TCC Jonas
TCC Jonas
TCC Jonas
TUBARÃO
2019
JONAS VIANA BERNARDINI
TUBARÃO
2019
JONAS VIANA BERNARDINI
______________________________________________________
Professor e orientador Ms. José Humberto Dias de Toledo
Universidade do Sul de Santa Catarina
.
RESUMO
The industrial equipment is great cause of accident, and in order to offer a work
environment that guarantees the health and the integrity of the workers, this study
aims at the analysis of a lathe in order to identify the risks that the machine presents.
Once the accident risks, based on regulatory standard twelve, have been proposed,
propose improvements that reduce or can eliminate them. The Hazard Rating
Number (HRN) method was used to evaluate the risks found and to be able to
classify as acceptable or not acceptable. At the end of the research, it was identified
the possibility of adapting the equipment to legislation, making it safer for the worker
and ensuring that its operation will not be impaired. A survey was also made of the
investment for improvement and what possible accessories should be added to the
machine. To finalize the research, a fine simulation was presented for items not
conforming to the standard.
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9
1.1.TEMA E DELIMITAÇÃO ...................................................................................... 10
1.2.PROBLEMA DA PESQUISA ............................................................................... 10
1.3.JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 10
1.4.OBJETIVOS ........................................................................................................ 11
1.4.1.OBJETIVO GERAL........................................................................................... 11
1.4.2.OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................. 11
1.5.METODOLOGIA .................................................................................................. 11
1.6.ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................ 12
2.SEGURANÇA NO TRABALHO ............................................................................. 13
2.1.NR-12 .................................................................................................................. 13
2.2.GESTÃO DE RISCOS ......................................................................................... 17
2.2.1.HRN (Hazard Rating Number).......................................................................... 18
2.2.2.CATEGORIA DE RISCO SEGUNDO NBR-14153 ........................................... 20
2.3.TORNO MECÂNICO ........................................................................................... 23
2.3.1.ELEMENTOS DE UM TORNO MECÂNICO UNIVERSAL ............................... 24
2.3.2.MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) PARA TORNO MECÂNICO. ... 25
2.3.3.EQUIPAMENTOS PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) TORNO MECÂNICO ....... 27
3.RESULTADOS ....................................................................................................... 29
3.1.AVALIAÇÃO RISCOS ......................................................................................... 29
3.1.1.NÃO CONFORMIDADES ................................................................................. 29
3.1.1.1.FACE FRONTAL ........................................................................................... 30
3.1.1.2.FACE LATERAL ESQUERDA ....................................................................... 36
3.1.1.3.FACE LATERAL DIREITA ............................................................................. 40
3.1.1.4.FACE TRASEIRA .......................................................................................... 41
3.2.PROPOSTAS DE ADEQUAÇÕES ...................................................................... 43
3.2.1.ORÇAMENTO PARA ADEQUAÇÃO................................................................ 49
3.2.2.PENALIDADES LEGAIS DE NÃO CONFORMIDADE ..................................... 50
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 52
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 53
ANEXOS ................................................................................................................... 55
ANEXO A - Roteiro para avaliação de risco em máquina. ................................... 56
9
1. INTRODUÇÃO
1.3. JUSTIFICATIVA
11
1.4. OBJETIVOS
1.5. METODOLOGIA
Este trabalho foi dividido em três capítulos que abrange todo assunto de
a cerca do tema. O primeiro capitulo abordará a introdução da pesquisa, especificará
o tema e o delimitará. Será justificado e o porque se pretende realizar este trabalho.
O capítulo seguinte fundamentará a pesquisa com citações de autores renomados
na engenharia de Segurança do trabalho. iniciando com uma breve explicação sobre
segurança do trabalho , apresentando a Norma regulamentadora 12, levantando
seus principais tópicos e apresentado os que se aplica ao equipamento estudo. Na
sequencia apresentando o gerenciamento de risco com as ferramentas para
qualificar os perigos encontrados na maquina. Finalizando com a analise dos
resultados, que será explicará passo a passo como será realizada a análise. E
apresentando uma estimativa de valor para adequação e possível penalidade para a
negligência.
13
2. SEGURANÇA NO TRABALHO
2.1. NR-12
Onde:
LO = probabilidade de ocorrência de estar em contato com o risco;
FE = frequência de exposição ao risco
DPH = grau de severidade do dano
NP = número de pessoas exposta ao risco.
19
Diariamente 2,5
Em termo de horas 4
Constantemente 5
Fonte: pinto
Fonte: pinto
Para cada ponto de perigo na máquina devera ser feito uma analise
desta e identificar as melhorias mais urgentes a serem feitas, evitando assim,
prejuízos a vida dos trabalhadores.
Após esta análise, e identificado a necessidade de medida de proteção,
será identificado em que categoria o risco se inclui segundo o método estipulado
pela norma NBR-14153, apresentada no próximo tópico.
Onde:
S Severidade do ferimento:
S1 Ferimento leve (normalmente reversível)
S2 Ferimento sério (normalmente irreversível) incluindo morte
F Frequência e/ou tempo de exposição ao perigo
F1 Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
F2 Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
P Possibilidade de evitar o perigo
P1 Possível sob condições específicas
P2 Quase nunca possível
Fonte: Souza.
24
Fonte: SIMON
27
Estes elementos, segunda NR-12 item 12.39d, "devem ser instalados nas
máquinas de modo que não possam ser neutralizados ou burlados."
Fonte: OLIVEIRA
Fonte: OLIVEIRA
Figura 10 - Creme protetor para as mãos - Grupo III (resistente a água e óleo)
28
Fonte: OLIVEIRA
Fonte: OLIVEIRA
Fonte: OLIVEIRA
3. RESULTADOS
24%
29%
Conforme
Não Conforme
Não Aplicável
47%
RISCO 1. Placa, pois é onde se executa o trabalho, com alta força e com
elevado rotação.
Figura 16 - Risco 1
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 = Frequência alta de exposição ao perigo
- P2 = impossibilidade de parada de máquina durante o ciclo.
Resultando em categoria de risco 4
RISCO 2: Fuso, figura 18, que embora estando mais abaixo, ainda assim
está exposto ao livre contato do operador.
33
Figura 18 - Fuso
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 = Frequência alta de exposição ao perigo
- P2 = impossibilidade de parada de máquina durante o ciclo.
34
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F1 = Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
- P1 = Possível sob condições específicas
Resultando em categoria de risco 2
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F1 = Raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de exposição
- P1 = Possível sob condições específicas
Resultando em categoria de risco 2
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 = Frequência alta de exposição ao perigo
38
Figura 26 - Risco 6
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 =Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
- P1 = Possível sob condições específicas
Resultando em categoria de risco 3
40
RISCO 7: Ponta do fuso, figura 27, que apresenta rotação e está livre
para contato com o operador.
Figura 27 - Ponta do fuso
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 = Frequência alta de exposição ao perigo
- P2 = impossibilidade de parada de máquina durante o ciclo.
Resultando em categoria de risco 4
Onde:
- S2 = Lesão irreversível
- F2 =Frequente a contínuo e/ou tempo de exposição longo
- P1 = Possível sob condições específicas
Resultando em categoria de risco 3
Como esse risco está na categoria 4, o dispositivo tem que garantir que a
máquina não será acionada com a placa desprotegida. De acordo com o item 12.36b
da NR-12, esse componente que compõem a interface de proteção deve operar em
extrabaixa tensão de até 25VCA.
Para verificar a eficácia desta proposta, foi realizada, novamente, a
classificação do risco 1, porém agora com as proteções. Ver tabela 14:
45
Fonte: Simon
Deve ser fixada de forma que a remoção só poderá ser feita com o auxilio de
ferramentas específicas. Semelhante à figura 35.
Aplicando a proposta da proteção, pode-se fazer a avaliação do risco
conforme a tabela 18:
Fonte: CATU
Com a adequação da porta, pode-se fazer a avaliação do risco conforme
a tabela 19:
49
Item não Multa mínima do Multa mínima do Item não Multa mínima do Multa mínima do
conforme item (BTN) item (R$) conforme item (BTN) item (R$)
12.6.1 2498,9 R$ 4.291,36 12.116 1664,6 R$ 1.664,60
12.6.2 3333,2 R$ 5.724,10 12.116.3 1664,6 R$ 2.858,62
12.7 2498,9 R$ 4.291,36 12.117 1664,6 R$ 2.858,62
12.7 830,3 R$ 1.425,87 12.119.1 830,3 R$ 1.425,87
12.8.1 1664,6 R$ 2.858,62 12.120 830,3 R$ 1.425,87
12.1 830,3 R$ 1.425,87 12.122 1664,6 R$ 2.858,62
12.14 2498,9 R$ 4.291,36 12.124 830,3 R$ 1.425,87
51
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
PIZZATTO, Eduardo; GARBIN, Cléa Adas Saliba; AMADEI, Magno. Perfil dos
acidentes de trabalho ocorridos no município de Araçatuba-SP nos anos de
2000 e 2001. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, Araçatuba-sp, p.57-62.
SOUSA. Dr. André João de. Processos de fabricação por usinagem. Universidade
federal do rio grande do sul 2011.
ANEXOS
56
1 - Dados da máquina:
Devem ser projetados de forma que se localizem em zona segura. Que possa ser
desligado por outra pessoa em caso de emergência e não tenha chances de ser
burlado. Não poderá ser automático. Recomenda a utilização de comando bimanual,
de forma a garantir que as mãos do operador estejam fora da zona de perigo.