Relatório Violência Doméstica Pronto 3º Eja 2024

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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

13ª DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – DIREC


EITI PROF. LOURENÇO GURGEL DE OLIVEIRA

AKSMANO RODRIGUES FERNANDES


ARIZANDY INGRID FERNANDES DANTAS
BRENDA BEZERRA,EMILY JESSIANE DE OLIVEIRA
ANTONIA KELI DE OLIVEIRA
PATRICIA BENEVIDES
RAIMUNDA MARIA DE SOUZA

RELATÓRIO DE PESQUISA CIENTÍFICA

ILHA DE MARAJÓ: UMA REALIDADE TÃO PERTO DE NÓS

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: OS DOIS LADOS DA MOEDA.

CARAÚBAS/RN
BRASIL
2024
AKSMANO RODRIGUES FERNANDES
ARIZANDY INGRID FERNANDES DANTAS
BRENDA BEZERRA,EMILY JESSIANE DE OLIVEIRA
ANTONIA KELI DE OLIVEIRA
PATRICIA BENEVIDES
RAIMUNDA MARIA DE SOUZA

ILHA DE MARAJÓ: UMA REALIDADE TÃO PERTO DE NÓS

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: OS DOIS LADOS DA MOEDA.

Projeto de Iniciação Científica, elaborado com


objetivo de participação em Feira de Ciências
realizadas no Brasil e no mundo. O referido trabalho
de pesquisa, contou com a orientação do PROF. Me.
FRANCISCO ALIANDRO DA COSTA QUEIROZ e
na coorientação da PROF Esp. MAYKON DE
OLIVEIRA GOMES. que em primeiro momento, será
apresentado para a Feira de Ciências escolar.

CARAÚBAS/RN
BRASIL
2024
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................5
PROBLEMA......................................................................................................................6
HIPÓTESE........................................................................................................................6
OBJETIVO........................................................................................................................6
Objetivo geral:.....................................................................................................................6
Objetivos específicos:.........................................................................................................6
METODOLOGIA.............................................................................................................7
RESULTADOS..................................................................................................................8
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................9
REFERÊNCIAS................................................................................................................10
RESUMO
O projeto visa analisar principalmente os progressos e restrições da Lei Maria da Penha em
relação à prevenção da violência doméstica. Uma revisão bibliográfica abrangente e uma
análise estatística detalhada serão feitas para isso, com o objetivo de compreender a eficácia
dessa lei desde sua implementação até os dias atuais. Inicialmente à análise quantitativa,
temos como objetivo examinar as narrativas relacionadas pelos agressores, vítimas e a
sociedade em todo, abrangendo as vivências individuais e as versões omitidas da violência
doméstica. Esta abordagem qualitativa ajudará a capturar aspectos que muitas vezes são
negligenciados em estudos de natureza apenas numérica. Neste projeto, sugestões para
estratégias públicas e atividades de intervenção fundamentadas serão formuladas com base
nas informações coletadas, com o objetivo de garantir uma maior eficácia no combate à
violência doméstica. Acreditamos que, ao entender melhor os dois lados da moeda – tanto das
vítimas quanto dos agressores – poderemos contribuir para a criação de políticas mais
eficientes e humanizadas.

Palavras-chave: Violência Doméstica. Lei Maria da Penha. Prevenção. Interveção.

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INTRODUÇÃO
Milhões de indivíduos ao redor do mundo sofrem com a violência doméstica, uma
manifestação complicada que influencia diversas culturas, classes sociais e situações
familiares. Em relação ao combate a esse tipo de violência, a Lei Maria da Penha, que foi
promulgada em 2006, representou um marco importante do Brasil, estabelecendo medidas de
proteção e proteção para os agressores. No entanto, há subtilezas e perspectivas além dessa
legislação emblemática que são frequentemente pouco exploradas.
Segundo SCHRAIBER (2005, s.p) há menos de vinte anos, o movimento social
feminista iniciou uma expressão de "violência contra a mulher". A expressão se dedica a
situações tão variadas como a violência física, sexual e psicológica cometida por parceiros
íntimos, o estupro, o abuso sexual de meninas, o assédio sexual no ambiente laboral, a
violência contra a homossexualidade, o tráfico de mulheres, o turismo sexual, a violência
étnica e racial, a violência cometida pelo Estado, por meio de ação ou omissão, a mutilação
genital feminina, a violência e assassinatos ligados ao dote, o estupro em massa nas guerras e
conflitos armados.
Ao discutir a violência doméstica violência e a Lei Maria da Penha, é importante
reconhecer que cada moeda tem duas faces e a Lei Maria da Penha, é importante reconhecer
que cada moeda tem duas faces . Por um por um lado, há os avanços e vitórias trazidos pela
legislação, que visam proteger e capacitar as vítimas. Porém, existe uma narrativa que ainda
não é visível e uma história menos visível.
De acordo com VENTURI, a característica estrutural do Brasil é a desigualdade
social. A desigualdade de gênero como foco principal, em um estudo denominado "A mulher
brasileira nos espaços públicos e privados" foi publicado em 2001, com o objetivo de
investigar a desigualdade de gênero no Brasil. Como resultado, 2.502 mulheres entrevistadas,
com 15 anos ou mais foram, sofreram ou sofrem agressões por conta do gênero. (VENTURI,
2010, pág. 16).
Neste projeto científico, investigaremos os aspectos positivos e negativos da Lei
Maria da Penha, visando compreender como ela afetou a dinâmica da violência doméstica no
Brasil. Além disso, examinaremos a não contada, expressando os vínculos entre os agressores,
vítimas, profissionais em linha de frente e a sociedade em sua totalidade. Através desta
análise abrangente análise, esperamos contribuir para uma compreensão mais aprofundada e
sensível deste fenômeno complicado e impactante esperamos contribuir uma compreensão
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mais profunda e sensível deste fenômeno complicado e impactante.

PROBLEMA
Qual é o verdadeiro impacto da Lei Maria da Penha na realidade da violência
doméstica no Brasil, levando em conta tanto seus avanços quanto suas limitações, bem como
a versão não contada dessa opinião possa contribuir para uma compreensão mais abrangente e
eficiente das medidas de proteção e prevenção?

HIPÓTESE
Embora a Lei Maria da Penha represente um avanço significativo na proteção das
vítimas de violência doméstica, a sua eficácia pode ser prejudicada por obstáculos como a
subnotificação, a falta de recursos documentais contundentes e a persistência de normas
sociais que apoiam a violência doméstica. Além disso, a versão não denunciada da violência
doméstica pode revelar sutilezas e experiências que não são adequadamente tidas em conta
nas políticas e práticas atuais, indicando a necessidade de uma abordagem mais holística e
inclusiva para resolver esta questão complicada.

OBJETIVOS

Objetivo geral:
Examinar os desdobramentos da Lei Maria da Penha e avaliar a versão não contada da
violência doméstica no contexto brasileiro, com o objetivo de contribuir para uma
compreensão mais abrangente e eficiente das medidas de prevenção e proteção.

Objetivos específicos:
• Analisar os avanços e limitações da Lei Maria da Penha na prevenção da violência
doméstica por meio de revisão bibliográfica e análise estatística;
• Observar as histórias contadas pelas vítimas, agressores, e sociedade em geral, na tentativa
de compreender as experiências e a versão não contada da violência doméstica, na Lei Maria
da Penha;
• Formular sugestões para estratégias públicas e atividades de intervenção fundamentadas,
com o objetivo de garantir uma eficácia no combate a violência doméstica.

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METODOLOGIA
Este projeto empregará uma abordagem mista, combinando entrevistas qualitativas
com análise quantitativa. Para apresentar o estudo, realizaremos uma revisão bibliográfica
abrangente, a fim de reunir dados importantes de fontes oficiais e realizar questionário com
parte da população caraubense. De posse dos dados coletados, foram feitas as análises, que
sendo apresentadas de modo detalhado como está descrito a seguir:
Revisão Bibliográfica: Será realizada uma revisão abrangente da literatura existente
sobre violência doméstica, a Lei Maria da Penha e estudos relacionados. Esta revisão servirá
para embasar teoricamente o projeto, identificar lacunas de pesquisa e compreender os
avanços e desafios na área.
Coleta de Dados Quantitativos: Será realizada uma análise de dados secundários,
utilizando fontes como relatórios oficiais, estatísticas policiais e dados de instituições de
saúde. Essa análise quantitativa permitirá avaliar a eficácia da Lei Maria da Penha em termos
de redução de casos de violência doméstica, taxas de denúncia, condenações e medidas
protetivas aplicadas.
Entrevistas Qualitativas: Serão conduzidas entrevistas semiestruturadas com uma
amostra diversificada de participantes, incluindo vítimas de violência doméstica, agressores,
profissionais de saúde, assistência social e jurídica. Essas entrevistas qualitativas visam
explorar a versão não contada da violência doméstica, revelando experiências, percepções e
desafios muitas vezes negligenciados na narrativa convencional.
Análise de Dados: Os dados quantitativos serão analisados por meio de técnicas
estatísticas, como análise descritiva e inferencial, enquanto os dados qualitativos serão
analisados utilizando análise de conteúdo temática. Essas análises permitirão identificar
padrões, tendências e insights relevantes relacionados aos objetivos do estudo.
Interpretação dos Resultados: Os resultados obtidos serão triangulados, combinando
evidências quantitativas e qualitativas para obter uma compreensão mais completa e robusta
da dinâmica da violência doméstica, dos impactos da Lei Maria da Penha e da versão não
contada desse fenômeno. A interpretação dos resultados será realizada considerando o
contexto social, cultural e jurídico brasileiro.
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Conclusões: As conclusões do estudo serão apresentadas de forma clara e objetiva,
destacando as principais descobertas e suas implicações para a área.

RESULTADOS
Depois da aplicação do questionário, as informações obtidas são relevantes em vários
aspectos relacionados à Lei Maria da Penha e à violência doméstica. Primeiramente, foi
possível avaliar o nível de conhecimento da população sobre a lei, determinando o percentual
de participantes que já ouviram falar ou conhecem a Lei Maria da Penha Posteriormente,
avaliar o grau de convívio dos envolvidos com outra interpretação da violência doméstica,
observando o quanto já ouvimos ou lemos relatos sobre essa visão menos convencional.
Além disso, os resultados permitiram aos pesquisadores examinar a prevalência de
testemunhos de incidentes de violência doméstica entre os participantes, fornecendo
informações sobre a frequência com que esses incidentes ocorrem nos seus círculos sociais.
As descrições dos objetos observados forneceram informações adicionais sobre a natureza e o
cenário dessas situações violentas, que evidenciam padrões comportamentais e fatores podem
contribuir para sua ocorrência.
Foi possível determinar a porcentagem% de participantes que relataram ter sido
vítimas de agressões ou violência em seu ambiente familiar ao abordar uma experiência
pessoal de violência doméstica, que até hoje enfrentam as circunstâncias que rodeiam a sua
ocorrência e os obstáculos que devem superar diariamente e procurar assistência ou apoio.
Em conclusão, uma avaliação dos participantes sobre os procedimentos que devem ser
seguidos em casos de violência doméstica, e a eficácia dos programas de educação pública e
das campanhas de sensibilização, além de orientar esforços futuros para melhorar a resposta à
violência doméstica e fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha ao identificar lacunas de
informação e possíveis necessidades de capacitação.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

SCHRAIBER, L. B., D'Oliveira, A. F. P. L., & França Junior, I. Violência contra mulheres:
interfaces com a saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2005.
<https://www.scielo.br/j/icse/a/BcZTPKft66tc3WsQ3bMx8cs/> . Acesso em 12 de abril de
2024.

SILVEIRA, M. L., & Ribeiro, M. F. S. Violência de gênero: entre o instituído e o resistido.


Revista Brasileira de Enfermagem, 2016. <http://www.ser.puc-rio.br/uploads/assets/files/Pol
%C3%ADticas%20p%C3%BAblicas%20de%20enfrentamento%20%C3%A0%20viol
%C3%AAncia%20contra%20a%20mulher.pdf>. Acesso em 15 de abril de 2024.

SOARES, B. M., & Souza, L. D. M. Violência doméstica e familiar contra mulheres:


revisitando a trajetória da Lei Maria da Penha. Estudos Feministas, 2014.
<https://www.google.com/search?q=SOARES%2C+B.+M.%2C+%26+Souza%2C+L.+D.
+M.+Viol%C3%AAncia+dom%C3%A9stica+e+familiar+contra+mulheres
%3A+revisitando+a+trajet%C3%B3ria+da+Lei+Maria+da+Penha&rlz=1C1YTUH_pt-
PTBR1025BR1025&oq=SOARES%2C+B.+M.%2C+%26+Souza%2C+L.+D.+M.+Viol
%C3%AAncia+dom%C3%A9stica+e+familiar+contra+mulheres%3A+revisitando+a+trajet
%C3%B3ria+da+Lei+Maria+da+Penha&gs_lcrp=EgZjaHJvbWUyBggAEEUYOdIBCTIwM
TlqMGoxNagCCLACAQ&sourceid=chrome&ie=UTF-8>. Acesso em 20 de maio de 2024.

SOUZA, L. D. M., & Gomes, R. Violência de gênero e políticas públicas: um estudo com
mulheres em situação de violência doméstica. Saúde em Debate, 2017.
<http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/
QUESTOES_DE_GENERO_ETNIA_E_GERACAO/
VIOLENCIA_DE_GENERO_E_POLITICAS_PUBLICAS.pdf>. Acesso em 22 de maio de
2024.

VENTURI, G., Godinho, T. M. S., & Saffioti, H. I. B. Violência de gênero: poder e


impotência. Revista Estudos Feministas, 2010. <
https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/762>. Acesso em 22 de maio de 2024.

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