Apostila Treinamento Brigada de Incndio Verso Atualizada
Apostila Treinamento Brigada de Incndio Verso Atualizada
Apostila Treinamento Brigada de Incndio Verso Atualizada
IFRS - POA
IFRS - Instituto Federal do Rio Grande do Sul
IFRS POA - Instituto Federal do Rio Grande do Sul Campus Porto Alegre
Diretoria de Gestão de Pessoas Campus Porto Alegre
Saúde e Segurança do Trabalho
Elaboração:
Ricardo Costa da Rosa
Técnico em Segurança do Trabalho
SIAPE: 2172949
Revisão 1.
Porto Alegre, RS, março de 2018.
Sumário
1 Prevenção e Proteção Contra Incêndios................................................................................................. 5
1.1 Introdução ....................................................................................................................................... 5
1.2 Causas de incêndio.......................................................................................................................... 6
2 Conceitos Básicos ..................................................................................................................................... 7
2.1 Energias de Reação ......................................................................................................................... 7
2.2 Energia de Ativação ........................................................................................................................ 7
3 Elementos do fogo.................................................................................................................................... 7
3.1 Triângulo do Fogo........................................................................................................................... 7
3.2 Tetraedro do Fogo .......................................................................................................................... 8
3.3 Energia de Ativação ........................................................................................................................ 9
3.4 Combustível..................................................................................................................................... 9
3.4.1 Combustíveis Sólidos ............................................................................................................... 10
3.4.2 Combustível Líquido ................................................................................................................ 11
3.4.3 Combustível Gasoso ................................................................................................................. 11
3.4.4 Ponto de Fulgor......................................................................................................................... 12
3.4.5 Ponto de Combustão ................................................................................................................ 12
3.4.6 Temperatura de Auto-Ignição ................................................................................................. 13
3.5 Comburente................................................................................................................................... 13
3.6 Reação em Cadeia ......................................................................................................................... 13
4 Propagação do Calor .............................................................................................................................. 14
4.1 Condução ....................................................................................................................................... 14
4.2 Convecção...................................................................................................................................... 14
4.3 Irradiação ...................................................................................................................................... 15
4.4 Produtos da Combustão ............................................................................................................... 16
4.4.1 Gases da Combustão................................................................................................................. 16
4.4.2 Chama ........................................................................................................................................ 17
4.4.3 Calor........................................................................................................................................... 17
4.4.4 Fumaça ...................................................................................................................................... 17
5 Classes de Incêndio ................................................................................................................................ 18
6 Métodos de Extinção .............................................................................................................................. 19
6.1 Resfriamento ................................................................................................................................. 19
6.2 Abafamento ................................................................................................................................... 19
6.3 Isolamento..................................................................................................................................... 20
6.4 Extinção química........................................................................................................................... 20
6.5 Diluição .......................................................................................................................................... 21
7 Agentes extintores de incêndio ............................................................................................................. 21
7.1 Água ............................................................................................................................................... 21
7.2 Espuma .......................................................................................................................................... 22
7.3 Gás carbônico ................................................................................................................................ 22
7.4 Pós-químicos ................................................................................................................................. 23
7.5 Sistema de Segurança ................................................................................................................... 25
8 Extintores de Incêndio........................................................................................................................... 26
8.1 NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.............................. 26
8.2 Extintores de Incêndio – Sobre Rodas......................................................................................... 27
9 Sistemas de Hidrantes............................................................................................................................ 28
9.1 Mangueira...................................................................................................................................... 28
9.2 Esguichos....................................................................................................................................... 28
9.3 Chave de Mangueira...................................................................................................................... 29
9.4 Transportes de Mangueiras ......................................................................................................... 29
10 Alarme de emergência ...................................................................................................................... 30
11 Iluminação de Emergência ............................................................................................................... 30
12 Sinalização de rota de fuga ............................................................................................................... 31
13 Equipamentos de Proteção Individual ............................................................................................ 32
13.1.1 Roupas de aproximação....................................................................................................... 32
13.1.2 Capacete................................................................................................................................ 33
13.1.3 Capuz..................................................................................................................................... 34
13.1.4 Luvas ..................................................................................................................................... 35
13.1.5 Botas...................................................................................................................................... 35
13.1.6 Proteção Respiratória .......................................................................................................... 36
14 Primeiros Socorros............................................................................................................................ 37
14.1 O que são os primeiros socorros ................................................................................................. 37
14.2 Aspectos Legais dos Primeiros Socorros .................................................................................... 37
14.3 Finalidade ...................................................................................................................................... 38
14.4 Segurança da cena......................................................................................................................... 39
14.5 A – vias aéreas ............................................................................................................................... 39
14.6 B – respiração e ventilação........................................................................................................... 40
14.7 C - Circulação com controle de hemorragias .............................................................................. 40
14.8 RCP – Ressuscitação cardiopulmonar ......................................................................................... 41
14.9 Estado de Choque.......................................................................................................................... 41
14.10 Hemorragia ............................................................................................................................... 42
14.11 Ferimentos ................................................................................................................................ 43
14.12 Fratura....................................................................................................................................... 44
14.13 Queimaduras............................................................................................................................. 46
14.14 Desmaio..................................................................................................................................... 49
14.15 Crise convulsiva........................................................................................................................ 50
14.16 Asfixia ........................................................................................................................................ 51
14.17 Acidentes por animais peçonhentos ....................................................................................... 52
14.17.1 Serpentes .............................................................................................................................. 53
14.17.2 Aranhas ................................................................................................................................. 56
14.17.3 Escorpião .............................................................................................................................. 57
14.17.4 Abelhas e Vespas .................................................................................................................. 58
14.17.5 Taturanas .............................................................................................................................. 60
5
1.1 Introdução
O nosso planeta já foi uma massa incandescente, que passou por um processo de
resfriamento, até chegar à formação que conhecemos. Dessa forma, o fogo existe desde o
início da formação da Terra, passando a coexistir com o homem depois do seu aparecimento.
Presume-se que os primeiros contatos, que os primitivos habitantes tiveram com o fogo,
foram através de manifestações naturais como os raios que provocam grandes incêndios
florestais. Na sua evolução, o homem primitivo passou a utilizar o fogo como parte integrante
da sua vida. O fogo colhido dos eventos naturais e, mais tarde, obtido intencionalmente
através da fricção de pedras, foi utilizado na iluminação e aquecimento das cavernas e no
cozimento da sua comida.
Fonte: https://infinitodepalavras.wordpress.com/tag/idade-da-pedra-lascada/
Desde que o homem descobriu o fogo, a sua aplicação em muitas áreas tem sido relevante.
O fogo tem contribuído para o avanço da humanidade, sendo que o desenvolvimento
tecnológico surgiu com a sua descoberta.
No entanto, quando os homens perdem o controle do fogo, desencadeia-se um
incêndio, com todas as perdas e danos que dele podem resultar. Ou seja, um incêndio é um
fogo descontrolado.
O fogo é um processo de reações químicas fortemente exotérmicas de oxidação-
redução, nas quais participam uma substância combustível e uma substância comburente.
6
Naturais
Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si
só, completamente independente da vontade humana.
Quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia ser por ele evitado
tomando-se as devidas medidas de precaução.
Acidental
Quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha
intenção de provocar o acidente. Esta é a causa da maioria dos incêndios
Proposital
2 Conceitos Básicos
É a energia necessária para que ocorra uma reação química. Na reação de combustão é
conhecida como:
• Fonte de ignição: faísca. fósforo, raio, etc.
3 Elementos do fogo
Fontes de Calor
3.4 Combustível
Exemplos de Combustíveis:
• Carvão
• Monóxido de carbono
• Hidrocarbonetos (gasolina, GLP, benzeno, etc.).
• Elementos não metálicos facilmente oxidáveis (enxofre, fósforo, etc.).
• Materiais que contenham celulose (madeira, têxteis, etc).
• Metais (alumínio, magnésio, titânio, zircônio, etc.).
• Metais não alcalinos (sódio, potássio, etc.).
3.5 Comburente
4.1 Condução
4.2 Convecção
4.3 Irradiação
4.4.3 Calor
4.4.4 Fumaça
5 Classes de Incêndio
Visando obter maior eficiência nas ações de combate a incêndio, tornando-as mais
objetivas e seguras com o emprego do agente extintor correto, os incêndios foram
classificados de acordo com o material combustível neles envolvidos. Essa classificação foi
elaborada pela NFPA (National Fire Protection Association), uma associação norte-americana.
As classes foram divididas desta maneira para facilitar a aplicação e utilização correta do
agente extintor correto para cada tipo de material combustível.
6 Métodos de Extinção
6.1 Resfriamento
6.2 Abafamento
6.3 Isolamento
6.5 Diluição
7.1 Água
Água
Rótulo
Ação: resfriamento
Fig. resfriamento
Fonte: CTISM
22
A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo de formação. A Química
resulta da reação entre as soluções aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio. A
Mecânica é formada por uma mistura de água com uma pequena porcentagem (1% a 6%) de
concentrado gerador de espuma e entrada forçada de ar, fazendo com que produza um
aumento de volume da solução (de 10 a 100 vezes), formando a espuma.
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois constitui-se de um
aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2) envoltas por película de água. Mais leve que todos os
líquidos inflamáveis, é utilizada para extinguir incêndios por abafamento e, por conter água,
possui uma ação secundária de resfriamento.
Espuma
Rótulo
Ação: resfriamento e
abafamento
Gás Carbônico
Rótulo
Ação: resfriamento e
abafamento
7.4 Pós-químicos
Extintor PQS BC
Rótulo
Ação: abafamento
Todo extintor possui dois sistemas de segurança, o lacre, que tem a finalidade de
demonstrar que o extintor ainda não foi utilizado, e o pino de segurança, que trava o gatilho
do extintor, impossibilitando que o extintor seja utilizado acidentalmente.
26
8 Extintores de Incêndio
Inspeção
Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio,
com a finalidade de verificar se este permanece em condições originais de operação.
Manutenção
Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas condições
originais de operação, após sua utilização ou quando requerido por uma inspeção.
Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por pessoal habilitado, que pode
ser executada no local onde o extintor está instalado, não havendo necessidade de removê-lo
para oficina especializada.
A manutenção de primeiro nível consiste em:
a) limpeza dos componentes aparentes;
b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão;
27
São aparelhos com maior quantidade de agente extintor, montados sobre rodas para
serem conduzidos com facilidade. As carretas recebem o nome do agente extintor que
transportam, como os extintores portáteis.
Hidrante é uma tomada de água, onde se conectam mangueiras para combate ao fogo.
São no mínimo duas tomadas d’água por hidrante.
O abastecimento de água poderá ser por gravidade ou através de bombas que sugam
água de cisternas ou de lagos.
9.1 Mangueira
9.2 Esguichos
Haste de ferro que possui em sua extremidade, uma seção cavada com resalto interno.
Empregada na conexão de mangueiras dotadas de juntas storz.
O comprimento total das mangueiras que servem cada saída a um ponto de hidrante ou
mangotinho deve ser suficiente para vencer todos os desvios e obstáculos que existem,
considerando também toda a influência que a ocupação final é capaz de exercer, não
excedendo os limites estabelecidos na Tabela 1.
30
10 Alarme de emergência
11 Iluminação de Emergência
Este sistema é instalado em todas as circulações, acessos, escadas, áreas de escape das
instalações com o objetivo de clarear o ambiente para que a saída seja realizada com
segurança evitando acidentes e garantir a evacuação das pessoas do prédio. O sistema dispõe
31
Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada, conforme sua função prevista no
plano de emergência da planta, os EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos
membros superiores e inferiores e do corpo todo, conforme Norma Regulamentadora no
06 da Portaria 3214/78, de forma a protegê-los dos riscos específicos da planta.
13.1.2 Capacete
termoplástico injetado,
totalmente reforçado. O acabamento é
feito com uma camada brilhante de
poliuretano
13.1.3 Capuz
13.1.5 Botas
14 Primeiros Socorros
São os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à uma pessoa em perigo
de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até que ela receba
assistência definitiva.
Significa:
Atendimento imediato
Prestado a vítima de um acidente
Ou de Mal súbito
Obrigação Legal
Abaixo, condições que será obrigação moral:
Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde
(pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de ajudar
um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário,
sofrerá complicações penais.
"Artigo 135”
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena.
Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único. “A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal
de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte."
14.3 Finalidade
Manter a vida
Reduzir o agravamento das lesões
Encaminhar para socorro adequado
BOMBEIROS
193
Importante
Segurança da cena;
Estado de consciência;
Vias aéreas;
Respiração;
Circulação.
Verificar a respiração
Parada respiratória:
Posicionar a cabeça;
Iniciar a respiração boca-a-boca
Ventilação Boca-máscara
Fig. Ventilação
Fonte: Manual de Primeiros Socorros, Escola de Bombeiros , SINTRA, 2008 p.115.
Segundo a Aliança dos Comitês de Ressuscitação, as diretrizes são para que leigos
executem as compressões torácicas de forma contínua fazendo manter o fluxo contínuo de
sangue para o coração, cérebro e outros órgãos vitais, permitindo a manutenção da vida por
mais tempo.
O choque ocorre quando o sistema circulatório falha em mandar sangue para as diversas
partes do corpo.
Sinais e sintomas:
Pulso rápido
Respirações curtas, rápidas e irregulares;
Pele fria e úmida; pálida e arroxeada nas extremidades;
Agitação ou depressão do nível de consciência.
Causas:
14.10 Hemorragia
Conceito:
Classificação:
Hemorragia externa:
É aquela que é visível, sendo portanto mais fácil identificar. Se não for prestado
atendimento, pode levar ao estado de choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na
Arterial, a saída de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai
contínuo.
Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos).
Identificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar
realizando atendimento no local errado.
Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia.
Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada, com tiras largas ou
cintos. Não utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames,
barbante, fios, etc.). Faça um curativo compressivo, sem prejudicar a circulação
daquele membro.
Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só não o faça se houver
fraturas.
Pressione a área com os seus dedos (ponto de pressão) para auxiliar a estancar a
hemorragia.
Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não
retire os panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova
atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulação.
Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação cirúrgica de membro se não for
afrouxado corretamente e no tempo certo.
Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou um cinto, coloque um pouco
acima da hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando firme, isso vai diminuir a
chegada de sangue ao local. Esse método é para substituir o torniquete, e não causa
lesões circulatórias, pois cada vez que o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego",
vai diminuir a pressão e aquela área será irrigada com sangue arterial.
14.11 Ferimentos
14.12 Fratura
Definição
Classificação de fraturas
Sinais e sintomas
Conduta
14.13 Queimaduras
Causadores
Chama, brasa ou fogo;
Vapores quentes;
Líquidos ferventes;
Sólidos superaquecidos ou incandescentes;
Substância química;
Radiações;
Frio excessivo;
Eletricidade.
Térmicas
Causadas pela condução do calor através de líquidos, sólidos, gases quentes e do calor
de chamas.
Conduta
Causadas pelo contato com a eletricidade de alta e baixa voltagem. O dano é causado
pela produção de calor que ocorre à medida que a corrente elétrica atravessa o corpo.
Conduta
Químicas
A pele libera água que permite qualquer reação, portanto é melhor lavar e diluir com
grande quantidade de água.
Conduta
Radiação
Conduta
Gravidade
Depende da:
Causa;
Profundidade;
Percentual de superfície corporal;
Localização;
Comprometimento das vias aéreas;
Classificação
Pela profundidade (1º, 2º, 3º graus)
– 1º - vermelhidão, dor, edema
– 2º - bolhas, dor intensa
– 3º - pele esbranquiçada, necrose, indolor
14.14 Desmaio
Sinais e sintomas:
50
É uma doença do sistema nervoso, não transmissível, que se caracteriza por contrações
desordenadas da musculatura, geralmente com perda da consciência.
Sintomas:
Salivação abundante;
Perda de urina;
Movimentos desordenados dos membros.
Causas
Epilepsia
Hipoglicemia
Overdose
Abstinência Alcoólica
Meningite
Lesões cerebrais: tumores, derrames
Febre alta
51
Conduta
Avaliar a cena
Lateralizar todo corpo
Não tentar conter mecanicamente a crise
Afastar tudo que possa lesar a pessoa
Afrouxar as roupas
Pedir ajuda
Aguardar cessar a crise
Realizar o ABC
Fase de recuperação
O estado de sonolência;
Confusão mental;
Reorganização do pensamento.
14.16 Asfixia
Primeiros socorros
Fig. Serpentes
Fonte: Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por animais peçonhentos, Funasa, 2001 p.13.
Jararaca
Possui fosseta loreal ou lacrimal, tendo a extremidade da cauda, com escamas e cor
geralmente parda. Nomes populares: Caiçara, Jararacuçu, Urutu, Jararaca do Rabo Branco,
Cotiara, Cruzeira e outros. As espécies mais agressivas encontram-se em locais úmidos.
Fig. Jararaca
Fonte: Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos, FUNDACENTRO, 2001 p.8.
54
Cascavel
Fig. Cascavel
Fonte: Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos, FUNDACENTRO, 2001 p.12.
Coral Verdadeira
Não possui fosseta loreal (atenção: ausência de fosseta loreal é característica de não
venenosas. As corais são exceção). Coloração em anéis vermelhos, pretos, brancos e amarelos.
Nomes populares: Coral, Coral verdadeira, Boicará, etc. São encontradas em tocas e possuem
hábitos subterrâneos. Essas serpentes não são agressivas. Seus acidentes são raros, porém,
pelo risco de insuficiência respiratória aguda, devem ser considerados como graves.
o uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos evita cerca de 80%
dos acidentes;
cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Usar luvas de aparas de couro
para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as mãos em
buracos;
cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer
em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros;
onde há rato há cobra. Limpar paióis e terreiros, não deixar amontoar lixo. Fechar
buracos de muros e frestas de portas;
evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato
alto ao redor das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que servem de
alimentos às serpentes.
Primeiros socorros
Não fazer
Aranha Marrom
Aranha pouca agressiva, com hábitos noturnos. Encontrada em pilhas de tijolos, telhas,
beira de barracos, nas residências, atrás de móveis, cortinas e eventualmente nas roupas.
Aranha Armadeira
Fig. Armadeira
Fonte: Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos, FUNDACENTRO, 2001 p.18.
Viúva-negra
Fig. Viúva-negra
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-a-aranha-viuva-negra-mata-o-macho-apos-o-
acasalamento
57
Caranguejeiras e tarântulas
Apesar de muito comuns, não causam envenenamento. As que fazem teias áreas
geométricas, muito encontradas dentro das casas, também não oferecem perigo.
Fig. Caranguejeira
Fonte: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/caranguejeiras-maiores-aranhas-da-terra-provocam-
medo-e-admiracao.htm
14.17.3 Escorpião
Fig. Escorpião
Fonte: Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos, FUNDACENTRO, 2001 p.22.
Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo
doméstico, material de construção nas proximidades das casas;
58
Primeiros socorros
As reações desencadeadas pela picada de abelhas são variáveis de acordo com o local e o
número de ferroadas, as características e o passado alérgico do indivíduo atingido.
As manifestações clínicas podem ser: alérgicas (mesmo com uma só picada) e tóxicas
(múltiplas picadas).
Primeiros socorros
Em caso de acidente, provocado por múltiplas picadas de abelhas ou vespas, levar o
acidentado rapidamente ao hospital e alguns dos insetos que provocaram o acidente;
A remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-los
com pinças, pois provocam a compressão dos reservatórios de veneno, o que resulta na
inoculação do veneno ainda existente no ferrão.
60
As lagartas, também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, são larvas das
mariposas. Vivem durante o dia agrupadas nos troncos de árvores, onde causam acidentes em
contato com seus espinhos.
Fig. Taturanas
Fonte: http://www.ambientelegal.com.br/perigo-no-tronco-das-arvores/
As taturanas ou lagartas que podem causar acidentes são formas larvais de mariposas
que possuem cerdas pontiagudas contendo as glândulas do veneno. É comum o acidente
ocorrer quando a pessoa encosta a mão nas árvores onde habitam as lagartas.
O acidente é relativamente benigno na grande maioria dos casos. O contato leva a dor
em queimação local, com inchaço e vermelhidão discretos. Somente o gênero Lonomia pode
causar envenenamento com hemorragias à distância e complicações como insuficiência renal.
Primeiros socorros
Soroterapia
Os soros antipeçonhentos são produzidos no Brasil pelo Instituto Butantan (São Paulo),
Fundação Ezequiel Dias (Minas Gerais) e Instituto Vital Brazil (Rio de Janeiro). Toda a
produção é comprada pelo Ministério da Saúde que distribui para todo o país, por meio das
61
Referências Bibliográficas
BAROLI, Gildo. Manual de prevenção de incêndios. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1981.
CAMILLO JÚNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. São Paulo:
Editora Senac, 1999.
SEITO, Alexandre Itiu; GILL, Alfonso Antônio; PANNONI, Fabio Domingos Pannoni;
SILVA, Rosaria Ono Silvio Bento; DEL CARLO, Ualfrido ; SILVA, Valdir Pignatta , A segurança
Contra Incêndio no Brasil, São Paulo 2008.
63