Aviacao Do Exercito
Aviacao Do Exercito
Aviacao Do Exercito
35 ANOS
1986-2021
EXPEDIENTE
Produção Fotografias
Comando de Aviação do Exército Acervo das Organizações Militares da Aviação do Exército
Acervo do Espaço Cultural da Aviação do Exército
Direção Geral Acervo do Museu Aeroespacial
Coronel Aldair Matos Pinheiro Filho
General de Brigada Ricardo José Nigri Capitão-Tenente Jonathas Tomaz Reina
Historiador Militar Coronel-Aviador Refm
Coordenador Chefe Aparecido Camazano Alamino
Coronel José Antonio Sazdjian Júnior 3º Sargento Igor Ratto Henriques Alvarez Garcia
Fotógrafo Cees Jan Van Der Ende
Jornalista Guilherme Wiltgen
Projeto, Edição, Redação e Direção de Arte Jornalista João Paulo Zeitoun Moralez
Espaço Cultural da Aviação do Exército Jornalista Luiz Padilha
Ilustrações
Pesquisa Histórica
Historiador Militar Coronel-Aviador Refm
Coronel R1 Antônio Geraldo Rodrigues
Aparecido Camazano Alamino
Subtenente Fábio César Santos de Assunção
Major Custódio Luiz de Paula Filho
1º Sargento Antônio Carlos Nascimento Barbosa
Professor Doutor Rudnei Dias da Cunha
Historiador Paulo Fernando Kasseb
Capa Sra Helen Andrea de Souza Aguiar
1º Tenente Vanessa Lúcia dos Santos
Imagens
Editoração e Diagramação
Artista Plástico 1º Tenente R1 Valdemar Francischetti
Soldado Newton Nunes Coutinho
Revisão Geral
Coronel R1 Paulo Maurício de Moraes Magalhães
PATROCINADORES
ÍNDICE
MENSAGEM DO COMANDANTE DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO….....................…........05
Este ano, a Aviação do Exército celebra 35 anos de sua recriação, de 1986 a 2021. Neste intervalo de
tempo, muitas mudanças e transformações fortaleceram aquilo que é o mais importante para uma
aviação militar - operacionalidade, ou seja, cumprir sua missão precípua, que é proporcionar
aeromobilidade orgânica para a Força Terrestre.
Esse livro é um tributo aos 35 anos de história da Aviação e reverenciamos também o bem mais precioso
que temos - os recursos humanos. Homens e mulheres que se entregaram na ventura de dominar a
terceira dimensão do campo de batalha.
Dos pioneiros de ontem aos soldados boina azuis de hoje, os mesmos ideais e a mesma paixão pela
Aviação - Voar, Fazer Voar e Combater !!!
Boa Leitura !!
AVIAÇÃO !
9
TENENTE JUVENTINO FERNANDES DA FONSECA
O PRIMEIRO AERONAUTA MILITAR BRASILEIRO
No ano de 1907, após constatada a importância da
aerostação para as operações militares, o Brasil
envia o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca à
Europa com a missão de aprofundar os estudos em
balonística, bem como de adquirir balões e outros
materiais para a criação de um núcleo de
aerostação para o Exército.
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CAPITÃO RICARDO KIRK
PIONEIRO E PATRONO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
O Tenente Ricardo Kirk nasceu
na cidade de Campos (RJ), em
23 de março de 1874.
Ingressou na Escola Militar em
1891, sendo promovido a
Alferes em 1893 e a Primeiro-
Tenente em março de 1898.
Com o alvorecer da aviação,
alguns jovens passaram a se
entusiasmar pelo fascínio
ainda desconhecido e inseguro
que os céus colocavam diante
dos homens. Dentre estes, o
Tenente do Exército Brasileiro
Ricardo João Kirk escreveria
a sua própria história.
Ricardo Kirk teve a sua
primeira experiência
aeronáutica em 1910, ao voar
em um balão. Já entusiasta da
Av i a ç ã o , e m 1 9 1 2 , t r a v a
contato com demonstrações de
aviões na capital federal, com a
presença do ás da aviação
francesa Roland Garros. Logo
depois, passa a ter aulas de pilotagem com o italiano Ernesto Darioli e passa a integrar o Aeroclube Brasileiro.
Em meados de 1912, observando a importância de trazer a aviação para o âmbito militar, o Tenente Kirk, com
autorização do Ministro da Guerra, vai à França para realizar o curso completo de pilotagem. O embarque ocorre
em 27 de julho e, finalmente, em 22 de outubro de 1912, o Tenente Kirk torna-se o primeiro aviador do Exército
Brasileiro ao conquistar o brevê internacional n° 1089, pela École d'Aviation d'Etampes, França.
Em 1º de março do mesmo ano, durante o cumprimento de mais uma missão de reconhecimento sob mau
tempo e intenso frio, falece o Tenente Kirk ao cair com sua aeronave Morane-Saulnier entre a margem
esquerda do rio Jangada e a estrada União-Palmas, na divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina.
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AVIAÇÃO MILITAR AVIAÇÃO MILITAR
ESCOLA DE AVIAÇÃO MILITAR (EAvM - 1919)
AERONAVES
1919 - 1941
Os oito hangares geminados da Escola Brasileira de Aviação (EBA) foram VILLELA ALAGOAS
reformulados para a utilização da Escola de Aviação Militar, em 1919. (1919)
NIEUPORT 24BIS E1
(1919 - 1924)
NIEUPORT 83 E2
(1919 - 1924)
AERONAVES
1919 - 1941
BREGUET 14 A2 E B2
(1920 - 1928)
NIEUPORT 21 E1 (Bebê)
(1921 - 1924)
NIEUPORT 80 E2
(1921 - 1924)
Escola de Aviação Militar, Campo dos Afonsos, com destaque para os aviões
NIEUPORT 81 D2 Nieuport 83 E2 e o hangar francês de lona da Aviação Militar – 1921
14 (1921 - 1924)
AERONAVES DA AVIAÇÃO MILITAR AVIAÇÃO MILITAR
CAUDRON G.4
(1921 - 1922)
Nos primeiros anos, foram adquiridos alguns modelos de
aeronaves para instrução primária. Eram exemplares do
fabricante Nieuport na versão 8 (82 E2, 83 E2, 80 E2 e 81
D2), com motores Le Rhone 9C de 80 HP, todos biplace em
tandem, com alterações nas dimensões das asas. Foram adquiridos modelos
biplano monoplace do mesmo fabricante para instrução avançada: Nieuport 24 Bis
e Nieuport 21 E1 (Bebê).
SPAD HEBERMONT 54
(1924 - 1929)
NIEUPORT 21 E1 (Bebê)
Aeronave utilizada para instrução avançada
AERONAVES
1919 - 1941
MORANE SAULNIER
MS.130 ET2 (1929 – 1939)
POTEZ 33
(1929 – 1936)
A segunda turma de pilotos era composta de sargentos, cabos e
soldados. Houve apenas um oficial da primeira turma – 1920
A ESCOLA NOS PRIMEIROS ANOS
WIBAULT WIB 73 C1
(1929 – 1933)
CAUDRON C.140
(1929 – 1933)
MORANE SAULNIER
MS.149 EP2 (1930 – 1932)
ONTEM E HOJE
6
5 2 4
1
Hangares da antiga Escola Brasileira de Aviação (EBA), inaugurados em fevereiro de 1914 e que também foram utilizados no início das
operações da Escola de Aviação Militar, a contar de 1919.
Os três primeiros hangares de concreto armado, construídos ao lado das antigas instalações da Escola Brasileira de Aviação (EBA),
serviram para atender às necessidades iniciais de instrução de pilotos e manutenção de aeronaves logo após o começo de atuação da
Missão Militar Francesa de Aviação na Escola de Aviação Militar. Assim sendo, os hangares Tenente Gil, Santos Dumont e Sargento
Menezes são, atualmente, os mais antigos vestígios dos primórdios da aviação na guarnição dos Afonsos, seguido do Prédio E-12, que
serviu originalmente de almoxarifado para acomodar material aeronáutico advindo da França com a Missão Militar Francesa de
Aviação, em 1919.
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3 VISTAS DO PRÉDIO DA COMPANHIA DE AVIAÇÃO CRIADO EM 1922 AVIAÇÃO MILITAR
O antigo prédio da Companhia de Aviação – inaugurado em 1922 e derrubado após ser duramente alvejado durante o levante de 1935
– foi substituído pelo que atualmente é o Prédio do Comando da Universidade da Força Aérea, a partir de 1937-38. Após a conclusão
das obras, a edificação abrigou a Escola de Aviação do Exército, renomeada logo em seguida como Escola de Aeronáutica do Exército
e, a partir de 1941, Escola de Aeronáutica, expressando assim uma linha de continuidade de instrução desde 1919 que perdurou até
1971, quando da transferência total dela para a cidade de Pirassununga-SP, agora identificada como Academia da Força Aérea (AFA).
Prédio do Comando: o atual prédio do Cassino dos Oficiais, no Campo dos Afonsos, foi construído na transição da década de 1920 para
1930. Como parte da política de expansão da organização militar, a construção abrigou o prédio do Comando da Escola de Aviação
Militar.
CONSTRUÇÃO DOS HANGARES DA EAvM, DECRETO DE 1930
5
Hangares hoje no Campo dos Afonsos
Os dois edifícios em destaque, juntamente com o grande hangar Lucena, integram o conjunto arquitetônico do Parque Central de
Aviação, organização militar responsável pela manutenção das aeronaves da Escola de Aviação Militar e do 1º. Regimento de Aviação.
Tendo iniciado suas atividades em 1933, o parque também foi cenário para a construção do protótipo do aeroplano Muniz M-7. Em
1940, passou a se chamar Parque Central de Aeronáutica. Em 1941, com o advento do Ministério da Aeronáutica, foi denominado
Parque de Aeronáutica dos Afonsos.
Hangares do 1º Regimento de Aviação - 1934, vista aérea do 1º RAv - Década de 1930 e atuais instalações da Base Aérea dos Afonsos
1º Regimento: o espaço que abriga atualmente a Base Aérea dos Afonsos foi originalmente ocupado pelo 1º Grupo Misto de Aviação,
que teve como primeiro comandante o então Major Eduardo Gomes. Em 1932, muda de denominação, passando a se chamar 1º.
Regimento de Aviação. Em 1941, passou a se chamar Base Aérea dos Afonsos.
19
AVIAÇÃO MILITAR
AERONAVES
1919 - 1941
Primeira Turma de Oficiais Aviadores da Arma de Aviação. A partir da direita: Araripe, Prata,
Montenegro, Orsini, Lemos Cunha, Virmond e Márcio. Ao fundo, uma aeronave Breguet 19.
WACO CSO
20 (1932 – 1941)
REVOLUÇÃO DE 1932 AVIAÇÃO MILITAR
A aviação teve um papel de destaque na
Revolução de 1932. Iniciada em 9
de julho, contou com AERONAVES
ataque aéreo noturno, 1919 - 1941
POTEZ 25 TOE combates aéreos,
b o m b a r d e i o s ,
lançamentos de panfletos de
propaganda por aviões e
emprego de fogo antiaéreo. CURTISS O-1E FALCON
(1932 – 1941)
O impacto moral sob o
inimigo foi gigantesco. O
soldado, em seu abrigo, já não se sentia mais seguro.
O estopim da revolta foi a morte de quatro jovens no centro da cidade de São Paulo
(Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, o M.M.D.C.), assassinados a tiros, durante
uma manifestação ocorrida na noite de 23 de maio de 1932. O M.M.D.C. passou a
ser o acrônimo pelo qual se tornou representado os nomes dos mártires do
Movimento Constitucionalista de 1932.
A propaganda ocupou um lugar fundamental na Revolução de 32. Tanto Legalistas VOUGHT V-65B CORSAIR
“CORSÁRIO” (1932 – 1941)
quanto Constitucionalistas empregaram aviões em missões de propaganda. Os
‘’vermelhinhos’’ foram muito utilizados nessas missões, deixando cair panfletos
sobre cidades inimigas e em locais de concentração de tropas rebeldes.
WACO CSO
Os Waco CSO, da aviação legalista,
eram todos de cor vermelha e logo se
tornaram conhecidos e temidos pelas
tropas paulistas. Por causa de sua cor,
WACO RNF
foram apelidados de “vermelhinhos”. (1932 – 1939)
Este exemplar em exposição no Museu
Aeroespacial representa o WACO CSO,
muito empregado nas missões de
ataque ao solo e, eventualmente, como
caça.
A Revolução de 32 permitiu aos pilotos e observadores, a aplicação prática dos
ensinamentos doutrinários, conferindo-lhes experiência em combate,
independente do lado que escolheram.
A Aviação Legalista mobilizou o Grupo Misto de Aviação dos Afonsos, com doze
BOEING 256
aviões Potez 25 TOE para observação e bombardeio. Na revolução de 1932, essa (1932 – 1941)
aeronave voou tanto do lado legalista quanto do constitucionalista.
Em abril de 1931, a Aviação Militar
recebeu 4 caças para grande altitude
Nieuport Delage NiD 72C1, com uso no
Grupo Misto de Aviação, no Campo
NIEUPORT DELAGE 72(NiD-72)
dos Afonsos. Chamado “Legér”, era
mais leve, possuía asas revestidas de
metal e hélice metálica de raiz larga.
BOEING 267
(1932 – 1941)
Em 1931, foram adquiridos quatro aparelhos desse exemplar. Avião de bombardeio
e reconhecimento com considerável alcance, foi empregado em ataque ao Campo
de Marte; era o
avião mais pesado AMIOT 122 Bp3
da Aviação Militar.
FLEET 11
(1932 – 1941) 21
AVIAÇÃO MILITAR
CORREIO AÉREO MILITAR
CAM
AERONAVES
1919 - 1941
A criação do Correio Aéreo Militar (CAM) trouxe uma nova e ampla visão para o seio
da aviação militar, fruto da integração à própria segurança nacional. O pensamento
que passou a se estabelecer, voltado para o desbravamento do nosso imenso
território, mostra uma guinada na concepção de uma aviação meramente tática,
para uma aviação de postura mais estratégica e independente.
Alguns fatos, no entanto,
WACO CTO precedem o caminho que culmina
(1933 – 1941)
com o CAM. O primeiro deles era
o entendimento de que o
Exército, em tempos de paz,
deveria se dedicar a atividades
que corroborassem com a nação
e aliviassem os gastos públicos.
Dessa forma, um serviço de
correio aéreo, ainda inexistente
WACO CJC em solo pátrio, poderia interligar
(1934 – 1941) as diversas regiões do país. Para
tanto, o primeiro passo era tornar
os pilotos e toda a tripulação
aptos a realizarem voos longos,
algo que ainda não era uma
realidade entre eles.
Em 21 de maio de 1931, com a
criação do Grupo Misto de
Aviação (primeira Unidade Aérea
operacional do Exército), o
CURTISS WRIGHT CW-16
(1935 – 1940)
chamado “cilindro francês” (a
área que limitava nossos pilotos a
um raio de 10 quilômetros em
volta do Campo dos Afonsos-RJ)
começava a ruir.
Em 12 de junho de 1931,
rompendo com os limites
existentes à época, dois promissores oficiais do Exército (hoje, nomes respeitados e
vinculados à nossa Força Aérea), os Tenentes Montenegro e Lavenère, realizaram
WACO CPF-5
o primeiro voo da história do CAM.
(1935 – 1941)
O WACO CJC (ou ‘’WACO WACO CJC (CABINE)
CABINE’’, como era conhecido
entre os pilotos) foi o precursor de
várias rotas do Correio Aéreo Militar.
Sua desativação ocorreu em 1958.
Este exemplar, em exposição no
Museu Aeroespacial, recebeu o
nome ‘’Therezina’’, em homenagem
WACO UMF-3
22 (1935 – 1941)
a uma das rotas do CAM.
Final de 1932 - com o Destacamento de Aviação de Campo Grande, é inaugurada a linha para Mato AVIAÇÃO MILITAR
Grosso e, no mesmo ano, é inaugurada a linha para Curitiba.
Fevereiro de 1933 - linha do Rio São Francisco. Em dezembro de 1933, esta linha foi prolongada até
Teresina-PI.
Junho de 1934 - linha Uruguaiana-Porto Alegre. Posteriormente foi ampliada para o interior do Rio
Grande do Sul, partindo de Porto Alegre e com etapas em Santa Maria, Santiago do Boqueirão, AERONAVES
1919 - 1941
Alegrete, Uruguaiana, São Luís Gonzaga, Santo Ângelo, Cruz Alta e Passo Fundo.
Agosto de 1934 - linha da Fronteira do Mato Grosso. Abrangia dois circuitos (Norte e Sul) que,
somados, atingiam mais de 2.700 Km. Circuito Norte: Campo Grande, Coxim, Lageado, Cuiabá,
Rosário Oeste, Cáceres, Vila Bela, Corumbá e Campo Grande; Circuito Sul: Campo Grande, Porto
Murtinho, Nioac, Bela Vista, Ponta Porã, Campanário, Dourados e Campo Grande.
AVRO 626
(1937 – 1941)
MUNIZ M.7
(1937 – 1941)
WACO EGC-7
(1938 – 1941)
23
AVIAÇÃO MILITAR HINO DOS AVIADORES BRASILEIROS
AERONAVES
1919 - 1941
VULTEE V11-GB2
(1939 – 1941)
Autor da letra do Hino dos Aviadores, o Capitão Armando Serra de Menezes foi
aviador integrante da 4ª turma da Arma de Aviação do Exército Brasileiro, formada
MUNIZ M.9
(1939 – 1941) na Escola de Aviação Militar, em 1930. O Tenente João Nascimento ingressou no
Exército em 1919, tendo sido transferido para a E Av M em 1935, ano em que
compôs a música do Hino dos Aviadores.
COCARES DAS AERONAVES DA AVIAÇÃO MILITAR
CONSOLIDATED COMMODORE
(1940 – 1941)
AVIÕES NORTH AMERICAN NA-72 TRAZIDOS EM VOO PARA O BRASIL NO ANO DE 1940
Ainda no primeiro semestre de 1940, foram adquiridos trinta aviões de instrução avançada North American NA-72, inaugurando um
novo sistema. Esses aviões foram trazidos para o Brasil, em voo, pilotados por oficiais brasileiros, em cinco esquadrilhas
separadas.
O voo destas esquadrilhas, que se estendeu por
mais de 15.000 quilômetros sob as
mais variadas condições climáticas -
incluindo as intempéries típicas da
cordilheira andina - constituiu
u m a m a g n í fi c a NORTH AMERICAN NA-72
demonstração do valor
profissional das tripulações.
25
AVIAÇÃO MILITAR - FASE FINAL
B u s c a n d o a
modernização e a
adequação da Força,
na década de 1980, o
Estado-Maior do
Exército (EME) iniciou
estudos doutrinários do emprego de aeronaves de
asas rotativas. Em 1984, a Seção de Evolução da
Doutrina da 3ª Subchefia, criada por influência da
Guerra das Malvinas, concluiu que a supremacia
tecnológica do Exército inglês se deu, dentre outras
coisas, pelo uso da aviação pelo Exército. Neste
contexto, e em consequência de ensinamentos
colhidos pela apresentação da palestra sobre a
Aviação do Exército efetuada pelo Exército dos
Estados Unidos durante a 1ª Reunião de
Intercâmbio Doutrinário entre aquele Exército e o
Exército Brasileiro, o Cel Murilo, Chefe da Subseção
de Evolução e Doutrina, orientou o seu Adjunto, Ten
Cel Telles, no sentido de elaborar uma Memória
sobre a importância de Meios Aéreos próprios para a
Força Terrestre.
No dia 25 de agosto de 1986, Dia do Soldado, o então Ministro do Exército, Gen Leônidas, submeteu à
Presidência da República o projeto de criação da Aviação do Exército. Em 3 de setembro de 1986, o então Chefe
de Estado, José Sarney, assinou o Decreto nº 93.206 que criou a Aviação do Exército. Na mesma data, foram
assinados os Decretos nº 93.207 e nº 93.208 que criaram, respectivamente, a Diretoria de Material de Aviação
do Exército (DMAvEx) e o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx).
Com a criação da Aviação do Exército, várias ações foram desencadeadas para sua efetiva implantação. Em 25
de agosto de 1987, a Aviação do Exército lançou um edital para receber propostas de empresas interessadas em
fornecer os helicópteros. A vencedora foi a Aerospatiale, que dispunha de subsidiária no Brasil, a Helibras, fator
que auxiliaria a manutenção e
assistência pós-venda. Em 24
de junho de 1988, foi assinado
o contrato de compra de
dezesseis HB 350 L1 Esquilo
e trinta e seis AS 365 K
Pantera.
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AS PRIMEIRAS TURMAS
PILOTOS
Turma de Piloto da Prática Escola de Pilotos de Helicópteros – Aed Jacarepaguá - 25 Jun 1987 e de Piloto
Operacional na Força Aérea Brasileira – 1º/11º Grupo de Aviação, sediado na Base Aérea de Santos
(BAST).
Cap Inf Antonio MARCOS Moreira dos Santos Cap Inf Paulo Roberto Tasquino de MORAES
1º Ten Inf José Washington BISPO Tavares 1º Ten Inf Attílio Paulo FERRARO
1º Ten Inf Luiz Antonio CAUDURO Sosa 1º Ten Inf Paulo John GARCEZ Moreira
1º Ten Art MARCÍLIO Pereira de Oliveira 1º Ten Art LAERTE de Souza Santos
1º Ten Cav Luis Azambuja CONTREIRAS Rodrigues 1º Ten Cav Carlos ESTEVE Bella
1º Ten Inf YGOR Moreira de Lima 1º Ten Art Luiz Arnaldo Barros Pereira SIMÕES
1º Ten Art Moisés Cavalcanti de ALBUQUERQUE Filho 1º Ten Art João Luis Ribeiro FRANCO
1º Ten Cav FRANKLIN Campos de Oliveira 1º Ten Art RICARDO do Amaral Baptista
1º Ten Art Alvimar ALVAIR da Silva Costa 1º Ten Inf Marcos Antônio HORTA Ferreira
1º Ten Cav Douglas BÁSSOLI 1º Ten Cav HELTON Silveira Pereira
1º Ten Com MAURO Raimundo MARQUES da Silva 1º Ten Eng Claudio Augusto FENLEY
1º Ten Cav José Carlos Braga de AVELLAR 1º Ten Eng Fernando Luiz PERINI
1º Ten Cav José PRETO Cardoso Neto
Turma de Piloto Básico de Médico de Aviação / Marinha do Brasil – CIAAN e HI-1 – 4 Ago 1987
Cap Med Carlos WALDECK do Amaral Pimenta
GERENTES
Turma de Gerente da Força Aérea Brasileira – Base Aérea de Santos – 19 Dez 1986
Curso de Medicina de Aviação na Força Aérea Brasileira – Centro de Medicina Aeroespacial - CEMAL
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MECÂNICOS
Curso na Força Aérea Brasileira – Escola de Especialistas de Aeronautica
Curso na Marinha do Brasil – Base Aérea Naval de São Pedro d’Aldeia – 06 Dez 1986
AVIAÇÃO APOIO
Básico de Meteorologia (BMT) Básico de Controle de Tráfego Aéreo (BCT)
3º Sgt Art Domingos CARUSO Neto 3º Sgt Com ALEX Ribeiro Carneiro
3º Sgt Art Cláudio DEPIERI 3º Sgt Com Marcos Antonio Cruz GUIMARÃES
3º Sgt Art ALFREDO Aparecido da Silva 3º Sgt Com ABIRATAN Lopes de Souza
3º Sgt Art HEITOR Donizete Moro 3º Sgt Com CLÉLIO Correa de Paula
3º Sgt Art SÉRVULO Andrade de Souza 3º Sgt Com Gilson Nunes FONSECA
32
Nos anos de 1986 e 1987, eram formados os primeiros pilotos e especialistas em Aviação do Exército Brasileiro
com apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
33
Primeiro Curso de Inspetor de Aeronaves realizado no
Comando de Aviação do Exército – 1994
Foi ministrado pela Eurocopter nas instalações do
Primeiro Curso THM (Training Handbook for Mechanics)
Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do
Esquilo para Gerentes de Manutenção – HELIBRAS – 1988.
Exército e do Centro de Instrução de Aviação do Exército.
Primeira turma do Curso de Piloto de Combate, realizado pelo Núcleo do Centro de Instrução de Aviação do
Exército – 1991
Placa de conclusão do
Curso de Piloto de
Combate – 1º e 2º
semestres de 1991
Capitão José Aparecido Magane, primeiro Piloto de Combate da Formatura de conclusão do primeiro Curso de
Aviação, formado pela ALAT-França – fevereiro e junho de 1990 Pilotos de Aeronaves – CIAvEx – 1992 35
FORTE RICARDO KIRK
AS PRIMEIRAS CONSTRUÇÕES
As primeiras construções na área onde hoje é o
Forte Ricardo Kirk remontam a meados do século
passado quando um Posto Agropecuário, do
Ministério da Agricultura, ali se instalou. Seu
administrador foi o Engenheiro Agrônomo Antônio
Werneck de Carvalho que, em seu discurso de
inauguração, fez o seguinte registro histórico, ipsis
litteris:
36
UMA ARTILHARIA ANTIAÉREA ANTES,
UMA AVIAÇÃO DEPOIS
A história do Exército no Vale do
Itaim remonta ao final de 1977. Em
novembro daquele ano, foi
assinado o Decreto nº 80.820, que
transferia a 12ª Bateria de
Artilharia Antiaérea (12ª Bia AAAe)
de Barueri-SP para Taubaté-SP,
ocupando as instalações do
extinto Posto Agropecuário.
Construção do 1º hangar
Início das obras do Forte Ricardo Kirk – 1988 (1º BAvEx) – 1988
38
FORTE RICARDO KIRK
INSTALAÇÕES - SETOR SUL
39
PRIMEIRA AERONAVE DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
PRIMEIRAS AERONAVES
HM-1 PANTERA
Cel Inf Luis Carlos de VASCONCELOS Cel Inf JEANNOT Jansen da Silva Filho Cel Art Elton GEYER Rodrigues
10 FEV 94 - 30 JUN 94 30 JUN 94 - 30 JAN 96 30 JAN 96 - 21 NOV 97
42
EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO (1986-2021)
No dia 03 de setembro de 1986, recria-se a Aviação do Exército por meio do Decreto nº 93.206.
Nesta mesma data, são publicados os Decretos nº 93.207 e nº 93.208; aquele criando a Diretoria de Material de
Aviação do Exército (DMAvEx), órgão de apoio com sede em Brasília-DF, subordinada ao Departamento de
Material Bélico; e este criando o 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), como a primeira unidade
operacional da Aviação do Exército.
1986
Aviação do
Exército
Comissão de
Implantação da AvEx 1º BAvEx DMAvEx
A Portaria Ministerial n° 047-RES, de 21 de outubro de 1986, estabelecia que o 1° BAvEx deveria iniciar suas
atividades a partir de 1° de janeiro de 1988. Esse intervalo de tempo entre a criação e o início das atividades foi
necessário para a aquisição de aeronaves, construção do Hangar, Torre e demais instalações vitais às
operações do 1° BAvEx. Transcorrido esse tempo, no dia 04 de janeiro de 1988, o 1° BAvEx começa suas
operações dividindo espaço com o 2º Batalhão Ferroviário e com a empresa Odebrecht, que ainda construíam
as instalações necessárias.
A Portaria Ministerial n° 048-RES, de 21 de outubro de 1986, organiza e determina o funcionamento da DMAvEx
a partir de 1° de novembro do mesmo ano. Essa rapidez entre a organização e o início de suas atividades
decorria principalmente da premência em capacitar seus quadros e desenvolver a concorrência internacional
para aquisição dos helicópteros, equipamentos, suprimentos e outros meios materiais para a composição do 1°
BAvEx.
Ainda em 1986, a Portaria n º 101-4ª Sch/EME, de 21 de outubro, aprovou o Quadro de Organização do Batalhão
de Aviação do Exército com a seguinte constituição: Companhia de Comando e Serviço, Companhia de
Fuzileiros Aeromóvel, Companhia de Manutenção e Suprimento, Companhia de Helicópteros de
Reconhecimento e Ataque e Companhia de Helicópteros de Manobra.
1986
Aviação do
Exército
Comissão de
Implantação da AvEx 1º BAvEx DMAvEx
Cia Helcp
Cia Cmdo Sv Cia Fuz Amv Cia Mnt Sup Rec Atq
Cia Helcp Man
1987
Aviação do
Exército
Seção de
Aviação do Exército 1º BAvEx DMAvEx
Com a finalidade de adequar sua organização, a Aviação do Exército realizou sua primeira reestruturação. Em
24 de novembro de 1989, publica-se o Decreto nº 98.445, extinguindo a DMAvEx e a Seção de Aviação do
Exército, consequentemente dando origem à Brigada de Aviação do Exército, com sede em Brasília-DF.
1990
Brigada de
Aviação do Exército
Seção de
Aviação do Exército 1º BAvEx DMAvEx
BAvT 1º B Helcp
Em 28 de novembro de 1989, a Portaria Ministerial nº 57 cria o 1º Batalhão de Helicópteros (1º B Helcp) e a Base
de Aviação de Taubaté (BAvT), ambas unidades subordinadas à Brigada de Aviação do Exército, as quais
começam a funcionar a partir de 1º de janeiro de 1990.
1990
Brigada de Aviação
do Exército
BAvT 1º B Helcp
Figura 5: organograma da Aviação do Exército em 1990.
44
No final de 1990, transfere-se a sede do Comando da Brigada de Aviação do Exército de Brasília-
DF para Taubaté-SP (Decreto nº 99.660, de 31 de outubro de 1990). A partir daí, empreende-se
uma readequação da estrutura organizacional vigente, tendo como primeiro passo a extinção da
recém-criada BAvT, dando lugar à Companhia de Comando da Brigada de Aviação do Exército
(Port Min nº 19-RES, de 28 de novembro de 1990). A denominação ‘‘BAvT’’ seria mantida para
todo o complexo aeromilitar do Exército localizado em Taubaté-SP.
Na mesma Portaria Ministerial, reorganiza-se a estrutura do 1º B Helcp, o qual passa a operar com a seguinte
composição: uma Companhia de Comando e Serviço, uma Companhia de Manutenção e Suprimento, uma
Companhia de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque e duas Companhias de Helicópteros de Manobra.
1991
Brigada de Aviação
do Exército
Em 1991, após uma fase inicial de aquisição de experiência, a Aviação do Exército passou por um processo de
expansão, sendo criado o Núcleo do Centro de Instrução de Aviação do Exército (NuCIAvEx) como uma seção
do Estado-Maior da Brigada.
A Portaria Ministerial nº 022-RES, assinada em 26 de setembro de 1991, criou o Centro de Instrução de Aviação
do Exército, o qual iniciou suas atividades em 1º de janeiro de 1992. De acordo com a Portaria nº 082-1ª
SCH/EME-RES, de 28 de outubro de 1991, experimentalmente, o CIAvEx era constituído pela Divisão de
Ensino, Divisão Administrativa, Divisão de Cursos, Divisão de Recursos, Companhia de Comando e Serviço e
Companhia Auxiliar de Instrução Aérea.
Com a finalidade de proporcionar apoio logístico a todos os elementos orgânicos da Brigada de Aviação do
Exército, foi criado o Batalhão Logístico de Aviação do Exército (B Log Av Ex) no dia 26 de setembro de 1991
(Portaria Ministerial nº 023-RES), iniciando suas atividades em 1º de janeiro de 1992. O B Log Av Ex era
experimentalmente constituído pela Companhia de Comando e Serviço, Companhia de Intendência de Aviação,
1ª e 2ª Companhia de Material Bélico e Companhia de Saúde de Aviação (Portaria nº 086-1ª SCH/EME-RES, de
27 de novembro de 1991).
Cia Cmdo Sv Cia Int Av 1º Cia Mat Bel 2º Cia Mat Bel Cia Sau Av
Cia Cmdo
Dst 1º B Helcp
A estrutura de Grupo, criada por iniciativa do Gen Ambrósio quando da sua designação como Comandante da
Aviação do Exército, era inspirada na organização dos Grupos da Força Aérea Brasileira e durou até setembro
de 1997, quando o 1° Grupo de Aviação do Exército foi extinto (Portaria nº 674, de 1° de setembro de 1997).
O 2° Grupo de Aviação do Exército nunca foi criado na prática. A Portaria nº 675, de 1° de setembro de 1997
alterou a subordinação dos 1º, 2º e 3º Esquadrões de Aviação do Exército do 1º GAvEx para o Comando de
Aviação do Exército (Cmdo AvEx) e a Portaria nº 676, de 1° de setembro de 1997, alterou o nome do 1º Esqd
AvEx/2º G AvEx para 4° Esquadrão de Aviação do Exército, subordinado ao Comando Militar da Amazônia e
vinculado ao Cmdo AvEx para fins de atividades técnicas de aviação.
Em 2008, a sede do 3° BAvEx foi transferida de Taubaté-SP para Campo Grande-MS, subordinando-se ao
Comando Militar do Oeste (Portaria nº 268, de 25 abril 2008).
Em 11 abril de 2014, foi criada a Companhia de Comunicações de Aviação do Exército, a mais recente
organização militar do complexo. Desde então, a Aviação do Exército mantém inalterada sua estrutura
organizacional.
48
OPERAÇÃO AMAZÔNIA (1990)
PATRULHA AJURICABA
‘‘A AVIAÇÃO DO EXÉRCITO OPERACIONAL’’
‘‘Novos ruídos ressoam nos céus da Amazônia. Não são os trovões crepitantes das chuvas tropicais, nem os
esturros da onça pintada, nem os gritos do Guariba, ou o tropel dos queixadas, mas os rugidos dos rotores dos
helicópteros do Exército Brasileiro.’’
(Ordem do dia do Comando Militar da Amazônia, 18 de outubro de 1990.)
A missão Ajuricaba, ou Operação Amazônia como foi registrada nos documentos, teve início no dia 11 de outubro
de 1990 e durou aproximadamente vinte dias. O nome da missão foi tirado dos livros de história: Ajuricaba foi um
grande líder indígena dos manaós, etnia que habitava a calha do Rio Negro, na região amazônica.
SELVA!
Da esquerda para a direita: Cap Simões, Oficial do 51º BIS, TC Wanderley, Cap Laerte, Cap Med
Waldeck, 2º Sgt Dalton e Cap Contreiras.
50
OPERAÇÃO TRAÍRA (1991)
PATRULHA CRUZEIRO
‘‘BATISMO DE FOGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO’’
No dia 26 de fevereiro de 1991, uma patrulha de
guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (FARC) atacou um destacamento do 3°
Pelotão Especial de Fronteira, na região da Serra do
Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia, resultando
em três soldados mortos e nove feridos, além do roubo
de equipamentos e armamentos.
operacionalidade e empregando
originalidade ante ações
conjuntas e combinadas,
sobretudo em apoio às Forças
Especiais e à Infantaria de Selva,
a s A s a s d a F o r ç a Te r r e s t r e
iniciaram um processo gradativo
de imprescindibilidade desse novo
vetor de combate no Exército
Brasileiro.
52
MOMEP
‘‘MISSÃO DE OBSERVADORES MILITARES EQUADOR-PERU’’
Os problemas fronteiriços entre Equador e Peru
remontam ao início do século XIX, quando esses países
sul-americanos deixaram de ser colônias espanholas e
seus limites territoriais não foram claramente definidos.
Ao longo do tempo diversas divergências ocorreram,
entre elas destaca-se a ocorrida em 1941, quando o
Peru invadiu o Equador e ocupou extensas faixas
territoriais deste país. Em 1942, para pôr fim à questão
fronteiriça, foi assinado um acordo entre os dois países
(Protocolo do Rio de Janeiro), intermediado por Brasil,
Argentina, Chile e Estados Unidos, países estes
chamados de garantes do tratado.
53
O apoio inicial às operações foi prestado pelos
EUA, com o envio de quatro helicópteros Black
Hawk, e pelo Brasil, com uma aeronave C-98
Caravan.
Em julho de 1997, o Senado norte-americano
aprovou a venda de quatro aeronaves Black Hawk
para o Brasil. Concomitantemente, pilotos e
mecânicos da Aviação do Exército foram enviados
para as instalações da Sikorsky nos EUA para
receberem instruções de operação e manutenção
da nova aeronave. Entre as instruções, estava o
emprego dos óculos de visão noturna (OVN).
Em novembro de 1997, o Grupo de Apoio passou a
ser multinacional, liderado pelo Brasil, que se
encarregou das operações, da logística e do apoio
de aviação. Para isso, foram empregados os quatro
helicópteros UH 60 Black Hawk recém-adquiridos Em linhas gerais, a MOMEP cumpriu as
pelo Exército Brasileiro. seguintes missões: supervisionou o cessar-
fogo, separou e desmobilizou as forças em
confronto e criou uma área desmilitarizada.
Na segunda fase da missão, passaram a ser
realizadas missões aéreas e locais, efetivando
a contagem periódica de efetivos e
armamentos. A missão realizou 395 patrulhas
aéreas sobre a área desmilitarizada e mais
248 verificações aéreas na chamada Zona
Alfa. Os quatro helicópteros UH 60 Black Hawk
voaram 3.858 horas.
54
GRANDES OPERAÇÕES
Inserida no contexto da Força de Ação
Rápida Estratégica (FAR) do Exército
Brasileiro, a Aviação do Exército é uma
unidade de elite capaz de ser acionada
e empregada com mobilidade em um
curto espaço de tempo e em qualquer
ponto do país, prevenindo ou reagindo
caso o Brasil sofra uma agressão. Mas,
se por um lado a Aviação do Exército é
uma ferramenta indispensável para
resguardar a soberania e garantir a
defesa da Pátria e das fronteiras
nacionais, por outro, com o passar dos
anos, os seus rotores assumiram
outros papéis, como a prevenção e o
combate ao terrorismo, a segurança de
cidades que estejam recebendo
eventos de grande magnitude ou
55
Em 2011, nos Jogos Mundiais Militares, a Aviação
estreou no modelo de operação envolvendo eventos
de envergadura internacional, seguido pela RIO+20,
em 2012. Na Copa das Confederações (2013), o
Exército foi responsável pela segurança de cinco das
seis cidades-sede e a Aviação, tendo treinado com as
unidades da Força de Ação Rápida Estratégica,
atuou para prevenir e coibir atos de terrorismo ou
ações extremistas em qualquer localidade do
território nacional. Houve ainda, no mesmo ano, a
visita do Papa Francisco na Jornada Mundial da
Juventude, seguido pela Copa do Mundo de futebol
em 2014, na qual o Exército foi o responsável pela
segurança de nove das doze cidades-sede.
56
NOSSO PODER DE COMBATE
HA-1 HB 350 L1 Esquilo
Motores: 1x Turbomeca Arriel 1D1
Potência: 531 kW (MTOP)
Peso Básico: 1.400 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 2.200 Kg
Combustível Máximo: 427 Kg (540 litros)
57
HA-1 AS 550 A2 Fennec
Motores: 1x Turbomeca Arriel 1D1
Potência: 531 kW (MTOP)
Peso Básico: 1.450 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 2.250 Kg
Combustível Máximo: 427 Kg (540 litros)
Autonomia: 3 horas e 20 minutos
Distância Máxima: 367 NM (680 km)
Motores: 2x T-700-GE-701C
Potência: 1.410 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 5.850 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 9.980 Kg
Combustível Máximo:
-Tanques Principais: 1.088 Kg (1.377 litros)
-Tanques Externos: 1.360 Kg (1.722 litros)
Macas: 6
Tripulação Padrão: 2 pilotos e 2
mecânicos de voo
Passageiros: 12
Tipos de Voo Aprovados: visual,
instrumentos e óculos de visão
noturna
Missões: transporte e operações
especiais
Armamento: duas metralhadoras
laterais MAG 58M de calibre 7,62mm
65
HM-3 AS 532 UE Cougar
Motores: 2x Makila 1A1
Potência: 1.357 kW cada (MTOP)
Peso Básico: 5.000 Kg
Peso Máximo de Decolagem: 9.000 Kg
Combustível Máximo: 1.800 Kg (2.278
litros)
67
HM-4 H 225 M Jaguar
69
ARMAMENTO AXIAL HA-1
HA-1 ESQUILO/FENNEC e HA-1A FENNEC AVEX
Lançador de foguetes de 70 mm
Duas metralhadoras laterais M3P de calibre .50 pol., com 250 tiros
cada, utilizando munição traçante, comum e perfurante; duas
metralhadoras laterais MAG 58M de calibre 7,62mm, com 250 tiros
cada, utilizando munição traçante e comum.
HM-3 COUGAR
Duas metralhadoras laterais MAG 58M
de calibre 7,62mm, com 250 tiros cada,
utilizando munição traçante e comum.
HM-4 JAGUAR
Duas metralhadoras laterais MAG 58M
de calibre 7,62mm, com 250 tiros cada,
utilizando munição traçante e comum.
SARP
SISTEMA DE AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA
Com a evolução dos sistemas das aeronaves, o Exército
incluiu, como desejado em seu Plano Estratégico, mais um
importante meio em seus Sistemas e Meios de Emprego Militar
(SMEM): o SARP – Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada. À
Aviação do Exército, coube a missão de receber o SARP Categoria 2.
Gen Bda Luiz Oscar BULCÃO de Lima Gen Bda Durval A. M. P. de Andrade NERY Gen Bda Sérgio Antônio da Rocha AMBRÓSIO
31 MAR 88 - 20 ABR 90 20 ABR 90 - 23 ABR 93 23 ABR 93 - 26 MAR 96
Gen Bda Newton BONUMÁ dos Santos Gen Bda Akira OBARA Gen Bda José ELITO Carvalho Siqueira Gen Bda JEANNOT Jansen da Silva Filho
26 MAR 96 - 01 DEZ 97 01 DEZ 97 - 12 MAI 00 12 MAI 00 - 01 FEV 02 01 FEV 02 - 21 DEZ 04
Gen Bda Francisco Carlos MODESTO Gen Bda Eduardo Cunha da CUNHA Gen Bda Roberto S. PETERNELLI Júnior Gen Bda Eduardo DINIZ
21 DEZ 04 - 15 DEZ 06 15 DEZ 06 - 03 SET 08 03 SET 08 - 09 ABR 11 09 ABR 11 - 02 FEV 13
Gen Bda LAERTE de Souza Santos Gen Bda Achilles FURLAN Neto Gen Bda Luciano GUILHERME Cabral Pinheiro Gen Bda Carlos Waldyr AGUIAR
02 FEV 13 - 12 ABR 14 12 ABR 14 - 08 OUT 16 08 OUT 16 - 13 ABR 18 13 ABR 18 - 27 MAR 20
SUBORDINAÇÃO VINCULAÇÃO
SETOR NORTE
11
Em 3 de setembro de 1986,
através do Decreto n° 93.206, é
criada a Aviação de asas rotativas
da Força Terrestre. No mesmo
ano, é criada a Diretoria de
Material de Aviação do Exército
(DMAvEx), com sede em Brasília-
Acima, início das obras do B Mnt
DF, e o 1º Batalhão de Aviação
Acima, construção das instalações do Exército (Decretos nº 93.207 e
Sup Av Ex – 1989.
do 1º BAvEx – 1989.
Abaixo, instalações atuais.
Abaixo, instalações atuais. nº 93.208, respectivamente). Em
24 de novembro de 1989, o
Decreto nº 98.445 extinguiu a
DMAvEx e criou a Brigada de
Aviação do Exército (Bda AvEx).
A Brigada manteve as atividades
da DMAvEx, que era a de
gerenciamento do material, dos
equipamentos, compras e
logísticas da AvEx, além de reunir
as tarefas da 3ª subchefia do
Estado-Maior do Exército. Em
fevereiro de 1990, a Brigada de
Aviação do Exército foi
transferida para Taubaté-SP com
o objetivo de melhor apoiar as
Instalações e hangares que hoje pertencem ao 1º atividades diárias da Aviação do
BAvEx. Em 2017, a parte que correspondia ao B Mnt
Sup Av Ex passou para o 1º BAvEx. Exército.
78
11
Divisão de Aeródromo
Acima, instalações do 2º BAvEx, – 1991 da Base de Aviação de
Abaixo, instalações atuais. Ta u b a t é – 2 2 d e
outubro de 1996
79
CAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS CHEFES DO ESTADO-MAIOR
Cel Inf Roberto Tavares de ARAÚJO Cel Cav ROBERTO S. de Figueiredo Lopes Cel Art Elton GEYER Rodrigues Cel Cav Wlademir Martins PADILHA
20 ABR 90 - 1º JAN 91 15 MAR 91 - 31 DEZ 91 30 JAN 96 - 21 NOV 97 1º JAN 91 - 14 MAR 91
14 JAN 92 - 09 MAR 93 17 ABR 92 - 17 ABR 96 18 ABR 96 - 07 JAN 98
Cel MB Armando Yoshikazu KIHARA Cel MB WANDERLEY de Castro Cel Inf Roberto S. PETERNELLI Júnior Cel Inf Paulo Cézar PAUL CRUZ
08 JAN 98 - 15 MAR 00 10 JUL 00 - 30 ABR 01 18 AGO 01 - 18 JAN 02 18 JAN 02 - 07 JAN 03
Cel MB Antônio de PÁDUA B. da Silva Cel MB GISLEI Morais de Oliveira Cel MB Hajime KIYOTA Cel Cav Pedro Paulo de Mello BRAGA
20 JAN 03 - 09 JAN 04 07 JAN 04 - 17 FEV 05 23 JUN 05 - 31 AGO 06 23 JAN 06 - 2 JAN 08
Cel Cav LUCIANO PINTO Martins Ten Cel Inf Marcelo Melo DOLABELLA Cel Inf ROBERT Franco de Oliveira Cel Cav Fábio Benvenutti CASTRO
18 FEV 08 - 19 MAR 09 26 FEV 10 - 26 SET 10 20 MAR 09 - 25 FEV 10 / 27 SET 10 - 27 JAN 11 28 JAN 11 - 8 MAR 11
04 ABR 11 - 17 ABR 11
Cel Cav Lourenço WILLIAM da S. R. Pinto Cel Inf Paulo MAURÍCIO de M. Magalhães Cel Art EVANDRO Luís Lopes Ferreira Cel Cav Marcelo Ricardo CIOLETTE
9 MAR 11 - 31 MAR 16 1º ABR 16 - 31 DEZ 16 3 MAR 17 - 19 NOV 19 19 NOV 19 - 05 FEV 21
Gen Bda Luiz Oscar BULCÃO de Lima Gen Bda Adalberto IMBRÓSIO Gen Bda José Benedito de BARROS MOREIRA Gen Bda JEANNOT Jansen da Silva Filho
09 ABR 87 - 20 DEZ 89 26 AGO 93 - 04 FEV 97 28 ABR 97 - 14 ABR 00 14 ABR 00 - 24 JAN 02
Gen Bda Elton GEYER Rodrigues Gen Bda DENIVART Alves da Cruz Gen Div JEANNOT Jansen da Silva Filho Gen Bda Eduardo CUNHA da Cunha
24 DEZ 02 - 28 MAR 03 14 ABR 03 - 09 DEZ 04 09 DEZ 04 - 12 AGO 05 12 AGO 05 - 05 DEZ 06
Gen Bda GISLEI Morais de Oliveira Gen Bda Antônio de PÁDUA Barbosa da Silva Gen Bda LAERTE de Souza Santos Gen Div Roberto Sebastião PETERNELLI Júnior
05 DEZ 06 - 22 AGO 08 22 AGO 08 - 08 ABR 11 08 ABR 11 - 04 MAI 12 04 MAI 12 - 07 DEZ 12
Gen Div Roberto Eduardo DINIZ Gen Div Pedro Paulo de Mello BRAGA Gen Div Douglas BASSOLI Gen Div PAULO ROBERTO de Oliveira Gen Bda DANILO Mota Alencar
07 DEZ 12 - 24 ABR 15 24 ABR 15 - 08 MAI 17 06 MAI 17 - 01 MAR 19 01 MAR 19 - 04 MAI 20 04 MAI 20 - 13 MAI 21
Diretoria de Material de Aviação do Exército - 1º Fase (07 de abril de 1987 a 24 de novembro de 1989)
Recriação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (a partir de 26 de agosto de 1993)
86
Diretoria de Material de Aviação do Exército
Brasília-DF
A DMAvEx é o órgão de apoio responsável pela gestão
do material de aviação da Força Terrestre (FT) e está
subordinada ao Comando Logístico do Exército.
Possui sede em Brasília-DF, contando com uma
seção na cidade de Taubaté-SP, nas instalações do
Comando de Aviação do Exército.
Sua missão é superintender – por meio de uma gestão
ágil, altamente especializada e eficaz – as funções
logísticas de suprimento, manutenção e transporte
de material de aviação e de qualquer outro
relacionado à AvEx, visando garantir a
operacionalidade deste segmento da FT e
contribuindo para o seu emprego em benefício do
Exército Brasileiro.
Diretor
Estado-Maior
Pessoal
Subdiretor
Seção de Seção
Seção de Seção Seção de
Planejamento, Seção de Técnica e de Seção Agência de
Administração de
e Apoio
Integração e Suprimento Projetos de Taubaté Tecnologia da Catalogação
Controle Manutenção Informação
Aviação
Ten Cel Cav José Carlos B. de AVELLAR Ten Cel Inf Luiz Fernando Estorilho BAGANHA Cel Cav Fábio Benvenutti CASTRO Cel Cav ALCIDES Valeriano de Faria Junior
17 JAN 03 - 16 DEZ 05 16 DEZ 05 - 14 DEZ 07 14 DEZ 07 - 11 DEZ 10 11 DEZ 10 - 25 JAN 13
Cel Cav Ricardo José NIGRI Cel Inf Fernando Dias HERZER Cel Com Carlos Waldyr AGUIAR Cel Inf Evandro Luís AMORIM Rocha
25 JAN 13 - 30 JAN 15 30 JAN 15 - 26 JUL 16 14 OUT 16 - 23 MAR 18 23 MAR 18 - 20 NOV 20
94
CENTRO DE INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
96
CURSO DE OBSERVADOR AÉREO
1ª Fase (Escola de Aviação Militar 1921-1940)
97
CURSO DE OBSERVADOR AÉREO
2ª Fase (Escola de Instrução Especializada 1952-2020)
Até a recriação da Aviação do Exército, em 1986, os observadores aéreos eram os únicos especialistas de
aviação da FT. Durante essa fase, eram empregadas as aeronaves da FAB mais aptas para o reconhecimento
aéreo a baixa altura, tendo como características motor de baixa ou média potência e asa alta, o que permitia
melhor observação, destacando-se as aeronaves L-42 Regente, C-98 Caravan e T-25 Universal.
A partir da década de
1990, o emprego de
aeronaves de asas
rotativas aumentou
gradualmente, tanto na
FAB quanto no EB. Por
meio de Pedidos de
Colaboração de
Instrução (PCI),
desenvolvidos em
organizações militares
das três Forças, os
alunos do COAe
participavam das
instruções de escape
de aeronaves submersas, simulação de salto de emergência com
paraquedas e reconhecimento tático.
Entre 1954 e 2012, ano do último curso na EsIE, foram formados 351
observadores aéreos, sendo 320 do Exército Brasileiro e 31 das outras
Forças.
102
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS
No ano de 1993, foram criados os Cursos de
Formação de Sargentos de Aviação nas Qualificações Militares
Singulares de Aviação Manutenção e Aviação Apoio.
Nos anos seguintes, foram colhidos conhecimentos junto à
Escola de Sargentos das Armas, para então, em 1995, ser
realizada a qualificação da primeira turma no CIAvEx. Esta
contava com 60 alunos, que concluíram o período básico de
formação militar na Escola de Instrução Especializada, sendo a
turma pioneira de Sargentos de Aviação.
PRIMEIRAS INSTALAÇÕES
INSTALAÇÕES ATUAIS
CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO
DE SARGENTOS
A Esquadrilha de Alunos, responsável por conduzir a
formação dos Sargentos de Aviação, ocupava as
instalações da Base de Aviação de Taubaté (BAvT)
até o ano de 2002, quando passou a ocupar uma
instalação dentro do CIAvEx. A partir de 2010, ao
receber as atribuições de curso de formação, a
Esquadrilha de Alunos passou a denominar-se Curso
de Formação de Sargentos (CFS).
105
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO
A EHI foi batizada com o nome de Companhia de Helicópteros de Instrução (CHI), em 1992, pelo então
Comandante do CIAvEx Cel Luiz Cláudio. O primeiro comandante dessa nova subunidade foi o Cap Edson
Milanello. Nessa época, para atender às demandas de voo dos diversos cursos do CIAvEx, fazia-se o uso de
aeronaves cedidas pelo 1º BAvEx.
Nos primeiros meses de 1993, a Esquadrilha passa a dispor de um jovem quadro de especialistas e de
aeronaves próprias (dezesseis Esquilos HA-1, EB 1001 à EB 1016, e seis Panteras HM-1, EB 2005, 2006, 2007,
2011, 2012 e 2023), oriundas do 1° BAvEx. As modestas instalações da época limitavam-se à metade do hangar
do 2º BAvEx e a uma sala no mesmo local.
HA-1 Esquilo
HM-1 Pantera
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO
107
EHI
ESQUADRILHA DE HELICÓPTEROS DE INSTRUÇÃO
Cel Inf Jomar Nascimento TELLES Cel Cav ROBERTO Sarmento de Figueiredo Lopes Cel Art Elton GEYER Rodrigues Cel Art Carlos Alberto Guaycuru VIZACO
1º JAN 88 - 29 JAN 90 30 JAN 90 - 15 MAR 91 16 MAR 91 - 28 JAN 93 28 JAN 93 - 27 JAN 95
Ten Cel Inf Antônio MARCOS Moreira Santos Cel Inf Osvaldo Santana ESTRAL Cel Inf Roberto Sebastião PETERNELLI Junior Ten Cel Art Eduardo DINIZ
27 JAN 95 - 29 JAN 97 29 JAN 97 - 08 JAN 99 20 FEV 99 - 18 AGO 01 18 AGO 01 - 23 JAN 04
Ten Cel Cav Pedro Paulo De Mello BRAGA Ten Cel Cav LUCIANO PINTO Martins Cel Art Luciano GUILHERME Cabral Pinheiro Cel Cav Antonio Paulo Da SILVA JÚNIOR
23 JAN 04 - 20 JAN 06 20 JAN 06 - 15 FEV 08 15 FEV 08 - 7 JAN 10 7 JAN 10 - 3 FEV 12
Cel Inf Marcelo Melo DOLABELLA Cel Cav Marcelo Ricardo CIOLETTE Cel Art José Antonio SAZDJIAN Júnior Cel Cav Paulo R. do BOMFIM e Araujo
3 FEV 12 - 21 MAR 14 21 MAR 14 - 8 JAN 16 8 JAN 16 - 8 DEZ 17 8 DEZ 17 - 29 JAN 21
112
1º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
ORGANIZAÇÃO
O 1º BAvEx é composto pela Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp), Esquadrilha de Helicópteros
de Reconhecimento e Ataque (EHRA), Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) e Esquadrilha
de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG).
S Ten Av Mnt MÁRCIO Souza de O. SANTOS S Ten Av Mnt Fernando GEMELLI Silva Santos
28 NOV 16 - 31 DEZ 17 01 JAN 18 - 06 FEV 20
INSTALAÇÕES
1988 - Construção
Construção do primeiro
do primeiro
hangarhangar
- 1988
1989 aérea
Foto - Foto-aérea
1989
Atualmente, o 1º BAvEx ocupa dois hangares no Setor Norte do Forte Ricardo Kirk e cumpre
missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico. Para tal, conta com modernos meios
de emprego militar, que o permitem executar operações de ataque, reconhecimento,
segurança, incursão, infiltração, exfiltração, entre outras, em proveito da Força Terrestre.
114
EHRA
Esquadrilha de Helicópteros de
Reconhecimento e Ataque
Subunidade de natureza ímpar na AvEx, sua essência e identidade é o voo de combate. É essencial e
insubstituível, principalmente no que concerne ao poder de fogo da Aviação, no cumprimento de
missões de reconhecimento, escolta, proteção e ataque leve, com aeronaves HA-1A Fennec.
A Esquadrilha foi criada em 03 de setembro de 1986, junto com a AvEx e o 1º BAvEx e era composta
inicialmente por desesseis aeronaves Esquilo. Seu batismo de fogo ocorreu em 1991 na Operação
Traíra, região amazônica.
Atualmente, a Esquadrilha é composta por doze aeronaves HA-1A Fennec modernizadas, com
capacidade de armamento axial de metralhadora M3P cal .50 e foguete 70mm Skyfire. Também possui o
Sistema Olhos da Águia (SOA), que é empregado
nas missões de reconhecimento e comando e
controle.
HA-1 Fennec
115
EHEG
Esquadrilha de Helicópteros de
Emprego Geral
É uma subunidade que compõe o elemento de manobra do Batalhão e onde está concentrada a
capacidade de transporte de tropa e logístico, cumprindo as missões de Emprego Geral com aeronaves
HM-4 Jaguar.
HM-1 Pantera
HM-4 Jaguar
ECAp
Esquadrilha de Comando
e Apoio
Atua por meio de apoio ao Comando do Batalhão,
com meios necessários à condução das operações,
explorando e mantendo o sistema de comunicações
da Unidade e participando de operações de busca e
salvamento.
MISSÕES
O Batalhão Falcão mantém constante
adestramento técnico e operacional. Para isso,
realiza exercícios e manobras táticas a fim de
capacitar pilotos, mecânicos e pessoal de
apoio, tanto de dia quanto de noite, com óculos
de visão noturna (OVN), em ambiente real ou
simulado.
O 1º Batalhão de Aviação do
Exército está engajado
diuturnamente não apenas para
garantir o cumprimento da lei e da
ordem, mas também para
preservar a soberania brasileira
em todo o território nacional.
2º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
G U E RRE I RO
ANTECEDENTES
A origem do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx)
remonta ao término da Revolução de 1930, quando foi criado o
Destacamento de Aviação de São Paulo, nas instalações do
Campo de Marte-SP. Em 1933, a Aviação Militar foi reorganizada
por meio de Decreto Presidencial, devido à necessidade de sua
articulação em todo o território nacional.
O Destacamento, então, deu origem ao 2º Regimento de Aviação,
tendo como primeiro Comandante o Capitão Casimiro
Montenegro Filho. Essas informações históricas serão sempre
lembradas pelo 2º Batalhão de Aviação do Exército, seu legítimo
herdeiro.
Cel Eng Genino Jorge COSENDEY Ten Cel Inf Paulo Cesar PAUL CRUZ Ten Cel Inf José Washington BISPO Tavares
10 FEV 94 - 31 JAN 96 01 MAR 96 - 25 JAN 00 25 JAN 02- 18 JAN 03
Cel Inf Luiz Antonio CAUDURO Sosa Cel Cav José Aparecido MAGANE Cel Art PAULO RICARDO Pinto Da Silva Ten Cel Cav Lindonei LUNARDI
18 JAN 03 - 17 DEZ 04 14 DEZ 04 - 11 JAN 08 11 JAN 08 - 08 JAN 10 08 JAN 10 - 20 JAN 12
Ten Cel Art Alexandre Lopes NOGUEIRA Cel Cav Fabio Serpa De CARVALHO LIMA Cel Art Luiz Marcelo CHAN F De Oliveira Cel Inf Marcos Vinicius P Dutra PIFFER
20 JAN 12 - 10 JAN 14 11 JAN 14 - 15 JAN 16 15 JAN 16 - 15 JAN 18 11 JAN 18- 15 JAN 21
ORGANIZAÇÃO DO 2º BAvEx
O 2º BAvEx é composto por duas Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (1ª e 2ª EHEG), uma
Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS) e uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp).
Sten Av Mnt Arnaldo NERY Lima Sten Av Mnt Fabio Alexandre PACHECO 1° Sgt Inf GIVANILDO Tavares
28 NOV 16 - 14 JAN 19 14 JAN 19 - 14 JAN 21 Atual Adjunto de Comando
Ten Cel Art Anderson EUFRÁSIO de Oliveira
Atual Comandante
INSTALAÇÕES
124
1ª EHEG
1ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
HM-1 Pantera
Missão
A missão da 1ª EHEG é apoiar o Comando da
Aviação do Exército, bem como os Comandos
Militares de Área do Exército Brasileiro, em todo
o território nacional, com o pronto emprego das
aeronaves HM-1A Pantera K2, realizando
reconhecimentos, infiltrações, assaltos
aeromóveis, evacuações, transportes, entre
outros.
HM-1A Pantera K2
125
2ª EHEG
2ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
A 2ª Esquadrilha de Helicópteros de
Emprego Geral do 2° Batalhão de Aviação
do Exército tem por função empregar seus
meios aéreos e prover mobilidade e pronta
resposta no atendimento às necessidades
o p e r a t i v a s d a F o r ç a Te r r e s t r e . A
Esquadrilha tem como principais
características a mobilidade,
modularidade, velocidade, alcance e
surpresa.
HM-3 COUGAR
126
EMS
Esquadrilha de Manutenção e Suprimento
Tem por função de realizar a manutenção em 2° escalão das aeronaves HM-1A e HM-3.
Controla o fluxo de suprimento aeronáutico do batalhão, além de instalar e operar postos
de ressuprimento avançados por intermédio de suas equipes TASA.
ECAp
Esquadrilha de Comando e Apoio
Esta esquadrilha tem como objetivo principal apoiar as atividades aéreas do 2º BAvEx,
realizando operações de apoio ao combate, como a instalação e operação do aeródromo
de campanha, e ações de comando e controle por meio do sistema de comunicações da
Unidade. A subunidade também cumpre missões de busca e salvamento e fornece apoio
logístico não específico de aviação.
HA-1 Fennec
MISSÕES
Cel Inf QEMA JEANNOT Jansen da Silva Filho Ten Cel Cav QEMA IBERÊ Gomes de Freitas Ten Cel Art QEMA LAERTE de Souza Santos
10 fev 94 – 30 jun 94 30 jun 94 – 06 fev 98 06 fev 98 – 25 jan 00
Cel Art QEMA Eduardo Rodrigues Cel Cav Lourenço WILLIAM da Silva Ribeiro
Ten Cel Art EVANDRO Luis Lopes Ferreira
SCHNEIDER Pinho
07 jan 2011 – 10 jan 2013
26 jan 07 – 23 jan 09 23 jan 09 – 07 jan 2011
Cel Cav Marcílio MUNIZ da Silva Ten Cel Art Emerson Alexandre JANUÁRIO Cel Cav Sergio dos Santos BOTELHO
10 jan 2013 – 06 fev 2015 06 fev 2015 – 27 jan 2017 27 jan 2017 – 22 nov 2018
Organização do 3º BAvEx
O 3º BAvEx é composto por uma Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp), uma Esquadrilha de Helicópteros
de Reconhecimento e Ataque (EHRA), uma Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS), uma
Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG) e uma Base Administrativa (BAdm).
S Ten Com LEDMILSON de Lemos Sena F. Júnior S Ten Av Mnt Clodoaldo Dos Santos LISBOA
28 NOV 16 - 05 DEZ 19 Atual Adjunto de Comando
134
EHEG
Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
25 de maio de 2019:
recebimento da 1ª aeronave HM-1A Pantera K2
HM-1A Pantera K2
HM-1 Pantera
05 de fevereiro de 2020:
recebimento do HM-3 Cougar
HM-3 Cougar
135
EHRA
Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque
HA-1 Fennec
12 de setembro de 2018:
recebimento da 1ª aeronave HA-1A Fennec AvEx
Em 17 de fevereiro de1995, o 3º
BAvEx opera o equipamento Bambi
Bucket para combater um incêndio
no Parque Nacional de Monte
Pascoal, sul da Bahia, inaugurando
este tipo de missão no âmbito da
Aviação do Exército.
Em 27 de abril de 1995, o Batalhão
Pantera desdobra uma aeronave
HM-1 para cumprir sua primeira
operação de evacuação
aeromédica: transportar a menina
Maria Angélica Barbosa, que sofrera
severas queimaduras de 2º e 3º
graus, de Taubaté-SP a Jundiaí-SP
a fim de receber tratamento médico
específico.
Em 1999, o 3º BAvEx participou da Operação Cruzeiro do Sul, em Saicã -RS, onde realizou o transporte de
tropas dos exércitos argentino, uruguaio e paraguaio.
No Ano 2000, a unidade realiza, de forma inédita, o transporte do então Presidente da República Sr. Fernando
Henrique Cardoso, para as cidades de Ibiúna-SP e Guarulhos-SP. Ainda em 2000, executou pela primeira vez
a Infiltração e a Exfiltração de tropas (cadetes) utilizando técnicas de voo noturno com um pelotão de
aeronaves HM-1 em apoio à SIEsp/AMAN.
No ano de 2001, realizou a 1ª Campanha de Tiro com o emprego do HA-1, na Restinga de Marambaia-RJ.
137
MISSÕES
138
4º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
"Árdua é a missão de desenvolver e defender
a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de
nossos antepassados de conquistá-la e
mantê-la.” (General de Exército Rodrigo
Octávio Jordão Ramos)
S E LVA!
ANTECEDENTES
No dia 26 de fevereiro de 1991, quarenta guerrilheiros das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia realizaram uma incursão
em território brasileiro atacando tropas do Exército que se
encontravam em instalações semi-permanentes às margens do
Rio Traíra, que demarca a fronteira entre o Brasil e a Colômbia.
Em resposta a este ataque, foram mobilizados dois helicópteros
HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera para auxiliar a defesa dos
militares brasileiros.
141
4º BAvEx
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES
Ten Cel Inf Paulo Roberto Tasquino de MORAES Cap Inf Paulo Jonh GARCEZ Moreira Cel Inf Ricardo Felippe Albrecht PAVANELLO
13 JAN 93 - 12 MAIO 93 12 MAIO 93 - 15 DEZ 93 15 DEZ 93 - 15 DEZ 97
Cel Inf Ricardo Felippe Albrecht PAVANELLO Ten Cel Art Alexandre Cassel MARQUES Cel Inf Paulo Jonh GARCEZ Moreira
15 DEZ 97 - 28 JAN 00 28 JAN 00 - 28 JAN 02 28 JAN 02 - 18 JAN 05
Ten Cel Inf PAULO ROBERTO de Oliveira Cel Inf Achilles FURLAN Neto Cel Com Carlos Waldyr AGUIAR
18 JAN 05 - 25 JAN 07 25 JAN 07 - 30 NOV 09 30 NOV 09 - 18 JAN 13
Cel Cav Anysio Luiz Crespo Alves NEGRÃO Ten Cel Inf FÁBIO Leite COSTA Cel Inf Marcelo AMBRÓSIO Cel Inf Marco Aurélio de CASTRO
18 JAN 13 - 28 JAN 15 28 JAN 15 - 25 JAN 17 25 JAN 17 - 24 JAN 19 24 JAN 19 - 21 JAN 21
Organização do 4º BAvEx
O 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAvEx) é o braço alado do Exército Brasileiro na Amazônia. É
responsável por proporcionar aeromobilidade ao Comando Militar da Amazônia (CMA) e ao Comando Militar
do Norte (CMN), contribuindo para a defesa da soberania na região Amazônica, bem como para seu
desenvolvimento e integração.
Para cumprimento de suas missões, a Unidade possui dupla subordinação: ao CMA, para fins operacionais, e
ao Comando de Aviação do Exército (CAvEx), para fins técnicos.
Composição atual do 4º BAvEx: três Esquadrilhas de Helicópteros de Emprego Geral (1ª, 2ª e 3ª EHEG) ,
Esquadrilha de Manutenção e Suprimentos (EMS), Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp) e Base de
Administração e Apoio (Ba Adm Ap).
‘‘A ocupação do hangar deu nova dinâmica às operações conduzidas pelo Esquadrão na
Amazônia, pois propiciou o espaço necessário para a adoção de novas e criativas soluções para os
problemas enfrentados pelos tripulantes na manutenção e nas atividades aéreas.’’
(Excerto da placa de inauguração do Hangar/4º Esqd AvEx)
1ª EHEG
1ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
A 1ª EHEG, dotada de helicópteros HM-1 Pantera K e HM-1A Pantera K2, tem como
principal finalidade cumprir missões de combate, apoio ao combate, apoio logístico e
administrativo em proveito das Unidades do Comando Militar da Amazônia e do Comando Militar do Norte, além
de apoio às forças auxiliares e governamentais, contribuindo, dessa forma, para a defesa da soberania na
região amazônica, bem como para seu desenvolvimento e integração.
HM-1 Pantera
HM-1A Pantera K2
HM-3 Cougar
145
2ª EHEG
2ª Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral
HA-1 Fennec
HM-4 Jaguar
MISSÕES
O primeiro emprego operacional do então 1º/2º GAvEx foi na Operação SURUMU, a qual foi conduzida nas
fronteiras do Brasil com a Venezuela, em 1993. O exercício envolveu também tropas de Infantaria de Selva, de
Infantaria Paraquedista e das Forças Especiais. Em 1995, na Operação TARAUACÁ, a OM teve a oportunidade
de, pela primeira vez, desdobrar seu Posto de Comando em campanha, com funcionamento pleno das seções
de Estado-Maior. Ainda na década de 1990, participou de todas as grandes operações militares na Amazônia,
tais como Amapá/96, Triunfo,
Resistência/1997, Caçador/1998
e Querari/1999.
sobre um terreno
reconhecidamente hostil, o
4º BAvEx segue cumprindo
a sua árdua missão de
desenvolver e defender a
Amazônia. Uma OM
diferenciada, que trabalha
nas mais diversas ações
logísticas (como no
transporte de suprimentos,
de cargas, de remédios e
equipes médicas etc.),
operacionais (como o
transporte de feridos,
resgate em operações de
ajuda humanitária) ou
cívico-sociais.
BATALHÃO DE MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
G UARDI ÃO DA
AVI AÇÃO
ANTECEDENTES
O Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército
(B Mnt Sup Av Ex), criado em setembro de 1986, tem sua história
aliada à criação da Unidade pioneira da Av Ex: o 1º BAvEx, o qual
dispunha de uma Companhia de Manutenção e Suprimento em
sua estrutura. Esta companhia possuía capacidade de suporte
logístico específico de aviação, adequada ao atendimento das
demandas da recém-criada Aviação do Exército.
Cel MB WANDERLEY de Castro Cel MB José CLAUDIO Silva Cel MB Armando Yoshikazu KIHARA
27 MAR 92 - 31 DEZ 93 31 DEZ 93 - 05 JAN 96 05 JAN 96 - 10 JAN 98
Cel MB Hajime KIYOTA Cel MB Antonio De PÁDUA Barbosa Da Silva Cel MB GISLEI Morais De Oliveira
5 JAN 98 - 17 JAN 01 17 JAN 01 - 18 JAN 03 18 JAN 03 - 17 DEZ 04
Ten Cel MB DÊNIS Taveira Martins Cel MB EDMIR Rodrigues Ten Cel MB Willian José PWA Cel MB José Antônio GONÇALVES Rosa
17 DEZ 04 - 20 JAN 07 20 DEZ 07 - 17 JAN 09 17 JAN 09 - 15 JAN 11 15 JAN 11 - 12 JAN 13
Cel MB JOÃO MÁRCIO Da Silva Cel MB Francisco WELLINGTON De Souza Cel Com Luiz Claudio De Oliveira FRANKLIN Cel MB GLICIO Idney Alves Fonseca
12 JAN 13 - 16 JAN 15 16 JAN 15 - 12 JAN 17 12 JAN 17 - 22 JAN 19 22 JAN 17 - 18 DEZ 20
S Ten Art Marcos Pereira FERNANDES S Ten MB Mec Armt Vagner Pinto MENDES
28 NOV 16 - 14 FEV 20 Atual Adjunto de Comando Ten Cel Com Anderson Silveira LAGO
Atual Comandante
Centro de Operações de Apoio Logístico (COAL)
Tem a missão de planejar, coordenar, controlar e
supervisionar a execução das atividades logísticas de
aviação da Bda Av Ex nas funções logísticas
suprimento, manutenção, transporte e salvamento.
Dentre essas atividades logísticas, estão as missões de
levantamento das necessidades referentes ao apoio
logístico, controle da disponibilidade da frota e do fluxo
de suprimentos, preparação e difusão dos planos de
manutenção (diagonal de manutenção) e coordenação
da realização dos voos de recebimento das aeronaves
após revisões gerais, grandes inspeções e reparos
realizados na OM ou em outras instalações. Realiza
também voos de desenvolvimento, modificação e
homologação de aeronaves e seus sistemas, bem
como demais voos técnicos nas aeronaves que se
encontrem em manutenção no B Mnt Sup Av Ex.
Cia C Ap
Companhia de Comando e Apoio
Fornece os meios para manutenção das instalações da OM e suas operações, bem
como provê segurança às comunicações do Batalhão e do Posto de Comando (PC).
154
Cia L Mnt Av
Companhia Leve de Manutenção de Aviação
A Companhia Leve de Manutenção de Aviação é responsável pela realização da manutenção de
aeronaves da Aviação do Exército nas inspeções "A/T". Atualmente, é composta por quatro pelotões de
manutenção.
1º Pel L Mnt
1º Pelotão Leve de Manutenção (Fennec AvEx)
Realiza as inspeções A/T nas aeronaves AS 550 A2 bem como
oferece apoio direto às Unidades Aéreas em serviços de maior
complexidade. Dentre os trabalhos executados, destacam-se a
desmontagem, a inspeção e a montagem de diversos
componentes da aeronave – mecânicos ou elétricos – previstos
para inspeção após dois anos ou 600 horas de utilização. Integra
ainda as equipes de recebimento de aeronaves e de fiscalização
de contratos nas empresas HBR e Helibras.
2º Pel L Mnt
2º Pelotão Leve de Manutenção (Pantera K2)
Tem a missão de realizar as inspeções horárias de 600 HV e
calendárica de 24 meses nas aeronaves HM-1 Pantera (AS 365 K e AS
365 K2), a mais versátil e com a melhor relação entre custo da HV e
c a p a c i d a d e d e c a r g a d e t o d a a Av i a ç ã o d o E x é r c i t o .
Consequentemente, há uma alta demanda das unidades aéreas por
este helicóptero, fazendo crescer de importância a eficiência do
trabalho do 2º Pel L Mnt.
3º Pel L Mnt
3º Pelotão Leve de Manutenção (Cougar)
A aeronave AS532 Cougar é um helicóptero de grande porte, muito potente e
versátil. Compõe a frota da Av Ex desde 2004, cumprindo eficientemente os
mais variados tipos de missão. O 3° Pelotão da Cia L Mnt Av detém a
capacidade de realizar duas inspeções Ai/Ti a cada dois anos ou 600 horas de
voo, simultaneamente, além do primeiro nível das revisões dos motores
Makila. Também apóia diretamente as linhas de manutenção das unidades
operacionais da Aviação do Exército.
4º Pel L Mnt
4º Pelotão Leve de Manutenção (Jaguar)
O pelotão HM-4 Jaguar é composto por militares oriundos das diversas
unidades aéreas da Aviação do Exército. Foi constituído a fim de atender a
realização das inspeções A/T na mais moderna aeronave de nossa frota, o
H225M. Iniciado em 2019, o pelotão é composto hoje por três equipes de
manutenção, sendo duas no B Mnt Sup Av Ex e uma no Centro Integrado de
Manutenção localizado no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-
SP), da Força Aérea Brasileira.
Seção de Ferramental
É composta por militares qualificados no controle e armazenamento das
ferramentas utilizadas na manutenção de aeronaves. Surgiu com a
necessidade de fornecer os equipamentos necessários às inspeções das
aeronaves de toda frota da AvEx, além de prestar apoio à Marinha do Brasil, à
Força Aérea Brasileira e às empresas parceiras. Ao longo dos anos, a Seção
de Ferramental sofreu inúmeras mudanças estruturais e organizacionais até
atingir o padrão de excelência visto atualmente, e tem como objetivo sempre
evoluir, proporcionando meios para que a manutenção da frota AvEx seja
cada vez mais ágil e eficiente no atendimento de todas as demandas da AvEx.
155
Cia Mnt Av
Companhia de Manutenção de Aviação
156
Cia Mnt Av
Companhia de Manutenção de Aviação
Cel Inf Jomar Nascimento TELLES Cel Art Alberico FALCE Filho Cel Eng WILLIAN Shakespeare De Oliveira Cel Com EULER Basso Mattos
30 JAN 90 - 10 DEZ 90 10 FEV 94 - 31 JAN 97 31 JAN 97 - 29 JAN 99 29 JAN 99 - 26 JAN 2001
Cel Cav Amilcar João KLEIN Cel Inf José Washington BISPO Tavares Cel Cav FRANKLIN Campos De Oliveira Ten Cel Art José Gerino Bezerra CORDEIRO
26 JAN 2001 - 18 JAN 2003 18 JAN 2003 - 18 JAN 2006 18 JAN 2006 - 10 JAN 2009 10 JAN 2009 - 14 JAN 2011
Ten Cel Com Guilherme H GONTIJO Moreira Cel Mat Bel Paulo De Sousa BORGES Ten Cel Com Bernardino SANT'ANA JÚNIOR Cel Int Luciano BADARÓ Baptista
14 JAN 2011 - 15 JAN 2013 15 JAN 2013 - 16 JAN 2015 19 FEV 2016 - 31 OUT 2017 12 JAN 2018 - 19 JAN 2021
S Ten Art Antônio GABRIEL Júnior Ten Cel Com Vinícius LACERDA Vasquez
Atual Adjunto de Comando Atual Comandante
CeMAvEx
CENTRO DE MEDICINA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
RECEPÇÃO
ENFERMARIA
CARDIOLOGIA
CeMAvEx
CENTRO DE MEDICINA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO
VACINAÇÃO
ODONTOLOGIA
ESTANDE DE TIRO
GARAGEM DE TRATORES
166
PREFEITURA MILITAR
OBRAS E
SERVIÇOS
Cia Sv
Companhia de Serviço
A Companhia de Serviço da Base de Aviação de Taubaté é responsável por distribuir e controlar administrativa
e disciplinarmente as praças componentes das mais diversas seções da BAvT. Por intermédio de seu Pelotão
de Manutenção e Transporte (Pel Mnt Trnp),
cumpre missões de transporte de pessoal e de
material com meios terrestres, apoiando todas as
OM AvEx, além de gerenciar a manutenção
preventiva e corretiva de todas as viaturas da
BAvT.
170
Div Adrm
Divisão de Aeródromo
A Divisão de Aeródromo opera o Aeródromo de Taubaté e apresenta a
seguinte constituição: Torre de Controle de Taubaté (TWR), Seção de
Combate a Incêndio (SCI), Serviço de Meteorologia (MET) e Seção de
Informações Aeronáuticas (AIS).
Diante dessa conjuntura, o General Eduardo Diniz, Comandante de Aviação do Exército à época, criou,
em março de 2012, a Comissão do Projeto de Implantação da Estrutura de Comando e Controle na
Aviação do Exército, presidida pelo então Maj Edson. A missão principal dessa comissão era realizar
um estudo que apontasse as necessidades relacionadas ao Sistema C², com base nos manuais
doutrinários, instruções e normas da AvEx assim
como em publicações de Segurança de Voo.
O estudo evidenciou a inexistência de uma estrutura
de aviação vocacionada ao apoio de Comando e
Controle em missões fora de sede, e que carregasse
em si a incumbência da busca permanente por
soluções na área de Tecnologia da Informação e de
Comunicações para empregos em operações aéreas.
175
CIA COM AV EX
Como forma de acelerar e melhor justificar a necessidade de implantação da estrutura de C², a
Comissão também trabalhou nos apoios de comunicações às OMAvEx enquanto desenvolvia o projeto.
Assim, o Nu Cia Com Av Ex, em conjunto com a Divisão de Informática do Comando da Aviação do Exército
(CAvEx), realizou seus primeiros empregos em operações militares de grande vulto, nas quais a AvEx esteve
presente, tais como:
CIA COM AV EX
GALERIA DOS ANTIGOS COMANDANTES
Maj Com Gustavo CAMPOS Rosa Maj Com Carlos AKAMINE Nakandakari
14 Jan 2016 - 09 Jan 2018 09 Jan 2018 - 16 Jan 2020
176
CIA COM AV EX
O organograma da Cia Com Av Ex foi estabelecido quando o Estado-Maior do Exército aprovou, em 29 de
maio de 2015, o Quadro Organizacional da Companhia, definindo sua Base Doutrinária, sua Estrutura
Organizacional e o seu Quadro de Cargos.
Como fato marcante em sua história, registra-se em janeiro de 2016 a assunção do primeiro comandante da
Cia Com Av Ex, o Maj Com Gustavo Campos Rosa. No exercício do cargo, este contribuiu sobremaneira para o
aumento do nível de adestramento dos militares da Companhia, tendo sido um dos grandes responsáveis pela
estruturação administrativa e operacional da OM.
177
CIA COM AV EX EM MISSÃO
Em todas as grandes operações da Av Ex,
a Cia Com Av Ex se fez presente,
prestando o apoio necessário na área de
C², como ocorreu nos Jogos Olímpicos e
Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
Motivada e dinâmica, a Cia Com Av Ex
mantém-se em evolução doutrinária
permanente, sempre antenada às
constantes mudanças do cenário
tecnológico. E, para melhor atender às
mais recentes demandas do CAvEx, a OM
passou a gerir o Sistema de Autoproteção
de Guerra Eletrônica (APGE) da Av Ex,
possibilitando novas capacidades à nossa
frota de aeronaves.
181
Alameda dos Pioneiros
Este monumento localiza-se em frente ao Comando
de Aviação do Exército. Foi inaugurado em
comemoração ao Centenário da Aviação Militar e é
composto por três partes, chamadas de estações.
A primeira estação, chamada de “Pioneiros da
Criação”, remete às origens da Aviação Militar no
Campo dos Afonsos, homenageando os pioneiros da
Aviação Militar que impactaram decisivamente os
destinos da aviação brasileira. Está consubstanciada
no Memorial Ricardo Kirk, Patrono da Aviação do
Exército, onde seus restos mortais estão guardados
pela representação artística das primeiras aeronaves
empregadas em operações militares no Brasil, em
1915, durante a Guerra do Contestado.
182
Totem
Ao entrarmos no Forte Ricardo Kirk e seguirmos em direção ao Comando de Aviação do Exército,
somos saudados por um belo monumento vertical alongado, feito de ferro fundido em blocos e
com formas geométricas em todo o seu comprimento. Possui no topo a forma de uma pirâmide e,
na base, uma águia em voo, cujas garras seguram firmemente uma espada.
Esse monumento é conhecido como Totem e foi um presente do Sr István Zolksák à Aviação do Exército. O Sr
Zolksák foi piloto da Força Aérea Húngara durante a 2ª Guerra Mundial. Após o conflito, emigrou para São Paulo-
SP, onde construiu uma grande metalúrgica.
Hotel de Trânsito
O Hotel de Trânsito (HT) de Taubaté foi implantado há aproximadamente trinta e dois anos. Inicialmente, a sua
finalidade era atender a necessidade de alojamentos. Em seguida, funcionou parcialmente como administração
da Base de Aviação de Taubaté, abrigando diversas seções. Posteriormente, mudou sua destinação e, desde
então, passou a funcionar objetivando atender aos anseios da família militar, conforme preconizado em portaria
específica que regulamenta o funcionamento dos HT no âmbito do Exército Brasileiro. Atualmente, possui vinte e
dois apartamentos, estando enquadrada na categoria “B” e com destinação mista (Oficiais, Subtenentes e
Sargentos).
Cultos Ecumênicos
186
REFERÊNCIAS
ASSUNÇÃO, Fábio César Santos de. Primeira Investigação Aeronáutica no Brasil. AvEx – Asas
da Força Terrestre em Revista, Taubaté, Edição 03/2020, p. 5 a 8.
BARBOSA, Antônio Carlos Nascimento. Capitão Ricardo Kirk – Pioneiro e Patrono da Aviação do
Exército. AvEx – Asas da Força Terrestre em Revista, Taubaté, Edição 02/2020, pág 5 a 9.
UNIVERSIDADE DA FORÇA AÉREA. Campo dos Afonsos: 100 Anos da Instrução Militar na
Aviação Brasileira – 1919-2019. Rio de Janeiro: Universidade da Força Aérea, 2019, p. 96.
COSTA, Fernando Hippólyto da, 1927 – Síntese cronológica da aeronáutica brasileira / Fernando
Hippólyto da Costa. - Rio de Janeiro: INCAER, 2000.
MAIA, Paulo Sérgio da Silva. Aviação do Exército: uma visão histórica. Rio de Janeiro: Biblioteca
do Exército, 2014.
MORALEZ, João Paulo, Aviação do Exército – 25 Anos. São Paulo, 2012, 1ª Edição.
RODRIGUES, Antônio Geraldo; BARBOSA, Antônio Carlos Nascimento. A introdução das táticas
aéreas no EB pela Missão Militar Francesa no Brasil. Revista do Exército Brasileiro. Vol. 155-2º
quadrimestre de 2019 – Edição Especial, p. 79 a 94.
RODRIGUES, Luís Azambuja Contreiras. Aviação do Exército: uma história que muitos contaram,
de 1985 a 1994. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2016.
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COLABORADORES
General de Brigada Anysio Luiz Crespo Alves Negrão
General de Brigada Refm Sérgio Antonio da Rocha Ambrósio
Coronel Paulo de Sousa Borges
Coronel Emerson Alexandre Januário
Coronel Márcio Amberget Rosa
Coronel Luciano da Silva Machado
Coronel André Luiz Grenteski
Coronel Glaidson Santos da Penha
Coronel Aldair Matos Pinheiro Filho
Coronel Refm Jomar Nascimento Telles
Coronel Refm Wanderley de Castro
Coronel-Aviador Refm Aparecido Camazano Alamino
Coronel R1 José Aparecido Magane
Coronel R1 Luiz Antonio Cauduro Sosa
Coronel R1 Eduardo Maurício Leite Medina
Tenente-Coronel Daniel Guilherme da Silva Junior
Tenente-Coronel Fausto Adriano Ceratti Dóro
Tenente-Coronel Anderson Eufrásio de Oliveira
Tenente-Coronel Vinícius Lacerda Vasquez
Tenente-Coronel Anderson Silveira Lago
Tenente-Coronel Ricardo de Amorim A. Pereira
Tenente-Coronel Cícero Adriano do Nascimento
Tenente-Coronel Fábio Pugliesi Souza
Tenente-Coronel Thiago A. S. Fatorelli
Tenente-Coronel Rodrigo Skolaude Dini
Tenente-Coronel Elber Fábio dos Santos
Tenente-Coronel R1 Carlos Esteve Bella
Tenente-Coronel R1 Jorge Luis Mondo Tramontin
Tenente-Coronel R1 Eder Bellini Chiavegatto
Tenente-Coronel R1 José Fernando de Oliveira
Major Rodrigo Schardosim Valério Iamin
Major Sednem Pinto Rodrigues
Major Felipe Dariano e Silva
Major Rafael Hartuique Guilherme
Major Edgar Costa de Moraes
Major Ramon de Oliveira Sousa
Major Rafael de Souza Oliveira
Major Daniel de Mattos Rodrigues
Major Diego Garcias Dantas
Capitão Nilson Sampaio Campos
Capitão Diogo de Alcântara Grunewald
Capitão R1 Denner Frederico Marques de Oliveira
1º Sargento Cristiano Cláudio de Castro Silva
2º Tenente Jhonatan César Barreto Costa da Silva
2º Tenente João Vitor Santos de Brito
2º Sargento Adriano Soldi de Souza Dias
2º Sargento Robson Marcelo Aggeu Ricardo
3º Sargento Igor Ratto Henriques Alvarez Garcia
Cabo Guilherme dos Santos Nogueira
Soldado Matheus de Sousa Fonseca
Soldado Matheus Moura de Lima
Soldado Matheus Vinicius Quirino
Professor Doutor Rudnei Dias da Cunha
Historiador Paulo Fernando Kasseb
Jornalista João Paulo Zeitoun Morales
Jornalista Guilherme Wiltgen
Helen Andrea de Souza Aguiar
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