Solda Mig Mag
Solda Mig Mag
Solda Mig Mag
MAG, quando a proteção gasosa é feita com um gás dito ativo, ou seja, um gás
que interage com a poça de fusão, normalmente CO² - dióxido de Carbono.
GMAW, (abreviatura do inglês Gás Metal Arc Welding) que é a designação que
engloba os dois processos acima citados.
Os dois processos diferem entre si unicamente pelo gás que utilizam, um vez
que os componentes utilizados são exatamente os mesmos. A simples
mudança do gás por sua vez, será responsável por uma série de alterações no
comportamento das soldagens.
Existe uma certa indefinição de quais seriam os limites percentuais dos gases,
a partir dos quais um mistura deixaria de ser inerte e passaria a ser ativa e
vice-versa, porém é uma discussão meramente teórica. Assumimos na prática
o comportamento em soldagem e o modo como ocorre a transferência metálica
como determinantes da percentagem correta onde ocorre a transição. Assim,
misturas cujo maior componente seja um gás ativo (exemplo: Argônio 98 % -
Oxigênio 2 % utilizado para a soldagem de aços inoxidáveis), conservam as
características gerais de gás inerte e são consideradas como gás inerte.
Misturas cujo maior componente seja um gás ativo (CO² 75 % - Argônio 25 %
usado para a soldagem de aços ao Carbono em posição diferente da posição
plana), conservam as características gerais de gás ativo e são consideradas
como gás ativo.
Densidade de
Processo
Corrente
E. revestido 5 a 20 A/mm2
A soldagem MIG MAG e a soldagem com arame tubular tem sido as que
apresentaram um maior crescimento em termos de utilização, nos últimos anos
em escala mundial. Este crescimento ocorre principalmente devido à tendência
à substituição, sempre que possível da soldagem manual por processos semi-
automáticos, mecanizados e automáticos, para a obtenção de maior
produtividade em soldagem. Este processo tem se mostrado os mais
adequados dentre os processos de soldagem à arco, à soldagem automática e
com a utilização de robôs.
O calor gerado pelo arco é usado para fundir as peças a serem unidas e o
arame-eletrodo que é transferido para a junta como metal de adição.
A transferência contínua de metal pela coluna de arco faz com que a eficiência
do calor adicionado seja superior, neste caso, do que a soldagem pelo
processo TIG. A transferência é tão eficiente neste processo que até elementos
muito ativos como o Titânio conseguem ser recuperado no metal de solda com
relativa eficiência, desde que presentes no arame em forma de elementos de
liga.
FONTES DE ENERGIA
O processo utiliza corrente do tipo contínua que pode ser fornecida por um
conjunto transformador-retificador ou por um conversor.
ALIMENTADOR DE ARAME
FONTE DE GÁS
Especificação Materiais
AWS - A 5.10 Alumínio e suas ligas
Classificação C Mn Si P S
ER 70S- 2 0,07 0.90 to 1.40 0,40 to 0,70 0,025 0,035
GASES DE PROTEÇÃO
Ar + 20 a 50 %
oxidante div. aços - transf. c. circ
CO2
Argônio e Hélio
CO² PURO
CORRENTE DE SOLDAGEM
VELOCIDADE DE SOLDAGEM
DIÂMETRO DO ELETRODO
Cada eletrodo de uma dada concepção e natureza, tem uma faixa de corrente
utilizável de trabalho. Esta faixa é naturalmente delineada por efeitos
indesejáveis, tais como ausência de molhabilidade em valores muito baixos de
correntes, e salpicos e porosidades no caso de valores muito elevados
Tanto a taxa de fusão de um eletrodo, como sua penetração, são entre outras
coisas função da densidade de corrente. Assim, em igualdade de corrente, um
eletrodo mais fino penetrará mais e depositará mais rapidamente do que um
eletrodo de maior diâmetro. Deve-se lembrar porém, que esta aparente
vantagem acabará saindo mais caro uma vez que, devido ao processo
produtivo, em igualdade de pêso, o arame de menor diâmetro é sempre mais
caro.
TRANSFERÊNCIA GLOBULAR
Sob proteção de CO² não há transição de globular para spray. Com o aumento
da corrente, as gotas diminuem de tamanho, mas não são axialmente dirigidas.
Com isto a quantidade de salpicos será muito grande. Isto pode ser minimizado
com a utilização de um arco muito curto.
Em metais ferrosos, a transferência por spray é limitada a posição plana,
devido a grande quantidade de material transferido e a fluidez da poça de
fusão. Também devido a grande penetração, nestes mesmos materiais não é o
tipo de transferência adequado para chapas finas. Em metais não ferrosos,
pode ser utilizada com maior liberdade.
TRANSFERÊNCIA CONTROLADA
BIBLIOGRAFIA