MAZZOCO, B. Um Guia para Escolher Bem (Nova Escola) PDF
MAZZOCO, B. Um Guia para Escolher Bem (Nova Escola) PDF
MAZZOCO, B. Um Guia para Escolher Bem (Nova Escola) PDF
https://novaescola.org.br/conteudo/8340/um-guia-
para-escolher-bem
Talvez você seja ainda mais plugado. É natural, portanto, pensar em levar
esses recursos para a aula. Pressões não faltam: de um lado, 82% dos alunos
navegam na internet ao menos uma vez por semana, informa a pesquisa TIC
Educação 2013. De outro, segundo a mesma sondagem, 95% das escolas têm
acesso à rede. Mesmo desconfiada, Sayonara aderiu à tendência. "Comecei
usando as novas ferramentas nos mesmos moldes de antigas tecnologias. O
PowerPoint substituiu o projetor de slides. Mas eu me incomodava. Queria
mais."
O incômodo - que também pode ser o seu - tem a ver com uma pergunta de
ouro: a tecnologia que você pretende usar vai melhorar o aprendizado do
conteúdo que quer ensinar?
1. Google
Potencial de uso em aula Alto.
2. Facebook
Cuidados ao usar São muitos. Primeiro, a idade mínima para ter um perfil no
Facebook é 13 anos. Segundo, é importante considerar que não é possível
restringir a interação dos alunos apenas aos professores e colegas ou grupos
criados exclusivamente para fins educativos. Por esse motivo, especialistas
em tecnologia da Educação recomendam a utilização de ambientes
colaborativos específicos para a Educação.
3. Wordpress
4. Instagram
Potencial de uso em aula Baixo.
O que você precisa saber Para tornar as fotos localizáveis, elas precisam
estar associadas a palavras-chave com #, a famosa hashtag.
Cuidados ao usar Lembre-se de que se trata de uma rede social e que nem
todos podem concordar em ter suas imagens expostas. A idade mínima para
a utilização da plataforma é de 13 anos.
5. Word
Potencial de uso em aula Alto.
O que você precisa saber Vale ter familiaridade com as funções básicas do
software, como habilitar e desabilitar o corretor ortográfico, salvar diferentes
versões e fazer notas de revisão.
6. PowerPoint
7. Twitter
O que você precisa saber O mais importante é ter clareza dos objetivos do
microblog (compartilhar indicações de leitura e comunicações rápidas). É útil
também saber usar as hashtags para indexar posts e fazer pesquisas e
utilizar os encurtadores de links para o compartilhamento ser eficiente.
O que você precisa saber O Google Maps utiliza vários satélites, cada um
com um nível diferente de detalhamento e representação gráfica das
informações coletadas. Nem todas as imagens possuem a mesma definição,
o que impacta na escolha das regiões e temas a ser estudados.
9. Geogebra
Potencial de uso em aula Alto.
Cuidados ao usar O software não deve ser visto apenas como sinônimo
digital de instrumentos como a régua e o compasso. "Procedimentos de uso
do Geogebra nem sempre são transferíveis para uma situação de uso de lápis
e papel e vice- versa", afirma Saddo Ag Almouloud, coordenador do Programa
de Estudos Pós-Graduados em Matemática da Pontifícia Universidade de São
Paulo (PUC-SP). Utilizar o programa apenas para construção de figuras
geométricas, por exemplo, é um uso que não estimula a reflexão, já que boa
parte do processo é automatizado, inviabilizando erros com potencial
enriquecedor.
Para mostrar aos alunos do 8? ano do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, que
a razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro é sempre
igual à constante Pi (aproximadamente 3,14), Liliana Costa poderia ter
desenhado figuras no quadro. Se fizesse isso, é provável que os adolescentes
aceitassem o conceito. Mas, nesse caso, todos teriam que se apoiar apenas
na palavra da professora em vez de explorar e provar. "Meu objetivo era que
eles compreendessem a regularidade a partir da sua aplicação, sem precisar
decorá-la", conta Liliana. Usando fita métrica e barbante, a garotada mediu
tampas de panela, fôrmas de bolo e até uma mesa redonda. Eles observaram
que o valor da divisão entre comprimento e diâmetro nem sempre se repetia.
Liliana explicou que equívocos são normais quando a ferramenta não é exata.
"A pouca precisão das medições pode não contribuir para obter o valor de Pi,
mas coloca os alunos para conversar sobre o tema, traz experimentação para
a aula de Matemática e mostra a necessidade de utilizar instrumentos mais
precisos, como o Geogebra", explica Sérgio Dantas, da Universidade Estadual
do Paraná (Unespar). Então, usando um roteiro formulado pela professora, a
turma desenhou no Geogebra circunferências de tamanhos variados. Dessa
vez, o valor da relação era sempre Pi, tanto nas figuras maiores como nas
menores. "Além de gostar da ferramenta, eles testam a regularidade e
descobrem que ela é concreta", conclui a professora.
10. YouTube
11. Whatsapp
O que você precisa saber É importante deixar claro quais são os objetivos
das conversas e dos grupos criados. Cabe ao professor manter o foco e fazer
a mediação das discussões.
12. Excel
Potencial de uso em aula Alto.
O que trouxe de novo O trabalho com gráficos é uma boa opção para
familiarizar a turma com o programa. Ao explorar suas opções, eles podem
perceber que existem formatos de visualização mais adequados para cada
tipo de informação. É possível ainda trabalhar cálculos com números grandes,
porcentagens e funções.
13. Skype
Fontes: Antonia Terra (FFLCH-USP); Beatriz Gouveia (Instituto Avisa Lá); Camila Fattori (Cedac); Denise
Guilherme (formadora de professores); Ivonildes dos Santos Milan (autora de livros didáticos de
Matemática); José Armando Valente (NIED-UNICAMP); Laura Meloni Nassar (Colégio Oswald de Andrade);
Luciana Hubner (Abramundo); Manuela Prado (Colégio Santa Cruz); Marcos Santos Mourão (especialista
em Educação Física escolar); Marta Voelcker (especialista em Informática na Educação); Monique
Deheinzelin (especialista em Psicologia e Educação); Patricia Diaz (Cedac); Saddo Ag Almouloud (PUC-SP);
Sandra Medrano (Cedac); Sueli Angelo Furlan (Fflch-USP); Valdenice Minatel Melo de Cerqueira (Colégio
Dante Alighieri).