I Selinel - 2 Circular - 2024
I Selinel - 2 Circular - 2024
I Selinel - 2 Circular - 2024
Línguas
2ª CIRCULAR
Janeiro, 2024
Caro(a) colega,
16h às
15h às 17h MESA-REDONDA Sessão de
17h30min
INTERMEDIÁRIA Comunicação VII
17h30min 17h30min
Oficina/Minicurso Oficina/Minicurso
às 19h às 19h
MESA-
19h às REDONDA 19h30min MESA-REDONDA DE
Sessão de 19h às 21h
21h DE às 21h ENCERRAMENTO
Comunicação IV
ABERTURA
COMISSÃO ORGANIZADORA
GRUPO TEMÁTICO 1
APRENDIZAGEM E ENSINO DE LÍNGUAS: SUBJETIVIDADE E CIDADANIA
Simone Viapiana
Doutoranda em Educação; Universidade de Caxias do Sul (UCS)
E-mail: [email protected]
Valeria Armani
Doutoranda em Educação; Universidade de Caxias do Sul (UCS)
E-mail: [email protected]
RESUMO: A língua faz parte das mais variadas esferas da vida. Trata-se de um
constructo social, conforme Saussure (2004), que permite o exercício da linguagem.
Para esse autor (ELG, 2004, p. 131, grifo do autor), “não se conhece completamente
um povo sem conhecer sua língua ou ter dela alguma idéia; [...] a língua é uma parte
importante da bagagem das nações, contribuindo para caracterizar uma época, uma
sociedade”. Ou seja, a língua é o que nos proporciona conhecer o outro,
autoconhecer-nos e interagir com o mundo. A linguagem, por sua vez, é a capacidade
humana que possibilita ao sujeito se manifestar e constituir sua própria subjetividade.
Benveniste (1995, p. 285) argumenta que linguagem e indivíduo não se separam,
porque “não atingimos nunca o homem separado da linguagem e não o vemos nunca
inventando-a”. Para ele, é a linguagem que dá ao indivíduo o status de sujeito e assim
deve ser porque “é um homem falando que encontramos no mundo, um homem
falando com outro homem, e a linguagem ensina a própria definição do homem”
(Benveniste, 1995, p. 285). Para Azevedo (2016), é também por meio da linguagem que
podemos construir conhecimentos e exercer a cidadania, ou seja, podemos participar
ativamente da vida política, ter conhecimento dos direitos e deveres como cidadãos,
interagir com a sociedade. Considerando o acima exposto e o fato de que vivemos em
um mundo cada vez mais globalizado e com constante aumento nos fluxos
migratórios, é preciso debater e refletir sobre a aprendizagem e o ensino de línguas,
sobretudo das chamadas línguas de acolhimento, por tudo o que elas representam
para a construção da subjetividade e para o exercício da cidadania dos
migrantes. Diante disso, este GT aspira trazer discussões relacionadas à língua
e linguagem e aprendizagem e ensino, quer pelo viés linguístico ou enunciativo,
abarcando a inter-relação existente entre a subjetividade, a cidadania, a tecnologia e
a globalidade, envolvendo pesquisas de diversas metodologias, como teóricas,
empíricas.
GRUPO TEMÁTICO 2
AS FORMAS DE TRATAMENTO PARA EXPRESSAR (DES)CORTESIA
Fabiana Meireles de Oliveira
Doutora - USP
e-mail: [email protected]
Ramiro Carlos Humberto Caggiano Blanco
Doutor - USP
e-mail: [email protected]
GRUPO TEMÁTICO 3
FORMAÇÃO DOCENTE, ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS E
AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS AMAZÔNICOS
GRUPO TEMÁTICO 4
ENSINO-APRENDIZADO DE LIBRAS COMO SEGUNDA LÍNGUA
Marcio Hollosi
Doutor em Educação e Saúde, UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo
e-mail: [email protected]
RESUMO: Esse Grupo Temático (GT) parte da ideia e trabalhos já desenvolvidos pelos
grupos de pesquisa GEICS - Grupo de Estudos e pesquisa Identidade e Cultura Surda
e GEPLES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Libras e Educação de Surdos, tem
interesse em diferentes estudos sobre o processo de ensino-aprendizagem de línguas
que ocorrem no âmbito da educação, em especial, no ensino da Libras como segunda
língua (L2), partindo da perspetiva teórica alicerçada em Vygotsky. O presente GT
pretende discutir as concepções teóricas-metodológicas e reflexões que visam o
compartilhamento dessas investigações e práticas desenvolvidas que possam
colaborar para o uso e difusão da Libras na sociedade brasileira, permitindo assim a
sua disseminação e possíveis trocas entre os pesquisadores, profissionais e demais
interessados em ensino-aprendizagem de segunda língua ligadas às literaturas
produzidas sobre o ensino-aprendizagem da Libras como L2, por meio de interações
entre pesquisadores, acerca de suas pesquisas, em andamento ou concluídas
realizadas em diferentes espaços e níveis de ensino. A partir da proposta educacional
bilíngue prevista na Lei 14.191/2021, é garantido que nesses contextos bilíngues como
classes, escolas, polos bilíngues, e ainda, por meio do Decreto 5.626/2005, nos cursos
de formação de professores no ensino superior, a Libras está inserida como
componente curricular obrigatório. O eixo acolhe produções acadêmicas com foco
nesse objeto de estudo, através de investigações de cunho linguístico, educacional,
literário entre outros vieses.
GRUPO TEMÁTICO 5
TRADUÇÃO, TRANSLANGUAGING E EDUCAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA
Luciano A. Bezerra
Mestre (PUC-SP)
Instituição de atuação: Faculdade Cultura Inglesa – FCI
e-mail: [email protected]
GRUPO TEMÁTICO 6
POR UMA LINGUÍSTICA APLICADA DAS LÍNGUAS DE SINAIS (LALS)
INDISCIPLINAR E DECOLONIAL
GRUPO TEMÁTICO 7
LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA, AFRO-
BRASILEIRAS E INDIGENAS: IDENTIDADES, LINGUAGENS E
DECOLONIALISMOS
GRUPO TEMÁTICO 8
LINGUAGEM E ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS NÃO
HEGEMÔNICAS
RESUMO: Os debates propostos neste Grupo de Trabalho têm como foco teórico-
analítico a formação e atuação de professores de línguas em distintos contextos,
levando em consideração a superdiversidade linguístico-cultural existente no
território brasileiro (ZAMBRANO, SILVA, LIMA, 2021). Nessa perspectiva, serão aceitos
trabalhos em diferentes concepções teóricas, tais como: Sociolinguística, Linguística
Aplicada e Análise do Discurso, em suas diversas vertentes teóricas e epistemológicas,
entre outros, que tracem reflexões e análises em torno das possibilidades e desafios
da formação e atuação dos profissionais dos componentes de línguas adicionais e
materna para atuarem em distintos cenários. Dessa forma, pesquisas relacionadas à
formação inicial e continuada de professores de línguas; à flexibilização e/ou
reformulação de currículos; às políticas linguísticas para grupos minorizados; à
interculturalidade e formação de professores de línguas; à decolonialidade e formação
de professores, etc, são consideradas de grande relevância para este grupo de
trabalho.
GRUPO TEMÁTICO 10
INTERAÇÃO DISCURSIVA E POSIÇÃO (AXIO)DIALÓGICA: INTERFACES
BAKHTINIANAS
Cristiano Sandim Paschoal
Mestre em Letras, PUCRS
e-mail: [email protected]
RESUMO: Desde o seu germinar nas primeiras décadas do século XX, as proposições
bakhtinianas representam uma transgressão frente à filosofia ética, à estética, à
cultura, entre outras dimensões constitutivas do mundo concreto, delineado pelo agir
semiótico humano. O abundante arsenal sócio-filosófico do pensamento de Bakhtin,
Medviédev e Volóchinov em diálogo com os demais membros do denominado
convencionalmente Círculo aponta para múltiplas possibilidades de construção do
conhecimento, tendo como rubrica epistemológica a concepção dialógica da
linguagem. Dada a potência heurística desse arcabouço, percebe-se brotar estudos
dialógicos que envolvem interlocutores de distintas áreas, os quais traçam
interlocuções – sempre polêmicas –com sistemas científicos e filosóficos que forjaram
importantes pressupostos teóricos do mundo no/do nosso século como o
estruturalismo, a fenomenologia, o freudismo, o formalismo russo, o idealismo
alemão, o marxismo e o neokantismo. Nesse sentido, observa-se que a arquitetônica
bakhtiniana é marcada por considerável polivalência, sinalizando para aberturas
dialogais infindas. Dentre os caminhos investigativos férteis que as proposições
bakhtinianas são direcionadas, destaca-se o da interpretação brasileira, a qual prevê
um conjunto de subsídios teóricos, metodológicos e analíticos que possibilitam a
formulação de uma Teoria/Análise Dialógica do Discurso. Considerando esses breves
apontamentos sobre a profusão temática que emerge do horizonte bakhtiniano, este
grupo de trabalho busca contemplar investigações que possuem como objeto de
escrutínio os processos de (inter)ação discursiva e posição (axio)dialógica, entendendo
que o sentido, “em suas complexas relações mútuas, funde-se com uns, afasta-se de
outros, cruza-se com terceiros” (Bakhtin, 2015, p. 48). Sublinha-se que nosso
movimento contemplativo terá como premissa dois eixos centrais. O primeiro, Faces
bakhtinianas, recrutará trabalhos cujas propostas estejam alicerçadas interinamente
nos princípios teóricos e metodológicos da abordagem dialógica da linguagem. O
segundo, Interfaces bakhtinianas, convocará estudos que propõem convergências
com outros arcabouços teórico-epistemológicos, a saber: Antropologia,
Etnolinguística, Ergologia, História, Linguística Aplicada, Sociolinguística, Sociologia,
Psicanálise, Teorias da Educação, entre outros. Dessa forma, acredita-se que o
(Inter)Faces bakhtinianas iluminará a complexidade axiológica do invólucro
arquitetônico entre o Eu e o Outro em (dis)curso que, sob a ótica dialógica, são
concebidos como “refletores e refratores da existência” (Medviédev, 2018, p.53).
GRUPO TEMÁTICO 11
FONOLOGIA E ENSINO DE PORTUGUÊS E LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Vera Pacheco
Doutora - UESB
e-mail: [email protected]
GRUPO TEMÁTICO 12
ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS ADICIONAIS COM CRIANÇAS:
POR UMA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA SIGNIFICATIVA E CRÍTICA
RESUMO: Por meio da Educação linguística e das novas tecnologias advindas com o
novo milênio, diversos pesquisadores têm buscado contribuir para confirmar a
centralidade do texto nas mais variadas práticas sociais nas quais estamos imersos. O
presente grupo temático tem por finalidade reunir discussões em torno do conceito
de avaliação, especialmente no que concerne às questões sobre ensino de Língua
Portuguesa e Língua Inglesa incluindo a produção textual escrita e oral, compreensão
textual e demais aspectos relacionados ao ensino de línguas. A proposta, mais do que
simplesmente propor reflexões, pretende conhecer e explorar diferentes
metodologias e aplicações para o trabalho com o texto em sala de aula. Como
referência preliminar para as discussões propostas, mencionamos o trabalho de
Wachowicz (2012) acerca da avaliação de textos na escola, em que a autora sugere
que este trabalho textual parta de uma relação hierárquica envolvendo Gênero do
discurso, sequência textual e gramática. Esta é uma das propostas de encaminhamento
textual que acreditamos funcionar como fundamento para se pensar o ensino do texto
e a avaliação de textos. A partir dessa fundamentação, podemos mobilizar outros
diálogos acadêmico-científicos que coadunam com essa proposta. O GT pretende
reunir pesquisas que se preocupem com o ensino de línguas de modo amplo,
especialmente no que tange ao ensino em torno do texto (compreensão, produção
oral e escrita), a partir de perspectivas sociais e discursivas levando em conta os
ambientes nos quais essas práticas vêm sendo desenvolvidas em contextos de
formação inicial e continuada.
ANEXO II
15/01 a 15/02/2024
PROPONENTES:
Autor 1
nome completo:
CPF e contato telefônico:
e-mail:
maior titulação; instituição de atuação:
RESUMO: O resumo deve conter de 200 a 500 palavras, abordando, de forma clara, a
pesquisa dos proponentes, seus aspectos teórico-metodológicos e seus
direcionamentos para diálogos acadêmico-científicos. Além disso, é necessário
esclarecer a temática da pesquisa da comunicação oral, bem como as perspectivas
teóricas possíveis para interações e relações, os objetos de investigação que podem
ser discutidos e outras informações relevantes que permitam conhecer o contexto de
reflexão acadêmica que os proponentes almejam construir. Manter a formatação aqui
apresentada (Arial, tamanho 11, sem espaçamentos, texto justificado).