIA;
2
Plataforma de Produção e Infecção de Vetores da Malária – PIVEM, Laboratório de
Entomologia da FIOCRUZ RONDONIA.
54
Silenciamento genético do co-receptor receptor de odorante (orco) em Aedes aegypti
para análise do comportamento sexual
Cindy Megumi Kimura, Diego Alonso Peres e Paulo Eduardo Martins Ribolla
55
Determinando parâmetros de saúde para quantificar tolerância de Aedes aegypti
infectados com arbovirus.
56
Atividade locomotora de Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae) em condições de
laboratório.
1
Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Programa de Pós-Graduação
em Saúde Pública, São Paulo, SP, Brazil.
2
Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, Departamento de Epidemiologia, São
Paulo, SP, Brazil.
57
ECOLOGIA
58
Plásticos derivados de hidrocarbonetos: progresso e perspectivas no consumo e
biodegradação por larvas de insetos
Andressa Pivato1; Gabriela Messias²; Jeane Lima²; Rosane Ligabue²; Janira Prichula¹;
Adriana Seixas1; Danielle Trentin1
1
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
²Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
59
O papel da metalotioneína: adaptação de larvas de Lutzomyia longipalpis a substratos
ricos em metais pesados
Camila de Paula Dias1,2, Marcos Horácio Pereira3, Nelder Figueiredo Gontijo3, Alexandre
Reis Barbosa1,4, Sérvio Pontes Ribeiro1,2,3
1
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto
(UFOP); 2 Laboratório de Ecologia do Adoecimentos e Florestas – LEAF, Departamento de
Biodiversidade, Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, UFOP; 3 Laboratório de
Fisiologia de Insetos Hematófagos – LFIH, Departamento de Parasitologia, Instituto de
Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais; 4 Laboratório de
Imunopatologia – LIMP, Departamento de Análises Clínicas, UFOP.
A metalotioneína (MT) é uma proteína não enzimática, de baixo peso molecular (6-
7kDa), com 20 a 300 aminoácidos, rica em cisteína e participa de respostas protetoras ao
estresse oxidativo e desintoxicação de metais pesados por ligação a estes metais. A MT
apresenta um papel importante no processo de adaptação à exposição metálica. No entanto,
pouco se sabe sobre esta função adaptativa para sobrevivência e invasão de novos habitats
por insetos vetores de doenças. O rompimento da barragem de Fundão despejou 62 milhões
de tonelada de rejeitos semissólidos ao longo de toda Bacia do Rio Doce. E pode ter criado
ambientes favoráveis ao desenvolvimento de Lutzomyia longipalpis (Flebotominae) devido
a deterioração das margens dos rios e suas matas ciliares. Esta espécie é adaptada a ambientes
degradados e, atualmente, mais frequentes em zonas suburbanas do que em florestas naturais.
O L. longipalpis é o principal vetor da leishmaniose visceral em Minas Gerais. A
leishmaniose visceral é considerada uma das endemias de maior relevância no mundo pela
OMS e classificada como uma doença tropical negligenciada. O objetivo deste trabalho é
verificar se a expressão de MT resulta em uma adaptação para imaturos de L. longipalpis a
ambientes ricos em metais pesados. Para isso, imaturos em estádio larval 3 de L. longipalpis
foram criados com ração contaminada com quatro concentrações distintas de cobre
(20mg/kg, 100mg/kg, 200mg/kg e 400mg/kg) para análise de sobrevivência. Para análise da
transcrição da MT, será realizado RT-qPCR com o RNA extraído de larvas criadas nas
mesmas condições. O resultado mostrou que não há diferença no tempo de desenvolvimento
entre estádios em relação aos indivíduos criados no substrato controle (ração sem metais) e
as quatro concentrações de cobre testadas. Em relação ao número total de indivíduos que
chegaram a fase adulta, também não houve diferença entre os tratamentos. Este resultado
indica haver mecanismos envolvidos na imobilização ou desintoxicação do cobre. Apesar do
cobre ser um elemento essencial a todos os seres vivos, a sobrevivência poderia ser afetada
pela superexposição a este metal. Entretanto, a homeostase para o cobre pode ter sido
controlada pela atividade da MT e favorecido a viabilidade e desenvolvimento larval. Os
dados moleculares para MT poderão demonstrar se há maior expressão desta proteína em
indivíduos criados na presença de cobre.
60
Consumo de materiais poliméricos odontológicos por larvas de Galleria mellonella
Cloé Dagnese Loredo1; Isadora Oliveira e Silva1; Andressa Pivato1; Gabriela Messias
Miranda Menezes²; Danielle Trentin1
1
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);
²Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
61
Dinâmica evolutiva e competência vetorial em populações de Ae. albopictus do Brasil
1
Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores, Instituto Oswaldo Cruz/
FIOCRUZ, Rio de Janeiro, Brasil
2
Department of Ecology and Evolutionary Biology, Yale University, New Haven, United
States of America
3
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular, Rio de Janeiro,
Brasil
O mosquito Aedes albopictus, originário do continente asiático, é umas das mais bem
sucedidas espécies invasoras pelo mundo, com importância sanitária devido à transmissão de
diferentes arbovírus. Apesar de Ae. albopictus não ser considerado o vetor dos principais
arbovírus no Brasil, tem desempenhado um importante papel para a manutenção dos vírus
no ambiente, principalmente através da transmissão vertical. Além disto, sua plasticidade
ecológica representa um alto fator de risco para a introdução de arbovírus selváticos em áreas
urbanas. Sua chegada no Brasil é recente, de forma que estudos sobre a genética das
populações de Ae. albopictus são importantes para conhecermos sua história evolutiva, suas
origens imigratórias e pontos de introdução, bem como suas rotas e fluxo migratório dentro
do país. Portanto, neste projeto propomos avaliar a estrutura genética e o fluxo gênico em
populações brasileiras de Ae. albopictus, de forma altamente detalhada, através da análise de
milhares de marcadores de polimorfismo de base única (SNPs), espalhados por todo o
genoma da espécie. Variáveis da paisagem natural e urbana serão utilizados para contribuir
com o entendimento da estruturação encontrada. Uma vez determinados grupos de
populações geneticamente distintos, elencaremos algumas localidades para avaliar a
diversidade genética de amostras de Ae. albopictus coletadas em uma transecção entre a
borda da mata e o centro urbano. Além disso, através de infecção experimental em
laboratório, determinaremos a taxa de infectividade e de transmissão vertical de arbovírus da
febre amarela e da dengue. Os resultados deste projeto serão de grande relevância para o
conhecimento da biologia e para estratégias de controle deste potencial (ou iminente) vetor
de arbovírus no país.
62
EMBRIOGÊNESE
63
Explorando as relações entre atividade mitocondrial e a via de dpp na padronização
do embrião de Drosophila melanogaster
64
Caracterização do papel das isoformas mitocondrial e citosólica de PEPCK em células
embrionárias de Aedes aegypti, sob restrição nutricional.
1
Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis/UFRJ, RJ-Brazil
O mosquito Aedes aegypti é um vetor de doenças como dengue, chikungunya, zika e
febre amarela e é responsável por um grande número de mortes humanas no Brasil. A
transmissão ocorre a partir do repasto sanguíneo de um hospedeiro infectado. Apenas as
fêmeas se alimentam de sangue, que possui aminoácidos, essenciais para o amadurecimento
dos ovos. Esta dieta, rica em aminoácidos, sugere uma adaptação muito peculiar envolvendo
a gliconeogênese como via mantenedora do controle glicêmico no desenvolvimento deste
mosquito, principalmente em seu estado de latência. Os ovos são colocados ligeiramente
próximos ao nível da água e assim que este nível sobe, seja pela chuva ou outro fator,
cobrindo-os, eles eclodem e as larvas emergem. Estas larvas, então, passam por quatro
estádios larvais até a fase de pupa, onde emergem adultos alados que podem acasalar e
recomeçar o ciclo. Desse modo, na presença de água o ovo ao fim da embriogênese eclode,
mas na ausência desta, o organismo precisa aguardar mesmo com baixas reservas energéticas
e elevadas taxas metabólicas, afirmando que a ressíntese de glicogênio é necessária ao final
da embriogênese de muitos artrópodes, como o Aedes Aegypti, que entra em um estado
hipometabólico como a diapausa ou quiescência, ao término do processo embrionário. Dados
prévios são capazes de demonstrar a importância do metabolismo de carboidratos durante a
embriogênese e a resistência à dessecação dos ovos em Ae. aegypti. A fosfoenolpiruvato
carboxiquinase (PEPCK) é uma liase que catalisa uma das etapas irreversíveis da via
gliconeogênese, promovendo a descarboxilação e fosforilação do oxaloacetato à custa de um
GTP e foi observado previamente um aumento na atividade de PEPCK durante a
embriogênese, sugerindo a ativação da via gliconeogênese. Observou-se ainda que, como
outros eucariotos, Ae. aegypti possui uma isoforma mitocondrial PEPCK(M) e uma isoforma
citosólica PEPCK (C). Os perfis transcricionais de ambas isoformas sugerem que o mRNA
da PEPCK (C) é transmitido maternalmente, enquanto a PEPCK(M) é expressa apenas pelo
zigoto (Renato Martins et. al). Além disso, foi realizada uma caracterização estrutural que
demonstrou que a isoforma mitocondrial PEPCK(M) possui uma região de maior
hidrofobicidade na região amino-terminal sugerindo uma possível associação com a
membrana mitocondrial. Desse modo, há um interesse em avaliar o metabolismo de
carboidratos em células embrionárias de Ae. aegypti (Aag2) durante jejum e mediante o
silenciamento dos genes relacionados a PEPCK(M) e PEPCK(C). Após o estabelecimento
de um modelo em jejum, avaliar a viabilidade das células, níveis transcricionais de
PEPCK(M) e PEPCK(C) e os efeitos sobre seu metabolismo energético, como suas reservas
de glicogênio, proteínas e lipídios são necessárias. Esses achados poderão contribuir nas
buscas de novas estratégias de controle desse vetor de doenças, através de seu melhor
entendimento sobre a fisiologia e pelo fato dessas vias serem conservadas entre vetores, o
estudo pode ser expandido para outros modelos de artrópodes vetores.
Palavras-chave: Aedes aegypti, PEPCK, metabolismo. Apoio financeiro: Faperj, CNPq,
CAPES e INCT-EM.
65
Análise funcional dos antagonistas da via BMP do hemiptera Rhodnius prolixus
Jamile Mota da Silva1; Mateus Antonio Berni2; Helena Maria Marcolla Araujo1
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto de Ciências Biomédicas.
2
Université de Strasbourg / M3I - Insect Models of Innate Immunity
66
EPIGENÉTICA
67
Papel dos mecanismos epigenéticos na reprodução do mosquito A. aegypti
68
Modulação epigenética na interação entre vírus Zika-Aedes aegypti: Papel da histona
metiltransferase EZH2
Apoio: FAPERJ
69
FISIOLOGIA
70
Effects of metabolic disruption in the mosquito Aedes aegypti after emergency and the
role of Protein Tyrosine Phosphatase (PTP) LAR
Daumas-Filho, CRO1,5, Silva JN2, Bruno RV3, Araripe L3, Logullo C2, Mesquita RD4,
Atella GC5
1
Laboratório de Sinalização Celular, Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil;
2
Laboratório de Bioquímica de Artrópodes Hematófagos, Instituto de Bioquímica Médica
Leopoldo de Meis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil;
3
Laboratório de Biologia Molecular de Insetos, Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, Rio de
Janeiro, Brazil;
4
Laboratório de Bioinformática, Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil;
5
Laboratório de Bioquímica de Lipídeos e Lipoproteínas, Instituto de Bioquímica Médica
Leopoldo de Meis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brazil
71
apolipoproteínas e seu papel na fisiologia reprodutiva de Rhodnius prolixus, um vetor
da doença de Chagas
Daniela Viana dos Santos1, Nelder Figueiredo Gontijo1, Leonardo Barbosa Koerich1
1
Universidade Federal de Minas Gerais
72
Sinalização química e desenvolvimento de larvas de Aedes aegypti: expressão de
lipases, metabolômica e desenvolvimento
73
Characterization of NADPH oxidase enzymes in Stomoxys calcitrans: possible role in
insect development and infection
1
Laboratório de Parasitos e Vetores, Departamento de Ciências Farmacêuticas, ICBS/
UFFRJ, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil;
2
Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, IV/ UFFRJ. Seropédica, Rio de
Janeiro, Brasil;
3
Laboratório de Bioquímica Redox, Departamento de Bioquímica, IQ/ UFFRJ. Seropédica,
Rio de Janeiro, Brasil;
Recent works relate the importance of reactive oxygen species (ROS) in several
physiological events in arthropods. NADPH oxidases (NOX) are considered one of the main
enzymes responsible for production of ROS in different organisms. Stomoxys calcitrans
(stable fly) is a mechanical vector of pathogens of veterinary importance causing important
economic losses in livestock activity. Therefore, the searching for controlling methods of the
fly proliferation is essential. Thus, targeting molecules involved in vector metabolism, such
as NOX enzymes, is a promising strategy. Results obtained by in silico query at NCBI
database led to the identification of a group of five open reading frames (ORFs) in S.
calcitrans annotated as hypothetical proteins. Our analysis showed that these ORFs present
identity of about 70% and 80% with NOX enzyme sequences from Drosophila melanogaster
and Musca domestica, respectively. Herein, we intend to investigate the function of NOX
enzymes in S. calcitrans and their role in the development of the insect and its immune
defense against parasitic protozoa. Through quantitative qPCR we have detected the
expression of two different isoforms of NADPH oxidases in three segments of S. calcitrans:
head, fat body and gut. New expression patterns in different tissues and the enzymatic
activities of these candidate genes will be performed in the future. Western blotting and
quantification of ROS produced by these arthropods will be performed using fluorescence
techniques. Posteriorly, gene silencing by RNA interference will be evaluated and
phenotypic changes analyzed. These experiments will be performed in insects at different
developmental stages and challenged or not with the trypanosomatid Herpetomonas
muscarum, found naturally infecting field flies by our group
74
Impacts of feeding with different blood diets on the biology and physiology of
Stomoxys calcitrans (L.).
1
Laboratório de Parasitos e Vetores, Departamento de Ciências Farmacêuticas, ICBS-
UFRRJ, Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil;
2
Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos, Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio
de Janeiro, Brasil.
75
Uso da análise de imagens para avaliar do crescimento corporal durante o
desenvolvimento pós-embrionário do inseto hematófago Cimex lectularius (Hemiptea,
Cimicidae).
Alvarez, LC1; Guerra, LRM 1; Pessoa, GCP 1; Sant’Anna MRV 1; Gontijo NF 1; Koerich
LB 1; Pereira MH 1
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos, ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG
76
Padronização de uma técnica de análise de imagens da bomba cibarial de Rhodnius
prolixus (Hemiptera: Triatominae) com vistas a avaliação do desempenho alimentar
do triatomíneo frente a diferentes dietas
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos – Departamento de Parasitologia – ICB
– UFMG - Belo Horizonte/MG, Brasil.
77
Caracterização da hematofagia em Aedes fluviatilis (Diptera, Culicidae) na pele de
hospedeiro vertebrado
1Mattos MCR; 1Martins KA; 1Pessoa GCD; 1Koerich LB; 1Sant’anna MRV; 1Gontijo NF;
1
Araújo RN; 1Pereira MH
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos – Departamento de Parasitologia;
Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais
78
Efeitos Fisiológicos da alimentação açucarada em triatomíneos: uma nova perspectiva
para o controle da transmissão do Trypanosoma cruzi
79
Fecundidade e fertilidade como parâmetros para quantificar a tolerância de Aedes
aegypti ao vírus Dengue
Valdorion Klein Junior, Mariana Maraschin, Giovana Jover, José Henrique de Oliveira
80
INTERAÇÃO PATÓGENO-VETOR
81
O efeito da apoptose, morte celular programada na competência vetorial de mosquitos
infectados por arbovirus
82
Suscetibilidade de mosquitos Aedes aegypti à infecção por diferentes linhagens de
ZIKV
Cinthia Catharina Azevedo Oliveira, Paulo F.P. Pimenta, Raquel Maia Godoy
A febre Zika, é uma doença viral, reemergente, causada pelo vírus Zika (ZIKV), um
arbovírus pertencente à família Flaviviridae, e transmitido ao homem pela picada de
mosquitos do gênero Aedes, como Aedes aegypti e Aedes albopictus. Ele é dividido em duas
linhagens filogenéticas principais, a africana e a asiática. Durante o surto de Zika no Brasil
no ano de 2015, as linhagens isoladas foram identificadas como de origem asiática. No
entanto, em um estudo publicado em 2020, pela primeira vez, linhagens africanas foram
detectadas nas regiões Sul e Sudeste do país e as distintas localidades sugerem que a
linhagem africana já pode estar circulando no Brasil há um período significativo. Já é bem
descrito que mutações adquiridas durante a evolução desse Flavivírus podem alterar sua
virulência. Estudos utilizando cepas africanas e cepas asiáticas, confirmaram as diferenças
fenotípicas entre essas diferentes linhagens. E demonstraram, in vitro, a maior virulência da
linhagem africana. Como uma forma de avaliar os riscos de transmissão do vírus no Brasil,
propomos um estudo sobre as taxas de infecção, infecção disseminada, transmissão e
competência vetorial dos Ae. aegypti em transmitir linhagens de ZIKV africanas e asiáticas,
comparando os dados obtidos entre as diferentes linhagens. Esse estudo auxiliará na
prevenção e avaliação de risco de possíveis novas epidemias de ZIKV no Brasil, além de
expandir o conhecimento sobre as interações vírus-vetor em diferentes linhagens virais. O
objetivo do projeto é investigar e caracterizar a diferença nas infecções em dois grupos
experimentais de mosquitos Aedes aegypti, um grupo infectado com a linhagem de ZIKV
africana e outra infectada com a linhagem de ZIKV asiática. Para isso são utilizados
mosquitos da colônia de Ae. Aegypti, de ovos coletados na região central de Belo Horizonte.
Antes da infecção, eles são divididos, sendo metade submetida à infecção com a linhagem
africana e a outra metade à linhagem asiática. São feitas então as dissecções dos mosquitos
infectados, realizadas em uma cinética de 7, 14 e 21 dias pós infecção. Para a análise do
resultado será feita a extração de RNA, e PCR em tempo real.
83
Padronização de técnica para obtenção de Lutzomyia longipalpis (Diptera:
Psychodidae) maciçamente infectados com Leishmania infantum por ingestão de
promastigotas embebidas em esponja e suspensas em solução de sacarose
Davi Viegas Melo1, Adalberto Alves Pereira Filho2, Luccas Gabriel Ferreira Malta1, Luísa
de Melo Lara1, Luiza Rodrigues Moreira Guerra1, Grasielle Caldas D`Ávila Pessoa1,
Mauricio Roberto Viana Sant'Anna1, Leonardo Barbosa Koerich1, Marcos Horácio Pereira1,
Nelder de Figueiredo Gontijo1
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos, Departamento de Parasitologia,
ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG
2
Laboratório de Genômica e Interação de Parasitos, Departamento de Parasitologia,
ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG
84
Avaliação do efeito da apoptose na competência vetorial de mosquitos infectados por
virus Zika
1Entomologia Médica – Instituto René Rachou – Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte,
Minas Gerais.
85
Determinação dos efeitos do silenciamento gênico de uma proteína inibidora de
apoptose (IAP) sobre a aquisição de Rickettsia rickettsii e sobre o fitness do carrapato
Amblyomma sculptum
86
Caracterização funcional de proteínas dissulfeto isomerases na colonização de células
do carrapato Amblyomma sculptum por Rickettsia rickettsii
87
INTERAÇÃO VETOR-HOSPEDEIRO
88
Avaliação da atividade imunomoduladora de um inibidor de protease do tipo Kunitz
presente na saliva do carrapato Amblyomma sculptum
1
Departamento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo,
São Paulo, SP, Brasil.
2
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular, Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (INCT-EM/CNPq), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
89
Características biológicas que acompanham a morte de linfócitos induzida pela saliva
de Aedes aegypti
1
Departamento de Imunologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo,
São Paulo, SP, Brasil 2 Departamento de Parasitologia, Instituto de Ciências Biomédicas,
Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil 3 Instituto Nacional de Ciência e
Tecnologia em Entomologia Molecular, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (INCT-EM/CNPq), Rio de Janeiro, RJ, Brasil 4 Departamento de Ciências
Biológicas, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, Araraquara, SP, Brasil
90
Identificação de proteínas intestinais de Aedes aegypti com atividade anti-
complemento e sua aplicação como alvos vacinais
Luísa de Melo Lara1; Adalberto Pereira Filho2; Luccas Gabriel Ferreira Malta1; Marcos
Horácio Pereira1; Leonardo Barbosa Koerich1; Maurício Roberto Viana Sant'anna1;
Grasielle Caldas D’Ávila Pessoa1;Daniella Castanheira Bartholomeu; Nelder de Figueiredo
Gontijo1
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos, Departamento de Parasitologia,
ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG
2
Laboratório de Genômica e Interação de Parasitos, Departamento de Parasitologia,
ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG
91
MICROBIOTA
92
Estudo comparativo da microbiota de flebotomíneos
Aline Silva Soares, Thais Bonifácio Campolina e Nágila Francinete Costa Secundino
93
Influência da dieta no microbioma de larvas de Galleria mellonella: uma análise no
processo de biodegradação de polietileno
Andressa Pivato1; Janira Prichula², Andrés Cumsille3, Gabriela Messias4; Jeane Lima²;
Rosane Ligabue²; Beatriz Cámara3; Adriana Seixas1; Danielle Trentin1
1
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA); ²Harvard Medical
School, Estados Unidos; 3Universidad Técnica Federico Santa María, Chile (UTFSM);
4
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
94
Microbiota do trato respiratório superior de pacientes acometidos por infecções
respiratórias agudas e sua associação com SARS-CoV-2
Jordana Ariane Nunes da Rosa1, Ana Paula Muterle Varela1, Felipe Grillo Pinheiro1,
Janira Prichula2, Fabiana Quoos Mayer3, Tatiana Schaffer Gregianini4, Ivone Menegolla5,
Matthew Chung6, Elodie Ghedin6, Ana Beatriz Gorini da Veiga1, Adriana Seixas1
1
UFCSPA: Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. 2Harvard Medical
School - EUA. 3IPVDF: Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor.
4
LACEN/CEVS/SES: Laboratório Central de Saúde Pública, Centro Estadual de Vigilância
em Saúde da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul. 518ª Coordenadoria
Regional de Saúde. Centro Estadual de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do
Estado do Rio Grande do Sul –18ª CRS/CEVS/SES-RS. Osório, RS, Brasil. 6Systems
Genomics Section, Laboratory of Parasitic Diseases, National Institute of Allergy and
Infectious Diseases, National Institutes of Health, Bethesda, MD, USA.
95
ÔMICAS
96
Sequenciamento por nanoporos para identificação de repasto sanguíneo de culicídeos
em área de emergência de febre amarela na Serra da Cantareira (RMSP)
Esmenia Coelho Rocha1, Lícia Natal Fernandes1, Juliana Telles de Deus2, Ian Nunes
Valença³, Pâmela dos Santos Andrade4, Ingra Morales Claro³, Ester Cerdeiro Sabino³,
Tamara Nunes de Lima-Camara4
1
Instituto de Medicina Tropical, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 2
Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo. 3 Departamento de
Moléstias Infecciosas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 4 Departamento
de Epidemiologia, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
97
In silico analysis of neuropeptides in Rhipicephalus microplus and other tick species
1
Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil
2
Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brazil
98
Genômica funcional em Cimex lectularius: o papel de biomoléculas salivares no
desempenho alimentar
Luiza Rodrigues Moreira Guerra1; Marcos Horácio Pereira1; Laura Costa Alvarez1;
Lidiane Medeiros da Costa1; Liléia Diotaiuti2; Leonardo Barbosa Koerich1; Maurício
Roberto Viana Sant'anna1; Nelder de Figueiredo Gontijo1; Grasielle Caldas D’Ávila
Pessoa1
1
Laboratório de Fisiologia de Insetos Hematófagos, Departamento de Parasitologia,
ICB/UFMG, Belo Horizonte/MG 2Grupo de Pesquisa Triatomíneos, Instituto René
Rachou/FIOCRUZ MINAS, Belo Horizonte/MG
99
Detecção de vírus específico de mosquitos em Aedes albopictus (Diptera: Culicidae) no
Brasil
Pâmela dos Santos Andrade1,2, Ian Nunes Valença2,3, Lícia Natal Fernandes2, Marta
Ribeiro Heinisch e Silva1, Esmenia Coelho Rocha2, Ester Cerdeiro Sabino2,3, Tamara
Nunes Lima-Camara1.
1
Departamento de Epidemiologia, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
(USP); 2Instituto de Medicina Tropical, Faculdade de Medicina da USP; 3Departamento de
Moléstias Infecciosas, Faculdade de Medicina da USP
100
Structural Characterization of Tick Evasins Proteins from Rhipicephalus microplus
Bernabé, R.B1., Gomes, H1., Braz, G2., Itabajara Vaz Jr3., Logullo, C4. and Moraes,J1.
1
Laboratório Integrado de Bioquímica Hatisaburo Masuda, Instituto de Biodiversidade e
Sustentablidade - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
2
Departamento de Bioquímica, Instituto de Química Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, Brazil
3
Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS,
Brazil; Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
RS, Brazil.
4
Laboratório de Bioquímica de Artrópodes Hematófagos, Instituto de Bioquímica Médica
Leopoldo de Meis - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
Ticks are blood-sucking parasites that transmit diseases to humans and animals. They
are responsible for billions of dollars of economic damage to the world's livestock systems.
Ticks secrete in their saliva a group of proteins belonging to a family called Evasins. These
Evasins modulate the host's immune system allowing the tick to parasitize long enough to
feed. This modulation is due to its binding to immune components of the host called
chemokines. The objectives of this work were identification, classification, structural models
constructions and analysis of the Evasins in transcriptome from tick organs and tissues.
Material and methods are basically sequences from tick Rhipicephalus microplus’
transcriptome, Basic local alignment search tool software like http://www.clustal.org/ and
https://blast.ncbi.nlm.nih.gov/Blast.cgi, protein data bank https://www.rcsb.org/ and protein
structure homology-modelling server https://swissmodel.expasy.org/. Results and
discussion: In this work we identified 13 Evasins that were classified 12 as Evasins A and 1
as Evasin B. The majority expressed protein was called EVA-Bm-1A. These encoded protein
sequences were found in salivary gland, fat body, ovary, embryo, engorged and partially
engorged females. The conformation of the Evasins structural analysis showed chemokine
binding sites. Therefore, we conclude that tick evasins can be targets to combat ticks through
their inhibition at a specific molecular structural site or by using their biotechnological
potential to inhibit chemokines of the signaling cascade that recruit cells involved in the
inflammatory process of specific clinical situations.
101
Revisiting the Salivary Gland of the Rat Flea Xenopsylla cheopis
Stephen Lu1, John F. Andersen1, Christopher F. Bosio2, B. Joseph Hinnebusch2 and Jose
M.C. Ribeiro1
1
Laboratory of Malaria and Vector Research, National Institute of Allergy and Infectious
Diseases, National Institutes of Health, Bethesda, MD, USA.
2
Laboratory of Bacteriology, National Institute of Allergy and Infectious Diseases, National
Institutes of Health, Rocky Mountain Laboratories, Hamilton, MT, USA.
Over the last 20 years, advances in sequencing technologies paired with biochemical
and structural studies have shed light on the unique pharmacological arsenal produced by the
salivary gland of hematophagous arthropods. These molecules can target host hemostasis and
immune response, favoring blood acquisition and, in several cases, enhancing pathogen
transmission. Here we provide a deeper insight into Xenopsylla cheopis salivary gland
contents pairing transcriptomic and proteomic approaches. In this dataset, we identified a
large number of acid phosphatases lacking their putative catalytic residues. Further
biochemical assays with the recombinant proteins confirmed that the expected catalytic
activity was absent and that the acid phosphatases acted as kratagonists, molecules that can
bind and, therefore, reduce the availability of different agonists relevant for host hemostasis
(e.g., serotonin, epinephrine, and histamine).
102
SISTEMA IMUNE
103
Análise de Bm05br como antígeno vacina contra carrapatos
1
Centro de Biotecnologia, Universidade Federal do Rio Grande de Sul, Brasil. 2Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular (INCT-EM), Brasil.
3
Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande de Sul, Brasil, 4Programa de
Pós-Graduação em Ciências Veterinária da UFRGS
104
Caracterização funcional da via Toll e de potenciais efetores na colonização de células
do carrapato Amblyomma sculptum por Rickettsia rickettsii
105
Stomoxys calcitrans: characterization of circulating hemocytes and interaction aspects
with Herpetomonas muscarum
Dayana Rosa1,2; Melissa Florencio1,2; Helena Lúcia Carneiro Santos3; Lucia Helena Pinto-
da-Silva4; Aparecida Alves do Nascimento5; Rubem Figueiredo Sadok Menna Barreto6,
Patricia Fampa1
1
Laboratório de Parasitos e Vetores, Departamento de Ciências Farmacêuticas, ICBS-
UFRRJ, Seropédica - RJ - Brasil; 2Discente do Curso de Pós-graduação em Ciências
Veterinárias; 3Laboratório de Estudos Integrados em Protozoologia, Instituto Oswaldo Cruz,
FIOCRUZ, Rio de Janeiro - RJ – Brasil; 4Laboratório de Imunologia e Virologia Veterinária,
Departamento de Microbiologia e Imunologia Veterinária, IV-UFRRJ, Seropédica - RJ –
Brasil; 5Departamento de Biologia Animal, ICBS-UFRRJ, Seropédica - RJ – Brasil;
6
Laboratório de Biologia Celular, Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro - RJ –
Brasil.
Stomoxys calcitrans (Diptera) or stable fly is a cosmopolitan insect and the only
species of the genus that occurs in America. Adult females and males are hematophagous,
being mechanical vectors of a wide range of pathogens of veterinary interest as viruses,
bacteria, protozoa and helminths. Their bites are painful and cause a lot of stress to livestock
hosts affecting weight gain and causing reduced milk production. The Trypanosomatidae
family includes both heteroxenic protozoa of medical and veterinary importance, as well as
monoxenic representatives found only in arthropods. Monoxenic protozoa have potential as
a strategy for biological control of insect vectors. Recently, we observed the presence of a
trypanosomatid, molecularly characterized by our group as Herpetomonas muscarum in S.
calcitrans hemolymph of field and F1 colony flies kept in our laboratory. The isolates were
cultured and cryopreserved in liquid nitrogen and deposited in the Protozoa Collection of
Fundação Oswaldo Cruz, RJ. Hemocytes are the insects’ immune cells and participate of
cellular and humoral immune responses in these organisms. A better knowledge about
hemocytes can contribute to understand the cellular defense system of the study models. In
the present work, besides describing the isolation and identification, we analyzed the in vitro
and in vivo interaction of H. muscarum with S. calcitrans guts. In in vitro assays, H.
muscarum remained bound to the fly guts in higher numbers when compared to Leishmania
amazonensis. In in vivo assays, we observed the presence of H. muscarum in the gut of S.
calcitrans up to 24 hours after ingestion. Ultrastructural and histological aspects of H.
muscarum – S. calcitrans guts are being analyzed. Moreover, we observed that S. calcitrans
hemocytes are classified as prohemocytes, plasmatocytes, granulocytes, and oenocytoids and
we intend perform differential quantification of these cell types in flies infected or not with
the trypanosomatid. S. calcitrans is considered a pest of livestock and yet there are not
available effective ways of controlling its proliferation and we expect to better understand its
relationship with H. muscarum and how it affects the insect biology.
106
O metabolismo energético como modulador da competência vetorial ao vírus dengue
em Aedes aegypti
107
Avaliação dos efeitos da saliva do carrapato Amblyomma sculptum sobre a infecção de
células endoteliais HMEC-1 com Rickettsia rickettsii
Lira Siqueira Lagonegro, Eliane Virginia da Silva Esteves, Andréa Cristina Fogaça
108
Estudo dos mecanismos de tolerância dos mosquitos Ae. aegypti infectado com Dengue
Mosquitos atuam como importantes vetores de doenças humanas, como Dengue, Zika
e Chikungunya. Fêmeas de Aedes aegypti ingerem grande quantidade de sangue a qual é
fonte energética para a produção de ovos. Esta alimentação oferece altas concentrações de
moléculas pró-oxidantes e potencialmente tóxicas para o mosquito. Para superar esse
problema, genes de resposta ao estresse oxidativo são ativados atuando na prevenção de
danos gerados por espécies reativas de oxigênio (ERO). Além deste desafio, as fêmeas se
infectam quando realizam o repasto sanguíneo. Quando isso acontece, os microrganismos
multiplicam-se podendo gerar danos teciduais, comprometendo a saúde do hospedeiro.
Organismos que possuem uma maior eficiência em eliminar essas lesões, mantém uma saúde
melhor durante a infecção. Dessa forma, são capazes de suportar altas cargas patogênicas do
que indivíduos menos tolerantes. A tolerância é definida como a capacidade do hospedeiro
em limitar danos teciduais e reduzir o impacto negativo na saúde de forma independente ao
controle da carga patogênica. Nosso grupo de pesquisa desenvolve métodos para quantificar
tolerância viral em mosquitos Ae. aegypti infectado com Dengue – 4. Nossos resultados
mostram que mosquitos infectados sobrevivem a altas cargas virais de Dengue – 4 (108
PFUs/mL) e que a cinética de crescimento viral em Ae. aegypti permanece a mesma ao longo
do tempo. Nós também investigamos qual o perfil de expressão de genes de resposta ao
estresse oxidativo em mosquitos infectados com Dengue. Em experimentos futuros
pretendemos avaliar o efeito do silenciamento de genes de resposta ao estresse na tolerância
de mosquitos infectados com Dengue.
109
VIGILÂNCIA - EPIDEMIOLOGIA
110
Fauna e influência das variáveis climáticas na curva sazonal dos flebotomíneos
capturados no município de Teófilo Otoni, Minas Gerais
Quintão Cotta, A.L.B.1; Michalsky, E.M.1; Alonso, C.1; Pereira, N.C.L.1; Dias, E.S1.
1
Instituição: Instituto René Rachou – Fiocruz Minas. Laboratório: Grupo de Pesquisa
Taxonomia de Flebotomíneos/Epidemiologia, diagnóstico e controle das leishmanioses.
111
Atividades de educação e saúde sobre as Leishmanioses para profissionais de saúde e
professores no município de Baldim, Minas Gerais.
Evangelista, A.L.1; Costa, A.C.O.1; Michalsky, E.M.1; Dias, E.S.1; Neves, D.S.M.1;
Alonso, C.1; Evangelista, J.G. 1; Alvarenga, C.G. 1; Santos, M. A. O²; Pereira, C. A.³; Lara-
Silva, F.O.1
1
Instituto René Rachou – Fiocruz Minas.
²Colégio Cenecista Educare de Itaúna, MG.
³Escola Estadual José Ribeiro da Silva.
112
Estudo epidemiológico e influência das variáveis climáticas, município de Baldim, em
área de leishmaniose tegumentar e visceral.
Alonso, C.1; COSTA, A.C.O.1; Pereira, N.C.L. 1; Dias, E.S.1; Lara Silva, F.O.1; Michalsky,
E.M.1
1
Instituto René Rachou – Fiocruz Minas.
113
Estudo entomológico em área de leishmaniose tegumentar e visceral, município de
Baldim, Minas Gerais.
Neves, D.S.M.¹; Dias, E.S.¹; Costa, A.C.O.¹; Alonso, C.¹; Pereira, N.C.L.¹; Lara Silva,
F.O.¹; Michalsky, E. M.¹
114
Aplicabilidade do Índice de Densidade de Ovos (IDO) associado a outros indicadores
para mensurar infestação de Aedes aegypti (Diptera:Culicidae) no Município de Recife
Emilla Ferreira Gonçalves; Dra. Camila Lorenz; Tamara Nunes de Lima Camara;
115
Fauna de mosquitos (Diptera: Culicidae) em parques urbanos da cidade de São Paulo:
investigação virológica e sazonalidade.
116
Subnotificação de casos de dengue durante a pandemia de COVID-19 na cidade de
Belo Horizonte
117