EP4 - Princípios Do Equador July20 - Portuguese
EP4 - Princípios Do Equador July20 - Portuguese
EP4 - Princípios Do Equador July20 - Portuguese
OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR
EP4
JULHO DE 2020
EQUATOR
PRINCIPLES
OS PRINCÍPIOS DO EQUADOR
EP4
JULHO DE 2020
Esta tradução dos Princípios do Equador (EP4, julho de 2020) foi cuidadosamente preparada
para garantir a integridade e precisão do conteúdo. No entanto, a Equator Principles
Association não se responsabiliza por possíveis omissões ou discrepâncias e não pode garantir
que os usuários do texto traduzido o interpretarão como originalmente pretendido. A versão
oficial dos Princípios do Equador (EP4, julho de 2020) é publicada em inglês e os usuários
devem consultá-la caso tenham dúvidas sobre a interpretação do texto traduzido.
0
ÍNDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................2
ESCOPO ..........................................................................................................................................4
ABORDAGEM ..................................................................................................................................6
DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS ........................................................................................................8
Princípio 1: Análise e Categorização ................................................................................................... 8
Princípio 2: Avaliação Socioambiental ................................................................................................ 8
Princípio 3: Padrões Socioambientais Aplicáveis .............................................................................. 10
Princípio 4: Sistema de Gestão Socioambiental e Plano de Ação dos Princípios do Equador .......... 11
Princípio 5: Engajamento das Partes Interessadas ........................................................................... 11
Princípio 6: Mecanismo de Reclamação ........................................................................................... 13
Princípio 7: Análise Independente .................................................................................................... 14
Princípio 8: Cláusulas Contratuais ..................................................................................................... 14
Princípio 9: Monitoramento Independente e Reporte ..................................................................... 16
Princípio 10: Divulgação de Informações e Transparência ............................................................... 16
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE ..................................................................................................18
ANEXOS: REQUISITOS DE IMPLEMENTAÇÃO..................................................................................19
Anexo A: Mudanças Climáticas: Análise de Alternativas, Quantificação e Divulgação de
Informações sobre as Emissões de Gases de Efeito Estufa ............................................................... 19
Quando apropriado, as EPFIs incentivarão os clientes a publicar um resumo da análise de
alternativas como parte da ESIA. Em algumas circunstâncias, a divulgação pública de toda a
análise de alternativas ou das emissões no nível do Projeto pode não ser apropriada. .................... 0
Anexo B – Requistos Mínimos de Divulgação de Informações ........................................................... 2
APÊNDICES: INFORMAÇÕES DE APOIO ............................................................................................5
Apêndice I: Glossário de Termos ........................................................................................................ 5
Apêndice II: Lista Ilustrativa de Potenciais Questões Socioambientais a serem Tratadas na
Documentação da Avaliação Socioambiental ................................................................................... 15
Apêndice III: Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental da IFC e as
Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Grupo Banco Mundial .................................. 17
1
INTRODUÇÃO
Projetos industriais e de infraestrutura de grande porte podem ter impactos adversos sobre
as pessoas e o meio ambiente. Como financiadores e consultores, nós trabalhamos em
parceria com nossos clientes para identificar, avaliar e gerenciar riscos e impactos
socioambientais de uma forma estruturada e contínua. Tal colaboração promove um
desempenho socioambiental sustentável e pode levar ao aprimoramento dos resultados
financeiros, sociais e ambientais. Sempre que for adequado, nós, as Instituições Financeiras
Signatárias dos Princípios do Equador (EPFIs, na sigla em inglês), incentivaremos os nossos
clientes a tratar dos riscos e impactos potenciais ou reais identificados durante o Ciclo de
Vida de Desenvolvimento do Projeto.
Nós, as EPFIs, adotamos os Princípios do Equador com o intuito de garantir que os Projetos
que financiamos e orientamos sejam desenvolvidos de forma socialmente responsável e
reflitam práticas seguras de gestão ambiental. As EPFIs reconhecem que a aplicação dos
Princípios do Equador pode contribuir para o alcance dos objetivos e resultados dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Especificamente, acreditamos
que os impactos negativos de Projetos sobre os ecossistemas, as comunidades e o clima
devem ser evitados sempre que possível. Se esses impactos são inevitáveis, eles devem ser
minimizados e mitigados e, caso haja impactos residuais, os clientes devem oferecer
soluções para os impactos nos direitos humanos ou compensar os impactos ambientais,
conforme apropriado. Nesse sentido, ao financiarmos Projetos:
• cumpriremos com a nossa responsabilidade de respeitar os Direitos Humanos de
acordo com os Princípios Orientadores para Empresas e Direitos Humanos da ONU
(UNGPs, na sigla em inglês) mediante a realização de uma diligência prévia (due
diligence) para direitos humanos;
2
Os Princípios do Equador são concebidos para servir como uma base e uma estrutura
comuns para que as instituições financeiras possam identificar, avaliar e gerenciar os riscos
socioambientais no financiamento de Projetos. Comprometemo-nos com a sua
implementação por meio de nossas políticas, procedimentos e normas socioambientais
internos para o financiamento de Projetos. Não concederemos Project Finance,
Empréstimos Corporativos Relacionados a Projetos (Project-Related Corporate Loans), ou
Refinanciamento Relacionado a Projetos (Project-Related Refinance) e Financiamento de
Aquisições Relacionadas a Projetos (Project-Related Acquisition Finance) para Projetos que
não estejam em conformidade com os requisitos relevantes dos Princípios do Equador.
Como Empréstimos-ponte e Serviços de Assessoria a Project Finance são concedidos na fase
inicial do Projeto, solicitaremos que o cliente comunique sua intenção de aderir aos
requisitos dos Princípios do Equador ao pleitear posteriormente um financiamento de longo
prazo. As EPFIs também reconhecem ter responsabilidades mais amplas na identificação e
gerenciamento de riscos e impactos socioambientais adversos e no respeito aos Direitos
Humanos para produtos financeiros que estão fora do Escopo dos Princípios do Equador e
que são gerenciados por meio de políticas, procedimentos e padrões socioambientais
corporativos das EPFIs. As EPFIs, a seu critério, podem utilizar a estrutura dos Princípios do
Equador para produtos financeiros que estão fora do Escopo dos Princípios do Equador.
3
ESCOPO
Eles se aplicam aos produtos financeiros1 descritos a seguir, quando estes forem utilizados
para apoiar um novo Projeto:
1. Serviços de Assessoria a Project Finance cujo custo total de capital do Projeto seja igual
ou superior a US$ 10 milhões.
2. Project Finance cujo custo total de capital do Projeto seja igual ou superior a US$ 10
milhões.
1
Consulte o Apêndice I (Glossário de Termos) para ver a definição dos 5 produtos financeiros aqui descritos.
4
iii. A conclusão física do projeto ainda não tinha ocorrido na época da assinatura do
contrato de linha de crédito ou empréstimo.
5
ABORDAGEM
6
Compartilhamento de Informações
7
DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
Ao receber uma proposta de financiamento para um Projeto, a EPFI, como parte do seu
processo interno de análise e diligência prévia, fará a sua categorização com base na
magnitude dos riscos e impactos socioambientais potenciais, incluindo aqueles relacionados
com Direitos Humanos, mudanças climáticas e biodiversidade. Essa categorização é baseada
no processo de categorização socioambiental da Corporação Financeira Internacional (IFC,
na sigla em inglês). As categorias são:
Categoria C – Projetos com riscos e/ou impactos socioambientais mínimos ou sem riscos
e/ou impactos socioambientais adversos.
A EPFI solicitará que o cliente realize um processo de Avaliação apropriado, que seja
satisfatório para a EPFI, para tratar dos riscos socioambientais relevantes e da escala dos
2
Pode haver uma variação na escala de riscos e impactos socioambientais potenciais nos Projetos classificados
como Categoria B. Em termos gerais, os Projetos da Categoria B de mais alto risco serão tratados de forma
semelhante aos Projetos da Categoria A e os Projetos da Categoria B de risco mais baixos serão tratados de
uma forma mais leve. A EPFI deverá, a seu próprio critério, determinar o nível apropriado de Documentação
de Avaliação, de análise e/ou monitoramento exigidos para tratar desses riscos e impactos de acordo com os
Princípios 1 a 10.
8
impactos do Projeto proposto (o que pode incluir a lista ilustrativa de questões encontradas
no Apêndice II). A Documentação de Avaliação deve propor medidas para minimizar, mitigar
e, quando houver impactos residuais, compensar/solucionar os riscos e impactos para os
trabalhadores, as Comunidades Afetadas e o meio-ambiente de forma significativa e
apropriada à natureza e à escala do Projeto proposto.
O cliente deve incluir avaliações de impactos adversos nos Direitos Humanos e de riscos de
mudanças climáticas potenciais como parte da ESIA ou outra Avaliação e essas avaliações
devem ser incluídas na Documentação de Avaliação. O cliente deve consultar as UNGPs3 ao
avaliar os riscos e impactos dos Direitos Humanos e a Avaliação do Risco de Mudanças
Climáticas deve estar alinhada com as categorias de Risco Físico Climático e Risco de
Transição Climática da TCFD.
• Para todos os Projetos, em todos os locais, em que haja a expectativa de que a soma
das Emissões de Escopo 1 e de Escopo 2 ultrapasse 100 mil toneladas de CO2
equivalente anualmente. Deve-se considerar os riscos de transição relevantes
3
Especificamente, parágrafos 17 a 21.
4
Veja Nota de Rodapé 2.
9
(conforme definidos pela TCFD) e uma análise de alternativas para avaliar
alternativas que tenham emissões menos intensas de Gases Efeito Estufa (GHG, da
sigla em inglês).
A análise do processo de Avaliação determinará, de modo que seja satisfatório para a EPFI, a
conformidade geral do Projeto com os padrões aplicáveis, ou um desvio justificável em
relação aos padrões. Os padrões aplicáveis (conforme descritos acima) representam os
padrões mínimos exigidos pela EPFI. Adicionalmente, para os Projetos localizados nos Países
10
Designados, a EPFI5 avaliará os riscos específicos do Projeto para determinar se um ou mais
dos Padrões de Desempenho da IFC poderia ser usado como orientação para tratar desses
riscos, além das leis do país anfitrião.
A EPFI pode, a seu exclusivo critério, conduzir um processo de diligência prévia adicional em
relação a padrões adicionais relevantes para riscos específicos do Projeto e aplicar requisitos
adicionais.
Para todos os Projetos da Categoria A e da Categoria B6, a EPFI solicitará que o cliente
desenvolva e/ou mantenha um Sistema de Gestão Socioambiental (ESMS, na sigla em
inglês).
Além disso, um Plano de Gestão Socioambiental (ESMP, na sigla em inglês) será preparado
pelo cliente para tratar das questões levantadas no processo de Avaliação e incorporar as
ações necessárias para que o Projeto esteja em conformidade com os padrões aplicáveis.
Caso os padrões aplicáveis não sejam atendidos de maneira satisfatória para a EPFI, o
cliente e a EPFI concordarão quanto a um Plano de Ação dos Princípios do Equador (EPAP,
na sigla em inglês). O EPAP visa definir as lacunas e os compromissos para atender aos
requisitos da EPFI, em consonância com os padrões aplicáveis.
5
Apoiada pelo Consultor Socioambiental Independente, para todos os Projetos da Categoria A e, quando
apropriado, da Categoria B.
6
Veja Nota de Rodapé 2.
11
desenvolvimento do Projeto; às preferências de idioma das Comunidades Afetadas; aos seus
processos de tomada de decisões; e às necessidades de grupos vulneráveis ou
desfavorecidos. Esse processo deve ser livre de manipulação externa, interferência, coerção
e intimidação.
As EPFIs reconhecem que os Povos Indígenas podem representar os grupos mais vulneráveis
das Comunidades Afetadas por Projetos. Todos os Projetos que afetem os Povos Indígenas
estarão sujeitos a um processo de Consulta Informada e Participação, e precisarão estar em
conformidade com os direitos e os instrumentos de proteção dos povos indígenas previstos
nas leis nacionais aplicáveis, incluindo aquelas que implementam obrigações para o país
anfitrião nos termos da legislação internacional. Os parágrafos 13 a 17 do Padrão de
Desempenho 7 (PS7) da IFC detalham as circunstâncias especiais que requerem o
Consentimento Livre, Prévio e Informado (FPIC, na sigla em inglês)7 dos Povos Indígenas
afetados que incluem as que seguem:
7
Não existe uma definição universalmente aceita de Consentimento Livre, Prévio e Informado (FPIC). Com
base em negociações de boa-fé entre o cliente e as comunidades indígenas afetadas, o FPIC se baseia no
processo de Consulta e Participação Informada e o expande, garante uma participação significativa dos Povos
Indígenas no processo de tomada de decisão e concentra-se na realização de acordos. O FPIC não requer
unanimidade, não confere direitos de veto a indivíduos ou subgrupos, e não requer que o cliente concorde
com questões sobre as quais não têm controle. Os elementos do processo para se chegar ao FPIC são
encontrados no Padrão de Desempenho 7.
12
• Projetos com impactos significativos no patrimônio cultural crítico, essencial para a
identidade de Povos Indígenas, ou
Globalmente, para os Projetos que atendem essas circunstâncias especiais, a EFPI solicitará
um consultor independente qualificado8 para avaliar o processo de consulta junto aos Povos
Indígenas e os resultados desse processo em relação aos requisitos das leis do país anfitrião
e do PS7 da IFC.
8
Ele pode ser o Consultor Socioambiental Independente ou outro consultor independente qualificado,
incluindo o assessor jurídico.
13
Os mecanismos de reclamação devem ser ajustados aos riscos e aos impactos do Projeto e
buscar a pronta resolução de preocupações, empregando um processo consultivo
transparente e de fácil compreensão que seja culturalmente apropriado, prontamente
acessível, sem custo e sem retaliação à parte que deu origem à questão ou preocupação. Os
mecanismos de reclamação não deverão impedir o acesso a recursos judiciais ou
administrativos. O cliente informará as Comunidades Afetadas e os Trabalhadores a respeito
dos mecanismos de reclamação no decorrer do processo de Engajamento das Partes
Interessadas9.
Para os projetos da Categoria B, qualquer processo de diligência prévia conduzido por uma
instituição financeira multilateral ou bilateral ou uma Agência de Crédito à Exportação da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pode ser levado em
consideração para determinar se uma Análise Independente é necessária.
9
Orientações adicionais para os critérios de eficiência para os mecanismos de reclamação podem ser
encontrados nas UNGPs, Princípios 29 a 31 e respectivo Comentário.
14
Para todos os Projetos, quando o cliente não está em conformidade com suas cláusulas
contratuais socioambientais, a EPFI trabalhará juntamente com o cliente em ações
corretivas para fazer com que o Projeto volte à conformidade. Se o cliente não restabelecer
a conformidade dentro do período de carência acordado, a EPFI se reserva o direito de
efetuar correções, incluindo declarar o vencimento antecipado, conforme considerado
apropriado.
15
Princípio 9: Monitoramento Independente e Reporte
10
Veja Nota de Rodapé 2.
16
• O cliente garantirá que, no mínimo, um resumo do ESIA esteja acessível e disponível
na Internet e que ele inclua um resumo dos riscos e impactos nos direitos humanos e
nas mudanças climáticas quando aplicável11.
A EPFI divulgará publicamente, ao menos uma vez ao ano, as transações que atingiram
Fechamento da Operação Financeira, bem como sobre seus processos e sua experiência
adquirida na implementação dos Princípios do Equador. A EPFI fará a divulgação de acordo
com os requisitos mínimos detalhados no Anexo B, levando em conta as considerações
apropriadas de confidencialidade.
11
Exceto no Refinanciamento Relacionado a Projetos e no Financiamento de Aquisição Relacionada a Projetos.
12
Conforme apropriado, as organizações devem considerar o fornecimento dos respectivos índices de
eficiência de GEE específicos do setor geralmente aceitos. Para os setores com alto consumo de energia, é
importante que medidas relacionadas com a intensidade das emissões sejam fornecidas. Por exemplo,
emissões por unidade de produção econômica (como unidade de produção, número de empregados ou valor
agregado) é uma medida amplamente utilizada (Anexo de Implementação da TCFD, junho de 2017, pag. 17).
13
Veja www.gbif.org/.
17
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
18
ANEXOS: REQUISITOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Análise de Alternativas
Para as Emissões de Escopo 1, essa análise buscará determinar a melhor opção ambiental
praticável e incluirá considerações sobre combustíveis ou fontes de energia alternativos,
quando aplicável. Quando uma análise de alternativas é exigida por um processo de
permissão regulatória, ela seguirá a metodologia e o cronograma exigidos pelo processo em
questão. Para os Projetos em setores com alta intensidade de carbono, a análise de
alternativas incluirá comparações com outras tecnologias viáveis, utilizadas no mesmo setor
e no mesmo país ou região, com a eficiência energética relativa, índice de eficiência de
GEE4, conforme apropriado, da tecnologia selecionada.
19
Quantificação e Divulgação de Informações
As emissões de gases de efeito estufa devem ser calculadas de acordo com o Protocolo
GEE14 para permitir a agregação dos Projetos, organizações e jurisdições e a
comparabilidade entre eles. Os clientes podem usar metodologias nacionais de divulgação
de informações se elas estiverem em consonância com o Protocolo GEE. O cliente
quantificará as Emissões de Escopo 1 e de Escopo 2.
A EPFI solicitará que o cliente divulgue publicamente, todos os anos, seus níveis de emissões
de gases de efeito estufa (soma das Emissões de Escopo 1 e de Escopo 2) e o índice de
eficiência de GEE, conforme apropriado, durante a fase operacional para Projetos que
emitam mais de 100 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. Os clientes serão
incentivados a divulgar publicamente informações sobre os Projetos que emitem mais de 25
mil toneladas. Os requisitos de divulgação de informações publicamente podem ser
satisfeitas através dos requisitos regulatórios do país anfitrião para divulgação ou de
avaliações de impacto ambiental, ou mecanismos de divulgação voluntária, como o Projeto
de Divulgação de Carbono, quando essa divulgação incluir emissões no nível do Projeto.
• Quais são os riscos climáticos atuais e previstos (transição e/ou físicos, conforme
definido pela TCFD) das operações do Projeto?
14
O Protocolo GEE se baseia em uma estrutura padronizada globalmente abrangente para medir e gerenciar
as emissões de gases do efeito estufa (GEE) das operações. Disponível em ghgprotocol.org.
0
Essa avaliação deve também considerar a compatibilidade do Projeto com os compromissos
nacionais sobre o clima do país anfitrião, conforme apropriado.
1
Anexo B – Requistos Mínimos de Divulgação de Informações
A EPFI especificará o período de divulgação (ou seja, datas de início e fim) para todos os
dados e para a implementação.
Dados de Serviços de Assessoria a Project Finance devem ser divulgados sob um título
separado daqueles referentes a Project Finance e a Empréstimos Corporativos Relacionados
a Projetos. Dados de Serviços de Assessoria a Project Finance podem excluir a Categoria e
informações sobre se uma Análise Independente foi realizada porque o Projeto está
geralmente em um estágio inicial de desenvolvimento e nem todas as informações estão
disponíveis.
Os totais para cada tipo de produto serão separados por Categoria (A, B ou C) e, então, por:
2
Dados sobre operações de Project Finance e de Empréstimos Corporativos Relacionados a
Projetos devem ser apresentados separadamente.
Dados de Empréstimos-ponte
Devido à sua natureza, os dados de Empréstimos-ponte não estão sujeitos aos requisitos
específicos de divulgação de informações.
Divulgação da Implementação
Para o primeiro ano de adoção dos Princípios do Equador, a EPFI fornecerá detalhes sobre o
seu processo interno de preparação e treinamento de pessoal. Após o primeiro ano, a EPFI
3
poderá fornecer detalhes sobre o treinamento contínuo de pessoal caso seja considerado
aplicável.
A divulgação de nomes de projetos é exigida para operações de Project Finance que tenham
atingido o Fechamento da Operação Financeira e incentivada para os Empréstimos
Corporativos Relacionados a Projetos que tenham atingido o Fechamento da Operação
Financeira:
Cada EPFI pode desejar publicar os dados como parte de sua divulgação de informações
individual, mas não há nenhuma obrigação nesse sentido.
4
APÊNDICES: INFORMAÇÕES DE APOIO
Analistas dos Princípios do Equador são empregados da EPFI responsáveis pela análise dos
aspectos socioambientais das operações sujeitas aos Princípios do Equador. Eles podem
integrar uma equipe distinta dos Princípios do Equador ou ser membros de departamentos
ou divisões de serviços bancários, de risco de crédito ou de sustentabilidade corporativa (ou
semelhante) com a função de aplicar os Princípios do Equador internamente.
Área Sensível é uma área de importância internacional, nacional ou regional, como zonas
úmidas, florestas com alto valor de biodiversidade, áreas de importância arqueológica ou
cultural, áreas de importância para os Povos Indígenas ou outros grupos vulneráveis,
parques nacionais e outras áreas protegidas identificadas pela legislação nacional ou
internacional.
Associação dos Princípios do Equador é a associação sem personalidade jurídica das EPFIs
membros e cujo objetivo é gerenciar, administrar e desenvolver os Princípios do Equador. O
Secretariado da Associação dos Princípios do Equador é responsável pela gestão das
atividades diárias da Associação dos Princípios do Equador, incluindo a conferência dos
dados de divulgação de nomes de Projetos da EPFIs. Para mais informações, visite o site da
Associação dos Princípios do Equador na Internet: http://www.equator-principles.com.
5
Avaliação do Impacto Socioambiental (ESIA, na sigla em inglês) é um documento
abrangente sobre os riscos e impactos socioambientais potenciais do Projeto. Geralmente,
uma ESIA é elaborada para empreendimentos novos ou para expansões de grande porte
com características físicas especificamente identificadas, e suas instalações provavelmente
gerarão impactos sociais ou ambientais significativos. O Apêndice II fornece uma visão geral
das potenciais questões socioambientais que são tratadas na ESIA.
Consentimento Livre, Prévio e Informado (FPIC, na sigla em inglês) Não há uma definição
universalmente aceita de FPIC. Com base em negociações de boa-fé entre o cliente e as
comunidades indígenas afetadas, o FPIC se baseia no processo de Consulta Informada e
Participação e o expande, garante uma participação significativa dos Povos Indígenas no
processo de tomada de decisão e concentra-se na realização de acordos. O FPIC não requer
unanimidade, não confere direitos de veto a indivíduos ou subgrupos, e não requer que o
cliente concorde com questões sobre as quais não tem controle.
6
Consultor Socioambiental Independente é uma firma ou um consultor independente
qualificado (não diretamente vinculado ao cliente) aceitável para a EPFI.
Controle Operacional Efetivo inclui tanto o controle direto do Projeto pelo cliente (como
operador ou acionista majoritário), quanto o controle indireto (quando, por exemplo, uma
empresa controlada do cliente opera o Projeto).
7
Documentação de Avaliação quando estes forem divulgados para o público como parte de
um processo mais amplo de Engajamento das Partes Interessadas.
Emissões de Escopo 1 são emissões diretas de gases de efeito estufa de instalações que
pertencem ou são controladas dentro dos limites físicos do Projeto.
b. A documentação para o empréstimo indica que a maior parte dos recursos do total
do empréstimo é direcionada ao Projeto. Tal documentação pode incluir o termo de
compromisso, o memorando de informações, o contrato de crédito ou outras
declarações fornecidas pelo cliente sobre sua intenção de uso dos recursos do
empréstimo.
Eles incluem empréstimos para empresas estatais e outras pessoas jurídicas criadas por um
governo para promover atividades comerciais em nome do governo. Para todos os Projetos
da Categoria A e, conforme apropriado, da Categoria B, os Empréstimos Corporativos
Relacionados a Projetos deverão incluir empréstimos para governos nacionais, regionais ou
locais, ministérios e agências de governo.
8
Efetivo). Além disso, os Empréstimos Corporativos Relacionados a Projetos excluem outros
instrumentos financeiros que não financiam um Projeto básico, como o Financiamento de
Ativos, hedge, arrendamento, cartas de crédito, empréstimos corporativos para fins gerais e
empréstimos para gastos gerais com capital de giro usados para manter as operações da
empresa.
Espécies Criticamente em Perigo e/ou Em Perigo são as espécies listadas na Lista Vermelha
de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos
Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês)15.
15
A determinação de habitat crítico baseada em outras listas é como segue: (i) Se as espécies são listadas
nacionalmente / regionalmente como criticamente em perigo ou em perigo em países que aderiram às
orientações da IUCN, a determinação de habitat crítico será feita com base em cada projeto em consulta com
profissionais competentes; e (ii) em casos nos quais as categorizações das espécies listadas nacional ou
regionalmente não correspondem bem àquelas da IUCN (como, por exemplo, alguns países listam as espécies
de forma mais geral como “protegidas” ou “restritas”), uma avaliação será feita para determinar a lógica e a
finalidade da lista. Nesse caso, a determinação de habitat crítico será baseada nessa avaliação.
9
Financiamento de Ativos (Asset Finance) é a concessão de um empréstimo para a aquisição
de ativos (tais como aviões, navios cargueiros ou equipamentos), em troca de uma garantia
real sobre esses ativos.
Habitat Crítico são áreas com alto valor de biodiversidade, incluindo (i) habitat de
importância significativa para espécies Criticamente em Perigo e/ou Em Perigo; (ii) habitat
de importância significativa para espécies endêmicas e/ou de distribuição geográfica
restrita; (iii) habitat que propicie concentrações globalmente significativas de espécies
migratórias e/ou congregatórias; (iv) ecossistemas altamente ameaçados e/ou únicos; e/ou
(v) áreas associadas a processos evolutivos chave.
Limite Financeiro trata-se de critérios aplicados como parte da estrutura dos Princípios do
Equador devido aos custos significativos envolvidos na aplicação da estrutura (incluindo
diligência prévia e a busca da assessoria de um consultor socioambiental independente) e a
natureza complexa de projetos de grande porte nos quais os potenciais riscos
socioambientais adversos devem ser mais altos.
Outras Partes Interessadas são aquelas que não são diretamente afetadas pelo Projeto,
mas que têm um interesse nele. Entre elas, figuram autoridades nacionais e locais, Projetos
vizinhos e/ou organizações não governamentais.
10
Países Não Designados são aqueles países que não constam da lista de Países Designados
no site da Associação dos Princípios do Equador na Internet (veja também Países
Designados).
Plano de Ação dos Princípios do Equador (EPAP, na sigla em inglês), ou Plano de Ação
Socioambiental (ESAP, na sigla em inglês), é preparado, como um produto do processo de
diligência prévia da EPFI, para descrever e priorizar as ações necessárias para tratar
qualquer lacuna na Documentação da Avaliação, nos ESMPs, no ESMS ou na documentação
do Engajamento das Partes Interessadas, para fazer com que o Projeto fique alinhado com
os padrões aplicáveis, conforme definidos nos Princípios do Equador. O EPAP é geralmente
elaborado em forma de tabela de modo a listar diversas ações, desde medidas mitigatórias
até estudos ou planos de acompanhamento que complementam a Avaliação.
11
• “Instituições culturais, econômicas, sociais ou políticas costumeiras que estão
separadas daquelas da sociedade ou cultura convencional; ou
• “Um idioma distinto ou dialeto, geralmente diferente do idioma oficial ou
idiomas do país ou região na qual eles residem”.
As Convenções sobre os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), como
a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, são os instrumentos internacionais mais
importantes que preveem o marco regulatório dos direitos para os membros dos Povos
Indígenas no Mundo. Adicionalmente, alguns países aprovaram leis ou ratificaram outras
convenções internacionais ou regionais para a proteção dos Povos Indígenas que devem ser
levadas em consideração em suas respectivas jurisdições.
12
geográficas). Ele inclui a ampliação ou a modernização de uma operação existente.
Exemplos de Projetos que chamam a atenção dos Princípios do Equador incluem, sem
limitações: usinas de geração de energia elétrica, minas, Projetos de óleo e gás, indústrias
químicas, projeto de desenvolvimento de infraestrutura, fábricas, incorporação imobiliária
de larga escala, incorporação imobiliária em Área Sensível, ou qualquer outro Projeto que
crie riscos e impactos sociais e/ou ambientais significativos. Os projetos podem incluir novos
empreendimentos, expansões ou modernizações em áreas sem infraestrutura construída ou
áreas que já têm empreendimentos. No caso de operações apoiadas por uma Agência de
Crédito à Exportação, o novo empreendimento comercial, industrial ou de infraestrutura
para onde a exportação é planejada será considerado o Projeto.
Riscos de Transição Climáticos são os riscos que podem surgir do processo de ajuste a uma
economia de baixo carbono. Eles incluem: riscos de políticas e legais, tal como restrições
políticas às emissões, imposição de imposto de carbono e outras políticas aplicáveis;
restrições ou incentivos ao uso da água e da terra; alterações na oferta e na demanda
devido a mudanças tecnológicas e de mercado; riscos reputacionais que refletem mudanças
na percepção de um cliente ou de uma comunidade do impacto de uma organização na
transição para uma economia de baixo carbono e resiliente ao clima (fonte: Recomendações
da TCFD junho de 2017).
Riscos Físicos Climáticos são os riscos que resultam das mudanças climáticas, que envolvem
riscos ocasionados por eventos (agudos) ou por alterações de longo prazo (crônicos) nos
padrões climáticos. Os riscos físicos agudos referem-se àqueles que são ocasionados por
eventos, incluindo o aumento da gravidade de eventos climáticos extremos como ciclones,
furacões ou inundações. Os riscos físicos crônicos referem-se a alterações de longo prazo
em padrões climáticos (por exemplo, temperaturas elevadas sustentadas) que podem fazer
com que o nível do mar suba ou causar ondas de calor crônicas (fonte: Recomendações da
TCFD, junho de 2017).
13
Serviços de Assessoria a Project Finance é a prestação de serviços de assessoria sobre um
possível financiamento de um empreendimento em que o Project Finance é uma das
opções.
Uso Conhecido dos Recursos é a informação fornecida pelo cliente sobre a forma como os
empréstimos serão utilizados.
16
Veja www.gbif.org.
14
Apêndice II: Lista Ilustrativa de Potenciais Questões Socioambientais a serem
Tratadas na Documentação da Avaliação Socioambiental
A lista abaixo fornece uma visão geral das questões que podem ser tratadas na
Documentação de Avaliação. Ela serve exclusivamente para fins de ilustração. O processo de
Avaliação de cada Projeto pode, ou não, identificar todas as questões listadas ou ser
aplicável para todo e qualquer Projeto.
17
Os Projetos em determinadas áreas podem não ser aceitáveis para financiamento, com a possível exceção
de Projetos especificamente designados para contribuírem com a conservação da área. Essas áreas devem ser
identificadas durante a avaliação dos Habitat Crítico e levadas à atenção da EPFI assim que possível no
processo de financiamento. Elas incluem: Sítios Naturais e Mistos de Patrimônios Mundiais da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês); e Sítios que se encaixam
nos critérios de designação de Aliança para Extinção Zero (AZE, na sigla em inglês). Consulte a Nota de
Orientação 6 dos Padrões de Desempenho da IFC (fevereiro de 2019).
18
Essa modificação e aquelas referentes a 10) a 13) são influenciadas pelo anexo de implementação da TCFD,
página 8.
15
10. nível das emissões de gases de efeito estufa e intensidade das emissões;
11. uso da água, intensidade hídrica e fonte hídrica;
12. cobertura de terra e práticas do uso da terra;
13. consideração dos riscos físicos climáticos e oportunidades de adaptação, e da
viabilidade das operações do Projeto em vista de mudanças de padrões
meteorológicos/condições climáticas;
14. impactos cumulativos de Projetos existentes, do Projeto proposto e de Projetos
previstos para o futuro;
15. consideração de impactos adversos nos Direitos Humanos reais ou potenciais e, se
nenhum tiver sido identificado, uma explicação sobre como foi feita a determinação
de ausência de riscos de Direitos Humanos, incluindo quais grupos de partes
interessadas e populações vulneráveis (se houver) foram considerados em suas
análises;
16. questões trabalhistas (incluindo as quatro normas de direitos fundamentais do
trabalho), e de saúde e segurança ocupacionais;
17. consulta e participação de partes afetadas na concepção, revisão e implementação
do Projeto;
18. impactos socioeconômicos;
19. impactos sobre Comunidades Afetadas e grupos desfavorecidos ou vulneráveis;
20. gênero e impactos desproporcionais de gênero;
21. aquisição de terra e reassentamento involuntário;
22. impactos sobre os Povos Indígenas e seus sistemas e valores culturais únicos,
incluindo impactos em terras e recursos naturais sujeitos à propriedade tradicional
ou sob uso costumeiro;
23. proteção da propriedade e do patrimônio culturais;
24. proteção da saúde e segurança da comunidade (incluindo riscos, impactos e gestão
do uso do pessoal de segurança pelo Projeto);
25. prevenção de incêndios e proteção à vida.
16
Apêndice III: Padrões de Desempenho sobre Sustentabilidade Socioambiental da
IFC e as Diretrizes de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Grupo Banco Mundial
19
Veja www.ifc.org/wps/wcm/connect/Topics_Ext_Content/IFC_External_Corporate_Site/Sustainability-At-
IFC/Policies-Standards/Performance-Standards/.
17
do Setor (GIIP, na sigla em inglês), conforme descritas nos Padrões de Desempenho da IFC.
Elas contêm os níveis e medidas de desempenho que são geralmente considerados
aceitáveis para Projetos em Países Não Designados, assim como alcançáveis em novas
instalações, a custos razoáveis, por tecnologia existente. Dois conjuntos de diretrizes são
usados:
Elas devem ser utilizadas juntamente com a(s) Diretriz(es) Setorial(is) da Economia
aplicável(is).
Agronegócio/Produção de Alimentos
• Produção Agrícola Anual
• Aquicultura
• Cervejarias
• Processamento de Laticínios
• Processamento de Pescados
• Processamento de Alimentos e Bebidas
20
Veja www.ifc.org/wps/wcm/connect/topics_ext_content/ifc_external_corporate_site/sustainability-at-
ifc/policies-standards/ehs-guidelines.ii
18
• Produção Pecuária
• Processamento de Carne
• Produção Agrícola Perene
• Processamento de Aves
• Produção de Aves
• Produção de Açúcar
• Produção e Processamento de Óleos Vegetais
Produtos Químicos
• Processamento de Carvão
• Fabricação em Larga Escala de Compostos Inorgânicos e Destilação de Alcatrão de Carvão
• Fabricação em Larga Escala de Produtos Químicos Orgânicos à Base de Petróleo
• Processamento de Gás Natural
• Produção de Fertilizantes Nitrogenados
• Produção de Oleoquímicos
• Formulação, Fabricação e Embalagem de Pesticidas
• Refino de Petróleo
• Fabricação de Polímeros à Base de Petróleo
• Fabricação de Produtos Farmacêuticos e de Biotecnologia
• Fabricação de Fertilizantes Fosfatados
Indústrias em Geral
• Fundição e Refino de Metais Comuns
• Fabricação de Cimento e Cal
• Fabricação de Revestimentos Cerâmicos e Louças Sanitárias
• Extração de Materiais de Construção
• Fundições
• Fabricação de Vidro
• Siderúrgicas Integradas
• Fabricação de Produtos de Metal, Plástico e Borracha
• Gráfica
• Fabricação de Eletrônicos e Semicondutores
• Curtume e Acabamento de Couro
• Fabricação Têxtil
Energia Elétrica
• Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração de Energia Geotérmica Energia
Termelétrica
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• Energia Eólica
Mineração
• Mineração
Indústria Florestal
• Painéis e Aglomerados
• Operações de Exploração Florestal
• Fábricas de Papel e Celulose
• Serrarias e Produtos Madeireiros
Óleo e Gás
• Instalações de Gás Natural Liquefeito (GNL)
• Exploração Marítima de Óleo e Gás
• Exploração Terrestre de Óleo e Gás
Infraestrutura
• Companhias Aéreas
• Aeroportos
• Terminais de Petróleo Bruto e Produtos Petrolíferos
• Sistemas de Distribuição de Gás
• Instalações de Saúde
• Portos, Ancoradouros e Terminais
• Ferrovias
• Redes de Distribuição de Petróleo
• Transporte Marítimo
• Telecomunicações
• Estradas Pedagiadas
• Desenvolvimento Turístico e Hoteleiro
• Instalações de Gerenciamento de Resíduos
• Água e Saneamento
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