Aviacao Do Exercito

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AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

35 ANOS
1986-2021
EXPEDIENTE
Produção Fotografias
Comando de Aviação do Exército Acervo das Organizações Militares da Aviação do Exército
Acervo do Espaço Cultural da Aviação do Exército
Direção Geral Acervo do Museu Aeroespacial
Coronel Aldair Matos Pinheiro Filho
General de Brigada Ricardo José Nigri Capitão-Tenente Jonathas Tomaz Reina
Historiador Militar Coronel-Aviador Refm
Coordenador Chefe Aparecido Camazano Alamino
Coronel José Antonio Sazdjian Júnior 3º Sargento Igor Ratto Henriques Alvarez Garcia
Fotógrafo Cees Jan Van Der Ende
Jornalista Guilherme Wiltgen
Projeto, Edição, Redação e Direção de Arte Jornalista João Paulo Zeitoun Moralez
Espaço Cultural da Aviação do Exército Jornalista Luiz Padilha

Ilustrações
Pesquisa Histórica
Historiador Militar Coronel-Aviador Refm
Coronel R1 Antônio Geraldo Rodrigues
Aparecido Camazano Alamino
Subtenente Fábio César Santos de Assunção
Major Custódio Luiz de Paula Filho
1º Sargento Antônio Carlos Nascimento Barbosa
Professor Doutor Rudnei Dias da Cunha
Historiador Paulo Fernando Kasseb
Capa Sra Helen Andrea de Souza Aguiar
1º Tenente Vanessa Lúcia dos Santos
Imagens
Editoração e Diagramação
Artista Plástico 1º Tenente R1 Valdemar Francischetti
Soldado Newton Nunes Coutinho

Revisão de Língua Portuguesa Apoio Cultural


Historiador Militar Coronel-Aviador Refm SAFRAN
Aparecido Camazano Alamino SAAB
1º Tenente Luisa Canella Cardoso Power Pack / Sikorsky
1º Sargento Leandro Henrique Oliveira Moreira Airbus / Helibras

Revisão Histórica Impressão


Coronel Refm Jomar Nascimento Telles Resolução Gráfica
Historiador Militar Coronel-Aviador Refm
Aparecido Camazano Alamino
Tenente-Coronel R1 Luís Azambuja Contreiras Rodrigues
Historiador Militar 3° Sargento R1 Jairo de Paula Batista
Professor Doutor Bruno de Melo Oliveira
Professor Mestre Julio Cesar Fidelis Soares

Revisão Geral
Coronel R1 Paulo Maurício de Moraes Magalhães
PATROCINADORES
ÍNDICE
MENSAGEM DO COMANDANTE DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO….....................…........05

OS PIONEIROS E A AVIAÇÃO MILITAR …………………………………………….......….07

AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ……………………………………………………………….....….27

COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO…………………………………………….…..…73

DIRETORIA DE MATERIAL DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ……………………….…....…83

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ………………………........…..91

1º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO …………………………………………......109

2º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ………………………………………....…..119

3º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ………………………………………......…129

4º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO ……………………………………….….....139

BATALHÃO DE MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO .…..149

BASE DE AVIAÇÃO DE TAUBATÉ ……………………………………………………........159

COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO……………….…....173

CULTO, CULTURA E LAZER…………………………………………………………….…...179


MENSAGEM DO COMANDANTE DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Caros amigos,

Este ano, a Aviação do Exército celebra 35 anos de sua recriação, de 1986 a 2021. Neste intervalo de
tempo, muitas mudanças e transformações fortaleceram aquilo que é o mais importante para uma
aviação militar - operacionalidade, ou seja, cumprir sua missão precípua, que é proporcionar
aeromobilidade orgânica para a Força Terrestre.

A AvEx consolidou-se como elemento de manobra imprescindível em todas as operações do Exército


Brasileiro, agregando poder de combate e potencializando capacidades operativas. Foram incontáveis
missões em todo território nacional.

As Asas da Força Terrestre se fizeram presentes do Chuí ao Oiapoque, em toda a Amazônia, no


semiárido nordestino, no pantanal, não havendo região que não tenha sentido o vento dos nossos
rotores.

Esse livro é um tributo aos 35 anos de história da Aviação e reverenciamos também o bem mais precioso
que temos - os recursos humanos. Homens e mulheres que se entregaram na ventura de dominar a
terceira dimensão do campo de batalha.

Dos pioneiros de ontem aos soldados boina azuis de hoje, os mesmos ideais e a mesma paixão pela
Aviação - Voar, Fazer Voar e Combater !!!

Que venham mais 35 anos com novos desafios !!

Boa Leitura !!

AVIAÇÃO !

General de Brigada Ricardo José Nigri


Comandante de Aviação do Exército
OS PIONEIROS E A
AVIAÇÃO MILITAR
PIONEIRISMO DE CAXIAS:
O USO DE BALÕES NA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA
(1864-1870)

Nos campos de Batalha da Guerra da Tríplice Aliança, no


ano de 1867, por iniciativa do então Marquês de Caxias, o
Brasil empregou pela primeira vez na América Latina
balões cativos de observação. A experiência já havia sido
utilizada com êxito em batalhas anteriores, como a Guerra
de Secessão, nos Estados Unidos.

Nas cercanias de Humaitá e Curupaiti, o terreno era plano e


ausente de pontos elevados que servissem de observatório
natural. Assim, o balão seria um valioso trunfo na busca de
informações sobre o inimigo. Depois de duas ascensões
sem a presença de militares a bordo, no dia 12 de julho de
1867, o Capitão Francisco Cesar da Silva Amaral sobe a
uma altura de 330 metros e faz a primeira ascensão de um
militar brasileiro na História.

Luís Alves de Lima e Silva,


o Duque de Caxias nasceu
em 25 de agosto de 1803,
na Vila de Porto Estrela,
(atual Duque de Caxias, no
Rio de Janeiro-RJ). Por
seus atributos destacados
de chefe militar, o Exército o
consagrou Patrono e, por
sua atuação sempre
humanista, passou à
história com o título de “O
Pacificador”. Morreu em
Desengano, hoje Barão de
Juparanã, Valença-RJ, em
07 de maio de 1880.

9
TENENTE JUVENTINO FERNANDES DA FONSECA
O PRIMEIRO AERONAUTA MILITAR BRASILEIRO
No ano de 1907, após constatada a importância da
aerostação para as operações militares, o Brasil
envia o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca à
Europa com a missão de aprofundar os estudos em
balonística, bem como de adquirir balões e outros
materiais para a criação de um núcleo de
aerostação para o Exército.

Foram adquiridos quatro balões franceses e, em 20


de maio de 1908, no Realengo, RJ - com a
presença do Ministro da Guerra, Marechal Hermes
da Fonseca - foi realizada a primeira demonstração
de um desses balões em céus brasileiros, tendo a
bordo o Tenente Juventino.

O evento foi marcado pela tragédia, pois


uma válvula de controle de ar provocou a
queda do balão, ocasionando um acidente
aéreo fatal. Foi instaurada uma comissão
para averiguar as causas do acidente,
marcando, assim, a primeira comissão de
análise do primeiro acidente aeronáutico no
Brasil.

Ao lado, o Tenente Juventino conserta uma


falha no encordoamento momentos antes de
inflar seu balão de 250 metros cúbicos.

10
CAPITÃO RICARDO KIRK
PIONEIRO E PATRONO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
O Tenente Ricardo Kirk nasceu
na cidade de Campos (RJ), em
23 de março de 1874.
Ingressou na Escola Militar em
1891, sendo promovido a
Alferes em 1893 e a Primeiro-
Tenente em março de 1898.
Com o alvorecer da aviação,
alguns jovens passaram a se
entusiasmar pelo fascínio
ainda desconhecido e inseguro
que os céus colocavam diante
dos homens. Dentre estes, o
Tenente do Exército Brasileiro
Ricardo João Kirk escreveria
a sua própria história.
Ricardo Kirk teve a sua
primeira experiência
aeronáutica em 1910, ao voar
em um balão. Já entusiasta da
Av i a ç ã o , e m 1 9 1 2 , t r a v a
contato com demonstrações de
aviões na capital federal, com a
presença do ás da aviação
francesa Roland Garros. Logo
depois, passa a ter aulas de pilotagem com o italiano Ernesto Darioli e passa a integrar o Aeroclube Brasileiro.
Em meados de 1912, observando a importância de trazer a aviação para o âmbito militar, o Tenente Kirk, com
autorização do Ministro da Guerra, vai à França para realizar o curso completo de pilotagem. O embarque ocorre
em 27 de julho e, finalmente, em 22 de outubro de 1912, o Tenente Kirk torna-se o primeiro aviador do Exército
Brasileiro ao conquistar o brevê internacional n° 1089, pela École d'Aviation d'Etampes, França.

O PRIMEIRO EMPREGO MILITAR DA AVIAÇÃO NA AMÉRICA DO SUL


Em 1914, na divisa do Paraná com Santa Catarina, ocorria uma revolta popular que ficou conhecida como
Guerra do Contestado. O General Setembrino de Carvalho, responsável por debelar o conflito, solicitou apoio
aéreo para observar a posição dos amotinados.

Militares do Exército Brasileiro e da Polícia Militar do Paraná posam em frente a um Morane-Saulnier


Parasol, no Campo de Aviação de União da Vitória-PR, a primeira Base Aérea em um Teatro de Guerra na
América do Sul. Ao centro, com capacete de voo, está o Tenente Kirk; à sua direita, o General Setembrino
de Carvalho e de preto o aviador civil Ernesto Darioli. 11
Em 19 de janeiro de 1915, o então Tenente Ricardo Kirk realizou o
primeiro voo de reconhecimento aéreo em operação militar no Brasil.

Em 1º de março do mesmo ano, durante o cumprimento de mais uma missão de reconhecimento sob mau
tempo e intenso frio, falece o Tenente Kirk ao cair com sua aeronave Morane-Saulnier entre a margem
esquerda do rio Jangada e a estrada União-Palmas, na divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

Morane-Saulnier G Morane-Saulnier L "Parasol"

Por decreto de 4 de março de 1915, foi promovido, “por ato de


bravura” ao posto de Capitão. Ricardo Kirk foi o primeiro oficial
aviador do Exército, o primeiro a pilotar um avião em operação
militar nas Américas e o primeiro piloto da aviação militar
brasileira a morrer durante missão de
combate – um tríplice marco histórico.
Em 12 de dezembro de 1995, a Aviação
do Exército - com o consentimento da
família Kirk e como justa homenagem
àquele pioneiro - houve por bem
promover o reencontro do Capitão
Ricardo João Kirk com suas origens e
ligar o passado ao presente, trazendo-o
para repousar no memorial que lhe foi
erigido na “Alameda dos Pioneiros”, no
Comando de Aviação do Exército, em
Taubaté-SP, recentemente nomeado de
“Forte Ricardo Kirk”.

12
AVIAÇÃO MILITAR AVIAÇÃO MILITAR
ESCOLA DE AVIAÇÃO MILITAR (EAvM - 1919)

AERONAVES
1919 - 1941

Os oito hangares geminados da Escola Brasileira de Aviação (EBA) foram VILLELA ALAGOAS
reformulados para a utilização da Escola de Aviação Militar, em 1919. (1919)

Missão Militar Francesa de Aviação (MMFA) – ‘‘Pequena Missão’’


Em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, o governo brasileiro
providenciou tratativas para organizar a Escola de Aviação Militar (EAvM). A
boa relação diplomática com a França e sua saída vitoriosa na Primeira Grande
Guerra resultaram no contrato da Missão Militar Francesa de Aviação – “A
Pequena Missão”. MORANE-SAULNIER TIPO P (MS.21)
(1919 - 1920)

NIEUPORT 24BIS E1
(1919 - 1924)

Criação do Serviço de Aviação Militar e da Escola de Aviação Militar


O Serviço de Aviação Militar e a Escola de Aviação Militar (EAvM) foram
criados pelo Decreto nº 13.451, de 29 de janeiro de 1919. A inauguração da
Escola (EAvM) ocorreu em 10 de julho do mesmo ano. A estrutura dos
hangares da extinta Escola Brasileira de Aviação (EBA), no Campo dos
Afonsos-RJ, foi utilizada pela EAvM. O Tenente-Coronel Estanislau Vieira
Pamplona foi o seu primeiro comandante.
NIEUPORT 82 E2
(1919 - 1924)

NIEUPORT 83 E2
(1919 - 1924)

Ao centro, o chefe da Missão Militar Francesa de Aviação, Coronel Etienne


Magnin e o primeiro comandante da Escola de Aviação Militar, Tenente-Coronel
Estanislau Vieira Pamplona – 10 de julho de 1919 SOPWITH 1A2
(1919 - 1926)
13
AVIAÇÃO MILITAR

AERONAVES
1919 - 1941

BREGUET 14 A2 E B2
(1920 - 1928)

Acima e abaixo: hangares e aeronaves durante a inauguração da Escola de


SPAD 7C1 Aviação Militar, no Campo dos Afonsos -RJ – 10 de julho de 1919
(1920 - 1928)

ROYAL AIRCRAFT FACTORY SE.5ª


(1920)

NIEUPORT 21 E1 (Bebê)
(1921 - 1924)

NIEUPORT 80 E2
(1921 - 1924)

Escola de Aviação Militar, Campo dos Afonsos, com destaque para os aviões
NIEUPORT 81 D2 Nieuport 83 E2 e o hangar francês de lona da Aviação Militar – 1921
14 (1921 - 1924)
AERONAVES DA AVIAÇÃO MILITAR AVIAÇÃO MILITAR

NIEUPORT 82 E2 (28 metros)


‘‘Grossie Julie’’ AERONAVES
Primeiro modelo utilizado para a instrução primária. 1919 - 1941

CAUDRON G.4
(1921 - 1922)
Nos primeiros anos, foram adquiridos alguns modelos de
aeronaves para instrução primária. Eram exemplares do
fabricante Nieuport na versão 8 (82 E2, 83 E2, 80 E2 e 81
D2), com motores Le Rhone 9C de 80 HP, todos biplace em
tandem, com alterações nas dimensões das asas. Foram adquiridos modelos
biplano monoplace do mesmo fabricante para instrução avançada: Nieuport 24 Bis
e Nieuport 21 E1 (Bebê).
SPAD HEBERMONT 54
(1924 - 1929)

BREGUET 19A2 E 19B2


(1928 - 1930)

NIEUPORT 21 E1 (Bebê)
Aeronave utilizada para instrução avançada

O Breguet XIV era um biplano em tandem, com um motor de 12 cilindros em V e


refrigerado a água. Com um motor Renault 112FE de 300 hp, alcançava a
velocidade de 190 Km/h, com um alcance de 700 Km e um teto de 6.100 metros. Era
armado com uma metralhadora Vickers .303 fixa à direita da fuselagem dianteira e
duas Lewis, do mesmo calibre, no anel da nacele traseira. CAUDRON C.59
(1928 – 1933)
BREGUET XIV

MORANE SAULNIER MS.35 Ep2


(1928 – 1930)
Na aviação militar, o primeiro SPAD VII
avião dedicado exclusivamente
à missão de caça foi o biplano
francês SPAD 7C1, consagrado
pelo seu uso na Primeira Guerra
Mundial. O Exército Brasileiro
recebeu vinte modelos em
1920, permanecendo em uso
até 1928. POTEZ 25 A2
(1928 – 1932) 15
AVIAÇÃO MILITAR

AERONAVES
1919 - 1941

SCHRECK FBA.17 HMT2


(1929 – 1937)

Em 22 de janeiro de 1920, graduou-se a primeira turma de pilotos aviadores


militares, composta de doze oficiais.

PRIMEIRAS TURMAS DA ESCOLA DE AVIAÇÃO MILITAR

MORANE SAULNIER
MS.130 ET2 (1929 – 1939)

POTEZ 33
(1929 – 1936)
A segunda turma de pilotos era composta de sargentos, cabos e
soldados. Houve apenas um oficial da primeira turma – 1920
A ESCOLA NOS PRIMEIROS ANOS

Bonde de tração animal ligando


Marechal Hermes a Campo dos Afonsos. Trem no transporte de material para a
construção do Campo de Aviação.

WIBAULT WIB 73 C1
(1929 – 1933)

CAUDRON C.140
(1929 – 1933)

MORANE SAULNIER Instalações gerais da EAvM - 1920.


16 MS.147 EP2 (1930 – 1933)
AVIAÇÃO MILITAR NO Passagem de uma aeronave
AVIAÇÃO MILITAR
RIO GRANDE DO SUL Breguet 14 em torno da
torre da igreja episcopal, a
20 metros de altura, sobre a
multidão – 07 de setembro AERONAVES
de 1922 1919 - 1941

MORANE SAULNIER
MS.149 EP2 (1930 – 1932)

No dia 14 de maio de 1921, a Missão Militar Francesa visita a cidade de Santa


Maria-RS para verificar um local onde pudessem ser instaladas estruturas de
Aviação Militar.
Em 12 de agosto, é designado o Capitão de Engenharia Graciliano Negreiros como
chefe das obras do Parque da Aviação Militar em Santa Maria.
Dois meses depois, em 14 de outubro, iniciam-se as obras do Parque.
A chegada dos militares e aviões destinados ao Parque de Santa Maria ocorre em POTEZ 25 T.O.E.
(1930 – 1937)
07 de janeiro de 1922.
Em 20 de janeiro, um importante marco histórico acontece: trata-se do primeiro voo
de aeronave militar nos céus de Santa Maria, com um caça SPAD VII pilotado pelo
2º Tenente Aviador Ivan
Carpenter Ferreira.
Finalmente, em 02 de Abril
de 1922, é inaugurado o
Parque de Aviação Militar no
Rio Grande do Sul. BREGUET 19A GR
(1930 – 1938)
Em 05 de junho do mesmo
ano, é criado o Grupo de
Esquadrilhas de Aviação,
subordinado à 3ª Região
Militar (para fins de
disciplina, administração e
instrução tática) e ao Estado-
Maior do Exército (quanto à instrução, técnica e inspeção geral). Além do Comando
desse Grupo, as seguintes estruturas tiveram sede em Santa Maria: a 1ª AMIOT 122 Bp3
(1931 – 1936)
Esquadrilha de Bombardeiros, com quatro aeronaves BRÉGUET 14 A2; a 1ª
Esquadrilha de Caça, com nove aeronaves SPAD VII; e a 3ª Companhia Provisória
de Parque de Aviação. A 3ª Esquadrilha de Observação, com seis aeronaves
BRÉGUET 14 A2, teve Alegrete-RS como base.

3º Regimento de Aviação - Rio Grande do Sul


Com a Revolução de 1932, cresce de
importância a atuação da Aviação
Militar, conscientizando o Governo CURTISS MODEL 51 FLEDGLING
Semana da Pátria: Federal da necessidade de valer-se do (1930 – 1941)
revoada dos aviões do 3º
Regimento de Aviação meio aéreo para a manutenção da
de Santa Maria – 1936 integridade territorial. Além disso, no
Correio Aéreo Militar, a ideia era criar
diversas rotas com destino a lugares
isolados do Brasil. Em 1933, por meio
de Decretos, foram criados diversos
Regimentos de Aviação, dentre os
quais, o 3º Regimento de Aviação em FARMAN F.74
Santa Maria, no Rio Grande do Sul. (1931 – 1938) 17
CAMPO DOS AFONSOS
AVIAÇÃO MILITAR

ONTEM E HOJE

6
5 2 4
1

Foto aérea do Campo dos Afonsos - 1936

HANGARES REFORMADOS PARA A EAvM - 1919


1

Hangares da antiga Escola Brasileira de Aviação (EBA), inaugurados em fevereiro de 1914 e que também foram utilizados no início das
operações da Escola de Aviação Militar, a contar de 1919.

2 VISTAS DOS HANGARES DE CONCRETO ARMADO

Os três primeiros hangares de concreto armado, construídos ao lado das antigas instalações da Escola Brasileira de Aviação (EBA),
serviram para atender às necessidades iniciais de instrução de pilotos e manutenção de aeronaves logo após o começo de atuação da
Missão Militar Francesa de Aviação na Escola de Aviação Militar. Assim sendo, os hangares Tenente Gil, Santos Dumont e Sargento
Menezes são, atualmente, os mais antigos vestígios dos primórdios da aviação na guarnição dos Afonsos, seguido do Prédio E-12, que
serviu originalmente de almoxarifado para acomodar material aeronáutico advindo da França com a Missão Militar Francesa de
Aviação, em 1919.

18
3 VISTAS DO PRÉDIO DA COMPANHIA DE AVIAÇÃO CRIADO EM 1922 AVIAÇÃO MILITAR

Atual Prédio do Comando da UNIFA

O antigo prédio da Companhia de Aviação – inaugurado em 1922 e derrubado após ser duramente alvejado durante o levante de 1935
– foi substituído pelo que atualmente é o Prédio do Comando da Universidade da Força Aérea, a partir de 1937-38. Após a conclusão
das obras, a edificação abrigou a Escola de Aviação do Exército, renomeada logo em seguida como Escola de Aeronáutica do Exército
e, a partir de 1941, Escola de Aeronáutica, expressando assim uma linha de continuidade de instrução desde 1919 que perdurou até
1971, quando da transferência total dela para a cidade de Pirassununga-SP, agora identificada como Academia da Força Aérea (AFA).

4 CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO DO COMANDO DA EAvM – DÉCADA DE 1920

Antigo prédio do Comando da EAvM -


atualmente cassino dos Oficiais da UNIFA

Prédio do Comando: o atual prédio do Cassino dos Oficiais, no Campo dos Afonsos, foi construído na transição da década de 1920 para
1930. Como parte da política de expansão da organização militar, a construção abrigou o prédio do Comando da Escola de Aviação
Militar.
CONSTRUÇÃO DOS HANGARES DA EAvM, DECRETO DE 1930
5
Hangares hoje no Campo dos Afonsos

Os dois edifícios em destaque, juntamente com o grande hangar Lucena, integram o conjunto arquitetônico do Parque Central de
Aviação, organização militar responsável pela manutenção das aeronaves da Escola de Aviação Militar e do 1º. Regimento de Aviação.
Tendo iniciado suas atividades em 1933, o parque também foi cenário para a construção do protótipo do aeroplano Muniz M-7. Em
1940, passou a se chamar Parque Central de Aeronáutica. Em 1941, com o advento do Ministério da Aeronáutica, foi denominado
Parque de Aeronáutica dos Afonsos.

6 1º REGIMENTO DE AVIAÇÃO – BASE AÉREA DO CAMPO DOS AFONSOS

Hangares do 1º Regimento de Aviação - 1934, vista aérea do 1º RAv - Década de 1930 e atuais instalações da Base Aérea dos Afonsos

1º Regimento: o espaço que abriga atualmente a Base Aérea dos Afonsos foi originalmente ocupado pelo 1º Grupo Misto de Aviação,
que teve como primeiro comandante o então Major Eduardo Gomes. Em 1932, muda de denominação, passando a se chamar 1º.
Regimento de Aviação. Em 1941, passou a se chamar Base Aérea dos Afonsos.
19
AVIAÇÃO MILITAR

AERONAVES
1919 - 1941

LIORÉ ET OLIVIER LEO 25 BN4


(1931 – 1935)

Primeira Turma de Oficiais Aviadores da Arma de Aviação. A partir da direita: Araripe, Prata,
Montenegro, Orsini, Lemos Cunha, Virmond e Márcio. Ao fundo, uma aeronave Breguet 19.

NIEUPORT DELAGE NID.72 C1


(1931 – 1937)
Arma de Aviação: a 5ª Arma do Exército
No início de 1927, a Aviação Militar entrou em nova fase de reorganização e
desenvolvimento. A Lei nº 5.168, de 13 de janeiro de 1927, criou a Arma de Aviação
do Exército, a 5ª Arma, e outras medidas importantes, tais como: a criação da
Diretoria de Aviação Militar, a fixação de efetivos para o quadro de oficiais da Arma de
Aviação e a transferência para a Arma de Aviação dos capitães e 1º tenentes das
outras armas (com menos de trinta anos) aprovados no curso preparatório para a E
Av M.
MUNIZ M.5
(1931 – 1934) REVOLUÇÕES
REVOLUÇÃO DE 1924 - Foram
destacadas da Escola de Aviação
Militar a Esquadrilha de
Aperfeiçoamento e a 1ª Companhia do
Parque de Aviação, que seguiram para
a cidade de Mogi das Cruzes-SP,
batalhando de 19 a 28 de julho. A
Revolução empregou seis Breguet
FLEET 7
(1932 – 1941) 14A2/B2 em missões de bombardeio
contra os revoltosos. Além dos
Breguet, também foram utilizados dois
Nieuport 24bis E1 e dois SPAD
Hebermont.
REVOLUÇÃO DE 1930 - Em outubro de 1930, houve o levante nos estados do
Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e no norte do País. A Aviação Militar deslocou-
se para Belo Horizonte com diversas aeronaves e assim consolidando o movimento.
Como consequência da
De HAVILLAND DH.60T MOTH
TRAINER (1932 – 1939)
Revolução, foi criado pela
A v i a ç ã o M i l i t a r, e m
novembro de 1930, no
Campo de Marte, na
cidade de São Paulo-SP,
o Destacamento de
Aviação de São Paulo.

WACO CSO
20 (1932 – 1941)
REVOLUÇÃO DE 1932 AVIAÇÃO MILITAR
A aviação teve um papel de destaque na
Revolução de 1932. Iniciada em 9
de julho, contou com AERONAVES
ataque aéreo noturno, 1919 - 1941
POTEZ 25 TOE combates aéreos,
b o m b a r d e i o s ,
lançamentos de panfletos de
propaganda por aviões e
emprego de fogo antiaéreo. CURTISS O-1E FALCON
(1932 – 1941)
O impacto moral sob o
inimigo foi gigantesco. O
soldado, em seu abrigo, já não se sentia mais seguro.
O estopim da revolta foi a morte de quatro jovens no centro da cidade de São Paulo
(Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, o M.M.D.C.), assassinados a tiros, durante
uma manifestação ocorrida na noite de 23 de maio de 1932. O M.M.D.C. passou a
ser o acrônimo pelo qual se tornou representado os nomes dos mártires do
Movimento Constitucionalista de 1932.
A propaganda ocupou um lugar fundamental na Revolução de 32. Tanto Legalistas VOUGHT V-65B CORSAIR
“CORSÁRIO” (1932 – 1941)
quanto Constitucionalistas empregaram aviões em missões de propaganda. Os
‘’vermelhinhos’’ foram muito utilizados nessas missões, deixando cair panfletos
sobre cidades inimigas e em locais de concentração de tropas rebeldes.

WACO CSO
Os Waco CSO, da aviação legalista,
eram todos de cor vermelha e logo se
tornaram conhecidos e temidos pelas
tropas paulistas. Por causa de sua cor,
WACO RNF
foram apelidados de “vermelhinhos”. (1932 – 1939)
Este exemplar em exposição no Museu
Aeroespacial representa o WACO CSO,
muito empregado nas missões de
ataque ao solo e, eventualmente, como
caça.
A Revolução de 32 permitiu aos pilotos e observadores, a aplicação prática dos
ensinamentos doutrinários, conferindo-lhes experiência em combate,
independente do lado que escolheram.
A Aviação Legalista mobilizou o Grupo Misto de Aviação dos Afonsos, com doze
BOEING 256
aviões Potez 25 TOE para observação e bombardeio. Na revolução de 1932, essa (1932 – 1941)
aeronave voou tanto do lado legalista quanto do constitucionalista.
Em abril de 1931, a Aviação Militar
recebeu 4 caças para grande altitude
Nieuport Delage NiD 72C1, com uso no
Grupo Misto de Aviação, no Campo
NIEUPORT DELAGE 72(NiD-72)
dos Afonsos. Chamado “Legér”, era
mais leve, possuía asas revestidas de
metal e hélice metálica de raiz larga.
BOEING 267
(1932 – 1941)
Em 1931, foram adquiridos quatro aparelhos desse exemplar. Avião de bombardeio
e reconhecimento com considerável alcance, foi empregado em ataque ao Campo
de Marte; era o
avião mais pesado AMIOT 122 Bp3
da Aviação Militar.

FLEET 11
(1932 – 1941) 21
AVIAÇÃO MILITAR
CORREIO AÉREO MILITAR
CAM
AERONAVES
1919 - 1941

BELLANCA CH-300 SPECIAL


PACEMAKER (1933 – 1941)
CURTISS FLEDGLING K-263

A criação do Correio Aéreo Militar (CAM) trouxe uma nova e ampla visão para o seio
da aviação militar, fruto da integração à própria segurança nacional. O pensamento
que passou a se estabelecer, voltado para o desbravamento do nosso imenso
território, mostra uma guinada na concepção de uma aviação meramente tática,
para uma aviação de postura mais estratégica e independente.
Alguns fatos, no entanto,
WACO CTO precedem o caminho que culmina
(1933 – 1941)
com o CAM. O primeiro deles era
o entendimento de que o
Exército, em tempos de paz,
deveria se dedicar a atividades
que corroborassem com a nação
e aliviassem os gastos públicos.
Dessa forma, um serviço de
correio aéreo, ainda inexistente
WACO CJC em solo pátrio, poderia interligar
(1934 – 1941) as diversas regiões do país. Para
tanto, o primeiro passo era tornar
os pilotos e toda a tripulação
aptos a realizarem voos longos,
algo que ainda não era uma
realidade entre eles.
Em 21 de maio de 1931, com a
criação do Grupo Misto de
Aviação (primeira Unidade Aérea
operacional do Exército), o
CURTISS WRIGHT CW-16
(1935 – 1940)
chamado “cilindro francês” (a
área que limitava nossos pilotos a
um raio de 10 quilômetros em
volta do Campo dos Afonsos-RJ)
começava a ruir.
Em 12 de junho de 1931,
rompendo com os limites
existentes à época, dois promissores oficiais do Exército (hoje, nomes respeitados e
vinculados à nossa Força Aérea), os Tenentes Montenegro e Lavenère, realizaram
WACO CPF-5
o primeiro voo da história do CAM.
(1935 – 1941)
O WACO CJC (ou ‘’WACO WACO CJC (CABINE)
CABINE’’, como era conhecido
entre os pilotos) foi o precursor de
várias rotas do Correio Aéreo Militar.
Sua desativação ocorreu em 1958.
Este exemplar, em exposição no
Museu Aeroespacial, recebeu o
nome ‘’Therezina’’, em homenagem
WACO UMF-3
22 (1935 – 1941)
a uma das rotas do CAM.
Final de 1932 - com o Destacamento de Aviação de Campo Grande, é inaugurada a linha para Mato AVIAÇÃO MILITAR
Grosso e, no mesmo ano, é inaugurada a linha para Curitiba.
Fevereiro de 1933 - linha do Rio São Francisco. Em dezembro de 1933, esta linha foi prolongada até
Teresina-PI.
Junho de 1934 - linha Uruguaiana-Porto Alegre. Posteriormente foi ampliada para o interior do Rio
Grande do Sul, partindo de Porto Alegre e com etapas em Santa Maria, Santiago do Boqueirão, AERONAVES
1919 - 1941
Alegrete, Uruguaiana, São Luís Gonzaga, Santo Ângelo, Cruz Alta e Passo Fundo.
Agosto de 1934 - linha da Fronteira do Mato Grosso. Abrangia dois circuitos (Norte e Sul) que,
somados, atingiam mais de 2.700 Km. Circuito Norte: Campo Grande, Coxim, Lageado, Cuiabá,
Rosário Oeste, Cáceres, Vila Bela, Corumbá e Campo Grande; Circuito Sul: Campo Grande, Porto
Murtinho, Nioac, Bela Vista, Ponta Porã, Campanário, Dourados e Campo Grande.

AVRO 626
(1937 – 1941)

BOEING STEARMAN A-76C3 E B-


76C3 (1937 – 1941)

LOCKHEED 12A ELECTRA JUNIOR


(1937 – 1941)

Rio de Janeiro - São Paulo (1931)

MUNIZ M.7
(1937 – 1941)

DESDOBRAMENTO DA AVIAÇÃO MILITAR (1933/1940)


A partir de 1933, a Aviação Militar começou a enfrentar a etapa seguinte do seu crescimento, que
era o seu desdobramento pelo Território Nacional. Assim, foram organizadas três Zonas Militares
Aéreas, com sete Regimentos de Aviação (R.Av.): 1ª Zona Militar Aérea (1º R.Av.- Rio de Janeiro,
6º R.Av. - Recife e 7º R.Av - Belém), 2ª Zona Militar Aérea (2º R.Av.- São Paulo e 4º R.Av. - Belo
Horizonte) e 3ª Zona Militar Aérea ( 3º R.Av.- Porto Alegre e 5º R.Av. -Curitiba). SAVOIA MARCHETTI S.79T
(1938 – 1941)

Estandartes do 1º Regimento de Aviação - Rio de Janeiro / RJ


1º Regimento 1º Grupo / 1º Regimento 1ª Esquadrilha / 1º Grupo /
1º Regimento

WACO EGC-7
(1938 – 1941)
23
AVIAÇÃO MILITAR HINO DOS AVIADORES BRASILEIROS

AERONAVES
1919 - 1941

VULTEE V11-GB2
(1939 – 1941)

Autor da letra do Hino dos Aviadores, o Capitão Armando Serra de Menezes foi
aviador integrante da 4ª turma da Arma de Aviação do Exército Brasileiro, formada
MUNIZ M.9
(1939 – 1941) na Escola de Aviação Militar, em 1930. O Tenente João Nascimento ingressou no
Exército em 1919, tendo sido transferido para a E Av M em 1935, ano em que
compôs a música do Hino dos Aviadores.
COCARES DAS AERONAVES DA AVIAÇÃO MILITAR

FOCKE WULF FW 44J


(1939 - 1941)

A nacionalidade das aeronaves das aviações do Exército e da Marinha era


BELLANCA 31-50 SKYROCKET identificada por um cocar Azul - Amarelo - Verde. Em 1934, o cocar das aeronaves do
(1940 – 1941) Exército foi alterado para uma reprodução simplificada da estrela das armas
nacionais (estrela gironada de verde e amarelo, subposta a um círculo azul, com uma
coroa branca). Em 1941, dá-se a unificação das aviações do Exército e da Marinha,
dando origem à Força Aérea Brasileira.

UNIFORMES DA AVIAÇÃO MILITAR


STEARMAN A-75L3 KAIDET (1940 –
1941)
A partir da esquerda: uniforme caqui, da
Aviação Militar; uniforme Verde Oliva,
Aviação Militar (1927) e manequim com
uniforme militar da década de 30, em
exposição no Espaço Cultural da
Aviação do Exército.

CONSOLIDATED COMMODORE
(1940 – 1941)

ESTANDARTE DA AVIAÇÃO MILITAR


O Decreto nº 20.987, de 21 da janeiro de1932,
criou o Estandarte da Aviação Militar, cuja
descrição é a seguinte: estandarte de cor azul
celeste, tendo ao centro uma águia de asas
NORTH AMERICAN NA-72
abertas com penas bordadas a fio de ouro
(1940 – 1941) vindos da França, encimando o escudo das
24 Armas da República.
RAID DO AVIÃO AMIOT 122 Bp3 ‘‘DUQUE DE CAXIAS’’.
O voo mais notável da Aviação Militar, no período
inicial da Arma de Aviação, foi o raid às capitais da
América Latina, realizado no avião AMIOT K 622,
denominado ‘‘Duque de Caxias’’ .

AMIOT 122 Bp3

VOO TRANSATLÂNTICO (ITÁLIA - BRASIL) DOS AVIÕES SAVOIA MARCHETTI SM-79T


JANEIRO DE 1938.
Após o raid transatlântico, os três trimotores SM-79 com
prefixos italianos I-BRUN,I-BISE e I-MONI ficaram no Brasil,
passando à Aviação Militar e recebendo as matrículas
brasileiras K-420, K-421 e K-422.

SAVOIA MARCHETTI SM-79T

RAID FORTALEZA - PORTO ALEGRE - RECORDE EM VOO SEM ESCALAS.


No dia 08 de novembro de 1939, um dos aviões VULTEE V11
GB adquiridos para a Aviação Militar, o de matrícula 119,
realizou um notável voo sem escalas.

VULTEE V-11 GB2 Percorreu 3.240 quilômetros, em


linha reta, de Fortaleza-CE a
Porto Alegre-RS, voando sobre
um Brasil que, à época, era
desprovido de auxílios à
navegação aérea. O avião voou
durante 11 horas e 45 minutos.

Tripulação: major Clóvis Monteiro Travassos (piloto), primeiro-tenente


Oswaldo Carneiro Lima (navegador) e 2º sargento Alfredo Amaral Barcelos
(mecânico).

AVIÕES NORTH AMERICAN NA-72 TRAZIDOS EM VOO PARA O BRASIL NO ANO DE 1940

Ainda no primeiro semestre de 1940, foram adquiridos trinta aviões de instrução avançada North American NA-72, inaugurando um
novo sistema. Esses aviões foram trazidos para o Brasil, em voo, pilotados por oficiais brasileiros, em cinco esquadrilhas
separadas.
O voo destas esquadrilhas, que se estendeu por
mais de 15.000 quilômetros sob as
mais variadas condições climáticas -
incluindo as intempéries típicas da
cordilheira andina - constituiu
u m a m a g n í fi c a NORTH AMERICAN NA-72
demonstração do valor
profissional das tripulações.

25
AVIAÇÃO MILITAR - FASE FINAL

FORÇAS AÉREAS NACIONAIS: A CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA (1941)


Entre os anos de 1934 e 1935, surgiu no Brasil uma Campanha pelo Ministério do Ar, inspirada em alguns
países da Europa que já haviam priorizado a terceira dimensão como vetor de combate.
Em 20 de janeiro de 1941, é criado o Ministério da Aeronáutica, ao qual caberia exclusividade na operação de
aeronaves militares. O Ministério da Aeronáutica nasceu com a junção da Aviação Militar, da Aviação Naval e
do Departamento de Aeronáutica Civil (DAC) do então
Ministério de Viação e Obras Públicas (MVOP), cujo braço
armado foi chamado inicialmente de “Forças Aéreas
Nacionais”. Em 23 de janeiro de 1941, toma posse o
primeiro Ministro da Aeronáutica, o Dr Joaquim Pedro
Salgado Filho. Em 22 de maio de 1941, as Forças Aéreas
Nacionais passam a denominar-se Força Aérea Brasileira
(FAB).
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO - 35 ANOS
‘‘O RENASCIMENTO DAS ASAS DA FORÇA TERRESTRE’’

B u s c a n d o a
modernização e a
adequação da Força,
na década de 1980, o
Estado-Maior do
Exército (EME) iniciou
estudos doutrinários do emprego de aeronaves de
asas rotativas. Em 1984, a Seção de Evolução da
Doutrina da 3ª Subchefia, criada por influência da
Guerra das Malvinas, concluiu que a supremacia
tecnológica do Exército inglês se deu, dentre outras
coisas, pelo uso da aviação pelo Exército. Neste
contexto, e em consequência de ensinamentos
colhidos pela apresentação da palestra sobre a
Aviação do Exército efetuada pelo Exército dos
Estados Unidos durante a 1ª Reunião de
Intercâmbio Doutrinário entre aquele Exército e o
Exército Brasileiro, o Cel Murilo, Chefe da Subseção
de Evolução e Doutrina, orientou o seu Adjunto, Ten
Cel Telles, no sentido de elaborar uma Memória
sobre a importância de Meios Aéreos próprios para a
Força Terrestre.

Ao final deste estudo, o parecer conclusivo foi pela


necessidade da existência de uma Unidade de
Aviação pertencente ao Exército e destinada a apoiar
as suas ações, propondo, para tal, que fosse
nomeada uma comissão para estudar a implantação
da Aviação do Exército e sugerindo, inclusive, os
principais aspectos a serem abordados durante seus
trabalhos. O parecer foi aprovado pelo Gen
Haltenburg, 3º SCH/EME, que levou a Memória e
uma minuta da portaria mencionada naquele estudo
ao Chefe do Estado-Maior do Exército, General de
Exército Jorge Sá Freire de Pinho. Após despacho
desse assunto com o Ministro do Exército, Gen
Leônidas, foi publicada a Port/EME que nomeou a
Comissão proposta. Esta Memória 005/85 é datada
em 13 fevereiro de 1985 e constitui-se no documento
que deu início a tantas outras providências que
resultaram no Decreto Presidencial, assinado em 03
de setembro de 1986, de Criação da Aviação do
Exército, da Diretoria de Material de Aviação do
Exército e do 1º Batalhão de Aviação do Exército –
evento histórico que concretiza o renascimento da
Aviação do Exército.
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO - 35 ANOS

O General Leônidas Pires Gonçalves foi um


expoente militar decisivo para o retorno da
Aviação do Exército.

No dia 25 de agosto de 1986, Dia do Soldado, o então Ministro do Exército, Gen Leônidas, submeteu à
Presidência da República o projeto de criação da Aviação do Exército. Em 3 de setembro de 1986, o então Chefe
de Estado, José Sarney, assinou o Decreto nº 93.206 que criou a Aviação do Exército. Na mesma data, foram
assinados os Decretos nº 93.207 e nº 93.208 que criaram, respectivamente, a Diretoria de Material de Aviação
do Exército (DMAvEx) e o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx).

Com a criação da Aviação do Exército, várias ações foram desencadeadas para sua efetiva implantação. Em 25
de agosto de 1987, a Aviação do Exército lançou um edital para receber propostas de empresas interessadas em
fornecer os helicópteros. A vencedora foi a Aerospatiale, que dispunha de subsidiária no Brasil, a Helibras, fator
que auxiliaria a manutenção e
assistência pós-venda. Em 24
de junho de 1988, foi assinado
o contrato de compra de
dezesseis HB 350 L1 Esquilo
e trinta e seis AS 365 K
Pantera.

30
AS PRIMEIRAS TURMAS

PILOTOS
Turma de Piloto da Prática Escola de Pilotos de Helicópteros – Aed Jacarepaguá - 25 Jun 1987 e de Piloto
Operacional na Força Aérea Brasileira – 1º/11º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Santos
(BAST).

Cel Inf Jomar Nascimento TELLES


TC Cav ROBERTO Sarmento de Figueiredo Lopes
Turma de Piloto de Aeronaves / FAB – AFA e Base Turma de Piloto de Aeronave / Marinha do
Aérea de Santos – 23 Fev 1987 Brasil – CIAAN e HI-1 – 22 Mai 1987

Cap Inf Antonio MARCOS Moreira dos Santos Cap Inf Paulo Roberto Tasquino de MORAES
1º Ten Inf José Washington BISPO Tavares 1º Ten Inf Attílio Paulo FERRARO
1º Ten Inf Luiz Antonio CAUDURO Sosa 1º Ten Inf Paulo John GARCEZ Moreira
1º Ten Art MARCÍLIO Pereira de Oliveira 1º Ten Art LAERTE de Souza Santos
1º Ten Cav Luis Azambuja CONTREIRAS Rodrigues 1º Ten Cav Carlos ESTEVE Bella
1º Ten Inf YGOR Moreira de Lima 1º Ten Art Luiz Arnaldo Barros Pereira SIMÕES
1º Ten Art Moisés Cavalcanti de ALBUQUERQUE Filho 1º Ten Art João Luis Ribeiro FRANCO
1º Ten Cav FRANKLIN Campos de Oliveira 1º Ten Art RICARDO do Amaral Baptista
1º Ten Art Alvimar ALVAIR da Silva Costa 1º Ten Inf Marcos Antônio HORTA Ferreira
1º Ten Cav Douglas BÁSSOLI 1º Ten Cav HELTON Silveira Pereira
1º Ten Com MAURO Raimundo MARQUES da Silva 1º Ten Eng Claudio Augusto FENLEY
1º Ten Cav José Carlos Braga de AVELLAR 1º Ten Eng Fernando Luiz PERINI
1º Ten Cav José PRETO Cardoso Neto

Turma de Piloto Básico de Médico de Aviação / Marinha do Brasil – CIAAN e HI-1 – 4 Ago 1987
Cap Med Carlos WALDECK do Amaral Pimenta

GERENTES
Turma de Gerente da Força Aérea Brasileira – Base Aérea de Santos – 19 Dez 1986

Maj QEM Edmilson José Amarante BOTELHO – Gerente de Manutenção de Aeronaves


Maj MB Roberto RIOS – Gerente de Manutenção de Aeronaves
Maj MB Sérgio Cerredelo ROXO – Gerente de Suprimento de Aeronaves
Cap QEM Francisco Carlos SARDO – Gerente de Manutenção de Aviônicos

Turma de Gerente da Marinha do Brasil – BAeNSPA – 19 Dez 1986

1º Ten Com Jorge Luiz BARRETO da Silva – Gerente de Manutenção de Aviônicos


1º Ten MB Jorge Luis Mondo TRAMONTIN – Gerente de Manutenção de Aeronaves
1º Ten MB Máximo Seigo SUZUKI – Gerente de Manutenção de Aeronaves
2º Ten MB Carlos Lúcio WALDINO dos Santos – Gerente de Suprimento de Aeronaves

Curso de Medicina de Aviação na Força Aérea Brasileira – Centro de Medicina Aeroespacial - CEMAL

1º Ten Med HÉLIO de Carvalho Baptista – Medicina Aeroespacial


1º Ten Med Carlos WALDECK do Amaral Pimenta – Medicina Aeroespacial

31
MECÂNICOS
Curso na Força Aérea Brasileira – Escola de Especialistas de Aeronautica

Básico de Aviação (BAV) Básico de Mecânico de Armamento (BAR)


2º Sgt Mnt Vtr Auto Vitor BORCK 2º Sgt Mnt Vtr Auto WORNEY José Gomes de Oliviera
3º Sgt Mnt Vtr Auto ALLAN Oliveira da Silva 3º Sgt Mec Armt PAULO RICARDO Alves
3º Sgt Mnt Vtr Auto LEANDRO Lourenço 3º Sgt Mec Armt Paulo Cesar Acebedo STRAPAZZON
3º Sgt Mnt Vtr Auto LIBÓRIO Paulo Diedrich 3º Sgt Mec Armt Sebastião Francisco FIGUEIREDO
3º Sgt Mnt Vtr Auto Daniel Pedro COMASSETTO
3º Sgt Mnt Vtr Auto Vianei MARCON Bronzatti
3º Sgt Mec Auto Rogério AGUIRRE
3º Sgt Mnt Vtr Auto CLAUDIR Luiz Manfrin
3º Sgt Mnt Vtr Auto Lucio Camargo ARGUELHO
3º Sgt Mnt Vtr Auto Fernando Setembrino F. dos SANTOS
3º Sgt Mnt Vtr Auto Luiz Roberto PACZEK

Curso na Marinha do Brasil – Base Aérea Naval de São Pedro d’Aldeia – 06 Dez 1986

Mecânico de Manutenção de Motores Mecânico de Manutenção de Aviônicos


2º Sgt Mnt Vtr Auto Cláudio ROBERTO Lima 2º Sgt Mnt Com Francisco Fábio HAMANN
2º Sgt Mnt Vtr Auto Cláudio SERAFINI Pereira 2º Sgt Mnt Com JOCEL Manoel de Oliveira
2º Sgt Mnt Vtr Auto RUI Barbosa 3º Sgt Mnt Com Antônio CELSO da Silva
3º Sgt Mnt Vtr Auto Robson Costa do AMARAL 3º Sgt Mnt Com Ivan CLEY de Moraes
3º Sgt Mnt Vtr Auto Adilson Bezerra de ANDRADE 3º Sgt Mnt Com ELY Alves Barbosa
3º Sgt Mnt Vtr Auto Marluis AUGUSTO Martins da 3º Sgt Mnt Com Jorge Luiz FERRÃO
Silva 3º Sgt Mnt Com Mauro OLPÍDIO Fortes Viera
3º Sgt Mnt Vtr Auto José EDVAR da Silva 3º Sgt Mnt Com Domingos Sávio BARROSO
3º Sgt Mnt Vtr Auto LEONIR Alberto Alves de Paula
3º Sgt Mnt Vtr Auto LUIZ CARLOS Rodrigues
3º Sgt Mnt Vtr Auto José Carlos MASSACANI
3º Sgt Mnt Vtr Auto José Maria Severo PAINES Mecânico de Estrutura de Aeronaves
3º Sgt Mnt Vtr Auto José PAULO Gomes 2º Sgt Mec Op José Adir GODOIS de Matos
3º Sgt Mnt Vtr Auto Alaor Luiz Neves SAMPAIO 3º Sgt Mec Op Oscar Elias de BARROS Neto
3º Sgt Mnt Vtr Auto Sérgio Luiz Augusto do VALE 3º Sgt Mec Op BENTO Pedreira
3º Sgt Mnt Vtr Auto Luiz Mário DE BRITO 3º Sgt Mec Op GILB de Oliveira Souza
3º Sgt Mnt Vtr Auto Raimundo Melo ARAÚJO 3º Sgt Mec Op ORMINDO Luiz de Oliveira
3º Sgt Mnt Vtr Auto José AUGUSTO de Oliveira Rangel

AVIAÇÃO APOIO
Básico de Meteorologia (BMT) Básico de Controle de Tráfego Aéreo (BCT)
3º Sgt Art Domingos CARUSO Neto 3º Sgt Com ALEX Ribeiro Carneiro
3º Sgt Art Cláudio DEPIERI 3º Sgt Com Marcos Antonio Cruz GUIMARÃES
3º Sgt Art ALFREDO Aparecido da Silva 3º Sgt Com ABIRATAN Lopes de Souza
3º Sgt Art HEITOR Donizete Moro 3º Sgt Com CLÉLIO Correa de Paula
3º Sgt Art SÉRVULO Andrade de Souza 3º Sgt Com Gilson Nunes FONSECA

32
Nos anos de 1986 e 1987, eram formados os primeiros pilotos e especialistas em Aviação do Exército Brasileiro
com apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.

Primeira turma de pilotos do Exército formados


na Força Aérea Brasileira – 1986
Primeira turma de pilotos do Exército formados
na Marinha do Brasil – 1986

Primeira turma de Gerentes de Manutenção – 1986


Primeira turma de Sargentos Especialistas – 1987

Primeira turma de Mecânicos de Armamento na Escola


Primeira turma de Meteorologistas da Aviação de Especialistas de Aeronáutica – 1986
do Exército – 1987

33
Primeiro Curso de Inspetor de Aeronaves realizado no
Comando de Aviação do Exército – 1994
Foi ministrado pela Eurocopter nas instalações do
Primeiro Curso THM (Training Handbook for Mechanics)
Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do
Esquilo para Gerentes de Manutenção – HELIBRAS – 1988.
Exército e do Centro de Instrução de Aviação do Exército.

Primeira turma de Transporte Aéreo e Suprimento


de Aviação do Exército (TASA) – 1992

Primeira turma de militares da Aviação especializados em


Busca e Salvamento (SAR) – FAB – 1990

Primeira turma do Curso de Bombeiro, Resgate e Prevenção


de Acidentes (BRP) formada pelo Centro de Instrução de
Aviação do Exército (CIAvEx) – 1992 Sargento Fábio, primeiro militar formado Bombeiro de
Aviação, lavando o “Faísca”, primeiro Carro de
34 Combate a Incêndio da Aviação do Exército – 1989
CURSO DE PILOTO DE COMBATE

Primeira turma do Curso de Piloto de Combate, realizado pelo Núcleo do Centro de Instrução de Aviação do
Exército – 1991

Placa de conclusão do
Curso de Piloto de
Combate – 1º e 2º
semestres de 1991

Capitão José Aparecido Magane, primeiro Piloto de Combate da Formatura de conclusão do primeiro Curso de
Aviação, formado pela ALAT-França – fevereiro e junho de 1990 Pilotos de Aeronaves – CIAvEx – 1992 35
FORTE RICARDO KIRK
AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES
As primeiras construções na área onde hoje é o
Forte Ricardo Kirk remontam a meados do século
passado quando um Posto Agropecuário, do
Ministério da Agricultura, ali se instalou. Seu
administrador foi o Engenheiro Agrônomo Antônio
Werneck de Carvalho que, em seu discurso de
inauguração, fez o seguinte registro histórico, ipsis
litteris:

Construções e plantações – 1950

‘‘[...] a lei municipal nº 12, de 31.8.48, autorisou a


Prefeitura de Taubaté a adquirir uma gléba (205
hectares) da Fazenda Cembranelli, a ser doada ao
Ministério da Agricultura para a instalação do Pôsto
Agropecuário; foram os Póstos Agropecuários
criados para auxiliar diretamente os lavradores e
criadores, colocando ao seu alcance os meios de
aumentar, melhorar e defender a sua produção [...]’’.
Casa do administrador do Posto Agropecuário, – 1951.
Atualmente, residência do Comandante de Aviação do Exército.

São algumas das construções dessa época: o


Banco do Brasil, o casarão do Espaço Cultural da
Aviação do Exército e a residência do Comandante
de Aviação do Exército. Em 1964, o cineasta e ator,
Amácio Mazzaropi, rodou cenas do seu filme “Meu
Japão Brasileiro” utilizando parte dessa estrutura.
O Posto Agropecuário foi extinto por volta de 1975 e
o local foi repassado ao Ministério do Exército que,
por meio do Comando em Caçapava-SP, enviou o
Ten Hélio Machado de Lima e sua família (esposa
Martha Hutler de Lima e filhos Hélcio e Regina)
para cuidar da nova aquisição. Esta família
permaneceu no local até que a sede da 12ª Bateria
Cineasta Amácio Mazzaropi filmando nas de Artilharia Antiaérea fosse transferida da cidade
instalações onde hoje é o Espaço Cultural
da Aviação do Exército – 1964
de Barueri-SP para Taubaté-SP.

Primeira foto aérea da região do Forte


Ricardo Kirk – 1959

36
UMA ARTILHARIA ANTIAÉREA ANTES,
UMA AVIAÇÃO DEPOIS
A história do Exército no Vale do
Itaim remonta ao final de 1977. Em
novembro daquele ano, foi
assinado o Decreto nº 80.820, que
transferia a 12ª Bateria de
Artilharia Antiaérea (12ª Bia AAAe)
de Barueri-SP para Taubaté-SP,
ocupando as instalações do
extinto Posto Agropecuário.

Para assumir o comando da Bateria foi


designado o Capitão Jeferson Jesus Cavalcanti
Daniel Mendes.
Uma década depois, por ocasião da extinção da
Bateria de Artilharia Antiaérea e retomada do
vetor aéreo no seio da Força Terrestre, em
janeiro de 1987, o Coronel de Infantaria Jomar
Nascimento Telles é designado Comandante da
primeira Unidade de Aviação do Exército e
Gerente do Programa de Implantação,
passando a exercer essas funções
Solenidade de extinção da 12ª Bia AAAe e assunção do Comando imediatamente.
do 1º
doBAvEx pelopelo
1º BAvEx Cel Telles
Coronel- 04Telles,
de janeiro de de
em 04 1988
janeiro de 1988.

Assume, então, o comando em 04 de janeiro


de 1988, tornando-se o Comandante Pioneiro
da Aviação do Exército.
A cidade de Taubaté-SP foi oficializada como
sede dessa nova Organização Militar por meio
da Portaria Ministerial nº 31, de 04 de julho de
1987, consequentemente extinguindo a
Bateria de Artilharia Antiaérea.

Solenidade de extinção da 12ª Bia AAAe e início


nício das
das atividades
atividades
administraivas no 1ºnoBAvEx
administrativas - 04 de
1º BAvEx, emjaneiro de 1988de 1988.
04 de janeiro

Entrada para a 12ª Bia AAAe – 1985.


Hoje, entrada da Vila Militar I.

Oficiais e Praças do 1º BAvEx em frente ao prédio do Comando, onde


hoje se encontram as agências do Banco do Brasil e do Santander.
FORTE RICARDO KIRK
INSTALAÇÕES - SETOR NORTE

Construção do 1º hangar
Início das obras do Forte Ricardo Kirk – 1988 (1º BAvEx) – 1988

Os estudos para escolha da Estrategicamente


base que abrigaria os l o c a l i z a d a n o Va l e d o
hangares e demais Paraíba, próximo a São
instalações necessárias José dos Campos, São
para as operações dos Paulo e Rio de Janeiro, com
helicópteros sugeriam sua fácil acesso às rodovias e
instalação no Rio Grande do também próximo à Embraer
Sul. Entretanto, a área onde e à Helibras. Os trabalhos
se encontrava a 12ª Bia para a construção dos
AAAe, na cidade de Taubaté- primeiros hangares
SP, era próxima a uma região Construção do 2º hangar iniciaram-se logo após o Cel
altamente industrializada. (B Mnt Sup Av Ex) – 1989 Te l l e s t e r a s s u m i d o o
comando do 1º BAvEx.

Construção do 3º hangar (2ºBAvEx) e


Construção dos pavilhões da BAvT – 1988/1989 ampliação do pátio de aeronaves – 1991/1992

38
FORTE RICARDO KIRK
INSTALAÇÕES - SETOR SUL

Esquadrilha de Helicópteros de Instrução

Divisão de Simulação do CIAvEx

Batalhão de Manutenção e Suprimento de


Aviação do Exército

Curso de Formação e Graduação de Sargentos

39
PRIMEIRA AERONAVE DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

PRIMEIRO VOO DE HELICÓPTERO DA


AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Em 20 de março de 1989, na Helibras, Itajubá-MG,
foi realizado o primeiro voo sobre solo brasileiro de
um helicóptero da Aviação do Exército, do modelo
HB 350 L1 Esquilo, pertencente ao 1º BAvEx.
Fizeram parte da tripulação: Cap Esteve,
Da esquerda: Ten Freire, Cap Bispo, Cap Esteve, Engenheiro Comandante Andreoli e Inspetor de Manutenção
Elzo Freitas, Comandante Andreoli e Inspetor de Manutenção, Senhor Crós.
Senhor Crós.
RECEBIMENTO OFICIAL DA PRIMEIRA AERONAVE
HB 350 L1 ESQUILO ‘‘BARRIGA BRANCA’’
No dia 21 de abril de 1989, foi realizada a cerimônia de
recebimento do primeiro helicóptero da Aviação do
Exército. Tratava-se da aeronave Esquilo EB-1001 que,
embora já estivesse com as cores camufladas da Força
Terrestre, trazia no dorso a cor branca que lhe valeu o
apelido de ‘‘Barriga Branca’’. Era a primeira aeronave
entregue das cinquenta e duas adquiridas para compor o
acervo da Aviação do Exército, sendo dezesseis HB 350 L1
Esquilo e trinta e seis SA 365 K Pantera.

Compuseram a tripulação do histórico levantar-


voo da primeira aeronave da renascida Aviação do
Exército, os capitães Carlos Esteve Bella e José
Washington Bispo Tavares; os mecânicos
sargentos Paulo Cesar Acebedo Strapazzon e
Alan Oliveira da Silva; o controlador de tráfego
aéreo, Sargento Marcos Antônio Cruz Guimarães
e, o bombeiro de Aviação, Sargento Fábio Augusto
Alves Moreira.

OS ROTORES DA AVIAÇÃO DESFILAM PELA PRIMEIRA VEZ


No dia 25 de agosto de 1989, em
Brasília-DF, sete aeronaves da
Aviação do Exército, recebidas
naquele ano, realizaram o
primeiro desfile aéreo da Força
Terrestre.
Esse 1° Desfile Aéreo da Aviação
do Exército, voando em
formação com todos os
helicópteros recebidos até então,
constituiu-se em um feito
memorável para a época e,
também, numa demonstração
inequívoca de que o Exército
agora voava com as suas
próprias asas.
40
Durante a solenidade alusiva ao Dia do
Soldado, foram lidas duas mensagens de
agradecimento relativas ao renascimento da
Av i a ç ã o d o E x é r c i t o : u m a d e l a s d o
Comandante do 1º BAvEx, Cel Telles, ao
Ministro do Exército, Gen Leônidas, e outra
deste Chefe Militar ao Presidente da República.
SR MINISTRO:
‘SOMOS A REALIDADE DAQUILO QUE UM
DIA FOI SONHO, MAS QUE A VOSSA E A
NOSSA DETERMINAÇÃO OUSARAM
REALIZAR.’

FOI ASSIM QUE V.EXª REGISTROU,


HISTORICAMENTE, AS EMOÇÕES DO
PRIMEIRO VÔO EM HELICÓPTERO DO
EXÉRCITO BRASILEIRO.

NÓS, PIONEIROS DO 1º BAVEX, NOS


PERFILAMOS EM FORMAÇÃO -
RECONHECIMENTO MAIOR AO COMANDANTE
DA FORÇA TERRESTRE!

BRASÍLIA , 25 DE AGOSTO DE 1989.

JOMAR NASCIMENTO TELLES


CEL CMT/1º BAVEX

PRIMEIRAS AERONAVES
HM-1 PANTERA

Primeiro curso de instrutor do Pantera. Militares


do Exército Brasileiro: Cap Esteve e Cap Bispo
– Grenoble, França – janeiro de 1990

Hangar de entrega de aeronaves Aerospatiale –


Marignane, França – 1989

Reunião da COMFIREM: contrato de recebimento


das aeronaves da Aviação do Exército. Em sentido
horário: piloto da Aerospatiale, Sgt Vitor Borck, Sgt
Luiz Carlos, Cap Laerte, Cel Av Albernaz (FAB) e
Cel Silva Maia – França – 1989 Voo de recebimento da aeronave Pantera EB
2001, Aerospatiale – Marignane, França –- 1990
1º GRUPO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

Em agosto de 1993, o 1º Batalhão de Helicópteros foi dividido em 1º, 2º e 3º


Esquadrões de Aviação. Para coordenar essas três novas Unidades Aéreas, foi
criado o 1º Grupo de Aviação (1º GAvEx), cuja missão era proporcionar
aeromobilidade à Força Terrestre no Teatro de Operações, realizando ações de
combate, de apoio ao combate e de apoio logístico.
O 1º GAvEx era constituído de uma Esquadrilha de Comando e Serviço (ECSv)
e três Esquadrões de Aviação do Exército. Essa estrutura durou até setembro
de 1997, quando foi extinta.

GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Inf Luis Carlos de VASCONCELOS Cel Inf JEANNOT Jansen da Silva Filho Cel Art Elton GEYER Rodrigues
10 FEV 94 - 30 JUN 94 30 JUN 94 - 30 JAN 96 30 JAN 96 - 21 NOV 97

42
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO (1986-2021)
No dia 03 de setembro de 1986, recria-se a Aviação do Exército por meio do Decreto nº 93.206.
Nesta mesma data, são publicados os Decretos nº 93.207 e nº 93.208; aquele criando a Diretoria de Material de
Aviação do Exército (DMAvEx), órgão de apoio com sede em Brasília-DF, subordinada ao Departamento de
Material Bélico; e este criando o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), como a primeira unidade
operacional da Aviação do Exército.
1986
Aviação do
Exército

Comissão de
Implantação da AvEx 1º BAvEx DMAvEx

Figura 1: organograma da Aviação do Exército em 1986.

A Portaria Ministerial n° 047-RES, de 21 de outubro de 1986, estabelecia que o 1° BAvEx deveria iniciar suas
atividades a partir de 1° de janeiro de 1988. Esse intervalo de tempo entre a criação e o início das atividades foi
necessário para a aquisição de aeronaves, construção do Hangar, Torre e demais instalações vitais às
operações do 1° BAvEx. Transcorrido esse tempo, no dia 04 de janeiro de 1988, o 1° BAvEx começa suas
operações dividindo espaço com o 2º Batalhão Ferroviário e com a empresa Odebrecht, que ainda construíam
as instalações necessárias.
A Portaria Ministerial n° 048-RES, de 21 de outubro de 1986, organiza e determina o funcionamento da DMAvEx
a partir de 1° de novembro do mesmo ano. Essa rapidez entre a organização e o início de suas atividades
decorria principalmente da premência em capacitar seus quadros e desenvolver a concorrência internacional
para aquisição dos helicópteros, equipamentos, suprimentos e outros meios materiais para a composição do 1°
BAvEx.
Ainda em 1986, a Portaria n º 101-4ª Sch/EME, de 21 de outubro, aprovou o Quadro de Organização do Batalhão
de Aviação do Exército com a seguinte constituição: Companhia de Comando e Serviço, Companhia de
Fuzileiros Aeromóvel, Companhia de Manutenção e Suprimento, Companhia de Helicópteros de
Reconhecimento e Ataque e Companhia de Helicópteros de Manobra.

1986
Aviação do
Exército

Comissão de
Implantação da AvEx 1º BAvEx DMAvEx

Cia Helcp
Cia Cmdo Sv Cia Fuz Amv Cia Mnt Sup Rec Atq
Cia Helcp Man

Figura 2: organograma da Aviação do Exército em 1986 com as Subunidades do 1º BAvEx.


Este Quadro de Organização apresentava, além dos embriões das futuras organizações militares da Aviação do
Exército, uma Companhia de Fuzileiros Aeromóvel. Entretanto – conforme relatos do Comandante Pioneiro, Cel
Telles, e informações disponíveis na Revista Verde-Oliva de agosto de 1989 – a Companhia de Fuzileiros
Aeromóvel não existiu na prática; em seu lugar, foi criada a Companhia de Segurança, voltada para a defesa e
manutenção da segurança das instalações.
43
Segundo o Cel Wanderley (2008), a Comissão de Implantação da Aviação do Exército
continuou existindo até 1987, quando evoluiu para Seção de Aviação do Exército. Segundo o
Cel Silva Maia (2014), a criação da Seção de Aviação atendeu a uma proposta da 3ª Subchefia
do EME, local onde funcionava a Comissão de Implantação. Esta criação foi fundamental para o
estudo, planejamento, coordenação e controle, no âmbito do assessoramento das diretrizes
ministeriais, relativas à Aviação do Exército.

1987
Aviação do
Exército

Seção de
Aviação do Exército 1º BAvEx DMAvEx

Cia Helcp Rec


Cia Cmdo Sv Cia Fuz Amv Cia Mnt Sup Atq
Cia Helcp Man

Figura 3: organograma da Aviação do Exército em 1987.

Com a finalidade de adequar sua organização, a Aviação do Exército realizou sua primeira reestruturação. Em
24 de novembro de 1989, publica-se o Decreto nº 98.445, extinguindo a DMAvEx e a Seção de Aviação do
Exército, consequentemente dando origem à Brigada de Aviação do Exército, com sede em Brasília-DF.

1990
Brigada de
Aviação do Exército

Seção de
Aviação do Exército 1º BAvEx DMAvEx

BAvT 1º B Helcp

Figura 4: organograma da Aviação do Exército em 1990.

Em 28 de novembro de 1989, a Portaria Ministerial nº 57 cria o 1º Batalhão de Helicópteros (1º B Helcp) e a Base
de Aviação de Taubaté (BAvT), ambas unidades subordinadas à Brigada de Aviação do Exército, as quais
começam a funcionar a partir de 1º de janeiro de 1990.

1990
Brigada de Aviação
do Exército

BAvT 1º B Helcp
Figura 5: organograma da Aviação do Exército em 1990.
44
No final de 1990, transfere-se a sede do Comando da Brigada de Aviação do Exército de Brasília-
DF para Taubaté-SP (Decreto nº 99.660, de 31 de outubro de 1990). A partir daí, empreende-se
uma readequação da estrutura organizacional vigente, tendo como primeiro passo a extinção da
recém-criada BAvT, dando lugar à Companhia de Comando da Brigada de Aviação do Exército
(Port Min nº 19-RES, de 28 de novembro de 1990). A denominação ‘‘BAvT’’ seria mantida para
todo o complexo aeromilitar do Exército localizado em Taubaté-SP.
Na mesma Portaria Ministerial, reorganiza-se a estrutura do 1º B Helcp, o qual passa a operar com a seguinte
composição: uma Companhia de Comando e Serviço, uma Companhia de Manutenção e Suprimento, uma
Companhia de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque e duas Companhias de Helicópteros de Manobra.
1991
Brigada de Aviação
do Exército

Cia Cmdo Bda


1º B Helcp
AvEx

Cia Helcp Rec


Cia Cmdo Sv Cia Mnt Sup Cia Helcp Man
Atq
Cia Helcp Man

Figura 6: organograma da Aviação do Exército em 1991.

Em 1991, após uma fase inicial de aquisição de experiência, a Aviação do Exército passou por um processo de
expansão, sendo criado o Núcleo do Centro de Instrução de Aviação do Exército (NuCIAvEx) como uma seção
do Estado-Maior da Brigada.
A Portaria Ministerial nº 022-RES, assinada em 26 de setembro de 1991, criou o Centro de Instrução de Aviação
do Exército, o qual iniciou suas atividades em 1º de janeiro de 1992. De acordo com a Portaria nº 082-1ª
SCH/EME-RES, de 28 de outubro de 1991, experimentalmente, o CIAvEx era constituído pela Divisão de
Ensino, Divisão Administrativa, Divisão de Cursos, Divisão de Recursos, Companhia de Comando e Serviço e
Companhia Auxiliar de Instrução Aérea.

Cia Aux Ins


Div Ensino Div Adm Div Cursos Div Recursos Cia Cmdo Sv Aérea
Figura 7: organograma do CIAvEx em 1991.

Com a finalidade de proporcionar apoio logístico a todos os elementos orgânicos da Brigada de Aviação do
Exército, foi criado o Batalhão Logístico de Aviação do Exército (B Log Av Ex) no dia 26 de setembro de 1991
(Portaria Ministerial nº 023-RES), iniciando suas atividades em 1º de janeiro de 1992. O B Log Av Ex era
experimentalmente constituído pela Companhia de Comando e Serviço, Companhia de Intendência de Aviação,
1ª e 2ª Companhia de Material Bélico e Companhia de Saúde de Aviação (Portaria nº 086-1ª SCH/EME-RES, de
27 de novembro de 1991).

Cia Cmdo Sv Cia Int Av 1º Cia Mat Bel 2º Cia Mat Bel Cia Sau Av

Figura 8: organograma do B Log Av Ex. 45


Em 07 de outubro de 1991, a Portaria Ministerial nº 027-RES criou, a contar de 1° de janeiro de
1992, a Companhia de Precursores da Aviação do Exército (Cia Prec Av Ex). Esta companhia
tinha a missão de proporcionar, nas operações aeromóveis, auxílios à navegação (eletrônico e
visual); controlar o tráfego aéreo de helicópteros nas operações aeromóveis; fornecer assessoria
para as Unidades a serem transportadas durante o planejamento das operações aeromóveis;
auxiliar as Unidades a serem transportadas nas operações aeromóveis e no preparo do pessoal e
da carga durante o embarque e carregamento.
A Cia Prec Av Ex era experimentalmente constituída por uma Seção de Comando, um Pelotão de Precursores,
um Pelotão de Controle de Voo e Meteorologia e um Pelotão de Salvamento e Resgate que, na prática, realizava
também a atividade de Bombeiro de Aviação. (Portaria nº 087-1ª SCH/EME-RES, de 27 de novembro de 1991).

Seção Cmdo Pel Prec Pel CV Meteo Pel SAR

Figura 9: organograma a Cia Prec Av Ex.

A Portaria n° 017-EME-RES, de 13 de maio 1992, criou o destacamento do 1° Batalhão de Helicópteros em


Manaus-AM (Dst 1° B Helcp).

Brigada de Aviação do Exército

Cia Cmdo

Dst 1º B Helcp

Figura 10: organograma da Aviação do Exército em 1992.

A 1ª Companhia de Helicópteros de Manobra do 2º Batalhão de Helicópteros foi criada através da Portaria


Ministerial nº 006-RES, de 02 de fevereiro de 1993, a partir de 1º de março de 1993.
A Portaria Ministerial nº 007-RES, de 02 de fevereiro de 1993, reorganizou a Brigada de Aviação do Exército, a
contar de 1º de março de 1993, atribuindo-lhe a seguinte constituição: Comando, Companhia de Comando da
Brigada de Aviação do Exército, Centro de Instrução de Aviação do Exército, 1º Batalhão de Helicópteros,
Batalhão Logístico, Companhia de Precursores da Aviação do Exército e 1ª Companhia de Helicópteros de
Manobra do 2º Batalhão de Helicópteros.

Brigada de Aviação do Exército

Cia Cmdo 2º B Helcp

1º Cia Helcp Man


46 Figura 11: organograma da Brigada de AvEx.
Em agosto de 1993, a já consolidada Aviação do Exército, buscando uma melhor gestão de seu
pessoal e material, extingue a Cia Cmdo Bda Av Ex e cria novamente a BAvT, a contar de 25 de
agosto de 1993 (Portarias Ministeriais nº 056-RES e nº 057-RES, de 17 de agosto de 1993,
respectivamente). Conforme Decreto publicado no DOU nº 136, de 20 de julho de 1993, a
DMAvEx é criada e a Brigada de AvEx transformada em Comando de Aviação do Exército.

Ainda em 17 de agosto de 1993, diversas Portarias Ministeriais, determinaram: a transformação do B Log Av Ex


em Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército a partir de 25 de agosto de 1993 (Port Min nº
054-RES); a extinção do 1° Batalhão de Helicópteros a partir de 25 de agosto de 1993 (Port Min nº 054-RES); a
criação do 1° Grupo de Aviação do Exército, subordinado ao CAvEx (Port Min nº 059-RES); a constituição dos
recém-criados 1° Esquadrão de Aviação do Exército (Port Min nº 063-RES), 2° Esquadrão de Aviação do
Exército (Port Min nº 060-RES) e 3° Esquadrão de Aviação do Exército (Port Min nº 060-RES); a extinção da Cia
Prec Av Ex e da Cia Cmdo Bda a partir de 25 de agosto de 1993 (Port Min nº 055-RES e 056-RES,
respectivamente); e, a mudança de denominação da 1ª Cia Helcp Man/2° B Helcp para 1º Esquadrão de Aviação
do Exército do 2° Grupo de Aviação do Exército (Port Min nº 065-RES) – segundo esta última Portaria, o Grupo
(1º Esqd AvEx/2º G AvEx) ainda seria criado.

Comando de Aviação do Exército

Figura 12: organograma da Aviação do Exército em 1993.

A estrutura de Grupo, criada por iniciativa do Gen Ambrósio quando da sua designação como Comandante da
Aviação do Exército, era inspirada na organização dos Grupos da Força Aérea Brasileira e durou até setembro
de 1997, quando o 1° Grupo de Aviação do Exército foi extinto (Portaria nº 674, de 1° de setembro de 1997).
O 2° Grupo de Aviação do Exército nunca foi criado na prática. A Portaria nº 675, de 1° de setembro de 1997
alterou a subordinação dos 1º, 2º e 3º Esquadrões de Aviação do Exército do 1º GAvEx para o Comando de
Aviação do Exército (Cmdo AvEx) e a Portaria nº 676, de 1° de setembro de 1997, alterou o nome do 1º Esqd
AvEx/2º G AvEx para 4° Esquadrão de Aviação do Exército, subordinado ao Comando Militar da Amazônia e
vinculado ao Cmdo AvEx para fins de atividades técnicas de aviação.

Figura 13: organograma da Aviação do Exército em 1997.


47
A partir de 1° de janeiro de 2005, através das Portarias nº 896, 897, 898 e 903, de 20 de
dezembro de 2004, os Esquadrões de Aviação do Exército passaram a ser chamados de
Batalhões de Aviação do Exército (BAvEx).

Figura 14: organograma da Aviação do Exército em 2005.

Em 2008, a sede do 3° BAvEx foi transferida de Taubaté-SP para Campo Grande-MS, subordinando-se ao
Comando Militar do Oeste (Portaria nº 268, de 25 abril 2008).

Em 11 abril de 2014, foi criada a Companhia de Comunicações de Aviação do Exército, a mais recente
organização militar do complexo. Desde então, a Aviação do Exército mantém inalterada sua estrutura
organizacional.

Figura 15: organograma da Aviação do Exército em 2021.

48
OPERAÇÃO AMAZÔNIA (1990)
PATRULHA AJURICABA
‘‘A AVIAÇÃO DO EXÉRCITO OPERACIONAL’’
‘‘Novos ruídos ressoam nos céus da Amazônia. Não são os trovões crepitantes das chuvas tropicais, nem os
esturros da onça pintada, nem os gritos do Guariba, ou o tropel dos queixadas, mas os rugidos dos rotores dos
helicópteros do Exército Brasileiro.’’
(Ordem do dia do Comando Militar da Amazônia, 18 de outubro de 1990.)

Preparativos para a Patrulha Ajuricaba. Da esquerda: 3º Sgt Fileto, 2º Sgt


Luiz Carlos, Ten Carius, Cap Tramontim com uniforme de instrução, Cap
Albuquerque, Sr Patrick (civil especialista em aviônicos do fabricante das
aeronaves), Ten Valdino (Gerente de Manutenção da missão) e Cap Esteve.

A missão Ajuricaba, ou Operação Amazônia como foi registrada nos documentos, teve início no dia 11 de outubro
de 1990 e durou aproximadamente vinte dias. O nome da missão foi tirado dos livros de história: Ajuricaba foi um
grande líder indígena dos manaós, etnia que habitava a calha do Rio Negro, na região amazônica.

Clareira do avião, Manaus-AM.


Da esquerda: Cap Laerte, TC
Wanderley e Cap Fenley.

Da esquerda: Cap Bassoli, Cap Fenley, TC Wanderley, Gen Bda


Nery, TC Jeannot e Cap Franklin.

Contava com seis aeronaves no total, sendo três Esquilo e três


Pantera, guarnecidas por trinta e um militares da Aviação.
Percorreram nove mil quilômetros e pousaram em vinte e seis
cidades das regiões Sudeste, Centro-oeste e Norte.
49
OPERAÇÃO AJURICABA

Voa Exercito Brasileiro.


Busca o espaço na vontade de aço da
tua gente forte, de traço guerreiro.
Ousadia de quem, do pampa ao agreste,
transforma ideia em realidade.

SELVA!

Publicado BI Esp nº 03, 18/10/90.

Primeiro abastecimento em campanha, Manicoré-AM,


1990. Em primeiro plano, de pé, TC Roberto.
Agachados: TC Wanderley e 2º Sgt Luiz Carlos,
inspetor da missão.

Diante de uma aeronave Pantera, os


sargentos Frederico e Dalton posam
para a foto acompanhados de uma onça.

O resultado dessa experiência foi um marco na


história da AvEx, pois por meio dela foi possível
coletar ensinamentos de como operar em longas
distâncias e em diferentes ambientes,
ensinamentos que somente uma grande operação
poderia propiciar.

Da esquerda para a direita: Cap Simões, Oficial do 51º BIS, TC Wanderley, Cap Laerte, Cap Med
Waldeck, 2º Sgt Dalton e Cap Contreiras.
50
OPERAÇÃO TRAÍRA (1991)
PATRULHA CRUZEIRO
‘‘BATISMO DE FOGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO’’
No dia 26 de fevereiro de 1991, uma patrulha de
guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (FARC) atacou um destacamento do 3°
Pelotão Especial de Fronteira, na região da Serra do
Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia, resultando
em três soldados mortos e nove feridos, além do roubo
de equipamentos e armamentos.

Diante do contexto, no dia 08 de março de


1991, através da “Patrulha Cruzeiro”, iniciava-
se a primeira missão real de combate da
Aviação do Exército. Quatro aeronaves (duas
HA-1 Esquilo e duas HM-1 Pantera) e vinte e um
militares sob o comando do então Ten Cel
Jeannot deslocaram-se para a região da Serra
do Traíra-AM. A Força Aérea Brasileira
deslocou para a região dezesseis aeronaves e
a Marinha Brasileira deslocou uma aeronave e um navio patrulha fluvial.
Foram realizadas diversas operações de infiltração e exfiltração de tropas do 1° Batalhão Especial de
Fronteira (BEF), transporte constante de vacinas
antirrábicas para os militares do destacamento
vítimas dos morcegos hematófagos e diversos
suprimentos necessários à missão.
A Aviação do Exército mostrou a importância de seu
emprego na região amazônica. Por meio fluvial, a
tropa normalmente levava de dois a três dias para
percorrer o trajeto da Villa Bittencourt ao
destacamento do Traíra, pois tinha que transpor
duas pequenas cachoeiras, cuja ultrapassagem

exigia que os barcos, com as respectivas


cargas, fossem retirados da água e
transportados a braço através da floresta. O
helicóptero cumpria a mesma missão em
menos de trinta minutos de voo.
Após a conquista dos objetivos da missão, a
recuperação do armamento subtraído e,
sobretudo, a pronta resposta à afronta
guerrilheira, a Missão Traíra recebeu ordem
de desmonte.
51
O destacamento da Aviação
permaneceu na região até o
início de 1992, quando foi
transferido para Manaus-AM,
lá permanecendo com
algumas aeronaves de manobra HM-1 Pantera, em sistema de rodízio
mensal para as tripulações que vinham de Taubaté-SP. Este sistema de
permanência da Aviação na região Norte foi chamado de “Destacamento
Amazônia” e sua base provisória foi no 1º Batalhão de Infantaria de Selva.
A contar de 1º de janeiro de 1992, foi formalizada a criação do
Destacamento do 1º Batalhão de Helicópteros (Dst 1º B Helcp) em Manaus-
AM, subordinado à Brigada da Aviação do Exército (Bda Av Ex) e sob o
controle operacional do Comando Militar da Amazônia (CMA).
Este Destacamento seria o embrião do 4º Batalhão de Aviação do Exército
(4º BAVEx).

A aeromobilidade proporcionada pelos


aparelhos de asas rotativas do Exército na
operação Traíra e nas execuções de
diversas missões e apoio logístico, permitiu
elevado ganho operacional nesse Teatro de
Operações.
Ao final da missão houve inegável ganho de
credibilidade, passando-se a incluir o vetor
aéreo na doutrina de combate da Força
Terrestre.
A “Patrulha Cruzeiro”, designação da Bda
AvEx ao deslocamento de pessoal e
helicópteros para a região do conflito do
Traíra, foi a primeira missão real de combate
da Aviação do Exército. VILA BITTENCOURT
Consubstanciando o ineditismo de sua

operacionalidade e empregando
originalidade ante ações
conjuntas e combinadas,
sobretudo em apoio às Forças
Especiais e à Infantaria de Selva,
a s A s a s d a F o r ç a Te r r e s t r e
iniciaram um processo gradativo
de imprescindibilidade desse novo
vetor de combate no Exército
Brasileiro.

52
MOMEP
‘‘MISSÃO DE OBSERVADORES MILITARES EQUADOR-PERU’’
Os problemas fronteiriços entre Equador e Peru
remontam ao início do século XIX, quando esses países
sul-americanos deixaram de ser colônias espanholas e
seus limites territoriais não foram claramente definidos.
Ao longo do tempo diversas divergências ocorreram,
entre elas destaca-se a ocorrida em 1941, quando o
Peru invadiu o Equador e ocupou extensas faixas
territoriais deste país. Em 1942, para pôr fim à questão
fronteiriça, foi assinado um acordo entre os dois países
(Protocolo do Rio de Janeiro), intermediado por Brasil,
Argentina, Chile e Estados Unidos, países estes
chamados de garantes do tratado.

Contudo, imprecisões derivadas da


interpretação do Protocolo do Rio de
Janeiro mantiveram animosidades entre
Equador e Peru. Em 1960, o Equador se
pronunciou pela nulidade do acordo.
Em 1981 ocorreu uma breve guerra entre
os dois países e, em 1995, novos
enfrentamentos ocorreram na Cordilheira
do Condor e Vale do Cenepa, região
fronteiriça.

Esses novos enfrentamentos levaram os


países garantes do Protocolo do Rio de
Janeiro à criação, em 10 de março 1995,
da Missão Militar de Observadores
Equador-Peru (MOMEP).
O primeiro efetivo da Missão chegou à
região de conflito em 12 de março de 1995.
Estabeleceu-se uma base de operações
na cidade de Patuca, no Equador, e um
escritório em Bagua, no Peru.

53
O apoio inicial às operações foi prestado pelos
EUA, com o envio de quatro helicópteros Black
Hawk, e pelo Brasil, com uma aeronave C-98
Caravan.
Em julho de 1997, o Senado norte-americano
aprovou a venda de quatro aeronaves Black Hawk
para o Brasil. Concomitantemente, pilotos e
mecânicos da Aviação do Exército foram enviados
para as instalações da Sikorsky nos EUA para
receberem instruções de operação e manutenção
da nova aeronave. Entre as instruções, estava o
emprego dos óculos de visão noturna (OVN).
Em novembro de 1997, o Grupo de Apoio passou a
ser multinacional, liderado pelo Brasil, que se
encarregou das operações, da logística e do apoio
de aviação. Para isso, foram empregados os quatro
helicópteros UH 60 Black Hawk recém-adquiridos Em linhas gerais, a MOMEP cumpriu as
pelo Exército Brasileiro. seguintes missões: supervisionou o cessar-
fogo, separou e desmobilizou as forças em
confronto e criou uma área desmilitarizada.
Na segunda fase da missão, passaram a ser
realizadas missões aéreas e locais, efetivando
a contagem periódica de efetivos e
armamentos. A missão realizou 395 patrulhas
aéreas sobre a área desmilitarizada e mais
248 verificações aéreas na chamada Zona
Alfa. Os quatro helicópteros UH 60 Black Hawk
voaram 3.858 horas.

Com o término da MOMEP, a Aviação do Exército incorporou as


quatro aeronaves Black Hawk à frota do 4º BAvEx, tornando-se
pioneira quanto ao emprego da tecnologia OVN.

54
GRANDES OPERAÇÕES
Inserida no contexto da Força de Ação
Rápida Estratégica (FAR) do Exército
Brasileiro, a Aviação do Exército é uma
unidade de elite capaz de ser acionada
e empregada com mobilidade em um
curto espaço de tempo e em qualquer
ponto do país, prevenindo ou reagindo
caso o Brasil sofra uma agressão. Mas,
se por um lado a Aviação do Exército é
uma ferramenta indispensável para
resguardar a soberania e garantir a
defesa da Pátria e das fronteiras
nacionais, por outro, com o passar dos
anos, os seus rotores assumiram
outros papéis, como a prevenção e o
combate ao terrorismo, a segurança de
cidades que estejam recebendo
eventos de grande magnitude ou

reunindo autoridades e dignitários de vários


países e ajudando a restabelecer a ordem e a
lei em cidades que estejam passando por um
momento de crise na segurança pública.
O primeiro evento de grande magnitude em
que a Aviação do Exército participou foi a
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, também
conhecido como Eco-92, no Rio de Janeiro-
RJ. Com a participação de múltiplas agências
e órgãos municipais, estaduais e federal, foi
uma oportunidade para a Aviação do Exército
entender o funcionamento de um evento
desse tipo, apesar de ainda existir uma
metodologia de ação conjunta e combinada
entre esses órgãos.

Com o passar dos anos, houve uma


preocupação em ampliar os
conhecimentos e trabalhar de maneira
integrada em um mesmo conceito de
operação, em um mesmo cenário, com
representantes de cada agência e órgãos
reunidos no mesmo local para que
decisões pudessem ser tomadas quase
que de maneira imediata conforme os
problemas ou demandas ocorressem.

55
Em 2011, nos Jogos Mundiais Militares, a Aviação
estreou no modelo de operação envolvendo eventos
de envergadura internacional, seguido pela RIO+20,
em 2012. Na Copa das Confederações (2013), o
Exército foi responsável pela segurança de cinco das
seis cidades-sede e a Aviação, tendo treinado com as
unidades da Força de Ação Rápida Estratégica,
atuou para prevenir e coibir atos de terrorismo ou
ações extremistas em qualquer localidade do
território nacional. Houve ainda, no mesmo ano, a
visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da
Juventude, seguido pela Copa do Mundo de futebol
em 2014, na qual o Exército foi o responsável pela
segurança de nove das doze cidades-sede.

A Aviação do Exército também atuou de maneira


singular nos Jogos Olímpicos em 2016, com vinte e
oito aeronaves no Rio de Janeiro-RJ.
Em cada ocasião, os conhecimentos foram
aperfeiçoados e o relacionamento com as demais
agências e órgãos públicos melhorado. Através
dos seus rotores, a Aviação do Exército fazia a
vigilância de instalações estratégicas, como
estações de energia, centros de tratamento de
água e esgoto, rede de distribuição de água,
sistemas de transporte e de comunicação, por
exemplo.

Além disso, sensores embarcados nos helicópteros


faziam o reconhecimento de regiões e transmitiam
imagens em tempo real de um determinado local para as
autoridades tomadoras de decisão em centros de
comando e controle, proporcionando uma visão
completa e complexa de um ambiente. Felizmente,
graças a essa atuação em cada um dos eventos, o Brasil
não registrou qualquer incidente de terrorismo.
Em 2018, a Aviação do Exército atuou durante a
Intervenção Federal no Rio de Janeiro, voando em
missões de inteligência, vigilância, reconhecimento e
transporte de cargas, tropas e pessoal, utilizando
helicópteros de pequeno, médio e grande porte. Sua
participação foi preponderante para restabelecer a
ordem no Rio de Janeiro, a qual passava por grave crise
na segurança pública.

56
NOSSO PODER DE COMBATE
HA-1 HB 350 L1 Esquilo
Motores: 1x Turbomeca Arriel 1D1
Potência: 531 kW (MTOP)
Peso Básico: 1.400 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 2.200 Kg
Combustível Máximo: 427 Kg (540 litros)

Autonomia: 3 horas e 20 minutos


Distância Máxima: 367 NM (680 km)
Velocidade de Cruzeiro: 110 kts (203 km/h)
Tipos de Voo Aprovados: voo visual
Tipo de Missão: instrução

57
HA-1 AS 550 A2 Fennec
Motores: 1x Turbomeca Arriel 1D1
Potência: 531 kW (MTOP)
Peso Básico: 1.450 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 2.250 Kg
Combustível Máximo: 427 Kg (540 litros)
Autonomia: 3 horas e 20 minutos
Distância Máxima: 367 NM (680 km)

Velocidade de Cruzeiro: 110 kts (203 km/h)


Tipos de Voo Aprovados: voo visual e óculos de visão noturna
Missões: instrução, reconhecimento e ataque, comando e controle,
operações especiais
HA-1A AS 550 A2
Fennec AvEx
Motores: 1x Turbomeca Arriel 1D1
Potência: 531 kW (MTOP)
Peso Básico: 1.550 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 2.250 kgf
Combustível Máximo: 427 Kg (540 litros)
Autonomia: 3 horas e 20 minutos
Distância Máxima: 367 NM (680 km)
Velocidade de Cruzeiro: 110 kts (203 km/h)
Tipos de Voo Aprovado: voo visual e
óculos de visão noturna
Missões: instrução, reconhecimento e
ataque, comando e controle, operações
especiais
HA-1 e HA-1A

HA-1 HB 350 L1 Esquilo ‘‘Barriga Branca’’

HA-1 HB 350 L1 Esquilo

HA-1 AS 550 A2 Fennec com Sistema


Olhos da Águia (SOA)

HA-1 AS 550 A2 Fennec


com metralhadora .50 axial

HA-1A AS 550 A2 Fennec AvEx


60 com lançador de foguetes Skyfire
HM-1 AS 365 K Pantera
Motores: 2x Turbomeca Arriel 1M1
Potência: 558 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 2.600 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 4.250 Kg
Combustível Máximo: 856 Kg (1.084 litros)
Autonomia: 3 horas e 30 minutos
Distância Máxima: 420 NM (777 km)
Velocidade de Cruzeiro: 120 kts (222 km/h)

Capacidade do Gancho: 1.600 Kg


Capacidade do Guincho: 272 Kg
Macas: 4
Tripulação Padrão: 3 (2 pilotos e 1 mecânico de voo)
Tropa: 9
Tipos de Voo Aprovados: voo visual e por instrumentos
Missões: transporte e operações especiais
HM-1A AS 365 K2 Pantera K2
Motores: 2x Turbomeca Arriel 2C2CG
Potência: 697 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 2.620 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 4.300 Kg
Combustível Máximo: 856 Kg (1.084 litros)
Autonomia: 3 horas e 20 minutos
Distância Máxima: 467 NM (864 km)
Velocidade de Cruzeiro: 140 kts (259 km/h)

Capacidade do Gancho: 1.600 Kg


Capacidade do Guincho: 272 Kg
Macas: 4
Tripulação Padrão: 3 (2 pilotos e 1
mecânico de voo)
Passageiros: 9
Tipos de Voo Aprovados: voo visual, por
instrumentos e óculos de visão noturna
Missões: transporte e operações
especiais
HM-1 e HM-1A

HM-1 AS 365 K Pantera

HM-1 AS 365 K Pantera

HM-1 AS 365 K Pantera

HM-1A AS 365 K2 Pantera K2


63
HM-2 UH-60L Black Hawk

Motores: 2x T-700-GE-701C
Potência: 1.410 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 5.850 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 9.980 Kg
Combustível Máximo:
-Tanques Principais: 1.088 Kg (1.377 litros)
-Tanques Externos: 1.360 Kg (1.722 litros)

Autonomia Máxima: 4 horas e 50 minutos


Distância Máxima: 628 NM (1.163 km)
Velocidade de Cruzeiro: 130 kts (240 km/h)
Capacidade do Gancho: 3.628 Kg
Capacidade do Guincho: 272 Kg
HM-2 UH-60L Black Hawk

Macas: 6
Tripulação Padrão: 2 pilotos e 2
mecânicos de voo
Passageiros: 12
Tipos de Voo Aprovados: visual,
instrumentos e óculos de visão
noturna
Missões: transporte e operações
especiais
Armamento: duas metralhadoras
laterais MAG 58M de calibre 7,62mm

65
HM-3 AS 532 UE Cougar
Motores: 2x Makila 1A1
Potência: 1.357 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 5.000 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 9.000 Kg
Combustível Máximo: 1.800 Kg (2.278
litros)

Autonomia: 3 horas e 50 minutos


Distância Máxima: 460 NM (852 km)
Velocidade de Cruzeiro: 120 kts (222 km/h)
Capacidade do Gancho: 3.000 Kg
Capacidade do Guincho: 272 Kg
HM-3 AS 532 UE Cougar
Tipos de Voo Aprovados: visual, instrumentos
e óculos de visão noturna
Missões: transporte e operações especiais

Armamento: duas metralhadoras laterais MAG 58M de calibre 7,62mm


Macas: 8
Tripulação Padrão: 2 pilotos e 2 mecânicos de voo
Passageiros: 22

67
HM-4 H 225 M Jaguar

Motores: 2x Makila 2A1


Potência: 1.367 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 6.600 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 11.000 Kg
Combustível Máximo: 2.275 Kg (2.881 litros)

Autonomia: 3 horas e 50 minutos


Distância Máxima: 493 NM (913 km)
Velocidade de Cruzeiro: 130 kts (240 km/h)
Capacidade do Gancho 3.800 Kg
Capacidade do Guincho 272 Kg
HM- 4 H 225 M Jaguar
Tripulação Padrão: 2 pilotos e 2
mecânicos de voo
Passageiros: 28
Macas: 11
Tipos de Voo Aprovados: visual,
instrumentos e óculos de visão
noturna

Missões: transporte e operações


especiais
Armamento: duas metralhadoras laterais
MAG 58M de calibre 7,62mm

69
ARMAMENTO AXIAL HA-1
HA-1 ESQUILO/FENNEC e HA-1A FENNEC AVEX

Metralhadora .50 axial

Lançador de foguetes de 70 mm

Armamento: duas metralhadoras axiais M3P de


calibre .50 pol., com 250 tiros cada, utilizando
munição traçante, comum e perfurante; dois
lançadores de foguetes não guiados para até sete
foguetes de 70 mm cada, com ogiva
autoexplosiva, de exércicio e anticarro; e uma
metralhadora lateral MAG 58M de calibre 7,62 mm,
com 250 tiros cada, utilizando munição traçante e
comum.

Abaixo: aeronave HA-1A Fennec AvEx com o


novo lançador de foguetes SKYFIRE.
ARMAMENTO LATERAL

HM-1 PANTERA/HM-1A PANTERA K2

Duas metralhadoras laterais M3P de calibre .50 pol., com 250 tiros
cada, utilizando munição traçante, comum e perfurante; duas
metralhadoras laterais MAG 58M de calibre 7,62mm, com 250 tiros
cada, utilizando munição traçante e comum.

HM-3 COUGAR
Duas metralhadoras laterais MAG 58M
de calibre 7,62mm, com 250 tiros cada,
utilizando munição traçante e comum.

HM-4 JAGUAR
Duas metralhadoras laterais MAG 58M
de calibre 7,62mm, com 250 tiros cada,
utilizando munição traçante e comum.

HM-2 BLACK HAWK

Duas metralhadoras laterais MAG 58M de calibre


7,62mm, com 250 tiros cada, utilizando munição
traçante e comum.
SOA
SISTEMA OLHOS DA ÁGUIA
O Sistema de Aquisição e
Transmissão de Imagens,
empregado em aeronaves
HA-1A FENNEC AvEx do
Exército Brasileiro, consiste Acima: imagem do SOA utilizado nas aeronaves
HA-1 Esquilo/Fennec antes da modernização.
de uma câmera externa à
aeronave para operação
diurna e noturna, contendo
sensores infravermelho de
alta resolução e câmera de
vídeo colorida.
O equipamento dispõe de
sistema giroscópico de
estabilização direcional e um
controlador portátil interno
para permitir a operação da
câmera pelo operador do
equipamento.

SARP
SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA
Com a evolução dos sistemas das aeronaves, o Exército
incluiu, como desejado em seu Plano Estratégico, mais um
importante meio em seus Sistemas e Meios de Emprego Militar
(SMEM): o SARP – Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada. À
Aviação do Exército, coube a missão de receber o SARP Categoria 2.

Esse modelo pesa até


150 quilos e opera
fora do alcance visual.
Atualmente, cada
aeronave deste
sistema possui cerca
de 7,7 metros de envergadura e 3 metros de comprimento, além
do peso máximo de decolagem da respectiva categoria e
autonomia de 10 horas de voo. Para controle e operação das
aeronaves e sensores, o sistema conta com uma estação de
controle que realiza a transmissão e recebimento no solo, em
tempo real, das informações captadas em voo.

Por meio do devido processo de aquisição, a XMOBOTS


AEROESPACIAL E DEFESA foi contratada para desenvolver
esse sistema, batizado de Nauru 1000C, que se encontra
próximo da fase de entrega. O SARP Cat 2, deve contar com
aeronaves dotadas de sensores de vigilância, como radar e
câmeras infravermelho de longo alcance e de motores VTOL,
que permitem decolagem e pouso vertical sem a
necessidade de pista, tornando sua operação possível em
diversas regiões do Brasil.
72
COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
AVI AÇÃO
BRAS I L
ANTECEDENTES

O Comando de Aviação do Exército (CAvEx) foi criado em


1993, substituindo a Brigada de Aviação do Exército. Entre
suas atribuições estão o planejamento, a coordenação e o
controle das atividades relativas ao emprego da Aviação do
Exército. Para isso emite diretrizes de preparo e emprego a
serem seguidas pelas organizações militares subordinadas e
define a manutenção, normas operacionais e questões
relativas à segurança de voo para todas as unidades aéreas.
É subordinado administrativamente ao Comando Militar do
Sudeste (CMS) e operacionalmente ao Comando de
Operações Terrestres (COTer).

Gen BULCÃO Gen NERY Gen AMBRÓSIO


Primeiro Comandante da Brigada de Primeiro Comandante da Brigada de Primeiro Comandante do Comando de
Aviação do Exército em Brasília-DF - 1989 Aviação do Exército em Taubaté-SP - 1990 Aviação do Exército - 1993
CAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Gen Bda Luiz Oscar BULCÃO de Lima Gen Bda Durval A. M. P. de Andrade NERY Gen Bda Sérgio Antônio da Rocha AMBRÓSIO
31 MAR 88 - 20 ABR 90 20 ABR 90 - 23 ABR 93 23 ABR 93 - 26 MAR 96

Gen Bda Newton BONUMÁ dos Santos Gen Bda Akira OBARA Gen Bda José ELITO Carvalho Siqueira Gen Bda JEANNOT Jansen da Silva Filho
26 MAR 96 - 01 DEZ 97 01 DEZ 97 - 12 MAI 00 12 MAI 00 - 01 FEV 02 01 FEV 02 - 21 DEZ 04

Gen Bda Francisco Carlos MODESTO Gen Bda Eduardo Cunha da CUNHA Gen Bda Roberto S. PETERNELLI Júnior Gen Bda Eduardo DINIZ
21 DEZ 04 - 15 DEZ 06 15 DEZ 06 - 03 SET 08 03 SET 08 - 09 ABR 11 09 ABR 11 - 02 FEV 13

Gen Bda LAERTE de Souza Santos Gen Bda Achilles FURLAN Neto Gen Bda Luciano GUILHERME Cabral Pinheiro Gen Bda Carlos Waldyr AGUIAR
02 FEV 13 - 12 ABR 14 12 ABR 14 - 08 OUT 16 08 OUT 16 - 13 ABR 18 13 ABR 18 - 27 MAR 20

Brigada de Aviação do Exército (24 de novembro de 1989 a 19 de julho de 1993)


Comando de Aviação do Exército (a partir de 20 de julho de 1993)
76
COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

O CAvEx é um grande comando constituído desde o tempo de paz, incumbido da geração de


capacidades e da padronização de procedimentos das tripulações das aeronaves e dos operadores de
Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado (SARP) do Exército, enquadrados nas categorias 3 e
superiores. As Organizações Militares da Aviação do Exército, diretamente subordinadas aos
Comandos Militares de Área, mantêm ligação técnica com o CAvEx para fins de padronização de
procedimentos e outras atividades específicas. Nas operações em situação de paz, em função do
volume dos meios empregados, o CAvEx é o grande comando que coordena o emprego desses meios
no âmbito da Força Terreste. Nas operações em situação de guerra, dependendo do volume de meios
necessários da Aviação do Exército, poderá ser ativado o comando da Brigada de Aviação (Bda AvEx).
Neste caso, o CAvEx permanece com suas atribuições de tempos de paz listadas anteriormente.

SUBORDINAÇÃO VINCULAÇÃO

Em Taubaté-SP, estão enquadradas em sua estrutura organizacional e subordinadas


operacionalmente as seguintes Unidades: 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), 2º Batalhão
de Aviação do Exército (2º BAvEx), Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), Batalhão de
Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército
(B Mnt Sup Av Ex), Base de Aviação de Taubaté
(BAvT) e Companhia de Comunicações de Aviação
do Exército (Cia Com Av Ex). Além dessas, também
enquadra o 3º Batalhão de Aviação do Exército
(3º BAvEx) localizado em Campo Grande-MS,
subordinado operacionalmente ao Comando Militar
do Oeste (CMO), e o 4º Batalhão de Aviação do
Exército (4º BAvEx) localizado em Manaus-AM,
subordinado operacionalmente ao Comando Militar
da Amazônia (CMA).

Gen Bda Ricardo José NIGRI


Atual Comandante
FORTE RICARDO KIRK

SETOR NORTE

11

Em 3 de setembro de 1986,
através do Decreto n° 93.206, é
criada a Aviação de asas rotativas
da Força Terrestre. No mesmo
ano, é criada a Diretoria de
Material de Aviação do Exército
(DMAvEx), com sede em Brasília-
Acima, início das obras do B Mnt
DF, e o 1º Batalhão de Aviação
Acima, construção das instalações do Exército (Decretos nº 93.207 e
Sup Av Ex – 1989.
do 1º BAvEx – 1989.
Abaixo, instalações atuais.
Abaixo, instalações atuais. nº 93.208, respectivamente). Em
24 de novembro de 1989, o
Decreto nº 98.445 extinguiu a
DMAvEx e criou a Brigada de
Aviação do Exército (Bda AvEx).
A Brigada manteve as atividades
da DMAvEx, que era a de
gerenciamento do material, dos
equipamentos, compras e
logísticas da AvEx, além de reunir
as tarefas da 3ª subchefia do
Estado-Maior do Exército. Em
fevereiro de 1990, a Brigada de
Aviação do Exército foi
transferida para Taubaté-SP com
o objetivo de melhor apoiar as
Instalações e hangares que hoje pertencem ao 1º atividades diárias da Aviação do
BAvEx. Em 2017, a parte que correspondia ao B Mnt
Sup Av Ex passou para o 1º BAvEx. Exército.
78
11
Divisão de Aeródromo
Acima, instalações do 2º BAvEx, – 1991 da Base de Aviação de
Abaixo, instalações atuais. Ta u b a t é – 2 2 d e
outubro de 1996

Criada a mais nova OM AvEx, a Cia


Com AvEx – 11 de abril de 2014 Prédio do Comando de Aviação do Exército. Hangares do B Mnt Sup Av Ex – 11 de
Antes, no mesmo local,funcionava o março de 2016
cassino de oficiais.

Esquadrilha de Helicópteros Curso de Formação e


de Instrução (EHI) – Setor Sul Graduação de Sargentos –
Primeiras instalações do – 02 de outubro de 2015 29 de janeiro de 2019
CIAvEx, Setor Norte. Divisão de Simulação – 11 de
março de 2016

79
CAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS CHEFES DO ESTADO-MAIOR

Cel Inf Roberto Tavares de ARAÚJO Cel Cav ROBERTO S. de Figueiredo Lopes Cel Art Elton GEYER Rodrigues Cel Cav Wlademir Martins PADILHA
20 ABR 90 - 1º JAN 91 15 MAR 91 - 31 DEZ 91 30 JAN 96 - 21 NOV 97 1º JAN 91 - 14 MAR 91
14 JAN 92 - 09 MAR 93 17 ABR 92 - 17 ABR 96 18 ABR 96 - 07 JAN 98

Cel MB Armando Yoshikazu KIHARA Cel MB WANDERLEY de Castro Cel Inf Roberto S. PETERNELLI Júnior Cel Inf Paulo Cézar PAUL CRUZ
08 JAN 98 - 15 MAR 00 10 JUL 00 - 30 ABR 01 18 AGO 01 - 18 JAN 02 18 JAN 02 - 07 JAN 03

Cel MB Antônio de PÁDUA B. da Silva Cel MB GISLEI Morais de Oliveira Cel MB Hajime KIYOTA Cel Cav Pedro Paulo de Mello BRAGA
20 JAN 03 - 09 JAN 04 07 JAN 04 - 17 FEV 05 23 JUN 05 - 31 AGO 06 23 JAN 06 - 2 JAN 08

Cel Cav LUCIANO PINTO Martins Ten Cel Inf Marcelo Melo DOLABELLA Cel Inf ROBERT Franco de Oliveira Cel Cav Fábio Benvenutti CASTRO
18 FEV 08 - 19 MAR 09 26 FEV 10 - 26 SET 10 20 MAR 09 - 25 FEV 10 / 27 SET 10 - 27 JAN 11 28 JAN 11 - 8 MAR 11
04 ABR 11 - 17 ABR 11

Cel Cav Lourenço WILLIAM da S. R. Pinto Cel Inf Paulo MAURÍCIO de M. Magalhães Cel Art EVANDRO Luís Lopes Ferreira Cel Cav Marcelo Ricardo CIOLETTE
9 MAR 11 - 31 MAR 16 1º ABR 16 - 31 DEZ 16 3 MAR 17 - 19 NOV 19 19 NOV 19 - 05 FEV 21

Brigada de Aviação do Exército (24 de novembro de 1989 a 19 de julho de 1993)


Comando de Aviação do Exército (a partir de 20 de julho de 1993)
80
CAvEx
1ª Seção (Pessoal)
É responsável por assessorar o Comandante de Aviação do Exército no planejamento estratégico relativo à
política de pessoal no que se refere à previsão, ao controle, à administração e à distribuição quali-quantitativa
das Organizações Militares subordinadas e sediadas em Taubaté-SP, Campo Grande-MS e Manaus-AM.
2ª Seção (Inteligência)
É responsável pelo assessoramento de assuntos relativos à Inteligência e Contrainteligência. Tem como
missão apoiar o planejamento, a preparação, a execução e a avaliação das operações aéreas da Aviação do
Exército. Também gerencia e coordena o Serviço de Polícia do Exército de toda área militar na guarnição de
Taubaté-SP.
3ª Seção (Instrução e Operação)
Tem a incumbência de planejar, organizar e coordenar, mediante determinação do Comandante de Aviação
do Exército e com base nas diretrizes do Escalão Superior, toda a instrução e operação do Forte Ricardo Kirk.
É responsável, também, pelo emprego dos meios aéreos em atividades de preparo e emprego da Força
Terrestre e apoio aos diversos órgãos externos ao Exército.
4ª Seção (Logística)
É responsável pelo planejamento, coordenação e fiscalização das tarefas logísticas, atuando tanto na
logística militar terrestre quanto na logística específica de Aviação, mantendo estreita ligação com a Diretoria
de Material de Aviação do Exército, Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército, Base de
Aviação de Taubaté, bem como as Esquadrilhas de Manutenção e Suprimento e 4ª Seções das Unidades
Aéreas.
5ª Seção (Comunicação Social)
Tem por finalidade assessorar o Comandante de Aviação do Exército nos assuntos relativos à Comunicação
Social no âmbito da AvEx, bem como planejar, coordenar e conduzir as atividades de assessoria de imprensa,
divulgação institucional e relações públicas no CAvEx (em tempos de paz e de crise).
6ª Seção (Planejamento e Doutrina)
É responsável pelo planejamento de longo prazo do adestramento e das operações no âmbito do CAvEx.
Além disso, coordena e direciona toda a produção doutrinária da AvEx, procurando alinhar as constantes
inovações na área de Aviação às necessidades operacionais do Exército. Adicionalmente, produz boa parte
das normas internas de cunho operacional e administrativo, conforme as necessidades do CAvEx e de suas
Unidades.

Cel Art José Antônio SAZDJIAN Júnior


Atual Chefe do Estado-Maior
CAvEx
Seção de Projetos Especiais
Tem como atribuições assessorar o Comandante de Aviação do Exército nos assuntos relacionados ao
Programa Estratégico da Aviação do Exército, seus projetos e ações complementares, planejar, coordenar e
supervisionar os assuntos e atividades relacionados ao Projeto Acolhimento e ao Projeto HXBR (Anv Jaguar),
além das atividades relacionadas ao Grupo de Ensaios e Avaliações (GEA) do CAvEx.
Assessoria Jurídica
A Assessoria de Apoio para Assuntos Jurídicos tem a missão de assistir o Cmt AvEx e emitir pareceres e notas
técnicas sobre qualquer matéria jurídica relacionada às atividades da AvEx e, ainda, prestar assessoramento
jurídico às Organizações Militares da AvEx nos casos de defesa da União e correlatos.
Ajudância Geral
É a encarregada de pessoal, tendo como atribuição principal a confecção do Boletim Interno do Comando de
Aviação do Exército. Além disso, controla o efetivo, promoções, avaliações e pagamento das remunerações,
dentre outras.
Seção Administrativa
É a responsável pelo gerenciamento do patrimônio mobiliário do CAvEx, processos de aquisição de
materiais/serviços, operação do sistema de compras de passagens aéreas e diárias, além da coordenação da
utilização de viaturas administrativas para atender às demandas do Comando.
Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
Tem por missão assessorar o Cmt AvEx nas questões relativas à investigação e prevenção de ocorrências
aeronáuticas, em conformidade com as normas do SIPAER. Além disso, planejar, gerenciar, supervisionar e
executar as atividades relacionadas à prevenção de ocorrências aeronáuticas no âmbito do CAvEx.
Divisão de Informática
A Divisão de Informática do Comando de Aviação do Exército possui uma estrutura diferenciada de suporte de
tecnologia da informação (TI) interligando todo o Forte Ricardo Kirk com mais de 22 quilômetros de fibra ótica.
Para o cumprimento de sua missão, está organizada em 5 seções: suporte ao usuários, logística de material
de TI, segurança, redes e desenvolvimento de sistemas.

GALERIA DOS ANTIGOS


ADJUNTOS DE COMANDO

S Ten Av Mnt Luiz MAURO de Oliveira


S Ten Com EDSON LUÍS Bizzi Atual Adjunto de Comando
28 NOV 16 - 24 JAN 20
DIRETORIA DE MATERIAL
DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
FAZ E R VOAR
E CO MBAT E R
Diretoria de Material de Aviação do Exército

Em 1986, a Diretoria de Material de Aviação do Exército


(DMAvEx), herdeira das tradições da antiga Diretoria de
Aviação (1927-1941) foi criada como órgão de apoio da
Aviação do Exército, que retornava naquela data à 3ª
dimensão de combate.
Esse retorno ocorreu dentro de um contexto de reestruturação vivido pelo Exército Brasileiro na
década de 1980. Em 03 de setembro de 1986, a Aviação do Exército foi reativada e,
concomitantemente, criada a DMAvEx como o órgão gestor da logística de aviação do Exército
(Decreto nº 93.207).
Visando uma racionalidade administrativa, a Diretoria foi extinta em 24 de novembro de 1989 pelo
Decreto nº 98.445. Entretanto, os crescentes problemas logísticos enfrentados naquela época
tornaram necessária a recriação deste órgão de apoio setorial, o que foi feito por meio do Decreto
não numerado de 19 de julho de 1993, seguido da Portaria nº 025-SEF, de 26 de novembro de 1993,
que a vinculou novamente ao Departamento de Material Bélico (DMB), a contar de 25 de agosto
daquele mesmo ano.
Fazer voar e combater, com a devida segurança é tarefa árdua e que requer, além dos
conhecimentos específicos, experiência e comprometimento. A DMAvEx realiza o trabalho de mola
propulsora da AvEx bem como o de orientadora no tocante às questões de operacionalidade e
segurança, principalmente no que tange aos assuntos de manutenção.
DMAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS DIRETORES

Gen Bda Luiz Oscar BULCÃO de Lima Gen Bda Adalberto IMBRÓSIO Gen Bda José Benedito de BARROS MOREIRA Gen Bda JEANNOT Jansen da Silva Filho
09 ABR 87 - 20 DEZ 89 26 AGO 93 - 04 FEV 97 28 ABR 97 - 14 ABR 00 14 ABR 00 - 24 JAN 02

Gen Bda Elton GEYER Rodrigues Gen Bda DENIVART Alves da Cruz Gen Div JEANNOT Jansen da Silva Filho Gen Bda Eduardo CUNHA da Cunha
24 DEZ 02 - 28 MAR 03 14 ABR 03 - 09 DEZ 04 09 DEZ 04 - 12 AGO 05 12 AGO 05 - 05 DEZ 06

Gen Bda GISLEI Morais de Oliveira Gen Bda Antônio de PÁDUA Barbosa da Silva Gen Bda LAERTE de Souza Santos Gen Div Roberto Sebastião PETERNELLI Júnior
05 DEZ 06 - 22 AGO 08 22 AGO 08 - 08 ABR 11 08 ABR 11 - 04 MAI 12 04 MAI 12 - 07 DEZ 12

Gen Div Roberto Eduardo DINIZ Gen Div Pedro Paulo de Mello BRAGA Gen Div Douglas BASSOLI Gen Div PAULO ROBERTO de Oliveira Gen Bda DANILO Mota Alencar
07 DEZ 12 - 24 ABR 15 24 ABR 15 - 08 MAI 17 06 MAI 17 - 01 MAR 19 01 MAR 19 - 04 MAI 20 04 MAI 20 - 13 MAI 21

Diretoria de Material de Aviação do Exército - 1º Fase (07 de abril de 1987 a 24 de novembro de 1989)
Recriação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (a partir de 26 de agosto de 1993)
86
Diretoria de Material de Aviação do Exército
Brasília-DF
A DMAvEx é o órgão de apoio responsável pela gestão
do material de aviação da Força Terrestre (FT) e está
subordinada ao Comando Logístico do Exército.
Possui sede em Brasília-DF, contando com uma
seção na cidade de Taubaté-SP, nas instalações do
Comando de Aviação do Exército.
Sua missão é superintender – por meio de uma gestão
ágil, altamente especializada e eficaz – as funções
logísticas de suprimento, manutenção e transporte
de material de aviação e de qualquer outro
relacionado à AvEx, visando garantir a
operacionalidade deste segmento da FT e
contribuindo para o seu emprego em benefício do
Exército Brasileiro.

Diretor

Estado-Maior
Pessoal

Subdiretor

Seção de Seção
Seção de Seção Seção de
Planejamento, Seção de Técnica e de Seção Agência de
Administração de
e Apoio
Integração e Suprimento Projetos de Taubaté Tecnologia da Catalogação
Controle Manutenção Informação
Aviação

Gen Bda Anysio Luiz Crespo Alves NEGRÃO


Atual Diretor
DMAvEx
Seção Taubaté

Entre as atividades de apoio desenvolvidas pela DMAvEx/Seção Taubaté, destacam-se a confecção,


execução e fiscalização de contratos de manutenção de componentes, gerência de reparáveis, de
fornecimento de peças e de combustível de aviação, coordenação das aeronaves em processo de
modernização, gerenciamento de Equipamentos de Apoio ao Solo (EAS), de Equipamentos de Voo
(EQV) e de material de Busca e Salvamento (SAR), além do gerenciamento de componentes do
Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) e a certificação de empresas reparadoras.
DEPÓSITO ESPECIAL – TAUBATÉ-SP
O Depósito Especial (DE) da Aviação do Exército é a estrutura responsável pelas
atividades de aquisição e armazenamento de material sob regime Especial Aduaneiro de
Depósito Especial, provendo os insumos de manutenção aos helicópteros da linha
francesa em operação no Exército Brasileiro.
O DE iniciou seus trabalhos em 24 de junho de 1988 com a celebração do contrato entre a Aviação do
Exército e a então Aerospatiale, atualmente Airbus Helicópteros. Desde então, funciona como uma
ponte entre o fabricante e a AvEx, sendo o principal fornecedor de material para as nossas aeronaves,
portanto, a mais importante artéria de suprimento da Aviação do Exército.

COMFIMA HELIBRAS – ITAJUBÁ-MG


A Comissão de Fiscalização de Material de Aviação-
Brasil/Itajubá (COMFIMA-Br/Itj ou somente COMFIMA) é um
órgão do Exército Brasileiro lotado junto à empresa
Helicópteros do Brasil (Helibras S/A ou somente Helibras),
que tem como função fiscalizar contratos diversos
envolvendo inspeções, revisões, atualizações tecnológicas e
suporte técnico às aeronaves da frota AvEx, da linha francesa
da Airbus Helicopters.
A Comissão tem sua
sede na cidade de
Itajubá-MG desde 12
de outubro 1988.
Inicialmente, tinha
por finalidade receber
a s p r i m e i r a s
aeronaves do
Exército Brasileiro,
adquiridas na década
de 1980. Hoje, porém,
é um órgão perene,
subordinado à
DMAvEx. Esta última,
com sede em Brasília-DF, é responsável por gerir as
Aeronaves do Exército Brasileiro que estão em serviço na
Helibras, sob tutela da Comissão.
COMFIMA MARIGNANE-FRANÇA
A COMFIMA-Ex, com sede em Marignane,
França, é chefiada por um oficial superior,
tendo um graduado aperfeiçoado como
auxiliar. Sua missão é o acompanhamento e
fiscalização das atividades de manutenção e
modernização das aeronaves da AvEx – bem
como de componentes reparáveis – realizadas
pela Airbus Helicopters ou por empresas
subcontratadas pela fabricante, visando obter
o melhor resultado daquelas atividades para a
AvEx, sob os enfoques técnico e financeiro.

COMFIMA SAFRAN - XERÉM-RJ


A COMFIMA-BR é uma das Comissões de
Fiscalização de Material de Aviação no Brasil,
estabelecida na empresa SAFRAN HEB e
localizada no Distrito de Xerém, em Duque de
Caxias-RJ. É responsável pelo acompanhamento e
fiscalização das atividades de prestação de
serviços continuados de troca direta, assistência
técnica, treinamento e de manutenção até o 4°
nível, o qual compreende revisão geral, reparo,
inspeção, teste e investigação em motores,
módulos, acessórios, peças avulsas e ferramentas
de fabricação Safran Helicopter Engines Brasil
utilizados nos helicópteros da AvEx.
CENTRO DE INSTRUÇÃO
DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
P E L A AU DÁCI A
ANTECEDENTES
A história do Centro de Instrução de Aviação do Exército
(CIAvEx) remonta ao surgimento da Aviação Militar Brasileira.
No início das atividades aéreas no Brasil, não havia uma
instituição militar de formação pilotos, observadores,
mecânicos e especialistas em geral. Os primeiros aviadores,
como o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca e o Capitão
Ricardo Kirk, realizaram suas especializações no exterior.
O emprego de aeronaves em operações de combate durante a
Primeira Guerra Mundial confirmou a aviação como fator
determinante nos campos de batalha. Assim, antes de
encerrado o conflito, o governo brasileiro já providenciava a
organização da Escola de Aviação Militar, sob orientação
técnica da Missão Militar Francesa e, em 29 de janeiro de 1919,
no Campo dos Afonsos na cidade do Rio de Janeiro-RJ, ela era
criada com a missão de formar e preparar especialistas em
aviação.

A Escola de Aviação Militar ganhou


enorme impulso com a criação da
Arma de Aviação em janeiro de 1927,
recebendo grande quantidade de
aviões novos. Em janeiro de 1941, foi
criado o Ministério da Aeronáutica e,
em março do mesmo ano, foi extinta a
Escola de Aeronáutica do Exército
(denominação dada à Escola de
Aviação Militar a partir de dezembro
de 1940).
CIAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Cav LUIZ CLAUDIO


Cel Cav Pedro Paulo Molinaro ZACHARIAS Cel Cav Eduardo CUNHA da Cunha Ten Cel Art LAERTE de Souza Santos
Del Rio Chagas do Nascimento
27 JAN 94 - 6 FEV 97 6 Fev 97 - 29 JAN 00 29 JAN 00 - 18 JAN 03
01 JAN 92 - 27 JAN 94

Ten Cel Cav José Carlos B. de AVELLAR Ten Cel Inf Luiz Fernando Estorilho BAGANHA Cel Cav Fábio Benvenutti CASTRO Cel Cav ALCIDES Valeriano de Faria Junior
17 JAN 03 - 16 DEZ 05 16 DEZ 05 - 14 DEZ 07 14 DEZ 07 - 11 DEZ 10 11 DEZ 10 - 25 JAN 13

Cel Cav Ricardo José NIGRI Cel Inf Fernando Dias HERZER Cel Com Carlos Waldyr AGUIAR Cel Inf Evandro Luís AMORIM Rocha
25 JAN 13 - 30 JAN 15 30 JAN 15 - 26 JUL 16 14 OUT 16 - 23 MAR 18 23 MAR 18 - 20 NOV 20

94
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

O Núcleo do Centro de Instrução de Aviação do Exército


(NuCIAvEx) iniciou suas atividades em janeiro de 1991, sob a
coordenação do Cel Luiz Cláudio. Oficialmente, o CIAvEx foi
criado em 26 de setembro de 1991 e ativado em 1º de janeiro
de 1992, sendo o seu primeiro Comandante o Cel Luiz
Cláudio. Com o intuito de formar adequadamente os futuros
aeronavegantes, a Escola levantou as necessidades da
Aviação antes de criar os seus cursos, buscando os
conhecimentos imprescindíveis para organizar os
currículos, bem como as técnicas individuais e coletivas que
iriam permitir o emprego operacional de frações de
helicópteros.
Cel Cav LUIZ CLAUDIO
Primeiro Comandante

O ano de 1994 foi marcante na história


do Centro, oportunidade em que
obteve-se o primeiro reconhecimento
internacional da Escola, sob o
Comando do Cel Zacharias. Ainda, em
1994, foi realizado o curso de
instrutores de turbina Arriel, ministrado
pela Turbomeca, ficando o CIAvEx
homologado como Escola Turbomeca,
a primeira do continente americano. O
ano encerrou com a concessão da
denominação histórica “ESCOLA DE
AVIAÇÃO MILITAR” e o respectivo
estandarte histórico.

GALERIA DOS ANTIGOS


ADJUNTOS DE COMANDO

Cel Art Emerson Alexandre JANUÁRIO


Atual Comandante
2º Ten MARCO AURÉLIO de Souza Bento
12 JUL 17 - 28 JAN 21
S Ten Av Mnt AQUINO Benites Neto
Atual Adjunto de Comando
Em 1995, foi realizado o primeiro Curso de
Piloto de Aeronaves (CPA) com todas as
fases conduzidas no CIAvEx. Neste mesmo
ano, como forma de retribuição às forças
coirmãs por todo apoio e dedicação
prestados ao Exército Brasileiro (EB) na
fase inicial da implantação da AvEx, um
oficial da Marinha e um oficial da Força Aérea frequentaram
o Curso de Piloto de Combate (CPC). No mesmo período,
foram armados dois Esquilos para permitir a formação de
novos atiradores e apoiar os demais cursos.

Competia ao CIAvEx a complexa tarefa de preparar


recursos humanos e qualificá-los para operar com
equipamentos de tecnologia de ponta, pois como o Coronel
Avellar bem definiu “O Aviador do Exército caracteriza-se
pelo bom senso, pela segurança, pelo profundo
conhecimento de sua profissão e pela convicção de que
apenas a preservação de nossos profissionais e de nossas
máquinas pode garantir o cumprimento de nossa missão”.

Com o intuito de proporcionar um ensino moderno, em 1995 foi lançado o


projeto do Ensino Assistido por Computador. A partir de 1997, no comando
do Coronel Cunha, foram criadas as condições para a informatização da
unidade e os currículos e planos de disciplinas da Escola foram
modernizados. Com isso, o CIAvEx dava início à sua vocação de escola
de ponta, voltada para o futuro e cada dia mais empenhada em melhor
formar e especializar os integrantes da Aviação. No ano de 2000, no
comando do Cel Laerte, o CIAvEx recebeu outro reconhecimento
internacional, sendo homologado escola Eurocopter.

Em 2007, após a compatibilização e homologação de


alguns modelos de aeronaves, o Estágio de Voo com
Óculos de Visão Noturna (OVN) foi criado para capacitar os
tripulantes da Aviação do Exército no uso de visores
noturnos. Desde então, a capacidade operativa noturna da
AvEx vem evoluindo a passos largos, técnica e
taticamente. Atualmente, os currículos do Curso de Piloto
de Aeronaves (CPA) e do Curso de Formação e Graduação
de Sargentos (CFGS) já contemplam as competências
técnicas e habilidades desenvolvidos no antigo estágio
OVN.

96
CURSO DE OBSERVADOR AÉREO
1ª Fase (Escola de Aviação Militar 1921-1940)

O Curso de Observador Aéreo (COAe) foi


criado em 1921 na antiga Escola de
Aviação Militar (EAvM), no Campo dos
Afonsos, Rio de Janeiro-RJ. Naquele ano,
formaram-se duas turmas de
observadores aéreos, destacando-se o 1º
Ten Eduardo Gomes como primeiro
colocado da turma pioneira. Naquela
época, os observadores aéreos e os pilotos
de aeronaves eram os únicos especialistas
de aviação no Exército oriundos
exclusivamente da carreira de oficial. Com
a criação do Ministério da Aeronáutica e da
Força Aérea Brasileira (FAB) em 1941, o
COAe foi desativado juntamente com os
demais cursos da EAvM.

1ª Turma de Observadores Aéreos - 1921


Campos dos Afonsos-RJ

Com a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, foi


criada a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO). Esta
unidade era composta por observadores aéreos do EB e demais
especialistas da FAB (pilotos, mecânicos e elementos de
apoio). Para a formação dos Observadores Aéreos, foi criado
um curso expedito na nova Escola de Aeronáutica da FAB.

97
CURSO DE OBSERVADOR AÉREO
2ª Fase (Escola de Instrução Especializada 1952-2020)

Na década de 1950, o Exército verificou a necessidade de reativar o


COAe, tendo em vista as experiências colhidas nos céus da Itália com o
emprego bem-sucedido da 1ª ELO. Dessa forma, o Ministério da Guerra,
por meio da Portaria reservada nº 56-54, de 11 de agosto de 1952,
recriou o curso na Escola de Instrução Especializada (EsIE), sediada no
bairro de Realengo, Rio de Janeiro-RJ. Assim, a equipe de instrução e as
instalações do COAe foram preparadas entre 1952 e 1953, e a primeira
turma foi formada em 1954.

Até a recriação da Aviação do Exército, em 1986, os observadores aéreos eram os únicos especialistas de
aviação da FT. Durante essa fase, eram empregadas as aeronaves da FAB mais aptas para o reconhecimento
aéreo a baixa altura, tendo como características motor de baixa ou média potência e asa alta, o que permitia
melhor observação, destacando-se as aeronaves L-42 Regente, C-98 Caravan e T-25 Universal.

A partir da década de
1990, o emprego de
aeronaves de asas
rotativas aumentou
gradualmente, tanto na
FAB quanto no EB. Por
meio de Pedidos de
Colaboração de
Instrução (PCI),
desenvolvidos em
organizações militares
das três Forças, os
alunos do COAe
participavam das
instruções de escape
de aeronaves submersas, simulação de salto de emergência com
paraquedas e reconhecimento tático.
Entre 1954 e 2012, ano do último curso na EsIE, foram formados 351
observadores aéreos, sendo 320 do Exército Brasileiro e 31 das outras
Forças.

3ª Fase (Centro de Instrução de Aviação do Exército 2021)


Após um intervalo sem funcionamento do Curso de Observador
Aéreo, entre 2013 e 2020, o Estado-Maior do Exército decidiu
transferi-lo para o CIAvEx. Passadas sete décadas desde o
encerramento da EAvM, quis o destino que o Curso retornasse
à Aviação do Exército exatamente um século após sua primeira
criação.
Novas expectativas acompanham essa terceira fase da história
do curso, com reflexos importantes para a própria atividade de
Observação Aérea. A AvEx possui ampla experiência de utilização do moderno Sistema Olhos da Águia (SOA),
cuja eficácia pode ser ampliada com a participação do Observador Aéreo, seja embarcado na aeronave a fim de
operar o SOA, seja observando indiretamente por meio da estação de solo.
Assim, a tendência é de o curso evoluir juntamente com a Doutrina Militar Terrestre, vindo o Observador Aéreo a
agregar as capacidades de coordenação de missões com o emprego de Sistemas de Aeronave Remotamente
Pilotada (SARP) e ocupar seu papel dentro do sistema Aviação do Exército. O futuro já está acontecendo.
Olho Nele! Aviação!
98
INSTALAÇÕES

Atualmente, o CIAvEx ocupa instalações no


Setor Sul e no Setor Norte do Forte Ricardo
Kirk. No Setor Sul, encontram-se a Divisão de
Simulação, o Curso de Formação e
Graduação de Sargentos e a Esquadrilha de
Helicópteros de Instrução. Já no Setor Norte
encontram-se a Esquadrilha de Comando e
Serviços, salas de aula e laboratórios. O
Estado-Maior da Escola, com suas Divisões e
Seções, está articulado nos dois setores.
DIVISÃO DE SIMULAÇÃO

A Divisão de Simulação foi estruturada como tal em 2016,


ocupando modernas instalações no Setor Sul. A Divisão
está organizada em cinco seções: Seção Administrativa,
Seção de Inovação Tecnológica, Seção de Ensino
Assistido por Computador, Seção de Voo Virtual e Seção
de Análise e Engenharia.

As raízes da Divisão remetem à pioneira Seção de


Ensino Assistido por Computador (SEAC). Criada
em 1995, a SEAC tinha o principal objetivo de
desenvolver programas informatizados que
otimizassem as instruções técnicas das aeronaves
para cursos do CIAvEx. Desde sua criação, a SEAC
desenvolveu mais de 30 ferramentas de
treinamento, as chamadas Computer Based
Training (CBT), dentre as quais destacam-se: THM
Esquilo Fennec, THM Pantera, Fuzil 7,62mm,
Operações Aeromóveis etc. Desde 2016, quando foi
incorporada à Divisão de Simulação, a SEAC busca
desenvolver produtos utilizando as mais novas
tecnologias de Realidade Aumentada e Realidade
Virtual, com foco principal na portabilidade.
DIVISÃO DE SIMULAÇÃO

A Seção de Voo Virtual, ao ser criada no ano de


2002, contava apenas com o Treinador
Sintético de Voo (TSV) que era empregado
como ferramenta de treinamento para pilotos e
utilizava o software Microsoft Flight Simulador.

Com o desenvolvimento de cinco Flight


Training Device (FTD), em parceria com a
empresa RSD em 2008, a simulação
ganhou mais realismo, passando a
possuir comandos idênticos aos da
aeronave e visualização foto realística do
terreno. Os FTD permitiram a realização
de voos em formação e por instrumentos
(IFR).

Neste mesmo ano, iniciou-se o


desenvolvimento do
Simulador de Helicópteros
Esquilo/Fennec (SHEFE). Em
2018, os FTD foram
modernizados pela empresa
Spectra, a fim de se
adequarem à nova realidade
da frota da AvEx, permitindo,
juntamente com o SHEFE, o
emprego da simulação em
diversos cursos e estágios
ministrados pelo CIAvEx.
DIVISÃO DE SIMULAÇÃO

A Seção de Análise e Engenharia (SAE), criada


no início de 2018, tem como principais objetivos
o desenvolvimento de sistemas de simulação, o
estudo de viabilidade e a condução de projetos
de Pesquisa e Desenvolvimento na área de
Tecnologia e Inovação.
Nesses três anos, diversas ferramentas foram
desenvolvidas e adicionadas aos simuladores,
aumentado suas capacidades de emprego.
Prova disso é o mais absoluto sucesso atingido
no projeto de desenvolvimento do simulador
FTD da aeronave Pantera K2. Esta complexa
atividade exigiu dedicação exclusiva da equipe
na execução do planejamento, das aquisições,
da prototipação, do desenvolvimento e da
integração.
A Seção Administrativa e a Seção de
I n o v a ç ã o Te c n o l ó g i c a , c r i a d a s
recentemente, são de fundamental
importância para apoiar as
necessidades administrativas da
Divisão, sendo os elos de difusão da
inovação concebida no CIAvEx.
Ressalta-se que embora a Divisão de
Simulação seja relativamente nova, a
simulação já faz parte da história do
CIAvEx. Desde seu início modesto, no
distante 1995, até a atualidade,
militares abnegados e inovadores têm
dedicado enorme esforço no
desenvolvimento tecnológico das
ferramentas de simulação. A estes,
rendemos todas as homenagens.

102
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS
No ano de 1993, foram criados os Cursos de
Formação de Sargentos de Aviação nas Qualificações Militares
Singulares de Aviação Manutenção e Aviação Apoio.
Nos anos seguintes, foram colhidos conhecimentos junto à
Escola de Sargentos das Armas, para então, em 1995, ser
realizada a qualificação da primeira turma no CIAvEx. Esta
contava com 60 alunos, que concluíram o período básico de
formação militar na Escola de Instrução Especializada, sendo a
turma pioneira de Sargentos de Aviação.

Somente no ano de 1999, o Curso de Formação de


Sargentos, compreendendo a Formação Básica
Militar e a Qualificação, começou a ser
inteiramente realizado no CIAvEx, Em 2006, a
formação do Sargento sofreu nova mudança,
quando o período básico de formação militar
passou a ser realizado nas Unidades de Ensino
Tecnológico do Exército (UETE). Após este
período, os alunos realizavam a Qualificação de
Aviação no Centro.

PRIMEIRAS INSTALAÇÕES

INSTALAÇÕES ATUAIS
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS
A Esquadrilha de Alunos, responsável por conduzir a
formação dos Sargentos de Aviação, ocupava as
instalações da Base de Aviação de Taubaté (BAvT)
até o ano de 2002, quando passou a ocupar uma
instalação dentro do CIAvEx. A partir de 2010, ao
receber as atribuições de curso de formação, a
Esquadrilha de Alunos passou a denominar-se Curso
de Formação de Sargentos (CFS).

Em 2019, ano do centenário da Escola de Aviação


Militar, devido a inserção do sexo feminino na linha
de ensino militar bélico, o CFS passou a ocupar um
novo e moderno pavilhão no Setor Sul.
Face às exigências do combate moderno e à
necessidade de desenvolver, no comandante de
pequenas frações, competências como liderança e
pensamento crítico, em 2020 o CFS foi
transformado em Curso de Formação e
Graduação de Sargentos (CFGS). Aos sargentos
formados, a partir desse ano, é conferido diploma
de nível superior (tecnólogo).
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS
A formação dos sargentos tem
acompanhado as evoluções
tecnológicas, utilizando recursos digitais
para o ensino e aperfeiçoamento de
novas habilidades. Em 1997, a Seção de
Ensino Assistido por Computador (SEAC)
criou o software interativo da aeronave
HA-1 Esquilo com todas as informações
do manual de instrução, animações em
3D e vídeos demonstrativos. Tais
recursos, além de facilitar e enriquecer a
aprendizagem, são meios seguros e
econômicos para formar os mecânicos de
helicóptero da Aviação do Exército.

A Divisão de Simulação do CIAvEx


contribui sobremaneira com a
formação e preparação de seus alunos.
Softwares e aplicativos interativos, com
uso da realidade aumentada, são
utilizados para o ensino do
funcionamento e da operação das
aeronaves da Aviação do Exército. Os
simuladores de voo sintéticos,
empregados em conjunto com óculos
de realidade virtual, são capazes de
reproduzir todas as condições de voo
da aeronave. Já o simulador de voo da
aeronave Esquilo/Fennec (SHEFE)
pode reproduzir os movimentos reais
da aeronave em voo, viabilizando o
aprendizado de forma segura.

105
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO

A EHI foi batizada com o nome de Companhia de Helicópteros de Instrução (CHI), em 1992, pelo então
Comandante do CIAvEx Cel Luiz Cláudio. O primeiro comandante dessa nova subunidade foi o Cap Edson
Milanello. Nessa época, para atender às demandas de voo dos diversos cursos do CIAvEx, fazia-se o uso de
aeronaves cedidas pelo 1º BAvEx.
Nos primeiros meses de 1993, a Esquadrilha passa a dispor de um jovem quadro de especialistas e de
aeronaves próprias (dezesseis Esquilos HA-1, EB 1001 à EB 1016, e seis Panteras HM-1, EB 2005, 2006, 2007,
2011, 2012 e 2023), oriundas do 1° BAvEx. As modestas instalações da época limitavam-se à metade do hangar
do 2º BAvEx e a uma sala no mesmo local.

Aeronave que operou


na EHI no período de 1993 a 2019.

HA-1 Esquilo

Aeronave que operou


na EHI durante vários anos.

HM-1 Pantera
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO

A EHI é a responsável pela operação e


manutenção de 1º e 2º escalões das aeronaves
do CIAvEx, reunindo os mecânicos de voo e
fornecendo os equipamentos de voo
necessários ao emprego dos helicópteros do
Centro.

Dentre os diversos cursos e estágios realizados


no CIAvEx, e apoiados pela EHI, podemos citar:
o Curso de Pilotos de Aeronaves (CPA), o
Curso de Piloto de Combate (CPC), o Curso de
Pilotagem Tática, o Estágio de Operações
Aeromóveis, o Estágio de Voo com Óculos de
Visão Noturna (OVN/SVN) e os Cursos de
Gerentes de Aviação.

107
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO

HA-1A Fennec AvEx

Desde 2015, a EHI ocupa o seu próprio hangar


no Setor Sul do Forte Ricardo Kirk e opera as
aeronaves HA-1 Fennec AvEx (versão
modernizada das aeronaves Esquilo e
Fennec), disponibilizando tecnologias
modernas de comunicações e de apoio ao voo
para emprego na formação dos recursos
humanos da Aviação do Exército.
1º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
FALCÃO
ONDE TUDO COMEÇOU
ANTECEDENTES
O 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx) foi criado em
03 de setembro de 1986. Inicialmente, a Unidade ficou
subordinada ao Estado-Maior do Exército, o que
proporcionou agilidade na sua implantação. Em janeiro de
1988, estabeleceu-se em Taubaté-SP e iniciou suas
operações aéreas em 21 de abril de 1989 com o recebimento
de seu primeiro helicóptero – HB 350 L1 Esquilo EB 1001 – o
qual continha a cor branca na sua parte inferior (dorso),
rendendo-lhe o apelido de ‘‘Barriga Branca’’.

Cel Telles - Comandante Pioneiro

Chegada da primeira aeronave da Aviação do Exército


HA-1 modelo HB 350 L1 Esquilo ‘‘Pioneiro 01’’ –
21 de abril de 1989
1º BAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Inf Jomar Nascimento TELLES Cel Cav ROBERTO Sarmento de Figueiredo Lopes Cel Art Elton GEYER Rodrigues Cel Art Carlos Alberto Guaycuru VIZACO
1º JAN 88 - 29 JAN 90 30 JAN 90 - 15 MAR 91 16 MAR 91 - 28 JAN 93 28 JAN 93 - 27 JAN 95

Ten Cel Inf Antônio MARCOS Moreira Santos Cel Inf Osvaldo Santana ESTRAL Cel Inf Roberto Sebastião PETERNELLI Junior Ten Cel Art Eduardo DINIZ
27 JAN 95 - 29 JAN 97 29 JAN 97 - 08 JAN 99 20 FEV 99 - 18 AGO 01 18 AGO 01 - 23 JAN 04

Ten Cel Cav Pedro Paulo De Mello BRAGA Ten Cel Cav LUCIANO PINTO Martins Cel Art Luciano GUILHERME Cabral Pinheiro Cel Cav Antonio Paulo Da SILVA JÚNIOR
23 JAN 04 - 20 JAN 06 20 JAN 06 - 15 FEV 08 15 FEV 08 - 7 JAN 10 7 JAN 10 - 3 FEV 12

Cel Inf Marcelo Melo DOLABELLA Cel Cav Marcelo Ricardo CIOLETTE Cel Art José Antonio SAZDJIAN Júnior Cel Cav Paulo R. do BOMFIM e Araujo
3 FEV 12 - 21 MAR 14 21 MAR 14 - 8 JAN 16 8 JAN 16 - 8 DEZ 17 8 DEZ 17 - 29 JAN 21

1º BAvEx (início da Aviação do Exército, de 04 de janeiro de 1988 a 31 de dezembro de 1989)


1º Btl Helcp (01 de janeiro de 1990 a 24 de agosto de 1993)
1º Esq Av Ex (25 de agosto de 1993 a 31 de dezembro de 2004)
1º BAvEx (a partir de 01 de janeiro de 2005)

112
1º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

Entre 1990 e 1993, o Batalhão sofreu transformações tanto em sua


organização quanto de denominação, proporcionando condições para a
criação das demais Organizações Militares da Aviação do Exército (OM
AvEx). Após sucessivas reorganizações, no dia 01 de janeiro de 2005, os
Esquadrões de Aviação passaram a ser denominados Batalhões de Aviação
e, com isso, a OM voltou à sua denominação original: 1º Batalhão de Aviação
do Exército.
Em dezembro de 2015, o 1º BAvEx recebeu a denominação histórica de
"Batalhão General Leônidas Pires Gonçalves", em homenagem ao antigo
chefe militar que foi um dos maiores incentivadores do ressurgimento da
Aviação do Exército. O Gen Leônidas foi ministro do Exército no período de
1985 a 1990, chefe do Estado-Maior do I Exército, Comandante Militar da Gen Leônidas
Ministro do Exército - 1985 a 1990
Amazônia e Comandante do III Exército. Faleceu no dia 04 de junho de 2015,
aos 94 anos de idade.

ORGANIZAÇÃO
O 1º BAvEx é composto pela Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp), Esquadrilha de Helicópteros
de Reconhecimento e Ataque (EHRA), Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) e Esquadrilha
de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG).

ECAp EHRA EMS EHEG

S Ten Av Mnt Rogério Massami YAMAZAKI


Atual Adjunto de Comando

Ten Cel Inf Ricardo de AMORIM A. Pereira


GALERIA DOS ANTIGOS ADJUNTOS DE COMANDO Atual Comandante

S Ten Av Mnt MÁRCIO Souza de O. SANTOS S Ten Av Mnt Fernando GEMELLI Silva Santos
28 NOV 16 - 31 DEZ 17 01 JAN 18 - 06 FEV 20
INSTALAÇÕES

1988 - Construção
Construção do primeiro
do primeiro
hangarhangar
- 1988

1989 aérea
Foto - Foto-aérea
1989

Atualmente, o 1º BAvEx ocupa dois hangares no Setor Norte do Forte Ricardo Kirk e cumpre
missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico. Para tal, conta com modernos meios
de emprego militar, que o permitem executar operações de ataque, reconhecimento,
segurança, incursão, infiltração, exfiltração, entre outras, em proveito da Força Terrestre.

114
EHRA
Esquadrilha de Helicópteros de
Reconhecimento e Ataque

Subunidade de natureza ímpar na AvEx, sua essência e identidade é o voo de combate. É essencial e
insubstituível, principalmente no que concerne ao poder de fogo da Aviação, no cumprimento de
missões de reconhecimento, escolta, proteção e ataque leve, com aeronaves HA-1A Fennec.
A Esquadrilha foi criada em 03 de setembro de 1986, junto com a AvEx e o 1º BAvEx e era composta
inicialmente por desesseis aeronaves Esquilo. Seu batismo de fogo ocorreu em 1991 na Operação
Traíra, região amazônica.
Atualmente, a Esquadrilha é composta por doze aeronaves HA-1A Fennec modernizadas, com
capacidade de armamento axial de metralhadora M3P cal .50 e foguete 70mm Skyfire. Também possui o
Sistema Olhos da Águia (SOA), que é empregado
nas missões de reconhecimento e comando e
controle.

HA-1A Fennec AvEx

Aeronave que operou na EHRA


entre 1999 e 2015

HA-1 Fennec
115
EHEG
Esquadrilha de Helicópteros de
Emprego Geral
É uma subunidade que compõe o elemento de manobra do Batalhão e onde está concentrada a
capacidade de transporte de tropa e logístico, cumprindo as missões de Emprego Geral com aeronaves
HM-4 Jaguar.

Aeronave que operou na EHEG


entre 1999 e 2012

HM-1 Pantera

HM-4 Jaguar

Em 07 de abril de 2011, foi


recebida a primeira aeronave
m o d e l o H M - 4 J a g u a r, d e
matrícula “EB 5001”.
A esquadrilha opera hoje com
oito aeronaves HM-4 Jaguar
tripuladas por militares
altamente capacitados para o
pronto emprego neste
moderno vetor aéreo.
EMS
Esquadrilha de Manutenção e Suprimento

Subunidade responsável pela manutenção


diuturna da frota até o 2º escalão, bem como
pela logística específica de aviação da
Unidade, com pessoal altamente especializado
e capacitado nas aeronaves HA-1 e HM-4.

ECAp
Esquadrilha de Comando
e Apoio
Atua por meio de apoio ao Comando do Batalhão,
com meios necessários à condução das operações,
explorando e mantendo o sistema de comunicações
da Unidade e participando de operações de busca e
salvamento.

MISSÕES
O Batalhão Falcão mantém constante
adestramento técnico e operacional. Para isso,
realiza exercícios e manobras táticas a fim de
capacitar pilotos, mecânicos e pessoal de
apoio, tanto de dia quanto de noite, com óculos
de visão noturna (OVN), em ambiente real ou
simulado.
O 1º Batalhão de Aviação do
Exército está engajado
diuturnamente não apenas para
garantir o cumprimento da lei e da
ordem, mas também para
preservar a soberania brasileira
em todo o território nacional.
2º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
G U E RRE I RO
ANTECEDENTES
A origem do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx)
remonta ao término da Revolução de 1930, quando foi criado o
Destacamento de Aviação de São Paulo, nas instalações do
Campo de Marte-SP. Em 1933, a Aviação Militar foi reorganizada
por meio de Decreto Presidencial, devido à necessidade de sua
articulação em todo o território nacional.
O Destacamento, então, deu origem ao 2º Regimento de Aviação,
tendo como primeiro Comandante o Capitão Casimiro
Montenegro Filho. Essas informações históricas serão sempre
lembradas pelo 2º Batalhão de Aviação do Exército, seu legítimo
herdeiro.

Cel COSENDEY - Primeiro Comandante

Capitão Casimiro Montenegro Filho


2º BAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Eng Genino Jorge COSENDEY Ten Cel Inf Paulo Cesar PAUL CRUZ Ten Cel Inf José Washington BISPO Tavares
10 FEV 94 - 31 JAN 96 01 MAR 96 - 25 JAN 00 25 JAN 02- 18 JAN 03

Cel Inf Luiz Antonio CAUDURO Sosa Cel Cav José Aparecido MAGANE Cel Art PAULO RICARDO Pinto Da Silva Ten Cel Cav Lindonei LUNARDI
18 JAN 03 - 17 DEZ 04 14 DEZ 04 - 11 JAN 08 11 JAN 08 - 08 JAN 10 08 JAN 10 - 20 JAN 12

Ten Cel Art Alexandre Lopes NOGUEIRA Cel Cav Fabio Serpa De CARVALHO LIMA Cel Art Luiz Marcelo CHAN F De Oliveira Cel Inf Marcos Vinicius P Dutra PIFFER
20 JAN 12 - 10 JAN 14 11 JAN 14 - 15 JAN 16 15 JAN 16 - 15 JAN 18 11 JAN 18- 15 JAN 21

2º Esqd Av Ex (de 10 de fevereiro de 1994 a 09 de janeiro de 2005)


2º BAvEx (a partir de 10 de janeiro de 2005)
122
2º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
O anseio guardado no peito do
soldado do Exército por reaver o
seu braço alado e novamente
poder rasgar os céus brasileiros
fez com que a Aviação do Exército
fosse recriada. Sua expansão
permitiu que, exatamente
sessenta anos após a criação do
2º Regimento de Aviação, em 17
de agosto de 1993, aquela brava
Unidade ressurgisse nas asas do
2º Esquadrão de Aviação do
Exército – o ‘‘Esquadrão
Guerreiro’’ – hoje, 2º BAvEx.
Constituído a partir de um núcleo,
que foi a Companhia de Helicópteros de Manobra do extinto 1º Batalhão de Helicópteros, o Batalhão Guerreiro
principia suas atividades em 10 de fevereiro de 1994.Todavia, seu aniversário é celebrado em 14 de março, em
alusão ao dia em que cumpriu a sua primeira missão aérea operacional.

ORGANIZAÇÃO DO 2º BAvEx
O 2º BAvEx é composto por duas Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (1ª e 2ª EHEG), uma
Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) e uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp).

GALERIA DOS ANTIGOS ADJUNTOS DE COMANDO

Sten Av Mnt Arnaldo NERY Lima Sten Av Mnt Fabio Alexandre PACHECO 1° Sgt Inf GIVANILDO Tavares
28 NOV 16 - 14 JAN 19 14 JAN 19 - 14 JAN 21 Atual Adjunto de Comando
Ten Cel Art Anderson EUFRÁSIO de Oliveira
Atual Comandante
INSTALAÇÕES

O hangar da Unidade já foi ocupado,


simultaneamente, pelo 2º BAvEx, 3º BAvEx e
EHI (Esquadrilha de Helicópteros de Instrução
do CIAvEx). Após a transferência do 3º BAvEx
para Campo Grande-MS e a mudança da EHI
para o Setor Sul do aeródromo de Taubaté-SP,
o 2º BAvEx amplia a capacidade de trabalho,
com mais espaço para desenvolver suas
atividades.

O aumento de sua área de hangar


propiciou um espaço mais seguro e
adequado às novas demandas da
Unidade. Foi um passo importante
para o Batalhão, vez que este passou
a operar exclusivamente com
aeronaves de manobra, o que requer
um ambiente mais amplo às suas
atividades, especialmente no tocante
à manutenção.

A visão de futuro do Guerreiro é


continuar a ser uma Unidade Aérea
capacitada a atuar em todas as
regiões do território nacional,
procurando manter o constante
aperfeiçoamento de seus militares e
de sua operacionalidade. No que
tange à segurança de voo, o Batalhão
objetiva manter seu efetivo
consciente de sua relevância
buscando sempre o índice “zero” de
acidentes e/ou incidentes na OM.

124
1ª EHEG
1ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral

Aeronave que operou na 1ª EHEG no período de 1994 a 2014.


As antigas aeronaves HM-1 Pantera K, que compunham a frota do 2º BAvEx desde sua criação,
atravessaram um processo de modernização para o atual modelo K2 e, em meados de 2014,
passaram a equipar a Unidade. Esta importante mudança aumentou sobremaneira a
operacionalidade do Batalhão graças às diversas melhorias de desempenho, como, por exemplo,
a capacidade de realizar voos com Óculos de Visão Noturna (OVN).

HM-1 Pantera

Missão
A missão da 1ª EHEG é apoiar o Comando da
Aviação do Exército, bem como os Comandos
Militares de Área do Exército Brasileiro, em todo
o território nacional, com o pronto emprego das
aeronaves HM-1A Pantera K2, realizando
reconhecimentos, infiltrações, assaltos
aeromóveis, evacuações, transportes, entre
outros.

HM-1A Pantera K2

125
2ª EHEG
2ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral

A 2ª Esquadrilha de Helicópteros de
Emprego Geral do 2° Batalhão de Aviação
do Exército tem por função empregar seus
meios aéreos e prover mobilidade e pronta
resposta no atendimento às necessidades
o p e r a t i v a s d a F o r ç a Te r r e s t r e . A
Esquadrilha tem como principais
características a mobilidade,
modularidade, velocidade, alcance e
surpresa.

Atualmente, opera a aeronave AS 532 UE,


de indicativo militar HM-3 (COUGAR). Sua
tripulação básica é composta por dois
pilotos e dois mecânicos de voo, podendo
transportar até vinte e dois militares
armados e equipados. Essa aeronave
pode cumprir missões em qualquer área do
ambiente operacional do continente, em
voos diurnos ou noturnos, inclusive com
emprego de OVN. Pode, ainda, ser armada
com duas metralhadoras laterais de calibre
7,62 mm (MAG).

HM-3 COUGAR

126
EMS
Esquadrilha de Manutenção e Suprimento
Tem por função de realizar a manutenção em 2° escalão das aeronaves HM-1A e HM-3.
Controla o fluxo de suprimento aeronáutico do batalhão, além de instalar e operar postos
de ressuprimento avançados por intermédio de suas equipes TASA.

ECAp
Esquadrilha de Comando e Apoio
Esta esquadrilha tem como objetivo principal apoiar as atividades aéreas do 2º BAvEx,
realizando operações de apoio ao combate, como a instalação e operação do aeródromo
de campanha, e ações de comando e controle por meio do sistema de comunicações da
Unidade. A subunidade também cumpre missões de busca e salvamento e fornece apoio
logístico não específico de aviação.

EHRA (2000 - 2014)


Esquadrilha de Helicópteros de
Reconhecimento e Ataque
Outrora conhecida como ‘‘Esquadrilha Carcará’’, foi uma das peças de manobra do 2º BAvEx no
período de 2000 a 2014, tendo por finalidade fornecer o apoio de fogo à Unidade, cumprindo missões
de reconhecimento e vigilância com a utilização do Sistema Olhos da Águia. Em meados de 2014,
porém, após nova redistribuição das aeronaves da AvEx, extingue-se a EHRA do Batalhão Guerreiro,
sendo suas aeronaves HA-1 passadas ao 1º BAvEx.

HA-1 Fennec
MISSÕES

Desde sua criação, o 2º BAvEx


participou de diversas missões nos
mais variados ambientes
operacionais e nos mais distantes
rincões de nossa nação. Em meio ao
seu know-how operativo, importa ressaltar algumas
missões de maior vulto que marcaram sua história:
Operação Rio+20 (2012), a visita do Papa Francisco
durante a Jornada Mundial da Juventude (2013), a Copa
das Confederações (2013), a Copa do Mundo de Futebol e
a Operação ‘‘São Francisco’’, de ocupação do Complexo O 2º BAvEx também se destacou na
da Maré (2014); os Jogos Olímpicos e Paralímpicos (2016), participação em missões de ajuda
e a Intervenção Federal no Rio de Janeiro-RJ (2017 e 2018). humanitária dentro e fora do Brasil,
como no apoio às vítimas das
enchentes na cidade de Petrópolis-RJ
(2011) e das cheias do Rio Madeira no
Estado Plurinacional da Bolívia (2014),
no combate às queimadas na Região
Serrana do estado do Rio de Janeiro
(2014), e nos acidentes com as
barragens de rejeitos de minérios em
Mariana-MG (2015) e Brumadinho-MG
(2019).

De 2020 até meados de 2021, o 2º BAvEx teve


grande participação na Operação Verde
Brasil, na qual apoiou o combate a ilícitos
ambientais na Região da Amazônia Legal.
O Batalhão Guerreiro foi também convocado
a voar em prol da proteção da nação,
cumprindo papel fundamental na Operação
COVID, a qual visava dirimir ao máximo os
efeitos da pandemia provocada pelo novo
coronavírus no território brasileiro.
3º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
PAN TANAL
ASAS DA FRONTEIRA OESTE
ANTECEDENTES
A história do 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx) remonta
ao surgimento da Aviação Militar Brasileira, com a inauguração
oficial da Escola de Aviação Militar, em 10 de julho de 1919, no
Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro-RJ, com a missão de preparar
pilotos, observadores aéreos e mecânicos.
A Aviação Militar do Exército implementou diversas inovações que
alavancaram o desenvolvimento da aviação militar no Brasil. Dentre
as inovações, destaca-se a autorização para o estabelecimento do
Núcleo do 3º Regimento de Aviação do Exército, em Santa Maria-
RS, no ano de 1933, cujo primeiro comandante foi o 1º Tenente de
Aviação Clóvis Monteiro Travassos. A recém-criada unidade
possuía as seguintes aeronaves: dois Vought Corsair, um Waco
CSO, um Waco CTO e seis aviões Curtiss Falcon.
Em 1937, o 3° Regimento de Aviação do Exército foi transferido
para Canoas-RS, ocupando o local onde hoje se encontra a ALA 3,
assim permanecendo até a criação do Ministério da Aeronáutica,
em 20 de janeiro de 1941. A Aviação Militar do Exército uniu-se à Aviação Naval, formando a Força Aérea
Brasileira. Por conseguinte, todo o acervo de pessoal e material do 3º Regimento de Aviação do Exército foi
incorporado à FAB em 22 de maio de 1941. Por fim, em 24 de março de 1947, o então Presidente da
República – Gen Eurico Gaspar Dutra – extinguiu os Regimentos de Aviação por meio do Decreto Nr 22.802,
dando fim à saga do 3º RAv.

Cel Inf JEANNOT


Primeiro Comandante
3º BAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Inf QEMA JEANNOT Jansen da Silva Filho Ten Cel Cav QEMA IBERÊ Gomes de Freitas Ten Cel Art QEMA LAERTE de Souza Santos
10 fev 94 – 30 jun 94 30 jun 94 – 06 fev 98 06 fev 98 – 25 jan 00

Ten Cel Art QEMA Moisés C. de


Ten Cel Cav QEMA Douglas BASSOLI Ten Cel Inf QEMA Edison Nadal PIMENTA
ALBUQUERQUE Filho
25 jan 00 – 17 jan 03 17 dez 04 – 26 jan 07
17 jan 03 – 17 dez 04

Cel Art QEMA Eduardo Rodrigues Cel Cav Lourenço WILLIAM da Silva Ribeiro
Ten Cel Art EVANDRO Luis Lopes Ferreira
SCHNEIDER Pinho
07 jan 2011 – 10 jan 2013
26 jan 07 – 23 jan 09 23 jan 09 – 07 jan 2011

Cel Cav Marcílio MUNIZ da Silva Ten Cel Art Emerson Alexandre JANUÁRIO Cel Cav Sergio dos Santos BOTELHO
10 jan 2013 – 06 fev 2015 06 fev 2015 – 27 jan 2017 27 jan 2017 – 22 nov 2018

3º Esq Av Ex (10 de fevereiro de 1994 a 09 de janeiro de 2005)


3º BAvEx (a partir de 10 de janeiro de 2005)
132
3º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

Após 46 anos, em 17 agosto de 1993, o 3º Batalhão de


Aviação do Exército (3º BAvEx) foi recriado na cidade de
Taubaté-SP, onde permaneceu até o ano de 2010.
Inicialmente, foi incumbido da missão de voar e operar os
helicópteros de manobra de modelo AS 365 K Panther –
ou HM-1 Pantera – indicativo este que inspirou a
designação da unidade como “Batalhão Pantera”. Anos
depois, o 3º BAvEx passou a empregar também as
aeronaves AS 550 A2 Fennec, com o indicativo
“Helicóptero de Ataque 01” – ou HA-1 Fennec – tornando-
se uma das Organizações Militares mais operacionais do Exército Brasileiro.
Em 25 de abril de 2008, por intermédio da Portaria nº 268 do Comandante do Exército, a sede do 3º BAvEx foi
transferida para a cidade de Campo Grande-MS. A partir de então, passa a voar em prol do Comando Militar
do Oeste (CMO). A transferência física do Batalhão Pantera começou em janeiro de 2009, com a ativação de
um destacamento na capital sul-matogrossense – que se estabeleceu, inicialmente, no comando do CMO –
operando com 6 aeronaves HA-1 Fennec e um efetivo de 90 militares especialistas.

Organização do 3º BAvEx
O 3º BAvEx é composto por uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp), uma Esquadrilha de Helicópteros
de Reconhecimento e Ataque (EHRA), uma Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS), uma
Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG) e uma Base Administrativa (BAdm).

GALERIA DOS ANTIGOS


ADJUNTOS DE COMANDO

S Ten Com LEDMILSON de Lemos Sena F. Júnior S Ten Av Mnt Clodoaldo Dos Santos LISBOA
28 NOV 16 - 05 DEZ 19 Atual Adjunto de Comando

Cel Inf GLAIDSON Santos da Penha


Atual Comandante
INSTALAÇÕES

Desde sua recriação, em 1993, até o início de


2010, o 3º BAvEx ocupou um hangar localizado
no Setor Norte do Forte Ricardo Kirk.
Com a transferência da Unidade para sua nova
sede, passou a ocupar o local onde hoje se
encontra, próximo ao aeroporto de Campo
Grande-MS. A conclusão da transferência da OM
para a nova sede ocorreu gradativamente.
Terminado este processo, todo o efetivo de
aproximadamente 380 militares e 14
helicópteros já estavam em condições de operar
em prol do CMO.

Foi assim que, no ano de 2011, o 3º BAvEx habilita-


se plenamente para o cumprimento de sua nova
missão: proporcionar aeromobilidade ao Comando
Militar do Oeste, cumprindo missões de combate, de
apoio ao combate e de apoio logístico, dentro ou fora
do país, cobrindo uma área de 1.260.482 km² e
aproximadamente 2.400 km de fronteira. Desde que
assumiu esta grandiosa tarefa até hoje, o Batalhão
Pantera já utilizou mais de 14 mil horas de voo pelos
céus da fronteira oeste brasileira.

17 de agosto de 1993 - Recriação da OM, dividindo


hangar com o 2º BAvEx, em Taubaté-SP.

2008 - Portaria Nr 266 de 25 abril, do Cmt EB:


transferência do 3º BAvEx para Campo Grande-
MS.

Agosto 2008 - Chegada dos primeiros militares


que iriam compor o Destacamento em CG (EHRA).

134
EHEG
Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral

Elemento de manobra do Batalhão onde está concentrada a capacidade de transporte da Unidade.


Cumpre missões de Emprego Geral com as aeronaves HM-1A Super Pantera e HM-3 Cougar.

25 de maio de 2019:
recebimento da 1ª aeronave HM-1A Pantera K2

HM-1A Pantera K2

Aeronave que operou na EHEG


no período de 1993 a 2020.

HM-1 Pantera

05 de fevereiro de 2020:
recebimento do HM-3 Cougar

HM-3 Cougar

135
EHRA
Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque

Elemento de manobra do Batalhão que concentra a quase totalidade da potência


de fogo da Unidade, cumprindo missões de Reconhecimento e Ataque com as aeronaves HA-1
Fennec.

Aeronave que operou na EHRA


no período de 2000 a 2020.

HA-1 Fennec

12 de setembro de 2018:
recebimento da 1ª aeronave HA-1A Fennec AvEx

HA-1A Fennec AvEx

Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) - Responsável pela constante manutenção


das aeronaves e pela logística específica de aviação da Unidade. Efetua a manutenção de 2º
escalão dos 3 modelos de helicópteros empregados pelo Batalhão Pantera. Cumpre-lhe também
mobiliar os diversos Pontos de Ressuprimento Avançado (PRA) distribuídos pelos Pelotões
Especiais de Fronteira (PEF) do CMO por meio do Pelotão de Transporte Aéreo e Suprimento
Especial de Aviação (TASA). Para tanto, a EMS realiza anualmente o Estágio de Abastecedores
no âmbito do CMO, capacitando os militares dos PEF a operarem os PRA.

Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp) - Responsável por apoiar o Comando do Batalhão


com meios necessários à condução das operações. Gerencia o sistema de comunicações da
Unidade, participando de operações de busca e salvamento e operando, quando necessário, o
aeródromo de campanha. Incumbe-lhe também a formação dos soldados do efetivo variável da
Unidade.

Base Administrativa (BAdm) - Subunidade responsável pelos processos administrativos do


Batalhão, possuindo em seu efetivo militares capacitados para as mais diversas funções como
pagamento de pessoal, licitação e contratos, almoxarifado, informática, saúde, entre outros.
MISSÕES

A primeira missão desempenhada por


aeronaves do 3º BAvEx foi em apoio ao Estado
do Paraná, no ano de 1994. Naquela
oportunidade, a Unidade empregou um
helicóptero HM-1 Pantera a fim de viabilizar a
instalação de um reservatório elevado de 20 mil
litros na Ilha de Superagui, município de
Paranaguá-PR, liberando o abastecimento de
água para a comunidade local.

Em 17 de fevereiro de1995, o 3º
BAvEx opera o equipamento Bambi
Bucket para combater um incêndio
no Parque Nacional de Monte
Pascoal, sul da Bahia, inaugurando
este tipo de missão no âmbito da
Aviação do Exército.
Em 27 de abril de 1995, o Batalhão
Pantera desdobra uma aeronave
HM-1 para cumprir sua primeira
operação de evacuação
aeromédica: transportar a menina
Maria Angélica Barbosa, que sofrera
severas queimaduras de 2º e 3º
graus, de Taubaté-SP a Jundiaí-SP
a fim de receber tratamento médico
específico.

Em 1999, o 3º BAvEx participou da Operação Cruzeiro do Sul, em Saicã -RS, onde realizou o transporte de
tropas dos exércitos argentino, uruguaio e paraguaio.
No Ano 2000, a unidade realiza, de forma inédita, o transporte do então Presidente da República Sr. Fernando
Henrique Cardoso, para as cidades de Ibiúna-SP e Guarulhos-SP. Ainda em 2000, executou pela primeira vez
a Infiltração e a Exfiltração de tropas (cadetes) utilizando técnicas de voo noturno com um pelotão de
aeronaves HM-1 em apoio à SIEsp/AMAN.
No ano de 2001, realizou a 1ª Campanha de Tiro com o emprego do HA-1, na Restinga de Marambaia-RJ.

137
MISSÕES

Outras operações no período 2000 a 2010: Operação Agulhas Negras


(anualmente); Op Jambeiro (GLO, em 2003, com a 12ª Bda Inf L Amv);
Vacinação Indígena no Acre (2005), com emprego de 250 HV e 3 HM-1;
Segurança do Papa Bento XVI (2007) em Aparecida do Norte-SP,
empregando uma aeronave HA-1; Segurança Jogos Pan- Americanos Rio de
Janeiro (2007), em apoio à 1ª DE; Ajuda Humanitária nas enchentes em
Blumenau-SC (2008), cumprindo missões de resgate e transporte de
desabrigados; Operação Cadeado (2008), contra crimes transfronteiriços na
região do CMO; Operação Guanabara (2008), em apoio às eleições no Rio de
Janeiro-RJ; Operação Laguna (2009), em apoio ao CMO.

Principais missões de 2011 até


os dias atuais: Operação
Cadeado e FORPAN (2011), contra
crimes transfronteiriços na região
do CMO e adestramento em
missões de combate; Segurança
na ONU Rio +20 (2012), no Rio de
Janeiro-RJ; Operações Ágata
(2012-2021), contra crimes
transfronteiriços na região do
CMO; Operação Maraiwatsede
(2012), em apoio à 13ª Bda Inf Mtz,
c o m r e a l i z a ç ã o d e
reconhecimentos e transporte de
tropa; Operação Hiléia Pátria (2013), contra ilícitos ambientais; Segurança da Posse Presidencial (2015),
empregando o Sistema Olhos da Águia em Brasília-DF; Operação Kid Preto (2018), empregando aeronaves
no adestramento do 1º BAC para missões de combate e apoio ao combate, na região de Cuiabá-MT;
Operação Verde Brasil I e II (2020 e 2021), empregando aeronaves HA-1, HM-1 e HM-3 no combate a crimes
ambientais na região da 13ª Bda Inf Mtz.
O Batalhão também contribuiu para a segurança de grandes eventos ocorridos no Brasil. Na Copa do Mundo
FIFA 2014, atuou nas sedes de Cuiabá-MT, operando com dois HA-1 e dois HM-1; e na sede Brasília-DF, onde
operou o HA-1 Fennec dotado do Sistema Olhos da Águia (SOA).
Nas Olimpíadas Rio 2016, o Batalhão Pantera ficou responsável pela segurança nas sedes Belo Horizonte-
MG e Brasília-DF, onde foram realizadas as competições de futebol daquele evento, empregando tanto
aeronaves HA-1 quanto HM-1.

138
4º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
"Árdua é a missão de desenvolver e defender
a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de
nossos antepassados de conquistá-la e
mantê-la.” (General de Exército Rodrigo
Octávio Jordão Ramos)

S E LVA!
ANTECEDENTES
No dia 26 de fevereiro de 1991, quarenta guerrilheiros das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia realizaram uma incursão
em território brasileiro atacando tropas do Exército que se
encontravam em instalações semi-permanentes às margens do
Rio Traíra, que demarca a fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
Em resposta a este ataque, foram mobilizados dois helicópteros
HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera para auxiliar a defesa dos
militares brasileiros.

O Exército Brasileiro, vendo a necessidade de uma força de


helicópteros como peça de manobra de combate, apoio ao
combate e apoio administrativo ao Comando Militar da
Amazônia, resolveu criar, no ano de 1993, uma Unidade de
Aviação do Exército na região amazônica.

A partir de então, helicópteros da Aviação do


Exército permaneceram na região amazônica –
mediante rodízio de tripulações – ficando
acolhidos nas instalações do 1º Batalhão de
Infantaria de Selva por períodos de trinta dias,
quando retornavam à sua sede, em Taubaté-
SP.

O primeiro comandante, após a elevação do destacamento


à categoria de Unidade Aérea, foi o então Tenente-Coronel
de Infantaria Ricardo Felippe Albrecht Pavanello.

Em reconhecimento à sua inestimável contribuição para a


formação do espírito da Unidade, o Exército Brasileiro
concedeu ao 4º BAvEx a denominação histórica
Cel Pavanello
"Esquadrão Coronel Ricardo Pavanello".

141
4º BAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Ten Cel Inf Paulo Roberto Tasquino de MORAES Cap Inf Paulo Jonh GARCEZ Moreira Cel Inf Ricardo Felippe Albrecht PAVANELLO
13 JAN 93 - 12 MAIO 93 12 MAIO 93 - 15 DEZ 93 15 DEZ 93 - 15 DEZ 97

Cel Inf Ricardo Felippe Albrecht PAVANELLO Ten Cel Art Alexandre Cassel MARQUES Cel Inf Paulo Jonh GARCEZ Moreira
15 DEZ 97 - 28 JAN 00 28 JAN 00 - 28 JAN 02 28 JAN 02 - 18 JAN 05

Ten Cel Inf PAULO ROBERTO de Oliveira Cel Inf Achilles FURLAN Neto Cel Com Carlos Waldyr AGUIAR
18 JAN 05 - 25 JAN 07 25 JAN 07 - 30 NOV 09 30 NOV 09 - 18 JAN 13

Cel Cav Anysio Luiz Crespo Alves NEGRÃO Ten Cel Inf FÁBIO Leite COSTA Cel Inf Marcelo AMBRÓSIO Cel Inf Marco Aurélio de CASTRO
18 JAN 13 - 28 JAN 15 28 JAN 15 - 25 JAN 17 25 JAN 17 - 24 JAN 19 24 JAN 19 - 21 JAN 21

Dst do 1º B Helcp (13 de janeiro de 1993 a 28 de fevereiro de 1993)


1ª Cia Helcp Man do 2º B Helcp (1º de março de 1993 a 24 de agosto de 1993)
1º Esq Av Ex do 2º GAvEx (25 de agosto de 1993 a 31 de agosto de 1997)
4º Esq Av Ex (1º de setembro de 1997 a 31 de dezembro de 2004)
142 4º BAvEx (a partir de 1º de janeiro de 2005)
4º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
Inicialmente, era composto por um grupo de militares transferidos da então Brigada de Aviação do Exército,
sediada em Taubaté-SP, constituindo o que passou a ser chamado de Destacamento Amazônia. Naquele
mesmo ano, recebeu a denominação de 1ª Companhia do 2° Batalhão de Helicópteros.
Em 17 de agosto de 1993, foi extinta a denominação anterior e criado o 1° Esquadrão do 2° Grupo de Aviação
do Exército, tendo sido ativada como Unidade Aérea – a primeira do Exército Brasileiro a operar na Amazônia –
a partir de 15 de dezembro de 1993.
Desde sua criação, a unidade sofreu diversas ampliações nos quadros de pessoal, material e instalações,
visando atender às crescentes necessidades operacionais do Comando Militar da Amazônia. Em 1º de
setembro de 1997, a unidade passou a ser denominada como 4° Esquadrão de Aviação do Exército e, em
2005, como 4° Batalhão de Aviação do Exército, sempre mantendo seus elevados padrões de eficiência e
operacionalidade.

Organização do 4º BAvEx
O 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx) é o braço alado do Exército Brasileiro na Amazônia. É
responsável por proporcionar aeromobilidade ao Comando Militar da Amazônia (CMA) e ao Comando Militar
do Norte (CMN), contribuindo para a defesa da soberania na região Amazônica, bem como para seu
desenvolvimento e integração.
Para cumprimento de suas missões, a Unidade possui dupla subordinação: ao CMA, para fins operacionais, e
ao Comando de Aviação do Exército (CAvEx), para fins técnicos.
Composição atual do 4º BAvEx: três Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (1ª, 2ª e 3ª EHEG) ,
Esquadrilha de Manutenção e Suprimentos (EMS), Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp) e Base de
Administração e Apoio (Ba Adm Ap).

1ª EHEG 2ª EHEG 3ª EHEG EMS ECAp

GALERIA DOS ANTIGOS


ADJUNTOS DE COMANDO

S Ten Av Ap Ronaldo Marcelo F. JUNIOR S Ten Av Ap Ivanildo RIBEIRO Dos Santos


28 ABR 17 - 27 NOV 19 Atual Adjunto de Comando Cel Inf André Luiz GRENTESKI
Atual Comandante
INSTALAÇÕES
As expectativas para a construção de uma sede
própria começaram a se concretizar quando o
Ministro da Aeronáutica, por intermédio do Aviso
Ministerial Nr 006, autorizou o início das obras da
Organização Militar (OM) em uma área sob
jurisdição da Base Aérea de Manaus. Assim, em
dezembro de 1994, a pedra fundamental das
instalações permanentes do 1º/2º GAvEx foi
lançada. Em 27 de outubro de 1999, após mais de
cinco anos de intensos trabalhos, foi realizada a
cerimônia de inauguração.
“As instalações que hoje são inauguradas
constam de um pátio de estacionamento de
aeronave, um hangar, um pavilhão das
Esquadrilhas, um pavilhão de rancho e toda a
infraestrutura necessária ao seu funcionamento, e
servirão como ninho para as aeronaves do 4º
Esqd AvEx.”

A constante evolução da Força Terrestre brasileira


fez com que, no dia 1º de janeiro de 2005, a OM
tivesse sua denominação alterada para 4º
Batalhão de Aviação do Exército. Contudo, o
ajuste semântico foi também acompanhado por
estudos sobre a ampliação das capacidades
operacionais da Aviação do Exército na
Amazônia. Surgia no horizonte a necessidade de
construção de um novo hangar, preparado para
receber equipamentos de última geração e mais
adequados às demandas operativas do novo
século. As obras foram iniciadas em 2013, e o
segundo hangar foi inaugurado em 28 de agosto
de 2015. Com instalações mais modernas,
amplas salas de instrução e estudos, alojamentos e áreas administrativas especificamente projetadas para
atender às exigências da OM, a preparação dos recursos humanos recebeu um importante incremento
qualitativo – o que refletiu de maneira positiva no aumento do poder de combate dos soldados na Amazônia.

‘‘A ocupação do hangar deu nova dinâmica às operações conduzidas pelo Esquadrão na
Amazônia, pois propiciou o espaço necessário para a adoção de novas e criativas soluções para os
problemas enfrentados pelos tripulantes na manutenção e nas atividades aéreas.’’
(Excerto da placa de inauguração do Hangar/4º Esqd AvEx)
1ª EHEG
1ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
A 1ª EHEG, dotada de helicópteros HM-1 Pantera K e HM-1A Pantera K2, tem como
principal finalidade cumprir missões de combate, apoio ao combate, apoio logístico e
administrativo em proveito das Unidades do Comando Militar da Amazônia e do Comando Militar do Norte, além
de apoio às forças auxiliares e governamentais, contribuindo, dessa forma, para a defesa da soberania na
região amazônica, bem como para seu desenvolvimento e integração.

HM-1 Pantera

HM-1A Pantera K2

Aeronave que operou na 1ª EHEG


no período de 2003 a 2020.

HM-3 Cougar

145
2ª EHEG
2ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral

A 2ª EHEG possui basicamente as mesmas atribuições da 1ª EHEG, operando, no entanto, com


helicópteros HM-2 Black Hawk.

Aeronave que operou na 2ª EHEG


no período de 2001 a 2006.

HA-1 Fennec

HM-2 Black Hawk

O 4º Esqd Av Ex recebeu o reforço de


quatro HM-2 Black Hawk S70A36, oriundos da
Missão de Observadores Militares Equador-Peru
– 1999
3ª EHEG
3ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
Atuando com aeronaves HM-4 Jaguar, esta subunidade segue a mesma finalidade
operacional das duas outras esquadrilhas de emprego geral citadas anteriormente.

HM-4 Jaguar

Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS)


Subunidade com a missão de prever e prover a logística de manutenção e suprimento da
frota HM-1 Pantera, HM-2 Black Hawk e HM-4 Jaguar nas atividades de 1ª nível (1º e 2º
Escalão) e, especialmente, de 2º nível, com a inspeção de 500 horas da frota americana.
Além disso, tem o apoio de oficinas de manutenção em 3º nível, semelhante ao que ocorre
no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército.

Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp)


Composta por quatro pelotões: o Pelotão de Proteção de Voo (no qual estão incluídas as
equipes SAR), o Pelotão de Transporte, o Pelotão de Comunicações e o Pelotão de
Comando. Suas principais missões são: a instalação e operação do Posto de Comando e
do Aeródromo de Campanha; participação em operações de busca e salvamento;
instalação, exploração e manutenção do sistema de comunicações da Unidade.

Base de Administração e Apoio (Ba Adm Ap)


Subunidade que tem a missão de cumprir e fazer cumprir os princípios da Administração Pública
Federal, visando a gestão patrimonial, orçamentária e financeira da unidade. É responsável por
proceder o permanente planejamento e a fiscalização contábil e patrimonial da OM.

MISSÕES
O primeiro emprego operacional do então 1º/2º GAvEx foi na Operação SURUMU, a qual foi conduzida nas
fronteiras do Brasil com a Venezuela, em 1993. O exercício envolveu também tropas de Infantaria de Selva, de
Infantaria Paraquedista e das Forças Especiais. Em 1995, na Operação TARAUACÁ, a OM teve a oportunidade
de, pela primeira vez, desdobrar seu Posto de Comando em campanha, com funcionamento pleno das seções
de Estado-Maior. Ainda na década de 1990, participou de todas as grandes operações militares na Amazônia,
tais como Amapá/96, Triunfo,
Resistência/1997, Caçador/1998
e Querari/1999.

O início das operações aéreas da


Aviação do Exército na Amazônia foi
repleto de desafios. O primeiro deles
foi desenvolver uma logística baseada
no emprego de reservatórios flexíveis
para combustível de aviação,
viabilizando o indispensável apoio
aéreo aos mais isolados Pelotões
Especiais de Fronteira. 147
Com a virada do milênio, o 4º
BAvEx teve as suas
capacidades operativas
ampliadas pela chegada de
novas aeronaves, tornando-se
ainda mais importante às operações militares
na Amazônia. Dada a sua posição geográfica,
a extensão de terra que cobre e a
peculiaridade do terreno em que atua, esta
Unidade de Aviação de Selva já atuou em
patrulhamento aéreo conjunto com outros
países e em ações de ajuda humanitária na
Venezuela, Guiana Francesa, Suriname,
Bolívia e Colômbia. Neste último, por
exemplo, entre os anos de 2009 e 2012, coube
aos rotores do 4º BAvEx a sensível tarefa de
retirar os reféns mantidos pelas Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia
(FARC) de seus cativeiros nas selvas
colombianas – a Operação Liberdade – uma
das ações humanitárias mais complexas da
história da OM.
Seja no apoio aéreo às operações de amplo
espectro do Exército Brasileiro, seja voando

sobre um terreno
reconhecidamente hostil, o
4º BAvEx segue cumprindo
a sua árdua missão de
desenvolver e defender a
Amazônia. Uma OM
diferenciada, que trabalha
nas mais diversas ações
logísticas (como no
transporte de suprimentos,
de cargas, de remédios e
equipes médicas etc.),
operacionais (como o
transporte de feridos,
resgate em operações de
ajuda humanitária) ou
cívico-sociais.
BATALHÃO DE MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
G UARDI ÃO DA
AVI AÇÃO
ANTECEDENTES
O Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército
(B Mnt Sup Av Ex), criado em setembro de 1986, tem sua história
aliada à criação da Unidade pioneira da Av Ex: o 1º BAvEx, o qual
dispunha de uma Companhia de Manutenção e Suprimento em
sua estrutura. Esta companhia possuía capacidade de suporte
logístico específico de aviação, adequada ao atendimento das
demandas da recém-criada Aviação do Exército.

Em 26 de setembro de 1991, foi criado o


Batalhão Logístico de Aviação do Exército –
o Guardião da Aviação – por meio da
Portaria Ministerial nº 023-Res, a contar de
1º de janeiro de 1992. Não obstante esta
última data, o Batalhão comemora seu
aniversário em 27 de março de 1992, dia em
que o Tenente-Coronel de Material Bélico
Wanderley de Castro assume como o
primeiro comandante da OM.

A partir de 25 de agosto de 1993, em virtude da


corrente reestruturação da AvEx, o B Log Av Ex
modifica sua designação para o que hoje
conhecemos como Batalhão de Manutenção e
Suprimento de Aviação do Exército (B Mnt Sup
Av Ex), subordinado ao Comando de Aviação do
Exército (CAvEx). A nova Unidade herdou a
estrutura existente, adequando-a à sua
realidade organizacional e funcional. A despeito
dessas mudanças de denominações, sua
missão-síntese manteve-se inalterada: garantir
a operacionalidade da Aviação do Exército e, em
última análise, do Exército Brasileiro, nos mais
longínquos rincões do nosso País.
B Mnt Sup Av Ex
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel MB WANDERLEY de Castro Cel MB José CLAUDIO Silva Cel MB Armando Yoshikazu KIHARA
27 MAR 92 - 31 DEZ 93 31 DEZ 93 - 05 JAN 96 05 JAN 96 - 10 JAN 98

Cel MB Hajime KIYOTA Cel MB Antonio De PÁDUA Barbosa Da Silva Cel MB GISLEI Morais De Oliveira
5 JAN 98 - 17 JAN 01 17 JAN 01 - 18 JAN 03 18 JAN 03 - 17 DEZ 04

Ten Cel MB DÊNIS Taveira Martins Cel MB EDMIR Rodrigues Ten Cel MB Willian José PWA Cel MB José Antônio GONÇALVES Rosa
17 DEZ 04 - 20 JAN 07 20 DEZ 07 - 17 JAN 09 17 JAN 09 - 15 JAN 11 15 JAN 11 - 12 JAN 13

Cel MB JOÃO MÁRCIO Da Silva Cel MB Francisco WELLINGTON De Souza Cel Com Luiz Claudio De Oliveira FRANKLIN Cel MB GLICIO Idney Alves Fonseca
12 JAN 13 - 16 JAN 15 16 JAN 15 - 12 JAN 17 12 JAN 17 - 22 JAN 19 22 JAN 17 - 18 DEZ 20

Batalhão Logístico de Aviação do Exército (01 de janeiro de 1992 a 24 de agosto de 1993)


Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército (a partir de 25 de agosto de 1993)
152
B Mnt Sup Av Ex
BATALHÃO DE MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

Ao B Mnt Sup Av Ex, pólo de modernidade do Exército


Brasileiro, cabe a missão precípua de garantir a
operacionalidade da AvEx. E, buscando manter-se à altura
de tão elevada incumbência, foi em 2012 aprovado o projeto
de ampliação de sua infraestrutura, empreendimento que
ficou conhecido como o "Projeto 32", marcando, assim, o
vintênio do Guardião da Aviação.

Após decorridos mais de vinte e cinco anos de operação no


antigo hangar, no dia 11 de março 2015 foi inaugurado o
novo hangar do B Mnt Sup Av Ex, no Setor Sul do Complexo
de Aviação em Taubaté-SP. A duplicação da planta instalada
(de 7 mil m2 para 14 mil m2), a concepção moderna de seu
projeto de engenharia (estrutura metálica), a duplicação das
áreas de estocagem, a possibilidade de obtenção de novas
capacidades logísticas, entre outras, constituem as
principais inovações e melhorias. Destaca-se ser este um
projeto para o futuro, não apenas uma simples mudança de
instalações.

Organização do B Mnt Sup Av Ex


O Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército (B Mnt Sup Av Ex) é composto pela
Companhia de Comando e Apoio (Cia C Ap), Companhia Leve de Manutenção de Aviação (Cia L Mnt Av),
Companhia de Manutenção de Aviação (Cia Mnt Av) e Companhia de Suprimento e Transporte de Aviação
(Cia Sup Trnp Av).

GALERIA DOS ANTIGOS


ADJUNTOS DE COMANDO

S Ten Art Marcos Pereira FERNANDES S Ten MB Mec Armt Vagner Pinto MENDES
28 NOV 16 - 14 FEV 20 Atual Adjunto de Comando Ten Cel Com Anderson Silveira LAGO
Atual Comandante
Centro de Operações de Apoio Logístico (COAL)
Tem a missão de planejar, coordenar, controlar e
supervisionar a execução das atividades logísticas de
aviação da Bda Av Ex nas funções logísticas
suprimento, manutenção, transporte e salvamento.
Dentre essas atividades logísticas, estão as missões de
levantamento das necessidades referentes ao apoio
logístico, controle da disponibilidade da frota e do fluxo
de suprimentos, preparação e difusão dos planos de
manutenção (diagonal de manutenção) e coordenação
da realização dos voos de recebimento das aeronaves
após revisões gerais, grandes inspeções e reparos
realizados na OM ou em outras instalações. Realiza
também voos de desenvolvimento, modificação e
homologação de aeronaves e seus sistemas, bem
como demais voos técnicos nas aeronaves que se
encontrem em manutenção no B Mnt Sup Av Ex.

Cia C Ap
Companhia de Comando e Apoio
Fornece os meios para manutenção das instalações da OM e suas operações, bem
como provê segurança às comunicações do Batalhão e do Posto de Comando (PC).

154
Cia L Mnt Av
Companhia Leve de Manutenção de Aviação
A Companhia Leve de Manutenção de Aviação é responsável pela realização da manutenção de
aeronaves da Aviação do Exército nas inspeções "A/T". Atualmente, é composta por quatro pelotões de
manutenção.
1º Pel L Mnt
1º Pelotão Leve de Manutenção (Fennec AvEx)
Realiza as inspeções A/T nas aeronaves AS 550 A2 bem como
oferece apoio direto às Unidades Aéreas em serviços de maior
complexidade. Dentre os trabalhos executados, destacam-se a
desmontagem, a inspeção e a montagem de diversos
componentes da aeronave – mecânicos ou elétricos – previstos
para inspeção após dois anos ou 600 horas de utilização. Integra
ainda as equipes de recebimento de aeronaves e de fiscalização
de contratos nas empresas HBR e Helibras.

2º Pel L Mnt
2º Pelotão Leve de Manutenção (Pantera K2)
Tem a missão de realizar as inspeções horárias de 600 HV e
calendárica de 24 meses nas aeronaves HM-1 Pantera (AS 365 K e AS
365 K2), a mais versátil e com a melhor relação entre custo da HV e
c a p a c i d a d e d e c a r g a d e t o d a a Av i a ç ã o d o E x é r c i t o .
Consequentemente, há uma alta demanda das unidades aéreas por
este helicóptero, fazendo crescer de importância a eficiência do
trabalho do 2º Pel L Mnt.

3º Pel L Mnt
3º Pelotão Leve de Manutenção (Cougar)
A aeronave AS532 Cougar é um helicóptero de grande porte, muito potente e
versátil. Compõe a frota da Av Ex desde 2004, cumprindo eficientemente os
mais variados tipos de missão. O 3° Pelotão da Cia L Mnt Av detém a
capacidade de realizar duas inspeções Ai/Ti a cada dois anos ou 600 horas de
voo, simultaneamente, além do primeiro nível das revisões dos motores
Makila. Também apóia diretamente as linhas de manutenção das unidades
operacionais da Aviação do Exército.

4º Pel L Mnt
4º Pelotão Leve de Manutenção (Jaguar)
O pelotão HM-4 Jaguar é composto por militares oriundos das diversas
unidades aéreas da Aviação do Exército. Foi constituído a fim de atender a
realização das inspeções A/T na mais moderna aeronave de nossa frota, o
H225M. Iniciado em 2019, o pelotão é composto hoje por três equipes de
manutenção, sendo duas no B Mnt Sup Av Ex e uma no Centro Integrado de
Manutenção localizado no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-
SP), da Força Aérea Brasileira.

Seção de Ferramental
É composta por militares qualificados no controle e armazenamento das
ferramentas utilizadas na manutenção de aeronaves. Surgiu com a
necessidade de fornecer os equipamentos necessários às inspeções das
aeronaves de toda frota da AvEx, além de prestar apoio à Marinha do Brasil, à
Força Aérea Brasileira e às empresas parceiras. Ao longo dos anos, a Seção
de Ferramental sofreu inúmeras mudanças estruturais e organizacionais até
atingir o padrão de excelência visto atualmente, e tem como objetivo sempre
evoluir, proporcionando meios para que a manutenção da frota AvEx seja
cada vez mais ágil e eficiente no atendimento de todas as demandas da AvEx.
155
Cia Mnt Av
Companhia de Manutenção de Aviação

Oficina de Manutenção de Pás


É uma das duas únicas oficinas na América Latina
habilitadas a realizar manutenções em pás de aeronaves
da Airbus Helicopters até o segundo nível de reparo
(sendo o terceiro realizado exclusivamente pelo
fabricante).

Oficina de Manutenção de Motores


Realiza manutenção até 3º nível nos motores Safran
Arriel; e até 2º nível nos motores Arriel 2, Makila 1 e 2.

Oficina de Manutenção de Estrutura e Pintura


Realiza manutenção, recuperação e pintura das
carenagens e estruturas que compoẽm as aeronaves da
frota AvEx.

Oficina de Óculos de Visão Noturna


Realiza a manutenção até 2º nível dos Óculos de Visão Noturna (OVN)
e equipamentos a eles relacionados, viabilizando a segurança das
tripulações da AvEx para voos noturnos sob condições de baixa
luminosidade.

Oficina de Manutenção de Conjuntos Dinâmicos


Realiza a manutenção das Caixas de Transmissão
Principal (CTP), Caixas de Transmissão Traseira (CTT)
e de outros componentes dinâmicos das frotas HA-1,
HM-1 e HM-3.

156
Cia Mnt Av
Companhia de Manutenção de Aviação

Oficinas de Manutenção de Elétrica e Aviônica Digital


Oficina Elétrica: é responsável pela manutenção em 3º nível dos
equipamentos elétricos da frota Airbus Helicopters, como faróis,
inversores e baterias de emergência; e de apoio ao voo, como
capacetes de voo.
Oficina de Aviônica Digital: encontra-se em fase de modernização e
adaptação à nova geração das frotas modernizadas do Fennec AvEx e
Pantera K2.

Laboratório de Metrologia Física Dimensional


Realiza medições em inspeções específicas dos
componentes das aeronaves da AvEx bem como
calibrações dos ferramentais empregados nas atividades
de manutenção como torquímetros, manômetros,
tensiômetros, dinamômetros, paquímetros, relógios
comparadores, entre outros.

Cia Sup Trnp Av


Companhia de Suprimento e Transporte de Aviação

Esta subunidade tem a missão de prover a


Aviação do Exército (e elementos eventualmente
em reforço) de suprimentos das classes II, III-A,
V(M)-A e IX-A, além de realizar o transporte e a
distribuição desses suprimentos.
Possui ainda, como incumbência, o controle dos
suprimentos Classe V(M)-A.

É também responsável por


preparar o transporte dos
h e l i c ó p t e r o s d a Av i a ç ã o d o
Exército em aeronaves de grande
porte ou em viaturas, além de
preparar e operar o Terminal de
Carga Aérea.
157
MISSÕES

O B Mnt Sup Av Ex possui a missão de prover o


apoio logístico específico de aviação nas
atividades de Manutenção, Suprimento,
Transporte e Salvamento às Organizações
Militares de Aviação do Exército (OM AvEx)
sediadas nas cidades de Taubaté-SP, Campo
Grande-MS e Manaus-AM, assim como em
qualquer outro lugar onde ocorra o emprego
dessas OM no Território Nacional. Para tanto,
efetua tarefas relacionadas à manutenção, como
revisão e reparo em componentes dos helicópteros; ao suprimento, gerenciando a cadeia de suprimento
específico e fornecendo material de aviação para todas as OM AvEx; ao transporte, fazendo chegar os
materiais no momento e local oportunos; e ao salvamento, realizando a evacuação de aeronaves em pane ou
acidentadas.

Cumpre destacar que, desde a recriação da AvEx, o Guardião da


Aviação vem desempenhando relevante papel na manutenção da
operacionalidade, permitindo que esta esteja presente em todas as
missões de guerra e de não guerra nas quais ocorreu a participação do
"Braço Forte" ou da "Mão Amiga" do Exército Brasileiro. Os resultados
alcançados foram, indubitavelmente, fruto da sinergia de esforços de
todos os integrantes deste Batalhão e do apoio inestimável de pessoas
e instituições parceiras. Guardião da Aviação: por aqui passam as asas
da Força Terrestre!
BASE DE AVIAÇÃO DE TAUBATÉ
ANTECEDENTES

A Base de Aviação de Taubaté


(BAvT) foi criada por meio da
Portaria Ministerial n° 057, de 28
de novembro de 1989,
constituindo-se, a partir de
então, em uma Organização
Militar ímpar do Exército
Brasileiro, quer por suas
peculiaridades estruturais, quer
pela diversidade de suas
missões. Sua criação está
vinculada às necessidades
surgidas após a implantação da
estrutura inicial da
Aviação do Exército.
Na década de 1980,
no processo de
modernização da
Força Terrestre, o Estado-Maior do Exército realizou
estudos doutrinários para emprego de aeronaves de
asas rotativas, que culminaram com a criação da
Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx)
e do 1° Batalhão de Aviação do Exército (1° BAvEx), em
1986. Em janeiro de 1988, a Aviação do Exército
passou a tomar forma a partir da ativação do 1° BAvEx
na cidade de Taubaté-SP.

Cel Telles Cel Falce


Comandante Pioneiro - 1ª fase Primeiro comandante após a recriação da BAvT
BAvT
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Cel Inf Jomar Nascimento TELLES Cel Art Alberico FALCE Filho Cel Eng WILLIAN Shakespeare De Oliveira Cel Com EULER Basso Mattos
30 JAN 90 - 10 DEZ 90 10 FEV 94 - 31 JAN 97 31 JAN 97 - 29 JAN 99 29 JAN 99 - 26 JAN 2001

Cel Cav Amilcar João KLEIN Cel Inf José Washington BISPO Tavares Cel Cav FRANKLIN Campos De Oliveira Ten Cel Art José Gerino Bezerra CORDEIRO
26 JAN 2001 - 18 JAN 2003 18 JAN 2003 - 18 JAN 2006 18 JAN 2006 - 10 JAN 2009 10 JAN 2009 - 14 JAN 2011

Ten Cel Com Guilherme H GONTIJO Moreira Cel Mat Bel Paulo De Sousa BORGES Ten Cel Com Bernardino SANT'ANA JÚNIOR Cel Int Luciano BADARÓ Baptista
14 JAN 2011 - 15 JAN 2013 15 JAN 2013 - 16 JAN 2015 19 FEV 2016 - 31 OUT 2017 12 JAN 2018 - 19 JAN 2021

Base de Aviação de Taubaté (01 de janeiro de 1990 a 28 de novembro de 1990)


Recriação da Base de Aviação de Taubaté (a partir de 25 de agosto de 1993)
162
BASE DE AVIAÇÃO DE TAUBATÉ

Dado o crescimento das


necessidades de suporte
administrativo e logístico em
Ta u b a t é - S P, o E x é r c i t o
Brasileiro decidiu criar a Base
de Aviação de Taubaté (BAvT)
em 1989, a fim de proporcionar
melhores condições para a
completa implantação do
complexo de Aviação.
Entre as suas incumbências, destacam-se os processos de pagamento, a alimentação da tropa, a gestão dos
recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais, a aquisição de bens e serviços, a prestação de serviços
médico-odontológicos, a manutenção de bens imóveis, a segurança do aquartelamento e das vilas militares,
a manutenção de viaturas, o tratamento de efluentes e a operação do aeródromo de Taubaté-SP.
O Comandante da Base de
Aviação de Taubaté é o Ordenador
de Despesas das Organizações
Militares da Aviação do Exército
sediadas em Taubaté-SP, e muito
vasta é a gama de suas
atribuições. Porém, a motivação
constante para vencer o desafio de
gerenciar as idiossincrasias dessa
OM única no Exército Brasileiro,
aliado à inegável qualidade do seu
efetivo, permitem à BAvT ter por
identidade um sobranceiro espírito de cumprimento de missão, que prima pela logística e administração
eficientes, oferecendo o alicerce firme para que as unidades aéreas da Aviação do Exército mantenham
elevados os seus níveis operacionais e de segurança nas atividades aéreas.

S Ten Art Antônio GABRIEL Júnior Ten Cel Com Vinícius LACERDA Vasquez
Atual Adjunto de Comando Atual Comandante
CeMAvEx
CENTRO DE MEDICINA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

O Centro de Medicina de Aviação do Exército


(CeMAvEx), da Base de Aviação de Taubaté
(BAvT), é a única UG/FUSEx que possui posto
médico de guarnição tipo II na região do Vale do
Paraíba-SP. É composto por um Posto Médico e
pela Seção de Perícias Médicas, complementada
pelo Fundo de Saúde do Exército, o qual efetiva
contratos e credenciamentos com organizações
civis e profissionais autônomos da área de saúde.

RECEPÇÃO

ENFERMARIA

CARDIOLOGIA
CeMAvEx
CENTRO DE MEDICINA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

VACINAÇÃO
ODONTOLOGIA

O CeMAvEx é responsável por prover assistência


médico-hospitalar a militares e seus dependentes, seja
em tempo de paz ou de guerra. Além disso, possui
também encargos na seleção dos candidatos que
pretendem compor a Aviação do Exército.
Em suas instalações, possui um Laboratório de Análise
Clínicas, um Centro de Especialidades Odontológicas,
uma Clínica Médica com diversas especialidades,
Farmácia, Depósito, Laboratório de Imagens,
Fisioterapia, Psicologia, Enfermaria com Pronto
atendimento, entre outros.
POSTO COVID
PREFEITURA MILITAR

A Prefeitura Militar controla e realiza a


manutenção das vilas militares (que contam
hoje com 360 casas e apartamentos), planeja e
presta assessoramento às obras e à
manutenção de todos os bens imóveis do Forte
Ricardo Kirk, opera a Estação de Tratamento
de Efluentes, além de conservar gramados e
jardins do complexo de Aviação do Exército.

ÁREA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

ESTANDE DE TIRO

GARAGEM DE TRATORES

166
PREFEITURA MILITAR

OBRAS E
SERVIÇOS
Cia Sv
Companhia de Serviço
A Companhia de Serviço da Base de Aviação de Taubaté é responsável por distribuir e controlar administrativa
e disciplinarmente as praças componentes das mais diversas seções da BAvT. Por intermédio de seu Pelotão
de Manutenção e Transporte (Pel Mnt Trnp),
cumpre missões de transporte de pessoal e de
material com meios terrestres, apoiando todas as
OM AvEx, além de gerenciar a manutenção
preventiva e corretiva de todas as viaturas da
BAvT.

Em datas específicas, durante o transcorrer do


ano, a Cia Sv participa de diversas missões de
grande vulto do Comando de Aviação do
Exército (CAvEx), como a realização da seleção
complementar dos conscritos, a mobilização do
Batalhão Ricardo Kirk e a realização do período
de qualificação de soldados. Além dessas
atribuições, também auxilia na operação do
posto de lavagem de viaturas e administra o
Posto Central de Abastecimento da AvEx.
Cia C
Companhia de Comando
A Companhia de Comando da Base de Aviação de Taubaté é a maior subunidade, em efetivo, da Aviação do
Exército e possui características peculiares. Entre os seus pelotões e seções, destacam-se o Pelotão de
Polícia do Exército, responsável, entre outras atividades, pelo controle de acesso e cadastramento de
visitantes e patrulhamentos no Forte Ricardo Kirk; e a Banda de Música, que atua nas solenidades militares de
todas as OM AvEx e OM da 12ª Bda Inf L, além de participarem de atividades de cunho sociocultural. Por fim, a
Cia C também é responsável por fornecer o efetivo de praças de diversas seções do Forte, destacando-se o
Comando de Aviação do Exército e o Hotel de Trânsito de Taubaté.
Sv Aprv
Serviço de Aprovisionamento
O Sv Aprv é responsável por prover a alimentação de toda a tropa do Forte Ricardo Kirk, preparando e servindo
diariamente cerca de 3.500 refeições. Apoia, ainda, todas as OM AvEx em eventos como festividades,
aniversários, coquetéis, recepções a visitantes e autoridades, passagens de comando, acampamentos e
missões externas terrestres e aéreas. No ano de 2020, terminou a reforma e ampliação de suas instalações,
aprimorando sua capacidade operacional e adequando-se às novas demandas da Aviação do Exército. Conta
hoje com aproximadamente 3.000 m² de área construída, a qual se divide em cinco refeitórios, quatro áreas de
produção, área administrativa, área de recepção de material, quatro câmaras frigorificadas, dois depósitos de
gêneros secos, dois depósitos de lixo frigorífico e dois depósitos de lixo seco.

170
Div Adrm
Divisão de Aeródromo
A Divisão de Aeródromo opera o Aeródromo de Taubaté e apresenta a
seguinte constituição: Torre de Controle de Taubaté (TWR), Seção de
Combate a Incêndio (SCI), Serviço de Meteorologia (MET) e Seção de
Informações Aeronáuticas (AIS).

TORRE DE CONTROLE DE TAUBATÉ


Entre os anos de 2017 e 2020, as
instalações e equipamentos da Torre
Ta u b a t é f o r a m t o t a l m e n t e
reformulados e hoje estão entre os
mais modernos do país. Todos os
sistemas e controles são digitais e
automatizados, aumentando a
operacionalidade e confiabilidade dos
serviços prestados.
Bom Av Ex
Bombeiro de Aviação do Exército
A área de atuação do serviço
de resgate e contraincêndio
do bombeiro do aeródromo de
Taubaté abrange um raio de
oito quilômetros a partir do
eixo da pista de pouso. Desde
a recriação da AvEx, o Serviço
de Bombeiros já atendeu
ocorrências dentro do Forte
Ricardo Kirk e também fora da
área do Complexo AvEx,
apoiando, inclusive, o
município de Taubaté-SP.
COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES
DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
ANTECEDENTES

Desde a recriação da Aviação do Exército (AvEx), a


demanda por um Sistema de Comando e Controle (C²)
aumentou gradativamente. A existência de um cenário
completamente novo no ramo da atividade aérea – para
o qual a consciência situacional e a presteza na tomada
de decisão são ferramentas essenciais – fez surgir a
necessidade de a AvEx estabelecer uma Organização
Militar (OM) capaz de prover modernos meios de
Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC).

Diante dessa conjuntura, o General Eduardo Diniz, Comandante de Aviação do Exército à época, criou,
em março de 2012, a Comissão do Projeto de Implantação da Estrutura de Comando e Controle na
Aviação do Exército, presidida pelo então Maj Edson. A missão principal dessa comissão era realizar
um estudo que apontasse as necessidades relacionadas ao Sistema C², com base nos manuais
doutrinários, instruções e normas da AvEx assim
como em publicações de Segurança de Voo.
O estudo evidenciou a inexistência de uma estrutura
de aviação vocacionada ao apoio de Comando e
Controle em missões fora de sede, e que carregasse
em si a incumbência da busca permanente por
soluções na área de Tecnologia da Informação e de
Comunicações para empregos em operações aéreas.

Nesse sentido, foram definidos os seguintes


objetivos:

Ÿ propor soluções em C² para a Aviação do Exército;


Ÿ propor a criação da Cia Com Av Ex;
Ÿ definir a base doutrinária e a estrutura
organizacional da nova OM;
Ÿ definir e preencher seus Quadros de Cargos
Previstos e de Dotação de Material;
Ÿ propor um projeto para a construção e ocupação das instalações da Cia Com Av Ex.

175
CIA COM AV EX
Como forma de acelerar e melhor justificar a necessidade de implantação da estrutura de C², a
Comissão também trabalhou nos apoios de comunicações às OMAvEx enquanto desenvolvia o projeto.
Assim, o Nu Cia Com Av Ex, em conjunto com a Divisão de Informática do Comando da Aviação do Exército
(CAvEx), realizou seus primeiros empregos em operações militares de grande vulto, nas quais a AvEx esteve
presente, tais como:

Ÿ Operação Águia I (2012) e II (2013);


Ÿ Operação FAEx XII (com a FAB, em 2012);
Ÿ Operação Agulhas Negras;
Ÿ Copa das Confederações em 2013;
Ÿ Jornada Mundial da Juventude/Visita do Papa
(2013);
Ÿ Copa do Mundo 2014;
Ÿ Operação 3 Luas;
Ÿ Curso de Piloto de Combate do Centro de Instrução
de Aviação do Exército.
Ÿ Força de Pacificação no Rio de Janeiro-RJ.

Para atender plenamente as necessidades


de C² da Av Ex, o Nu Cia Com Av Ex buscou
soluções de TIC, realizando diversos testes
de equipamentos e de sistemas, sempre
contando com o apoio do Grupo de Ensaios
e Avaliações do CAvEx.
Assim foi que, em 11 de abril de 2014, o
Comandante do Exército criou a mais nova
Organização Militar da Aviação do Exército,
por meio da Portaria n° 313,
proporcionando à Brigada AvEx um
substancial incremento à capacidade
técnica de sua estrutura organizacional.

CIA COM AV EX
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES

Maj Com Gustavo CAMPOS Rosa Maj Com Carlos AKAMINE Nakandakari
14 Jan 2016 - 09 Jan 2018 09 Jan 2018 - 16 Jan 2020

176
CIA COM AV EX
O organograma da Cia Com Av Ex foi estabelecido quando o Estado-Maior do Exército aprovou, em 29 de
maio de 2015, o Quadro Organizacional da Companhia, definindo sua Base Doutrinária, sua Estrutura
Organizacional e o seu Quadro de Cargos.

Com uma estrutura singular, a Cia Com Av Ex se diferencia de uma


Companhia de Comunicações tradicional. Entre seus braços operativos,
possui um Pelotão de Controle do Espaço Aéreo (Pel CEA), que é
responsável por mobiliar o Centro de Comunicações e Controle de Voo,
atendendo a demandas do Aeródromo Operacional da Brigada AvEx e
ligando-se aos Órgãos de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.

Como fato marcante em sua história, registra-se em janeiro de 2016 a assunção do primeiro comandante da
Cia Com Av Ex, o Maj Com Gustavo Campos Rosa. No exercício do cargo, este contribuiu sobremaneira para o
aumento do nível de adestramento dos militares da Companhia, tendo sido um dos grandes responsáveis pela
estruturação administrativa e operacional da OM.

177
CIA COM AV EX EM MISSÃO
Em todas as grandes operações da Av Ex,
a Cia Com Av Ex se fez presente,
prestando o apoio necessário na área de
C², como ocorreu nos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
Motivada e dinâmica, a Cia Com Av Ex
mantém-se em evolução doutrinária
permanente, sempre antenada às
constantes mudanças do cenário
tecnológico. E, para melhor atender às
mais recentes demandas do CAvEx, a OM
passou a gerir o Sistema de Autoproteção
de Guerra Eletrônica (APGE) da Av Ex,
possibilitando novas capacidades à nossa
frota de aeronaves.

Além disso, a Companhia também tornou efetiva


a interoperabilidade dos rádios da família Harris
(Falcon III e Falcon III Multibanda) com os rádios
da família Rockwell
Collins (ARC-
210/Talon), instalados
nas aeronaves Fennec
AvEx, Pantera K2 e
J a g u a r. Ta l f u n ç ã o
operativa possibilita a comunicação
terra-ar segura (via criptografia e salto
de frequência) entre as aeronaves e a
tropa de superfície apoiada.
Por fim, diante de um cenário
complexo e em acelerada
transformação, a Cia Com Av Ex tem
mostrado sua inequívoca capacidade
de adaptação perante os desafios
impostos, provendo os meios necessários ao exercício do
Maj Com Rafael HARTUIQUE Guilherme Comando e Controle pelo Comandante da Av Ex.
Atual Comandante
CULTO, CULTURA E LAZER
ESPAÇO CULTURAL DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

O Espaço Cultural da Aviação do


Exército localiza-se em um "Casarão", sendo
um ponto de visitação para aqueles que
desejam conhecer o acervo cultural existente
no Forte Ricardo Kirk. Esta edificação faz parte
das primeiras instalações erguidas quando se
deu a construção do Forte, remetendo ao ano
de 1948.

Ao longo de sua existência, o “Casarão do Espaço


Cultural” abrigou diversas instalações, entre elas: o
Posto Agropecuário de Taubaté, a 12ª Bateria de
Artilharia Antiaérea, o 1º Batalhão de Aviação do
Exército (quando a aviação chegou em Taubaté-SP)
e, por último, a Junta de Inspeção de Saúde da
Guarnição de Taubaté (JISG).

Após a criação do Centro de Medicina de Aviação do Exército, o “Casarão do


Espaço Cultural” foi desativado.
No entanto, por ocasião das comemorações do Centenário da Aviação
Militar e com a necessidade de resgatar e preservar da história da Aviação
do Exército, o “Casarão do Espaço Cultural” passou por um amplo processo
de restauração e adaptação a fim de atender as demandas deste novo
desafio, sendo reativado em 29 de agosto de 2019.
Atualmente, os acervos referentes à história da Aviação Militar e da Aviação
do Exército se encontram permanentemente em exposição no interior do
“Casarão do Espaço Cultural”. Em seu exterior, além do estilo arquitetônico
original da década de 1940, encontram-se expostos diversos painéis
confeccionados pelo artista Mauro Godoy, em arte de bico de pena,
abordando recortes temporais da Aviação Militar e da Aviação do Exército.

181
Alameda dos Pioneiros
Este monumento localiza-se em frente ao Comando
de Aviação do Exército. Foi inaugurado em
comemoração ao Centenário da Aviação Militar e é
composto por três partes, chamadas de estações.
A primeira estação, chamada de “Pioneiros da
Criação”, remete às origens da Aviação Militar no
Campo dos Afonsos, homenageando os pioneiros da
Aviação Militar que impactaram decisivamente os
destinos da aviação brasileira. Está consubstanciada
no Memorial Ricardo Kirk, Patrono da Aviação do
Exército, onde seus restos mortais estão guardados
pela representação artística das primeiras aeronaves
empregadas em operações militares no Brasil, em
1915, durante a Guerra do Contestado.

A segunda estação, chamada de “Pioneiros da


Recriação”, apresenta as aeronaves utilizadas na
instrução de voo da nova Aviação do Exército, recriada
em 1986. As aeronaves Bell 206 Jet Ranger III (IH-6B) e
Bell 47G-2 (H-13H) usadas na formação de nossas
turmas pioneiras também se prestam a marcar o
agradecimento perene do Exército à Marinha do Brasil e
à Força Aérea Brasileira. A aeronave HB350 L1 Esquilo
(HA-1), empregada pelo Centro de Instrução de Aviação
do Exército, simboliza o retorno da capacidade do
Exército em formar seus especialistas de Aviação,
assim como ocorria na Escola de Aviação Militar.

A terceira estação, “Pioneiros de Sempre”,


homenageia os atuais integrantes da Aviação do
Exército, homens e mulheres, militares altamente
capacitados e motivados que, pelo elevado
comprometimento, profissionalismo e amor à Aviação,
têm mantido e aperfeiçoado o legado recebido,
preparando o futuro para as gerações posteriores. A
estação é materializada pelas árvores dos antigos
comandantes, representando o contínuo ciclo da vida:
nascem, crescem, fortalecem-se e renovam-se
constantemente. Assim, pois, é o entusiasmo do
militar da Aviação do Exército.

182
Totem
Ao entrarmos no Forte Ricardo Kirk e seguirmos em direção ao Comando de Aviação do Exército,
somos saudados por um belo monumento vertical alongado, feito de ferro fundido em blocos e
com formas geométricas em todo o seu comprimento. Possui no topo a forma de uma pirâmide e,
na base, uma águia em voo, cujas garras seguram firmemente uma espada.
Esse monumento é conhecido como Totem e foi um presente do Sr István Zolksák à Aviação do Exército. O Sr
Zolksák foi piloto da Força Aérea Húngara durante a 2ª Guerra Mundial. Após o conflito, emigrou para São Paulo-
SP, onde construiu uma grande metalúrgica.

Totens são esculturas geralmente atribuídas à índios, que em sua


construção representam objetos, animais e pessoas. Podem O Totem da Aviação do Exército, no
também estar associados à transformação de animais em entanto, remete à tradição dos
pessoas e vice-versa. antigos cavaleiros medievais, os
quais esculpiam suas lanças nos
intervalos entre as batalhas.

Hotel de Trânsito
O Hotel de Trânsito (HT) de Taubaté foi implantado há aproximadamente trinta e dois anos. Inicialmente, a sua
finalidade era atender a necessidade de alojamentos. Em seguida, funcionou parcialmente como administração
da Base de Aviação de Taubaté, abrigando diversas seções. Posteriormente, mudou sua destinação e, desde
então, passou a funcionar objetivando atender aos anseios da família militar, conforme preconizado em portaria
específica que regulamenta o funcionamento dos HT no âmbito do Exército Brasileiro. Atualmente, possui vinte e
dois apartamentos, estando enquadrada na categoria “B” e com destinação mista (Oficiais, Subtenentes e
Sargentos).
Cultos Ecumênicos

A capelania Militar do CAvEx foi criada no ano de


1993. O primeiro registro em seu Livro de
Batizados foi feito em 21 de março de 1993.
Segundo testemunhos, a primeira edificação que
serviu como local de celebrações religiosas era
feita de madeira, próxima ao local onde
atualmente se encontra a capela. A partir do ano
de 1993, houve um grande empenho dos
comandantes, dos militares e dos capelães
militares designados para a assistência religiosa
no comando de Aviação do Exército em
promover ações de evangelização cristã
envolvendo as famílias dos militares.
Construída com metal e vidro, a capela
possui forma de octógono,
simbolizando uma forma de conexão
com o sagrado, equilibrando o material
e o espiritual, o céu e a terra, o coração
e a mente.
O encontro das linhas geométricas
formam um ângulo, traçando a Cruz de
Cristo. A visualização aérea dessa
forma remete à estabilidade espiritual
na vida material. O título dado à capela
se refere à Padroeira da Aviação,
Nossa Senhora de Loreto.

O Forte Ricardo Kirk


conta também com
espaços destinados à
União Evangélica da
Aviação do Exército e à
Cruzada dos Militares
Espíritas de Taubaté.
Clube de Subtenentes e Sargentos
da Guarnição de Taubaté
Em idos de 1990, havia pouco que a Aviação Exército
assentara suas novas fundações na cidade de Taubaté-SP. A
região escolhida, atual Vale do Itaim, localiza-se em uma área
rural vizinha aos estúdios do renomado cineasta Amácio
Mazzaropi. Contudo, essa curiosidade histórica não
representava suficiente opção de entretenimento aos
militares da guarnição ou a seus familiares. Por mais belo e
bucólico que fosse o local, a distância entre a sede da AvEx e a
parte central do município era, de fato, algo a ser considerado.
Diante deste cenário, o então 1º Sargento Cláudio Serafini
Pereira, apoiado por sua esposa, Sra Elaine e outros
companheiros militares, compartilhavam de um mesmo
objetivo: criar um espaço voltado ao bem-estar da família
militar. Assim, o grupo reuniu-se e decidiu encaminhar ao
Comando da Av Ex uma proposta de fundação de uma
associação que promovesse um ambiente de camaradagem e
harmonia entre os Subtenentes e Sargentos, bem como seus
respectivos familiares e amigos, na guarnição de Taubaté.

Foi assim que, em 23 de maio de 1990, no


interior do Cassino dos Oficias do então
1º Batalhão de Helicópteros – em uma
reunião que juntou todos os Subtenentes
e Sargentos da OM, com a presença do
então Coronel Telles, nosso comandante
pioneiro – foi estabelecido o marco inicial
daquilo que se tornaria um acolhedor
ambiente de convivência,
congraçamento e conservação das
tradições da família militar: o Clube dos
Subtenentes e Sargentos da Guarnição
de Taubaté (CSSGT).
Em 2021, a agremiação completou 31 anos de existência.
Desde sua primeira diretoria – presidida pelo então Sgt Serafini
– até hoje, sob a diligente conduta do Sten Isânio Luis Lima da
Silva e sua Diretoria, o Clube dos Subtenentes e Sargentos da
Guarnição de Taubaté tem trabalhado diuturnamente para
receber cada vez melhor todos os seus associados,
colaboradores, convidados e parceiros.
Círculo Militar da Aviação do Exército
O Círculo Militar da Aviação
do Exército (CiMAvEx) teve
sua fundação em uma
histórica reunião de
oficiais superiores da
Brigada de Aviação do
Exército, em abril de 1991.
A assembleia foi presidida
pelo Cel Zacarias, tendo
por finalidade apresentar o
projeto de criação do Clube
e consultar interessados
em associar-se. A partir
dessa data, iniciou-se a
construção do salão de
festas e muitas outras
benfeitorias. Após a gestão
do Cel Zacarias, os demais
presidentes foram os subsequentes Comandantes da Base de
Aviação de Taubaté. Isso ocorreu até 2001, quando toma posse o 1°
presidente do Círculo Militar, um ano depois do reconhecimento
cartorial em 19 de dezembro de 2000.

Associação sem fins lucrativos, o


CiMAvEx tem a missão de congregar a
Família Boina Azul, militares da ativa e da
reserva e civis por meio de atividades
sociais, esportivas e similares.
Compreende em suas instalações uma
enorme área de lazer com campo de
futebol, quadra de areia, piscinas, praça
de alimentação, restaurante, quiosques,
deques, solário, quadras de tênis e saunas,
além do salão de festas, que foi o marco de
sua fundação. O Círculo Militar não se
restringe apenas a instalações; mais que
isso: representa uma virtuosa congregação que exalta os valores da Aviação Militar. Ontem, hoje e
enquanto pulsar o espírito de Ricardo Kirk em nossa história, o CiMAvEx o engrandecerá unindo
fraternalmente os integrantes da Aviação e de todo nosso Exército Brasileiro.

186
REFERÊNCIAS
ASSUNÇÃO, Fábio César Santos de. Primeira Investigação Aeronáutica no Brasil. AvEx – Asas
da Força Terrestre em Revista, Taubaté, Edição 03/2020, p. 5 a 8.

BARBOSA, Antônio Carlos Nascimento. Capitão Ricardo Kirk – Pioneiro e Patrono da Aviação do
Exército. AvEx – Asas da Força Terrestre em Revista, Taubaté, Edição 02/2020, pág 5 a 9.

UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA. Campo dos Afonsos: 100 Anos da Instrução Militar na
Aviação Brasileira – 1919-2019. Rio de Janeiro: Universidade da Força Aérea, 2019, p. 96.

CASTRO, Wanderley de. Implantação do Guardião da Aviação. Revista Guardião da Aviação,


Taubaté-/SP, ano 1 – Fevereiro/2008, p. 8 a 16.

COSTA, Fernando Hippólyto da, 1927 – Síntese cronológica da aeronáutica brasileira / Fernando
Hippólyto da Costa. - Rio de Janeiro: INCAER, 2000.

LAVENÈRE-WANDERLEY, Nelson Freire. História da Força Aérea Brasileira. Rio de Janeiro:


Editora Gráfica Brasileira, 1975.

MAIA, Paulo Sérgio da Silva. Aviação do Exército: uma visão histórica. Rio de Janeiro: Biblioteca
do Exército, 2014.

MORALEZ, João Paulo, Aviação do Exército – 25 Anos. São Paulo, 2012, 1ª Edição.

RIBEIRO, Luciano Roberto Melo – Os Rotores da Aviação do Exército Brasileiro / Luciano


Roberto Melo Ribeiro – Rio de Janeiro: Action, 2006.

RODRIGUES, Antônio Geraldo; BARBOSA, Antônio Carlos Nascimento. A introdução das táticas
aéreas no EB pela Missão Militar Francesa no Brasil. Revista do Exército Brasileiro. Vol. 155-2º
quadrimestre de 2019 – Edição Especial, p. 79 a 94.

RODRIGUES, Luís Azambuja Contreiras. Aviação do Exército: uma história que muitos contaram,
de 1985 a 1994. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2016.

187
COLABORADORES
General de Brigada Anysio Luiz Crespo Alves Negrão
General de Brigada Refm Sérgio Antonio da Rocha Ambrósio
Coronel Paulo de Sousa Borges
Coronel Emerson Alexandre Januário
Coronel Márcio Amberget Rosa
Coronel Luciano da Silva Machado
Coronel André Luiz Grenteski
Coronel Glaidson Santos da Penha
Coronel Aldair Matos Pinheiro Filho
Coronel Refm Jomar Nascimento Telles
Coronel Refm Wanderley de Castro
Coronel-Aviador Refm Aparecido Camazano Alamino
Coronel R1 José Aparecido Magane
Coronel R1 Luiz Antonio Cauduro Sosa
Coronel R1 Eduardo Maurício Leite Medina
Tenente-Coronel Daniel Guilherme da Silva Junior
Tenente-Coronel Fausto Adriano Ceratti Dóro
Tenente-Coronel Anderson Eufrásio de Oliveira
Tenente-Coronel Vinícius Lacerda Vasquez
Tenente-Coronel Anderson Silveira Lago
Tenente-Coronel Ricardo de Amorim A. Pereira
Tenente-Coronel Cícero Adriano do Nascimento
Tenente-Coronel Fábio Pugliesi Souza
Tenente-Coronel Thiago A. S. Fatorelli
Tenente-Coronel Rodrigo Skolaude Dini
Tenente-Coronel Elber Fábio dos Santos
Tenente-Coronel R1 Carlos Esteve Bella
Tenente-Coronel R1 Jorge Luis Mondo Tramontin
Tenente-Coronel R1 Eder Bellini Chiavegatto
Tenente-Coronel R1 José Fernando de Oliveira
Major Rodrigo Schardosim Valério Iamin
Major Sednem Pinto Rodrigues
Major Felipe Dariano e Silva
Major Rafael Hartuique Guilherme
Major Edgar Costa de Moraes
Major Ramon de Oliveira Sousa
Major Rafael de Souza Oliveira
Major Daniel de Mattos Rodrigues
Major Diego Garcias Dantas
Capitão Nilson Sampaio Campos
Capitão Diogo de Alcântara Grunewald
Capitão R1 Denner Frederico Marques de Oliveira
1º Sargento Cristiano Cláudio de Castro Silva
2º Tenente Jhonatan César Barreto Costa da Silva
2º Tenente João Vitor Santos de Brito
2º Sargento Adriano Soldi de Souza Dias
2º Sargento Robson Marcelo Aggeu Ricardo
3º Sargento Igor Ratto Henriques Alvarez Garcia
Cabo Guilherme dos Santos Nogueira
Soldado Matheus de Sousa Fonseca
Soldado Matheus Moura de Lima
Soldado Matheus Vinicius Quirino
Professor Doutor Rudnei Dias da Cunha
Historiador Paulo Fernando Kasseb
Jornalista João Paulo Zeitoun Morales
Jornalista Guilherme Wiltgen
Helen Andrea de Souza Aguiar
188

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