IROKO

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Guimarães

20/09/2021

Orixá Iroko: história, características, filhos, oferendas e mais!

Conheça o Orixá Iroko, sua história e características! Cultuado em diversas religiões e


culturas, este orixá foi o primeiro à vir para Terra!

Índice

● Quem é o Orixá Iroko?

● Conhecendo mais sobre Iroko

Origem e história

Características visuais

Árvores e Iroko

O tempo e Iroko
Qualidades de Iroko

● Crenças e Iroko

Iroko no Candomblé

Iroko na Umbanda

Iroko na Igreja Católica

Iroko em diferentes culturas

● Como são os filhos de Iroko

Apaixonados pela vida

Adoram cozinhar

Ótimos amigos

Extremo senso de justiça

Péssimos inimigos

Dificuldades em guardar segredo

● Para se relacionar com Iroko

Dia de Iroko

Cores de Iroko
Símbolo de Iroko

Saudação a Iroko

Oração a Iroko

● Oferenda para Iroko

Quando fazer?

Ingredientes

Modo de preparo

● Iroko é a árvore por onde desceram todos os Orixás!

Quem é o Orixá Iroko?

Iroko é um dos Orixás mais antigos e exerce um poder muito grande, principalmente em
relação à natureza e à origem dos demais Orixás que o sucederam. A sua história dá base
para entender claramente os motivos pelos quais ele é conhecido por comandar o tempo.

Em religiões como o Candomblé, Iroko é cultuado pelos seus feitos e pela sua forma de
agir. Mas, em geral, a maior representação que se tem desse Orixá se dá pela força e
poder que ele exerce em relação à dimensão do tempo da forma como notamos.
No Candomblé Iroko, no Brasil, Iroko é cultuado pela nação Ketu e como Loko é cultuado
pela nação Jeje. Como exerce um poder direto na natureza e no tempo, esse Orixá tem
relação com todas as criações da terra.

Conhecendo mais sobre Iroko

Sendo um dos Orixás maios antigos, Iroko tem por responsabilidade comandar o tempo e a
ancestralidade. Conhecer a sua história reforça as características a respeito desse
poderoso Orixá e traz entendimento dos motivos pelos qual ele é considerado o mais
poderoso.

Esse Orixá normalmente não é visto durante os eventos de centros, como as giras. Mas,
mesmo que não apareça em nenhum tipo de manifestação terrena permanece sendo um
dos mais respeitados e considerados como um verdadeiro líder.

Seu poder se espalhou por diversas culturas diferentes, como na Babilônia e na


Mesopotâmia, onde ele é também conhecido pelos seus poderes e força. Iroko representa,
de um modo geral, a proteção com a natureza, animais e ancestralidade.

■Origem e história
Por ser considerado como um dos Orixás mais antigos, Iroko conta com uma história que
demonstra a sua relação com a natureza e o tempo. De acordo com sua história, ele foi a
primeira árvore a ser plantada na Terra, dando origem a todos os outros Orixás.

A história de Iroko revela que no início da humanidade, os Orixás precisaram se reunir para
tomar uma decisão sobre descer ao planeta e povoá-lo. Dessa conversa, decidiram por
plantar uma entidade na Terra, que foi Iroko, que assim todos poderiam descer a partir
dessa entidade para iniciar as suas tarefas.

■Características visuais

Quanto às suas características visuais e o que representa Iroko nas demais religiões e
culturas, o Orixá é conhecido por três cores principais, que são o branco, o cinza e o verde.

Desta forma, essas são as cores que simbolizarão esse Orixá, algo muito importante para
que ele seja representado claramente dentro das religiões nas quais é cultuado. Em suas
imagens, o Orixá sempre é visto acompanhado de elementos da natureza, como folhas, e
ligado diretamente a uma árvore, local da sua origem na Terra.

■Árvores e Iroko

Pela sua história de ter descido à Terra sendo criado à partir de uma árvore, Iroko tem uma
ligação muito forte com a natureza e uma árvore específica serve para representar esse
poderoso Orixá.

No Brasil, Iroko foi sincretizado e passou a ser cultuado usando da árvore Gameleira
Branca (Ficus doliaria) como a sua principal representação física. É uma árvore nativa do
Brasil e pode ser encontrada em diversas regiões por ser bastante comum em florestas
tropicais. Assim, ela passou a ser considerada como uma árvore sagrada.

■O tempo e Iroko

A relação de Iroko com o tempo se dá pelo fato de que em momentos nos quais todos os
Orixás se reúnem para decidir os destinos da humanidade e os acontecimentos, ele se
mostra presente observando e ouvindo.

Por mais que seja conhecido por não emitir a sua opinião, é de conhecimento que Iroko é
responsável por tomar essas importantes decisões. Sendo assim, a sua ligação com o
tempo vem do fato de que esse Orixá será responsável por determinar os acontecimentos,
bem como os momentos que eles acontecerão.

■Qualidades de Iroko
Iroko é o Orixá protetor da natureza e sai em sua defesa com toda força. A história de Iroko
reforça a sua bondade e qualidades em relação à sua dedicação com a humanidade por ter
criado raízes fortes o suficiente para salvar a Terra.

Por isso, é comum que ser perceba que os filhos de Iroko contam com as mesmas
qualidades do Orixá e com uma paixão pela humanidade e pela natureza ao ponto de que
se dedicam inteiramente aos seus projetos, que geralmente possuem ligações muito fortes
com ajudar as pessoas que necessitam.

Crenças e Iroko

O poder de Iroko ao longo dos tempos se tornou tão grande que esse Orixá passou a ser
cultuado e exaltado por diversos povos diferentes. Dessa forma, religiões que contam com
vertentes diferentes o veem de formas específicas apesar do seu significado geral.

As criações e esforços de Iroko podem ser vistas através de religiões como Candomblé,
Umbanda e até mesmo na Igreja Católica devido ao sincretismo, sendo visto pela imagem
de um santo presente nas crenças dos católicos.

O seu poder é tão forte que culturas diferenciadas o veem de formas específicas e
atribuem ao Orixá simbolismos infinitos, mas sempre voltados para a natureza e o tempo,
que são os pontos centrais de Iroko.
■Iroko no Candomblé

No Candomblé, Iroko também pode ser conhecido como Iroco ou Roko, no Ketu. Pela
nação Jeje ele pode ser conhecido também como Loko. A forma de ver o Orixá pode ser
um pouco distinta, mas na nação Angola ou Congo ele corresponde ao Inquice Tempo.

Isso mostra que o ponto central a respeito da história de Iroko é mantido mesmo em
diferentes religiões. A maior importância atribuída a esse Orixá é a sua ligação com o
tempo e o poder que ele exerce aos acontecimentos e decisões relacionadas à
humanidade.

■Iroko na Umbanda


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Nayara Guimarães

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orações religiões

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5. Anúbis

Anúbis
Anúbis foi um deus egípcio considerado o primeiro deus dos mortos e da mumificação.
Com o tempo, foi perdendo esses atributos para Osíris.

Anúbis, primeiro deus egípcio dos mortos e da mumificação.


Anúbis foi um deus egípcio representante dos mortos e da mumificação, mas
que, gradualmente, perdeu esses atributos para outro deus egípcio, Osíris. De
toda forma, ele permaneceu como protetor dos túmulos e cemitérios e guia dos
mortos na vida após a morte, participando também do julgamento no Tribunal
de Osíris.
Acredita-se que o culto a Anúbis tenha surgido em algum momento do período
Pré-Dinástico (entre 6100 a.C. e 3500 a.C.), e as primeiras representações
desse deus remontam a cerca de 3100 a.C. Por sua relação com a morte, era
comum que os túmulos no Egito fossem decorados com desenhos de Anúbis.
Na mitologia egípcia, ele era filho de Néftis e Osíris.
Acesse também: Aton — o deus único do Universo visível

Resumo sobre Anúbis

● Anúbis foi o deus dos mortos e da mumificação no Antigo Egito.


● Por volta de 2000 a.C., foi substituído por Osíris como o principal
deus dos mortos.
● Permaneceu como o protetor dos túmulos e dos cemitérios.
● Guiava os mortos na vida após a morte e participava do Tribunal de
Osíris.
● Existiam amuletos fabricados em sua homenagem, e os túmulos eram
decorados com imagens dele.

Quem foi Anúbis

Anúbis foi um deus da religiosidade dos egípcios antigos, representando os


mortos e a mumificação. Com o tempo, uma significativa mudança nas
crenças egípcias aconteceu e Anúbis foi cedendo esses atributos a Osíris.
Assim, aquele se converteu em uma espécie de auxiliar deste.
Além disso, passou a ser o protetor dos túmulos e cemitérios e quem
guiava e protegia os mortos no além. Os egípcios o representavam com o
corpo humano, mas com o rosto de chacal, de cor preta, que tinha duplo
significado na cultura egípcia.
Por um lado, o preto representava a decomposição do corpo, portanto, a morte
e a passagem para o além, mas também se referia ao renascimento da vida,
pois era a mesma cor do solo fértil às margens do rio Nilo.
O conhecimento atual dos historiadores permite dizer que as primeiras
representações a esse deus remontam a cerca de 3100 a.C. Essas
representações foram encontradas por meio de escavações arqueológicas em
tumbas egípcias. Entretanto, acredita-se que o culto a Anúbis tenha se
estabelecido durante o período Pré-Dinástico, entre 6100 a.C. e 3500 a.C.
A ascensão de Osíris na religiosidade egípcia se deu por volta de 2000 a.C.,
e, a partir disso, Anúbis foi perdendo espaço para esse novo deus, que passou
a ser o principal representante dos mortos para os egípcios. Essa mudança
trouxe alterações até mesmo nos mitos que envolviam Anúbis, e ele passou a
ser visto como filho de Néftis e Osíris.
Com a popularização de Osíris, Anúbis foi colocado como uma espécie de
auxiliar daquele, passando a proteger os túmulos e guiar os mortos na vida
após a morte. Era ainda um dos deuses que participavam do Tribunal de
Osíris, que julgava os mortos por suas ações, e também atuava na balança
desse tribunal.
Essa balança era determinante para o destino dos mortos: se eles gozariam da
vida após a morte ou se seriam devorados por um monstro. Nessa balança, o
coração do morto era pesado com uma pena, e, caso fosse mais leve, a morto
poderia gozar da vida após a morte. Esse mito trazia o coração como símbolo
das ações da pessoa em vida e a pena como símbolo do conceito de justiça
para os egípcios.

● Nascimento de Anúbis
Vimos que a popularização de Osíris fez com que Anúbis passasse a ser visto
como seu filho. O mito do seu nascimento se iniciava com uma artimanha de
Néftis, deusa da noite. Ela tinha interesse em Osíris, pois o achava muito
bonito. Assim, ela se disfarçou de Ísis, a esposa de Osíris, e o seduziu.
Néftis engravidou depois de se relacionar com Osíris, e, para evitar que seu
marido, Set, descobrisse sua traição, decidiu abandonar a criança. Essa
criança era Anúbis, que foi adotado por Ísis quando essa deusa descobriu o
que havia acontecido. Eventualmente, Set também descobriu o que aconteceu
e vingou-se assassinando Osíris.
Saiba mais: Faraó — tinha fundamental importância no sistema de crenças do
povo egípcio

Anúbis na religiosidade egípcia

Anúbis era cultuado em determinados locais do Egito e existiam santuários


em sua homenagem espalhados por diversas regiões. A cidade de Saka
guardava um dos principais locais de culto a Anúbis, e Mênfis transformou
esse deus em seu patrono da mumificação. Isso porque essa cidade ficou
conhecida por ter diversas necrópoles.
Anúbis era o patrono da mumificação.[1]
As necrópoles, basicamente, eram locais em que ficavam os túmulos, o que
evidenciava a ligação de Anúbis com a morte e com os rituais funerários
presentes na cultura egípcia. Havia amuletos produzidos em referência a esse
deus, além das tumbas serem decoradas com imagens dele.
Na religião egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu ou Anpu, sendo o termo
“Anúbis” oriundo do grego. Além disso, os egípcios tinham uma série de
epítetos usados para se referir a esse deus, entre eles: “o primeiro dos
ocidentais”, “mestre dos segredos”, “aquele que está na montanha sagrada”.
Todos esses epítetos ressaltavam o vínculo de Anúbis com a morte, a vida
após a morte e a mumificação. Inclusive, o termo “ocidental”, na religiosidade
egípcia, era usado para se referir àqueles que estavam no local para onde iam
os mortos.

● Videoaula sobre Egito Antigo: religião


Crédito de imagem
[1] Shuttestock / matrioshka
Publicado por Daniel Neves Silva

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Significados

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1. Arte e Cultura

Cronos

Equipe da Enciclopédia Significados


Criado e revisado pelos nossos especialistas

Quem foi Cronos, Deus da Mitologia Grega:

Cronos ou Chronos é o nome dado para a personificação do tempo, de acordo com a


mitologia grega.

Atualmente, cronos é a definição do tempo cronológico e físico, compreendido como os


anos, os meses, os dias, as horas, os minutos, os segundos, etc.

Na mitologia grega, Cronos é considerado o mais novo dos seis poderosos titãs que
pertenciam a primeira geração de seres divinos, filho caçula de Urano (representação do
céu) e de Gaia (personificação da terra).

Segundo a lenda grega, Urano tinha medo de perder o seu poder para um de seus filhos,
por isso, sempre que nascia uma nova criança ele devolvia para o útero de Gaia.
Cansada das atitudes violentas de Urano, Gaia decidiu esconder seu filho mais novo,
Cronos, e quando este cresceu, a pedido de sua mãe, atacou o seu pai com uma foice e o
castrou. A partir do sangue de Urano nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíadas. Do
esperma de Urano, surgiu Afrodite, a deusa do amor para os gregos.

Saiba mais sobre Afrodite.

Cronos passou a governar, assumindo como esposa a sua irmã Réia, com quem teve seis
filhos, conhecidos por Crónidas: Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseidon e Zeus.

O reinado de Cronos ficou conhecido como a “Idade de Ouro” da humanidade (que tinha
acabado de surgir), um tempo de muita prosperidade e paz.

Além de ser o “pai do tempo”, Cronos também era venerado como uma divindade
relacionada a agricultura, principalmente na mitologia pré-helênica.

No entanto, Cronos vivia preocupado com uma antiga maldição lançada por Urano antes
deste ser destronado: um dos seus filhos conseguiria tomar o poder e lançá-lo para o
esquecimento no mundo subterrâneo. Para evitar que a profecia se cumprisse, Cronos
devorava todos os filhos que nasciam.
Mas, assim como aconteceu com Gaia, Réia escondeu o último filho de Cronos – Zeus – e
entregou para o Titã uma rocha, que foi engolida sem que ele percebesse que não se
tratava de uma criança.

Zeus cresceu numa caverna em Creta, sob a proteção de ninfas e de sua mãe, Réia.
Quando estava pronto, Zeus aliou forças com Métis (filha do titã Oceano) e fizeram Cronos
regurgitar todos os filhos que havia devorado.

Zeus e seus irmãos conseguiram derrotar Cronos, após uma guerra que durou dez anos –
conhecida como “Titanomaquia”. O titã foi expulso para o Tártaro, uma região de grande
caos e tormento, e Zeus e os demais deuses ganharam o dom da imortalidade ao
derrotarem Cronos, já que este era tido como o “senhor do tempo”.

Existem diversas versões sobre a lenda de Cronos, sendo esta uma das mais divulgadas
pela mitologia grega.

Normalmente, Cronos é representado como a figura de um homem velho que carrega uma
grande foice, e representa a passagem entre os antigos deuses gregos (os Titãs e
Ciclopes) para os deuses olímpicos, que passaram a habitar o famoso Monte Olimpo.

Para os gregos, chronos era o nome atribuído ao “tempo dos homens”, ou seja, o tempo
físico, que é cronológico e que segue uma ordem.
Existiam ainda outros dois conceitos diferentes de tempo para os gregos: o Kairós e o
Aeon.

Na mitologia romana, Cronos é representado por Saturno.

Ver também: Mitologia Grega, Deuses Gregos, Kairós e Aeon.

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