TESE Marcela Araújo Pereira
TESE Marcela Araújo Pereira
TESE Marcela Araújo Pereira
Recife
2018
MARCELA ARAÚJO PEREIRA
Recife
2018
Catalogação na fonte:
Bibliotecária Claudina Queiroz, CRB4/1752
Inclui referências
BANCA EXAMINADORA:
_______________________________________________________________
Profa. Dra. Nereide Stela Santos Magalhães – UFPE
(Orientadora)
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Fabrício Oliveira Souto
(Titular – Membro interno)
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Profa. Dra. Cláudia Ida Brodskyn
(Titular – Membro externo)
_______________________________________________________________
Profa. Dra. Juliana de Souza Rebouças
(Titular – Membro externo)
_______________________________________________________________
Prof. Dr. Fabio Rocha Formiga
(Titular – Membro externo)
Aos meus pais, Jaqueline e Sérgio, pelo amor, cuidado e dedicação imensuráveis; e a
Fernando, por me dar forças quando elas me faltaram.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por cumprir todas as promessas dele em minha vida, e permitir a realização
de mais essa etapa.
Aos meus pais, por perdoarem minha ausência ao longo dessa jornada. Todos os
abraços, carinho, conselhos e suporte foram os alicerces da construção desse trabalho.
À minha irmã, Daniela, que, mesmo ausente fisicamente, sempre se fez presente com
o seu amor incondicional.
À minha Orientadora, Prof.ª. Drª. Nereide Magalhães, por me acolher em seu grupo de
pesquisa desde cedo, por me dar a oportunidade de fazer o que eu amo e, por me guiar quando
não sabia por onde seguir.
Ao Prof. Dr. Juan Manuel Irache, por ter me acolhido tão bem e ter me dado a
liberdade de fazer ciência, de fato, buscando as respostas dos “por quês”.
Ao Prof. Dr. Carlos Gamazo. Você é meu exemplo de equilíbrio. Sempre tranquilo,
mas inquieto por respostas. Você realmente sabe despertar o melhor lado dos seus alunos e
incentiva o desenvolvimento da “intuição” de cientista.
À Profa. Dra. Claudia Brodskyn, por abraçar esse projeto como seu e investir em mim
como uma própria aluna. E, antes de tudo, pela confiança em mim depositada.
Aos meus amigos, Péxy, Rafa, Nessita, Julay, vocês são os irmãos que Deus me
permitiu escolher ao longo da vida. Mesmo de longe, sempre me incentivaram e enviaram
todo o carinho.
Ao grupo SLC. Minha segunda família. Toda família tem seus problemas, mas ela é
imperfeitamente perfeita assim. Meus dias se tornaram mais leves quando divididos com
vocês.
À Mi, Bella, Helena, Lari, Sarita e Clarete. Vocês são as florzinhas que embelezaram
o meu jardim ao longo desses anos.
Á minha querida e amada Ilminha. Meus cafés da manhã foram momentos que
realmente disfrutei ao seu lado. Muitíssimo obrigada pelos conselhos, puxões de orelha e
apoio. Você é a essência do LIKA.
À Pri e Mila, que tornaram a Bahia um lugar bem mais amável, divertido e animado.
Com certeza, vocês fizeram meus dias mais alegres.
As alergias alimentares afetam entre 6-8% da população infantil e 3-4% dos adultos em todo o
mundo. No Brasil, apesar da inexistência de dados epidemiológicos robustos, estudos relatam
a prevalência de até 23% de alergia alimentar. Entre as alergias alimentares, a alergia aos frutos
secos (castanha de caju, amendoim, avelã, nozes, entre outros) é relativamente frequente em
países em que o seu consumo é elevado, como é o caso do Brasil. Entre elas, a alergia à castanha
de caju (A. occidentale) está descrita como a segunda mais comumente capaz de induzir reações
adversas severas, como a anafilaxia, o que demonstra sua alta capacidade alergênica.
Entretanto, ainda não existe tratamento efetivo disponível no âmbito clínico que seja capaz de
reverter a resposta alérgica induzida pela castanha de caju. Uma alternativa promissora para
modificar a resposta do paciente é a imunoterapia alérgeno-específica (SIT) com o uso de
sistemas nanoestruturados de liberação controlada. Dentre eles, as nanopartículas poliméricas
foram empregadas na SIT por serem capazes de modular e potencializar a resposta imune em
direção a uma resposta protetora mais duradoura e eficaz. Neste sentido, podemos destacar os
polímeros polianidridos e zeína para a preparação de nanopartículas para SIT por via oral. Neste
contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver nanopartículas poliméricas de polianidrido
(NPg) e zeína (NPz) contendo o extrato da castanha de caju encapsulado, para posterior
avaliação do efeito imunomodulador e eficácia terapêutica, através da realização de estudos in
vitro e in vivo. As nanopartículas foram produzidas com êxito pelo método de nanoprecipitação
(deslocamento do solvente), com tamanho de ≈ 200 nm, PDI de ≈ 0,2 e potencial zeta de ≈ –
40 mV. Ensaios de estabilidade e liberação in vitro demonstraram que as nanopartículas são
estáveis em meio gástrico simulado, permitindo que o conteúdo proteico seja liberado apenas
no meio intestinal. Macrófagos Raw 264.7 previamente tratados com NPg e NPz apresentaram
manutenção de viabilidade celular, acompanhada por uma redução significativa na produção de
IL-6 e TNF-α. Após imunização oral e intradérmica com NPg e NPz de camundongos Balb/c,
verificou-se um aumento significante na produção de citocinas secretadas por células Th1 (IL-
12 e INF-γ) e diminuição significativa na produção das citocinas secretadas por células Th2
(IL-4, IL-5 e IL-13). Também foi observada um incremento na ativação de células T
reguladoras (Treg) nos linfonodos mesentéricos, com aumento na produção de células Treg CD4+
Foxp3+ e CD4+ LAP+ e citocinas Treg (IL-10 e TGF-β1), avaliadas por citometria de fluxo.
Diante dos resultados obtidos, a imunização de animais com NPg e NPz foi responsável pela
indução de uma uma resposta imune de perfil Th1 e Treg, de maneira mais acentuada com NPg,
em ambas as vias de administração, comprovando assim suas propriedades imunomoduladoras.
Desta forma, estes sistemas poliméricos nanoestruturados se apresentam como alternativas
terapêuticas promissoras para o tratamento clínico da alergia à castanha de caju.
Food allergies affects 6-8% of childs and 3-4% of adults worldwide. In Brazil, despite the lack
of robust epidemiological data, studies reported that the prevalence is up to 23% of food allergy.
Among food allergies, allergy to nuts (cashew nuts, peanuts, hazelnuts, nuts, among others) is
relatively frequent in countries where consumption is high, as is the case in Brazil. Among
them, the allergy to cashew nut (A. occidentale) is described as the second most commonly food
allergy capable of inducing severe adverse reactions, such as anaphylaxis, which demonstrates
its high allergenic potential. However, there is still no effective treatment available in the
clinical that is capable of reverse the allergic response induced by cashew nuts. A promising
alternative able to modify the allergic patient response is allergen-specific immunotherapy
(SIT) with the use of nanostructured controlled release systems. Among them, polymer
nanoparticles were employed in SIT because they are able to modulate and potentiate the
immune response towards a more durable and effective protective response. In this sense, we
can highlight the poly(anhydride) and zein polymers for the preparation of nanoparticles for
SIT oral adminstration. In this context, the objective of this work was to develop polymeric
nanoparticles of poly(anhydride) (NPg) and zein (NPz) containing the cashew nut extract, for
further evaluation of the immunomodulatory effect and therapeutic efficacy, through in vitro
and in vivo studies. The nanoparticles were successfully produced by the nanoprecipitation
(solvent displacement) method, with a size of ≈ 200 nm, a PDI of ≈ 0.2 and a zeta potential of
≈ – 40 mV. In vitro stability and release kinetics assay showed that the nanoparticles are stable
in simulated gastric media, allowing the protein content to be released only in the intestinal
environment. Raw 264.7 macrophages previously treated with NPg and NPz showed cell
viability maintenance, accompanied by a significant reduction in the production of IL-6 and
TNF-α. After oral and intradermal immunization with NPg and NPz of BALB/c mice, there
was a significant increase in the production of cytokines secreted by Th1 cells (IL-12 and INF-
γ) and a significant decrease in the production of cytokines secreted by Th2 cells ( IL-4, IL-5
and IL-13). An increase in the activation of regulatory T cells (Treg) in mesenteric lymph nodes
was also observed, with increased production of CD4+ Foxp3+ and CD4+ LAP+ Treg cells and
Treg cytokines (IL-10 and TGF-β1) evaluated by flow cytometry. According to these results,
the immunization of animals with NPg and NPz was responsible for the induction of an immune
response of Th1 and Treg profile, more pronounced with NPg, in both administration routes,
thus confirming its immunomodulatory properties. Thus, these nanostructured polymer systems
are presented as promising therapeutic approaches for the clinical treatment of cashew nut
allergy.
1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 16
2 OBJETIVOS.................................................................................................... 20
3 REVISÃO DA LITERATURA...................................................................... 21
ADMINISTRATION………………………………………………………… 78
6 CONCLUSÕES............................................................................................... 85
16
1. INTRODUÇÃO
Os sais de alumínio, principal adjuvante aprovado para uso em vacinas para alergias,
potencializam a resposta imune de proteínas através de um forte efeito Th2, o que sugere que
novos adjuvantes poderiam ser mais adequados para induzir uma resposta do tipo Th1, de
maneira a contrabalancear a resposta Th2, exacerbada na reação alérgica (GUPTA, 1998).
Sendo assim, vários novos adjuvantes para imunoterapia com alérgenos estão atualmente sendo
investigados e desenvolvidos. Lipossomas, complexos imunoestimulantes (ISCOM),
oligonucleótidos e adjuvantes derivados de microorganismos (por exemplo, MPL®) estão
sendo avaliados como novos adjuvantes para ITE alergênica, tanto em fase experimental quanto
18
em fase clínica (WILCOCK et al., 2004; CRAMERI; RHYNER, 2006). Por outro lado, as novas
formas farmacêuticas, sobretudo as nanoparticulas poliméricas, têm sido descritas como
adjuvantes de vacinas e sistemas de liberação de alérgenos promissores para imunoterapia
alergênica (SOUZA REBOUÇAS, DE et al., 2012; DUSCHL, 2013; S. REBOUÇAS, DE et
al., 2014; BROTONS-CANTO et al., 2017).
Outro polímero promissor, a zeína, é o produto proteico mais abundante extraído das
sementes de milho. Ela foi investigada pelo seu potencial uso como excipiente farmacêutico,
bem como um biomaterial em engenharia de tecidos (ANDERSON; LAMSA, 2011; IRACHE;
GONZÁLEZ-NAVARRO, 2017). Além disso, sendo de origem natural, é classificado como
um dos excipientes mais seguros pelo órgão que regulamenta o uso de alimentos e fármacos
nos Estados Unidas (FDA) (GEORGET et al., 2008). Vários estudos descreveram que a zeína
apresenta uma característica promissora de liberação controlada de fármacos (PENALVA et
19
al., 2015, 2017; MORENO et al., 2017). Quando administrada oralmente, ela exibe um longo
tempo de permanência no intestino, devido à sua resistência às enzimas digestivas (PATEL;
VELIKOV, 2014), além da ausência de efeitos tóxicos (MORENO et al., 2017). A zeína já
começou a despertar interesse por seu potencial adjuvante. Microesferas de zeína exibiram um
potencial imunogênico, sendo uma ferramenta útil para a terapia com vacinas (HURTADO-
LÓPEZ; MURDAN, 2006; HOFBAUER et al., 2016).
Desta forma, o objetivo deste trabalho foi desenvolver dois tipos de formulações de
nanopartículas poliméricas para a encapsulação de alérgenos da castanha de caju, e avaliar o
potencial imunogênico destas formulações. Como polímeros, foram utilizados o polianidrido,
polímero sintético bioadesivo, amplamente utilizado em vacinas para imunoterapia
antialérgênica; e a zeína, polímero de origem natural, extraído do milho, que possui
características imunogênicas previamente relatadas. Estas formulações de nanopartículas foram
caracterizadas quanto aos parâmetros físico-químicos previamente estabelecidos para sua
possível utilização na imunoterapia clínica. Além disso, estudos in vitro, onde foram avaliados
sua toxicidade e ativação de macrófagos foram realizados. Para determinação da eficácia e
imunogenicidade destes sistemas na imunoterapia para a castanha de caju, foram utilizados
camundongos BALB/c. Estudos de imunização, oral e intradérmica, foram desenvolvidos, a
fim de avaliar o tipo de resposta imune desencadeado por uma única dose de nanopartículas, e
a eficácia foi determinada em um modelo de animal alérgico à castanha de caju.
20
2. OBJETIVOS
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. ALERGIAS ALIMENTARES
1.1.CONCEITO
1.2. PREVALÊNCIA
alimentares auto relatadas, obtidos de 2007 a 2010, com 20.686 participantes. No geral, 8,96%
relataram alergia alimentar, com 6,53% entre as crianças (MCGOWAN; KEET, 2013). Osborne
e colaboradores avaliaram realizaram um estudo de coorte baseado na população de 2848 (73%
de taxa de participação), com 1 ano de idade em Melbourne, Austrália. Esse estudo encontrou
uma prevalência estimada de: amendoim, 3,0%; ovo cru, 8,9%; e gergelim, 0,8% (OSBORNE
et al., 2011).
No Brasil, apesar da inexistência de dados epidemiológicos confiáveis, se estimam que as
cifras de prevalência sejam similares. Apesar de qualquer alimento poder induzir alergia,
estudos relatam que os alimentos que produzem alergia com maior frequência estão diretamente
relacionados com os hábitos alimentares da população. Assim, as alergias alimentares mais
frequentes na infância são ao leite, ovo e peixe, assim como a cereais, legumes e frutas. Já na
idade adulta, destacam-se a alergia a frutos secos e a frutos do mar (ALVARADO
IZQUIERDO; PEREZ, 2006; SOLÉ et al., 2012; MA et al., 2014; NWARU et al., 2014;
GAGETE et al., 2017).
A fisiopatologia das doenças alérgicas consiste na interação entre as respostas das células
do tecido residente e uma rede complexa de eventos imunológicos que interagem para o
desenvolvimento da inflamação, lesão tecidual e perda de função orgânica. Dentro de uma rede
complexa de mecanismos imunológicos de doenças alérgicas, a resposta imune do tipo 2
representa a maior e clinicamente mais relevante em doenças alérgicas. Geralmente, considera-
se que uma resposta imune de tipo 2 está presente na asma alérgica, dermatite atópica,
rinossinusite crônica com pólipos nasais e rinite alérgica. A resposta imune de tipo 2 envolve
células Th2, células linfoides inatas do grupo 2 (ILC2), células B, uma pequena fração de
células NK (natural killer) secretoras de IL-4, basófilos, eosinófilos e mastócitos e suas
principais citocinas (AKDIS et al., 2016). De uma rede complexa de citocinas, IL-4, IL-5, IL-
9 e IL-13 são, principalmente, secretadas das células do sistema imune e IL-25, IL-31, IL-33 e
TSLP a partir de mastócitos, macrófagos e células epiteliais (EC) (AGACHE; AKDIS, 2016).
Os mecanismos imunológicos que atuam nas doenças alérgicas podem ser divididos em
duas principais fases: (i) sensibilização e memória e (ii) fase efetora. Durante a sensibilização
do paciente (Figura 1), os alérgenos são capturados nas vias aéreas, intestino ou pele pelas
células dendríticas (DCs) residentes na mucosa. As DCs internalizam e transportam o antígeno
para os linfonodos drenantes. Estes antígenos são processados e apresentados como peptídeos
23
Figura 2. Fase efetora característica das reações alérgicas. Ocorre a ligação de moléculas de IgE a receptores de
alta afinidade FCεRI, levando à liberação de aminas vasoativas (como a histamina), mediadores lipídicos (como
prostaglandina D, fator ativador de plaquetas), leucotrieno C4, D4 e E4 (LTC4, LTD4 e LTE4), quimiocinas
(CXCL8, CXCL10, CCL2, CCL4 e CCL5) e outras citocinas (como IL-4, IL-5 e IL-13), dando origem aos
sintomas imediatos das doenças alérgicas.
Figura 3. Fase tardia da reação alérgica. Após a migração para os locais de exposição ao alérgenos, sob a influência
de quimiocinas e outras citocinas, as células T alérgenos-específicas são reativadas e ocorre a expansão clonal. A
produção local de IgE é vista na rinite alérgica e asma, mas não nas dermatites atópicas. As células Th1, que
produzem interferon-γ (IFNγ) e o factor de necrose tumoral (TNF), contribuem para a ativação e apoptose de
queratinócitos (na pele), células epiteliais brônquicas e células do músculo liso pulmonar. Ativação de mastócitos
e basófilos, que liberam histamina, quimiocinas e outras citocinas, também contribuem para a reação alérgica
tardia.
Ambos os subconjuntos celulares Th1 e Th2 são produzidos a partir de uma população
precursora não diferenciada de células T - células T naive. A diferenciação ocorre em alguns
dias após o contato direto das células T naive com as células apresentadoras de antígenos
(APCs). Este processo é conhecido como polarização celular. As células T naive podem passar
27
por um estado transiente, de pré-ativação (T0) antes de se tornarem células Th1 ou Th2. Existem
evidências de que a polarização do tipo 1ou tipo 2 já começa a partir do primeiro contato das
células com os antígenos, incluindo as DCs, monócitos e macrófagos, e outras APCs. Este
processo de polarização é impulsionado, principalmente, por citocinas. O microambiente de
citocinas das células T, é uma matriz dinâmica de sinalização, que interage com receptores
presentes nas superfícies das células para determinar se a célula irá se diferenciar em Th1, Th2
ou outro tipo de célula T diferenciada (DONG; FLAVELL, 2000). Fatores como quimiocinas,
eicosanóides, radicais livres de oxigênio e vários mediadores inflamatórios contribuem para a
matriz de sinalização e influenciam o resultado final. As quimiocinas são substâncias que
atraem células para migrar em uma direção particular (quimiotaxia). Como citocinas, elas atuam
via ligação aos receptores presentes na superfície externa das células imunes. As várias
quimiocinas também têm efeitos sobrepostos nas células alvo. Quando comparamos s dois tipos
celulares, Th1 e Th2, podemos observar que eles expressam receptores de quimiocinas
diferentes nas superfícies de suas células, e elas estão envolvidas no início e ativação das
resposta do tipo 1 e 2 (MUQAKU et al., 2015).
Sabe-se que duas respostas imunes provocadas por antígenos distintos que ocorrem
simultaneamente, tendem a inibir-se mutuamente. Numerosos mecanismos foram estudados
28
para explicar a concorrência antigênica que pode ser pertinente para a hipótese de higiene
(HWANG; IM, 2012; KONDRASHOVA et al., 2013). O desenvolvimento de respostas imunes
resistentes contra antígenos de agentes infecciosos pode inibir as respostas a antígenos "fracos",
tais como os antígenos e alérgenos. Entre os mecanismos de competição antigênica, tem-se
dado atenção a competição de linfócitos para citocinas, reconhecimento de complexos
principais de histocompatibilidade (MHC)/complexos de auto peptídeos e fatores de
crescimento necessários para a diferenciação e proliferação de células B e T, durante as
respostas imunes dentro do equilíbrio de produção de linfócitos. Da mesma forma que a massa
de glóbulos vermelhos, que é restaurada para níveis normais após uma hemorragia com a
eritropoietina, os linfócitos T CD4 e CD8 são restaurados para níveis normais após uma
linfopenia. Fatores homeostáticos que desempenham um papel equivalente ao da eritropoietina
não foram completamente esclarecidos; no entanto, as citocinas como IL-2, IL-7 e IL-15 são
conhecidas por desempenharem um papel crucial (KRAMER et al., 2013; LIU, 2015; UPHOFF
et al., 2015).
A "Teoria da Higiene", postulada em 1989 por Strachan, sugere que a redução da exposição
a agentes infecciosos durante a infância, como resultado do estilo de vida ocidental, contribui
para o aumento da prevalência de doenças alérgicas. A redução no contato com agentes
infecciosos pode levar à polarização da memória de células T específicas de antígenos para uma
resposta imune tipo Th2 ao invés de Th1. Além disso, uma menor estimulação do sistema
imunológico pode resultar em uma redução da ativação de células T reguladoras (OKADA et
al., 2010; LIU, 2015).
fazendas em comparação com as cidades, e os indivíduos estão em contato com uma maior
variedade de compostos microbianos nas fazendas, o que poderia explicar essa discrepância.
Dados epidemiológicos de estudos transversais revelaram que as infecções por Schistossoma
têm um forte efeito protetor contra doenças autoimunes, conforme revisado recentemente
(FLOHR et al., 2006; ROOK, 2009). Os ancilostomídeos, como o Necator americanos, também
parece proteger contra a asma. Em contraste, Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura têm
um efeito significativo sobre estas doenças. As infecções parasitárias foram quase erradicadas
nos países europeus desde a Segunda Guerra Mundial, concomitante com o aumento dos índices
de desenvolvimento de alergia (OKADA et al., 2010; KONDRASHOVA et al., 2013; UPHOFF
et al., 2015).
como alto potencial de induzir reações alérgicas graves, que podem levar ao óbito (RANCÉ et
al., 2003). Gagete e colaboradores verificaram que Brasil possui valores de anafilaxia
semelhantes a outras partes do mundo (6,2 %) e não existem medicamentos disponíveis para
evitar esta condição, uma vez que a epinefrina injetável não está disponível para compra
(GAGETE et al., 2017).
(ROBOTHAM, JASON M et
Ana o3 2S albumina 6 – 10 kDa
al., 2005)
A castanha de caju, bem como a noz do pistache (Pistacia vera) e a manga (Mangifera
indica) pertencem à família Anacardiaceae e, portanto, são botanicamente relacionadas. Um
alto grau de reatividade cruzada sorológica foi estabelecido entre a castanha de caju e o pistache
(Pis v 1, Pis v 2 e Pis v 3) por testes de inibição de IgE específica. Isso pode ser explicado pela
estrutura primária e tridimensional altamente conservada desses pares de homólogos de
alérgenos, presentes tanto na castanha de caju quanto no pistache (NOORBAKHSH et al.,
2011). A reatividade cruzada clínica entre castanha de caju e pistache também foi relatada por
Willison e colaboradores (WILLISON, L N et al., 2008), Garcia e colaboradores (GARCIA et
al., 2000) e Quercia e colaboradores (FERNANDEZ et al., 1995). A reatividade cruzada entre
pistache e semente de manga também foi estabelecida por testes de inalação de sIgE. Alérgenos
com alto grau de homologia com castanha de caju em suas proteínas alergênicas incluem avelã,
mostarda, amendoim, pistache, gergelim, soja e noz (WILLISON, L. N. et al., 2008; BARRE
et al., 2008; ROBOTHAM et al., 2010). A co-sensibilização é vista entre a castanha de caju e
a amêndoa, avelã, semente de laranja, pistache, amendoim, pectina e noz (GARCIA et al., 2000;
RANCÉ et al., 2003; DAVOREN; PEAKE, 2005; HASEGAWA et al., 2009b; O’SULLIVAN;
SOMERVILLE, 2011).
33
3. DIAGNÓSTICO
limitações semelhantes aos testes padrões. Por exemplo, o grau de ligação é relevante, as
plataformas de teste específicas podem variar e podem haver diferenças por localização, idade
e reatividade de órgãos alvo. Mais estudos são necessários para correlacionar os resultados do
teste com os resultados clínicos em várias populações de pacientes, mas a prova do conceito foi
atingida em alimentos, incluindo ovos (BARTNIKAS et al., 2013), leite (SICHERER; WOOD,
2013), trigo (PAHR et al., 2013), soja (EBISAWA et al., 2013), frutos (KOLLMANN et al.,
2013), camarões (SICHERER; WOOD, 2013), avelãs (MASTHOFF et al., 2013), amendoim
(SICHERER; WOOD, 2013) e outros.
4. TRATAMENTO
Nas últimas décadas, a alergia alimentar surgiu como um importante problema de saúde
pública em países com estilos de vida ocidentais. O padrão de cuidados atual para o
gerenciamento de alergias alimentares é a prevenção rigorosa e completa exclusão do alérgenos
da dieta e a disponibilidade pronta de epinefrina auto-injetável (KULIS et al., 2015). Esses
princípios de tratamento exigem uma educação significativa do paciente. Os aspectos do
cuidado que foram revisados recentemente incluem: circunstâncias que justificam a prescrição
de epinefrina auto-injetável, a importância da educação sobre o tratamento pré-hospitalar de
reações, educação sobre exclusão (por exemplo, contato cruzado, viagens, restaurantes,
questões escolares e leitura de rótulos), legislação sobre rotulagem, fabricação de alimentos e
aumento do acesso à epinefrina, disponibilidade de organizações de advocacia e numerosos
recursos para a educação desenvolvidos por vários grupos eleitorais (MURARO; AGACHE; et
al., 2014; SICHERER; SAMPSON, 2014). A recomendação de evitar potenciais alimentos
sensibilizadores cruzados deve ser avaliada para o paciente, levando em consideração seu nível
de risco, presença de asma e as implicações nutricionais da restrição extra. A lista final de
alimentos para eliminar precisa ser expandida para incluir outros alimentos que podem conter
esses ingredientes primários. O paciente e sua família precisarão de conselhos sobre como
verificar os rótulos dos alimentos, uma lista de termos alternativos utilizados para o seu
alérgeno (como a caseína para o leite) e conselhos sobre se a criança pode tolerar formas cozidas
ou formas processadas da comida (TURNBULL et al., 2015). Alguns estudos sugerem que a
exclusão prolongada dos alérgenos específicos não é protetora e pode ser um fator de risco em
relação a atopia ou a prevenção de alergia alimentar (FLEISCHER et al., 2013).
Os pacientes e suas famílias devem estar conscientes de que, apesar de suas medidas
cuidadosas, correm o risco de uma exposição acidental. Pequenas quantidades de alimentos
35
podem ser suficientes para causar uma reação grave, como a anafilaxia (SIMONS et al., 2014;
WORM et al., 2014). As reações significativas durante os desafios alimentares ocorrem com
apenas 1 mg de amendoim, 1 mg de ovo, 0,02 mL de leite, 5 mg de peixe e 1 mg de mostarda.
As ingestões acidentais dos alérgenos são comuns. Isso pode ser devido a suposições incorretas
sobre os conteúdos, a leitura incorreta de rótulos e a alimentação de um outro adulto (TAYLOR
et al., 2004).
associados ao uso deles” (CDC, 2011). O uso de imunoterapia sublingual (SLIT) tornou-se mais
comum ao passar dos anos. Em geral, o risco de reação anafilática é menor, em comparação
com SCIT e, portanto, pacientes podem se auto-administrar em casa. Porém, a imunoterapia
sublingual é menos eficaz que a imunoterpia subcutânea. A necessidade de administração diária
ou várias vezes na semana também resulta em baixa adesão ao tratamento (NELSON et al.,
2016; MOINGEON; MASCARELL, 2017).
A imunoterapia oral (OIT) foi introduzida com bons resultados em termos de eficácia, mas
com reações adversas sistêmicas mais frequentes, como sintomas gastrointestinais, urticárias e
anafilaxia (NOWAK-WEGRZYN; ALBIN, 2015). No entanto, ela está sendo usada para tratar
pacientes alérgicos a alimentos, especialmente para alergias ao leite, ovo ou amendoim. Ela está
estabelecida em uma fase de escalonamento da dose, em que uma dose oral crescente é
administrada semanalmente no hospital, seguida de uma fase de manutenção, na qual a dose
máxima (se for bem tolerada) é administrada diariamente em casa. A OIT é agora utilizada em
protocolos de pesquisa e pode induzir a dessensibilização (o alimento é tolerado enquanto
recebe tratamento) ou, em alguns pacientes, uma falta de resposta sustentada após a
descontinuação (DHAMI et al., 2016).
Estudos de OIT dão esperança de que um tratamento não intervencionista eficaz para alergia
alimentar esteja ao alcance. Resultados preliminares sugerem um efeito de tratamento benéfico;
no entanto, não pode haver uma declaração definitiva sobre a eficácia. Além disso, as reações
adversas significativas à imunoterapia oral são comuns. As metanálises que abordam
imunoterapia a alergia ao leite, ovo e amendoim indicaram limitações significativas dos estudos
publicados (DHAMI et al., 2016). Burks e colaboradores verificaram que uma alta proporção
de pacientes foi capaz de enfrentar um desafio alimentar oral à proteína do ovo após 1 a 4 anos
de duração, com um aumento de 20 a 100 vezes no limiar de reatividade e na ingestão diária de
doses de manutenção elevadas (300 - 4000 mg) da proteína alimentar. No entanto, a taxa de
reações sistêmicas que necessitaram do uso de epinefrina, observada em até 25% dos
participantes, especialmente aqueles que utilizam alimentos crus, ainda é muito alta para
recomendar a OIT na prática diária (BURKS et al., 2012). Jones e colaboradores alcançaram
uma desensibilização clínica (definida como a capacidade de tolerar 3,9 g de proteína do
amendoim durante um desafio alimentar oral) para 27 das 29 crianças que completou pelo
menos oito meses de tratamento. A regulação descendente da resposta de Th2 ao amendoim foi
documentada: de 6 a 12 meses, o tamanho do teste de punção cutânea de amendoim (SPT)
37
5. ADJUVANTES
Como muitos avanços médicos importantes, a descoberta dos efeitos imunológicos do uso
de adjuvantes em vacinas foi casual. Gaston Ramon, um veterinário francês, observou que o
rendimento de anti-soros do tétano e da difteria era maior em animais que desenvolveram um
abscesso no local da injeção [24]. Ao ingerir amido, pão ralado ou tapioca, ele induziu abscessos
estéreis no local de injeção com toxina inativada e, assim, conseguiu aumentar a produção de
anti-soro, confirmando a hipótese de que substâncias capazes de induzir inflamação local no
local da injeção também pudessem aumentar o rendimento anti-soro (PASQUALE et al., 2015).
A nível celular, sabe-se que a vacinação com alérgenos em solução induz a diferenciação
de células T não-diferenciadas em células Thelper (Th1, Th2, Tregs etc.). Na alergia, a co-
administração de antígenos (alérgenos) com adjuvantes pode conduzir as respostas do tipo Th1,
para competir com as reações de hipersensibilidade (mediadas por respostas do tipo Th2),
suprimindo ativamente a inflamação do tipo Th2 (PETROVSKY; AGUILAR, 2004; AWATE
et al., 2013). A escolha do adjuvante depende fundamentalmente do antígeno (alérgeno), bem
como a via de imunização e é limitada pela extensão das reações adversas em resposta à
combinação escolhida. De maneira ideal, um adjuvante deve ser rentável, biodegradável, não
tóxico, ter alta estabilidade in vivo e induzir uma resposta imune apropriada (PFAAR et al.,
2012). No entanto, o seu uso também levar ao aparecimento de efeitos adversos tais como....
(CHESNÉ et al., 2016), aumentando as preocupações sobre sua utilização na clínica. Avanços
no desenvolvimento de novas formas de adjuvantes para imunoterapia têm se concentrado na
redução de seus potenciais riscos, ao mesmo tempo em que melhoram a sua modulação na
imunogenicidade da imunoterapia alergênica (BREHLER, 2017).
5.2.2. Emulsões
Desde a descoberta dos receptores do tipo toll-like (TLR) e seu papel fundamental na
imunidade inata, grande parte dos esforços são investidos no desenvolvimento de adjuvantes
que direcionariam diretamente a esses receptores de reconhecimento padrão (PRR).
Atualmente, apenas um adjuvante agonista-TLR foi licenciado, mas muitos estão em fases de
41
Além disso, os sistemas de liberação controlada são considerados adjuvantes, pois são
capazes de potencializar a ação das células apresentadoras de antígeno, aumentando a duração
de contato entre o alérgeno e a mucosa do paciente. Eles são capazes de estender a duração do
contato através de diferentes mecanismos. Um desses mecanismos se deve a utilização de
nanopartículas constituídas por polímeros mucoadesivos que aumentam o influxo de células
apresentadoras de antígeno para o local da injeção, no caso da imunoterapia subcutânea. Os
sistemas de liberação controlada também mostraram ser eficazes em modelos animais que
visavam a imunoterapia através de vias de administração parenterais (SCHÖLL et al., 2004;
SANDERS et al., 2005; POHLIT et al., 2017).
5.2.4.1. Nanopartículas
sintéticos, com baixa solubilidade em água. Elas podem ser divididas em duas categorias:
nanocápsulas e nanoesferas. As nanocápsulas são sistemas vesiculares em que o fármaco é
encapsulado em uma cavidade cercada por uma membrana de polímero com um núcleo oleoso,
enquanto as nanoesferas são uma matriz polimérica em que o fármaco está disperso fisicamente
e uniformemente na malha polímerica (Figura 4). (COUVREUR et al., 2002; ZHAO et al.,
2014).
Figura 4. Os dois principais tipos de nanopartículas poliméricas conhecidas como nanoesferas (sistema matriz) e
nanocápsulas (sistema reservatórios) com diferentes modalidades de carreamento de princípios ativos.
sua compatibilidade com o sistema imunológico (SOUZA REBOUÇAS, DE et al., 2012). Além
disso, as nanopartículas também podem ser projetadas para provocarem uma resposta imune,
quer por imunoestimulação direta de células apresentadoras de antígenos quanto por
fornecimento de antígenos a compartimentos celulares específicos (KALKANIDIS et al.,
2006). Para alcançar o efeito terapêutico desejado, é importante, selecionar o polímero certo
para ser usado como agente encapsulador, uma vez que sua natureza influencia
significativamente o tamanho e o perfil de liberação das nanopartículas(CRAPARO; BONDI,
2012).
Figura 5. Mecanismos imunológicos da imunoterapia alergênica com base no uso de nanopartículas carreadoras
de alérgenos.
5.2.4.2. Nanovacinas
As nanopartículas vêm sendo exploradas com sucesso a fim de criar novas gerações de
medicamentos profiláticos versáteis e potentes, com o objetivo de fornecer proteção a curto ou
longo prazo (GAMAZO et al., 2017). Quando utilizadas como estimulantes imunes inatos, e
capaz de fornecer proteção a curto prazo contra a transmissão de patógenos, em caso de
exposição potencial conhecida, isto é, no trato reprodutivo feminino (CU; SALTZMAN, 2009;
HAM et al., 2009). Para proteção a longo prazo, estratégias de vacinação podem ser seguidas
visando induzir respostas de memória imunológica para prevenir infecções ou desenvolvimento
de tumores. Para gerar imunidade celular, a apresentação do antígeno no complexo principal de
histocompatibilidade (MHC) classe I ganha importância e a natureza particulada das
nanopartículas possui propriedades que são capazes de facilitar a apresentação do antígeno.
Vários métodos foram explorados a fim de aprimorar a apresentação do antígeno mediada por
nanopartículas (KWON et al., 2005; FLANARY et al., 2009). O direcionamento de
nanopartículas de forma específica a populações de células dendríticas especializadas pode ser
46
realizado através dos mecanismos de captura natural destes sitemas, isto é, por endocitose ou
pinocitose, ou até pelo desenvolvimento de nanopartículas com modificações na sua superfície,
tais como anticorpos, polissacarídeos, péptidos e fármacos, que permitem um reconhecimento
específico por receptores de superfície celular presentes nas células dendríticas (REDDY et al.,
2006; KLIPPSTEIN; POZO, 2010).
subcutânea das nanopartículas contendo Bet v 1 encapsulado tende a modificar a resposta imune
em direção a uma resposta do tipo Th1 em camundongos alérgicos (reduzindo o predomínio da
resposta Th2) e, não desencadeou a formação de granulomas em camundongos e em voluntários
humanos (SCHÖLL et al., 2004, 2006). Outros autores relataram resultados obtidos com
nanopartículas produzidas com polianidridos, tais como o copolímero obtido entre metil vinil
éter e anidrido maléico (PVM/MA) (ARBÓS et al., 2002; GÓMEZ et al., 2009; CAMACHO
et al., 2013; S. REBOUÇAS, DE et al., 2014; BROTONS-CANTO et al., 2017).
5.2.4.2.1. Polímeros
5.2.4.2.1.1. Poliésteres
Poliéster é uma categoria de polímeros que contém o grupo funcional éster na sua cadeia
principal. Os polímeros de poliésteres são os mais utilizados como sistemas de administração
de fármacos e atraíram considerável atenção como devido à sua biocompatibilidade e
biodegradabilidade (SOPPIMATH et al., 2001; WASHINGTON et al., 2017).
Para fins de vacinação, os poliésteres, como o PLA e o PLGA (de peso molecular variável)
foram os materiais mais populares para a preparação de nanopartículas. Devido à sua bem
documentada biocompatibilidade, segurança e biodegradabilidade, estes polímeros são
aprovados pela FDA para várias aplicações clínicas em seres humanos (LA FUENTE, DE et
al., 2008). Apesar do seu interesse como adjuvantes nanoparticulados e sistemas de liberação
controlada para imunoterapia, o uso destes polímeros como carreadores de peptídeos ou
proteína pode afetar negativamente a estabilidade do composto carregado devido ao mecanismo
de degradação em massa do polímero e aos produtos obtidos pela degradação ácida. Outra
limitação desse polímero é a sua insuficiente estabilidade e capacidade de penetração na
administração mucosa .(GREGORY et al., 2013).
utilizam este polímero como nanopartículas para imunoterapia com alérgenos não foram
encontrados e tem sido pouco utilizado como sistema de liberação controlada para o
desenvolvimento de vacinas (SINHA et al., 2004; FLORINDO et al., 2008, 2009).
Os poliésteres, como o PLGA (ácido poli lático-co-glicólico) e o PLA (poli ácido láctico),
aprovados pelo Órgão de administração de alimentos (FDA) para uso humano em diferentes
aplicações clínicas, vêm sendo utilizados para a encapsulação de alérgenos (PÉAN et al., 1998;
SCHÖLL et al., 2006; FECZKÓ et al., 2011; FAIRLEY et al., 2013). Schöll e colaboradores
descreveram a preparação de nanopartículas de PLGA contendo Bet v 1 (principal alérgeno do
pólen) e demonstraram uma redução na reposta alérgica Th2 em camundongos (BALB/c) que
receberam os alérgenos encapsulados nas nanopartículas (SCHÖLL et al., 2004). Além disso,
o PLGA também é utilizado na obtenção de micropartículas para a encapsulação de alérgenos.
Batanero e colaboradores empregaram micropartículas de PLGA contendo Ole e 1 (principal
alérgeno do pólen de oliveira, Olea europaea L.) no desenvolvimento de uma vacina alérgeno
específica (BATANERO et al., 2002). Além disso, outros trabalhos demonstraram que a
modificação da superfície das nanopartículas de PLGA e PLA, principalmente através da
associação com PEG (poli etileno-glicol), é capaz de aumentar a potência vacinal, já que
aumenta o seu tempo de permanência no organismo, favorecendo a indução de respostas
imunitárias protetoras (VILA et al., 2002, 2004, 2005; BHARALI et al., 2008).
5.2.4.2.1.2. Polissacarídeos
49
5.2.4.2.1.3. Polianidridos
5.2.4.2.1.4. Zeína
A zeína é o produto proteico mais abundante extraído das sementes de milho. Ela foi
investigada pelo seu potencial uso como excipiente farmacêutico, bem como um biomaterial
em engenharia de tecidos. Além disso, sendo de origem natural, é classificado como um dos
excipientes mais seguros pelo órgão que regulamenta o uso de alimentos e fármacos nos Estados
Unidos (FDA) (GEORGET et al., 2008).
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo desenvolver dois tipos de formulações
de nanopartículas poliméricas para a encapsulação de alérgenos da castanha de caju, e avaliar
o potencial imunogênico destas formulações. Como polímeros escolhidos, utilizamos o
polianidrido, polímero sintético biodegradável, bioadesivo e amplamente utilizado em vacinas
para imunoterapia antialérgênica; e a zeína, polímero de origem natural, extraído do milho, que
possui características imunogênicas previamente relatadas.
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78
CAPÍTULO 1
Qualis: A2
79
Poly(anhydride) nanoparticles containing cashew nut proteins can induce a strong Th1
Carvalho1, Inés Luis de Redín3, Priscila Valera Guerra4, Carlos Gamazo3, Claudia Ida
1
Immunopathology Keizo-Asami Laboratory, LIKA, Federal University of Pernambuco,
Recife, Brazil.
2
Institute of Biological Sciences, University of Pernambuco, Recife, Brazil.
3
Nanomedicines and Vaccines (NANO-VAC) Research Group, University of Navarra,
Pamplona, Spain.
4
Laboratory of Parasite-host Interaction and Epidemiology, Gonçalo Moniz Institute, Oswaldo
*Corresponding author:
Juan M. Irache
Nanomedicines and Vaccines (NANO-VAC) Research Group
Department of Pharmacy and Pharmaceutical Technology
University of Navarra
C/Irunlarrea 1
31008-Pamplona
Spain
Tel: +34 948 425600; Fax: +34 948 425649
e-mail: [email protected]
80
Abstract
Cashew nut allergy is the second most commonly reported tree nut allergy. Traditional allergen
immunotherapy presents several clinical drawbacks that can be reduced by using nanoparticles-
based allergen-delivery systems, modulating the immune response towards a protective one. In
this context, the goal of this work was to assess the potential of poly(anhydride) nanoparticles
(NP) for cashew nut oral immunization. Cashew nut allergens-loaded nanoparticles (CNE-NP)
immunomodulation ability was evaluated in BALB/c mice. Our results demonstrated that CNE-
NP induced a higher Th1/Th2 ratio in comparison with animals immunized with free cashew
nut proteins. Indeed, a decrease in splenic Th2 cytokines (IL-4, IL-5, and IL-13), and an
enhancement of pro-Th1 (IL-12 and IFN-γ) and regulatory (IL-10) cytokines was observed.
Furthermore, mice orally immunized with CNE-NP presented an increased expansion of CD4+
T regulatory cells, such as CD4+Foxp3+ and CD4+LAP+, in the mesenteric lymph nodes. In
conclusion, oral immunization with a single dose of poly(anhydride) nanoparticles loaded with
cashew nut proteins leaded to a pro-Th1 and Treg immune response. Furthermore, their
CAPÍTULO 2
Th1 and Treg immune response induced by oral immunization with a single dose of
Qualis: A2
82
Th1 and Treg immune response induced by oral immunization with a single dose of
Carvalho1, Inés Luis de Redín2, Priscila Valera Guerra2, Carlos Gamazo3, Claudia Ida
1
Immunopathology Keizo-Asami Laboratory, LIKA, Federal University of Pernambuco,
2
Laboratory of Parasite-host Interaction and Epidemiology, Gonçalo Moniz Institute,
3
Department of Microbiology, 31008, University of Navarra, Pamplona, Spain.
4
Department of Pharmacy and Pharmaceutical Technology, University of Navarra, 31008,
Pamplona, Spain.
*Corresponding author:
Juan M. Irache
University of Navarra
31008, Pamplona
Spain
e-mail: [email protected]
83
ABSTRACT
IgE-mediated food allergy represents the major form of food allergy, causing immediate
reactions and affects up to 2.5% of the adult population and 6% to 8% of children less than 3
years of age, being associated with significant morbidity and mortality. The prevalence for
Cashew nut (Anacardium occidentale) is between 7% and 55%, of tree nuts, in Europe, and
cashew nut allergy is the second most commonly reported tree nut allergy in the US. Despite
of the high potential to induce allergic reactions, there is no effective treatment available to
cashew nut allergy. Traditional allergen immunotherapy presents several clinical drawbacks
and could even lead to life-threatening allergic reactions. These limitations can be reduced by
response toward a protective one. In this context, the aim of this work was to develop zein
nanoparticles (NPz) for cashew nut oral immunization. NPz loaded with cashew nut proteins
(CNE-NPz) were prepared by desolvation method and oral immunization studies were
conducted with BALB/c. Our results showed that CNE-NPz induced a pro-Th1 response, in
comparison with the animals orally immunized with a single dose of free cashew nut proteins
immunized with CNE-NPz showed a Treg cells stimulation, with higher levels of IL-10 and
TGF-β1, two important regulatory molecules. In conclusion, oral immunization with a single
dose of zein nanoparticles loaded with cashew nut proteins leaded to a pro-Th1 and Treg
Keywords: Protein polymer, Nanoparticles, Food allergy, Cashew nut, Oral immunization.
84
RESUMO
A alergia alimentar mediada por IgE representa a principal forma de alergia alimentar, causando
reações imediatas. Afeta até 2,5% da população adulta e 6% a 8% das crianças com menos de
3 anos de idade, estando associada a morbidade e mortalidade significativas. A prevalência da
alergia à castanha de caju (Anacardium occidentale) está entre 7% e 55%, entre as nozes, na
Europa, e é a segunda alergia a nozes mais comumente relatados nos EUA. Apesar do potencial
elevado de induzir reações alérgicas, não há nenhum tratamento eficaz disponível à alergia à
castanha de caju. A imunoterapia tradicional do alérgeno apresenta diversos obstáculos clínicos,
que podem evoluir para reações alérgicas potencialmente graves, como a anafilaxia. Estas
limitações podem ser minimizadas a partir do uso de sistemas de liberação controlada,
utilizando nanopartículas como adjuvantes, modulando a resposta imune para uma ação
protetora. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver nanopartículas de polímero
proteico (NPz) para imunização oral de castanha de caju. NPz contendo com as proteínas da
castanha de caju encapsuladas (CNE-NPZ) foram preparados pelo método de deslocamento do
solvente e os estudos orais da imunização foram conduzidos com BALB/c. Nossos resultados
mostraram que CNE-NPz induziu uma resposta pró-Th1, em comparação com os animais
imunizados oralmente com uma dose única de proteínas de castanha de caju livres (CNE),
acompanhada de uma diminuição nas citocinas Th2 esplénicas. Além disso, camundongos
imunizados por via oral com CNE-NPz apresentaram estimulação de células Treg, com níveis
mais altos de IL-10 e TGF-β1, duas importantes moléculas regulatórias. Em conclusão, a
imunização oral com uma única dose de nanopartículas proteicas carregadas com as proteínas
da castanha de caju levaram a uma resposta imune pró-Th1 e de Treg. Além disso, suas
propriedades imunomoduladoras poderiam ser introduzidas como uma nova alternativa para a
terapia antialérgica frente à castanha de caju.
CONCLUSÕES
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