Tópico 3 - SES - Conceitos
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Tópico 3 - SES - Conceitos
SANITÁRIO – CONCEITOS
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 2
SANEAMENTO E SAÚDE
Cada U$ 1,00 investido em
esgotamento sanitário, economiza U$
7,3 em saúde.
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SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
HISTÓRICO:
• Cloaca Máxima (Roma) - 1º
sistema de esgoto planejado e
implantado no mundo
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SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
HISTÓRICO:
• Crescimento da população - privadas – excretas lançados nas ruas – epidemias;
• 1815 (Londres) - Esgotos - sistemas pluviais;
• 1855 (Londres) - Construção do sistema de coleta de esgoto;
• 1842 (Alemanha) - Construção de um moderno sistema de coleta.
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SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
• Sistema unitário de esgotamento - implantação no Rio de
HISTÓRICO:
Janeiro (1857), Paris (1880), etc.
• Rio de Janeiro - limitações de recursos financeiros sistema
separador parcial
• Memphis - USA (1879) - Eng. George Waring - sistema
separador absoluto
• Sucesso do sistema separador absoluto – implantação em
vários locais
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SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
Fonte:
http://www.tratabrasil.org.br/sanea
mento/principais-estatisticas/no-
brasil/dados-regionais
*Dados referentes à 2018;
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TIPOS DE ESGOTO
De acordo com a sua origem, os esgotos podem ser classificados tecnicamente
da seguinte forma:
• Esgotos Domésticos: incluem as águas contendo matéria fecal e as águas
servidas, resultantes de banho e de lavagem de utensílios e roupas;
• Esgotos Industriais: compreendem os resíduos orgânicos, de indústria de
alimentos, matadouros, etc; as águas residuárias agressivas, procedentes de
indústrias de metais etc; as águas residuárias procedentes de indústrias de
cerâmica, água de refrigeração, etc;
• Águas Pluviais: são as águas procedentes das chuvas;
• Água de Infiltração: são as águas do subsolo que se introduzem na rede.
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ESGOTO SANITÁRIO
Denomina-se de esgoto sanitário toda a vazão esgotável originada do
desempenho das atividades domésticas, tais como lavagem de piso e de roupas,
consumo em pias de cozinha e esgotamento de peças sanitárias, como por
exemplo, lavatórios, bacias sanitárias e ralos de chuveiro.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 9
ESGOTO PLUVIAL
O esgoto pluvial tem a sua vazão gerada a partir da coleta de águas de
escoamento superficial originada das chuvas e, em alguns casos, lavagem das ruas
e de drenos subterrâneos ou de outro tipo de precipitação atmosférica.
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ESGOTO PLUVIAL
Blumenau – 2010
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ESGOTO INDUSTRIAL
O chamado esgoto industrial é aquele gerado através das atividades industriais,
salientando-se que uma unidade fabril onde seja consumida água no
processamento de sua produção, gera um tipo de esgoto com características
inerentes ao tipo de atividade (esgoto industrial) e uma vazão tipicamente de
esgoto doméstico originada nas unidades sanitárias (pias, bacias, lavatórios, etc).
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
• Sistema de Esgotamento Unitário, ou sistema combinado, em que as águas
residuárias (domésticas e industriais), águas de infiltração (água do subsolo
que penetra no sistema através de tubulações e órgãos acessórios) e águas
pluviais veiculam por um único sistema.
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
Além da vantagem de permitir a implantação de um único sistema, é vantajoso
quando for previsto o lançamento do esgoto bruto, sem inconveniente em um
corpo receptor próximo. No dimensionamento do sistema deve ser previstas as
precipitações máximas com período de recorrência geralmente entre cinco e dez
anos. As principais desvantagens são:
• Quanto ao tratamento, o custo de implantação é também elevado tendo em
vista que a estação deve ser projetada com capacidade máxima que , no sistema
unitário, ocorre durante as chuvas;
• Outrossim, a operação da ETE é prejudicada pela brusca variação da vazão na
época das chuvas, afetando do mesmo modo a qualidade do efluente;
• Problemas de deposições de material nos coletores por ocasião da estiagem;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 14
TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
• Sistema de Esgotamento Separador Absoluto: águas residuárias (domésticas
e industriais) e as águas de infiltração, que constituem o esgoto sanitário,
veiculam em um sistema independente, denominado sistema de esgoto
sanitário. As águas pluviais são coletadas e transportadas em um sistema de
drenagem pluvial totalmente independente.
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
• Sistema de Esgotamento Separador Parcial ou Misto: uma parcela das águas
de chuva, provenientes de telhados e pátios das economias são encaminhadas
juntamente com as águas residuárias e águas de infiltração do subsolo para um
único sistema de coleta e transporte dos esgotos.
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
Modelo de Caixa
Limitadora de Vazão
adotada em Caxias
do Sul:
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
Modelo de Caixa
Limitadora de Vazão
adotada em Caxias
do Sul:
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TIPOS DE SISTEMAS COLETORES DE ESGOTO
Via de regra, para novas obras (como é o caso de loteamentos) deve ser
implantando o Sistema Separador Absoluto, visto que:
• Muitos municípios e estados possuem legislações obrigando sua implantação;
• Consiste em exigência da maior parte das Empresas de Saneamento;
• O novo Marco do Saneamento Básico (Lei 14.026/20) estabeleceu que as
agências reguladoras de saneamento deverão estabelecer metas para
substituir os sistemas unitários pelos separadores absolutos. Nesse sentido, a
ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento) também deverá estabelecer
diretrizes para auxiliar as agências reguladoras.
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AGÊNCIAS REGULADORAS
As Agências Reguladoras de cada estado podem
ser encontradas no site da ANA. No caso do Rio
Grande do Sul, a maior parte dos municípios é
regulada pela AGERGS, a qual trata de serviços https://www.ana.gov.br/saneamento/
públicos em geral (não apenas saneamento). agencias-reguladoras-subnacionais
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AGÊNCIAS REGULADORAS
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COMPONENTES DE UM SES
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 22
COMPONENTES DE UM SES
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COMPONENTES DE UM SES
Art. 45. As edificações permanentes urbanas serão conectadas às redes públicas de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis e sujeitas ao pagamento de taxas,
tarifas e outros preços públicos decorrentes da disponibilização e da manutenção da infraestrutura
e do uso desses serviços. (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020)
§ 1o Na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais
de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos sanitários, observadas
as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas
ambiental, sanitária e de recursos hídricos.
§ 2o A instalação hidráulica predial ligada à rede pública de abastecimento de água não poderá
ser também alimentada por outras fontes.
§ 4º Quando disponibilizada rede pública de esgotamento sanitário, o usuário estará sujeito aos
pagamentos previstos no caput deste artigo, sendo-lhe assegurada a cobrança de um valor
mínimo de utilização dos serviços, ainda que a sua edificação não esteja conectada à rede
pública. (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020)
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 24
LIGAÇÃO PREDIAL
São os ramais que transportam os esgotos das casas até a rede pública de coleta.
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LIGAÇÃO PREDIAL
SELIM
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LIGAÇÃO PREDIAL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 27
LIGAÇÃO PREDIAL
Atentar que os tampões plásticos devem ser concretados para
dificultar sua remoção e diminuir o risco de rompimento. Após
romper ele se torna uma porta de entrada para água pluvial e
de saída para vetores e odores.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 28
LIGAÇÃO PREDIAL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 29
LIGAÇÃO PREDIAL
Muitas concessionárias exigem uma caixa de inspeção na calçada (“Caixa
de Calçada”), permitindo a manutenção da rede que vem da residência.
Obs1: Essa caixa muitas vezes recebe mais de uma ligação;
Obs2: Em certos locais vem se adotando TILs radiais em substituição.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 30
LIGAÇÃO PREDIAL
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LIGAÇÃO PREDIAL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 32
LIGAÇÃO PREDIAL
Atentar que assim como os modelos de caixas, as tampas
são padronizadas e possuem o logo da concessionária.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 33
LIGAÇÃO PREDIAL
Ressalta-se que a caixa de inspeção não é
substituída pela caixa de inspeção residencial
(a qual deve estar até 15m do coletor público).
Caixa de
passagem
Caixa de
gordura
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 34
LIGAÇÃO PREDIAL
O uso adequado de caixas de gordura é
fundamental para evitar problemas de
entupimento na rede de esgoto, especialmente
em singularidades, como PVs e Curvas.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 35
LIGAÇÃO PREDIAL
Outro problema recorrente é a ligação de tubulações pluviais na rede de esgoto,
causando transbordamento nos PVs, e problemas no tratamento de esgoto na ETE.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 36
LIGAÇÃO PREDIAL
Para o sucesso do sistema de esgoto sanitário implantado é necessário um
eficiente controle para se evitar que a água pluvial, principalmente provenientes
dos telhados e pátios das economias ligadas ao sistema, sejam encaminhadas
junto com as águas residuárias, para esse sistema de esgoto.
Teste de fumaça
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 37
LIGAÇÃO PREDIAL
Atentar que algumas cidades exigem a instalação de Válvulas
de Retenção como forma de evitar o retorno de esgoto às
casas. Ainda, estas auxiliam no bloqueio de ratos e baratas.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 38
LIGAÇÃO PREDIAL - CONDOMÍNIOS
Em certos casos, o uso de ramais condominiais pelos terrenos pode ser necessário devido
a questões topográficas, porém, deve ser evitado.
Obs: Atentar para a necessidade de cadastro de tubulações em terrenos de terceiros no
As Built e no Cartório de Registro de Imóveis.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 39
COMPONENTES DE UM SES
• Coletor de Esgoto: recebem os esgotos das casas e outras edificações,
transportando-os aos coletores tronco;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 40
COMPONENTES DE UM SES
• Coletor Tronco: tubulação da rede coletora que recebe apenas contribuição de
esgoto de outros coletores;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 41
COMPONENTES DE UM SES
• Interceptor: os interceptores correm nos fundos de vale margeando cursos
d’água ou canais. São responsáveis pelo transporte dos esgotos gerados na sub-
bacia, evitando que os mesmos sejam lançados nos corpos d’água. Geralmente
possuem diâmetro maiores que o coletor tronco em função de maior vazão;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 42
COMPONENTES DE UM SES
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 43
COMPONENTES DE UM SES
• Emissário: são similares aos interceptores, diferenciando apenas por não
receber contribuição ao longo do percurso;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 44
COMPONENTES DE UM SES - ETE
• Estação de tratamento: conjunto de instalações destinadas à depuração
dos esgotos antes do seu lançamento;
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 45
COMPONENTES DE UM SES - ETE
Atenção: para loteamentos, deve-se avaliar se será utilizada solução
individual ou coletiva de tratamento de efluentes.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 46
COMPONENTES DE UM SES - ETE
TRATAMENTO COLETIVO
Sistema Local de
Sistema Municipal de Tratamento de Esgoto
Tratamento de Esgoto (SLTE)
Segue para
rede coletora
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 47
COMPONENTES DE UM SES - ETE
TRATAMENTO INDIVIDUAL
Fossa séptica + Filtro Anaeróbio
Conta como hidrossanitário
Pluvial Sumidouro
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 48
TIPOS DE TRAÇADOS
Perpendicular: Leque: Topografia acidentada
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 49
TIPOS DE TRAÇADOS
Radial ou Distrital – Cidades planas
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 50
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
Uma característica importante dos sistemas de esgoto é o fatos destes sofrerem
problemas de acúmulo de materiais durante sua operação. Desta forma, o uso de
curvas e peças é muito mais restrito do que em tubulações de água, visando reduzir
possíveis pontos de acúmulo. Em substituição, na maior parte dos casos são
utilizadas quatro importantes estruturas:
Gordura
• Poços de visita;
• Tubos de inspeção e limpeza (TIL);
• Terminais de limpeza (TL);
• Caixa de passagem.
Lodo
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 51
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS
Geralmente, o desentupimento em redes de esgoto é feito por
hidrojateamento. Desta forma, a distância máxima entre estruturas de
inspeção, é aquela que permite o alcance dos instrumentos de limpeza,
normalmente 100 metros. No caso do Samae, adota-se 80 metros.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 52
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Poço de visita (PV): Câmara visitável através de abertura existente em sua
parte superior, destinada à execução de trabalhos de manutenção (item 3.9.1.
da NBR 9649/86).
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 53
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Importante observar que a utilização de PVs é OBRIGATÓRIA nos seguintes
casos, de acordo com a NBR 9649/86 :
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 54
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 55
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 56
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Poço de visita em
alvenaria (menos comum
atualmente visto ao
tempo de execução e
propensão de entrada de
água subterrânea).
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 57
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Execução do fundo do PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 58
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Modelo: Sabesp
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 59
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Modelo: Sabesp
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 60
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Modelo: SAMAE
Modelo: Sabesp
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 61
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Atualmente também se encontram poços de visita em PE
e PP. Porém, é importante verificar restrições por parte
das concessionárias de abastecimento.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 62
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 63
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 64
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Recomenda-se a leitura da NTS 234 da Sabesp previamente à elaboração de
projetos envolvendo o uso PVs em material plástico.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 65
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Cuidado especial deve ser tomado em relação aos tampões instalados nas ruas, em
especial quando ao seu nivelamento com a rua, laje de apoio, direção da articulação
e classe de carga do tampão. Recomenda-se a leitura da NTS 033 da Sabesp.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 66
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 67
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - PV
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 68
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Tubo de inspeção e limpeza (TIL): Dispositivo não visitável que permite inspeção
e introdução de equipamentos de limpeza. (item 3.9.2. da NBR 9649/86).
Pode ser utilizado em substituição ao PV nos seguintes casos:
• Reunião de coletores até três entradas e
uma saída;
• Nos pontos com degrau de altura inferior a
0,60 metros;
• A jusante de ligações prediais cujas
contribuições podem acarretar problemas
de manutenção;
• em profundidades até 3,0 metros.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 69
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Atentar que existem dois tipos de TIL:
• TIL de Passagem: Utilizados em trechos retos (1 entrada e 1 saída);
• TIL de Passagem: Utilizado para múltiplas ligações ou em substituição à curvas.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 70
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Usualmente os TILs são fechados utilizando um tampão de
PVC. Porém, deve-se atentar duas questões:
• Tampões de PVC devem ser concretados para reduzir
risco de rupturas;
• Não é recomendável seu uso na via, apenas no passeio.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 71
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 72
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Cabe ressaltar que é possível fazer tubos de quedas utilizando TILs radiais e de
passagem, porém, quando possível, esse tipo de estrutura deve ser evitada.
Ainda, dar preferência ao uso de peças específicas para tal, e não TILs e Tês
genéricos.
Tubo de queda auto
portante BBB
TIL tubo de
queda BBB
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 73
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TIL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 74
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS – POÇO DE INSPEÇÃO
Certas concessionárias possuem uma
estrutura intermediária entre o PV e o TIL
chamado de Poço de Inspeção. Nestes
locais normalmente se utiliza o Poço de
Inspeção no lugar do TIL (de passagem e Modelo: Sabesp
radial).
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 75
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TL
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 76
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - TL
Modelo: Sabesp
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 77
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS – CP
Caixa de passagem (CP): Câmara sem acesso localizada em pontos singulares por
necessidade construtiva. (item 3.9.4. da NBR 9649/86).As caixas de passagem
podem ser substituídas por conexões nas mudanças de direção e declividade,
quando as deflexões coincidem com as dessas peças.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 78
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - POSIÇÃO
O traçado da rede de esgoto, e por consequência a posição dos órgãos
acessórios, deve se adequar à topografia. Especial atenção deve ser dado aos
pontos altos, os quais irão ocasionar um início de rede (TL).
Topo de
morro
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 79
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - POSIÇÃO
Abaixo estão apresentados exemplos de outras situações resultantes do
sentido de caimento dos taludes:
Topo de
morro
Ponto
baixo
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 80
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS - POSIÇÃO
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 81
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Não há um padrão geral de representação
gráfica de peças de inspeção, porém, tem-se
como regra informar nestas além do tipo as
cotas de topo, de fundo e a profundidade.
No caso da rede de esgoto, além do material,
do comprimento e do diâmetro deve contar a
declividade.
Representação COMPESA:
https://servicos.compesa.com.br/wp-
content/uploads/2019/01/GPE-NI-003-
01_Projetos-de-Rede-Coletora-de-Esgoto.pdf
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 82
DEFLEXÕES E CURVAS
C11,15° C22,3°
Diferente das redes de água, as redes de esgoto
devem ser executadas priorizando manter trechos os
mais retilíneos possíveis! Assim:
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 83
DEFLEXÕES E CURVAS
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 84
DEFLEXÕES E CURVAS
Desta forma, quando realizadas, as deflexões em tubos de esgoto não devem ser
aquelas permitidas estruturalmente pelo tubo, e sim deflexões muito mais
suaves de forma a reduzir o risco de entupimentos nas partes internas.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n° 85
POSIÇÃO DA REDE
• As redes podem ser simples ou duplas. Porém, é bastante comum a
instalação de rede simples no terço inferior.
• Observação: cuidar as cotas dos lotes para permitir a ligação por gravidade!
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POSIÇÃO DA REDE
Exemplo de posicionamento
das redes na via (verificar
regras da empresa de
saneamento):
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Conforme NBR 9061/95 - Segurança de Escavação à Céu Aberto: Escavações no
máximo de 1,25 m de profundidade podem ser construídas com paredes verticais
sem medidas de proteção especiais se a inclinação da superfície do solo adjacente é:
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Vala retangular Vala trapezoidal (drenagem)
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Recomenda-se também a leitura dos seguintes materiais:
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Atentar também que algumas empresas de
saneamento possuem normativas específicas. No
caso da Corsan, recomenda-se principalmente a
leitura dos seguintes itens do Caderno de
Encargos da Corsan.
• Movimento de solo: Neste caderno se
encontram as informações acerca das
dimensões de valas, assentamentos,
aterramentos e afins;
• Escoramento: Neste caderno estão os tipos de
escoramentos aceitos pela Corsan.
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Padrão da CORSAN para valas (DN 50 a 150 mm) :
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VALAS E ESCAVAÇÕES - REVISÃO
Padrão SAMAE
para valas
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VALAS DE ASSENTAMENTO
Atenção: No caso de tubos flexíveis
(como é o caso do PVC) a correta
compactação do solo ao redor do tubo é
extremamente importante, visto que este
tipo de tubo tende a se deformar com a
carga do solo acima (e demais esforços).
Desta forma, um reaterro mal executado
pode ocasionar o rompimento da
tubulação. Tubos de maior resistência
(como é o caso dos corrugados) também
ajudam a mitigar esse tipo de problema.
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FITA DE PROTEÇÃO - REVISÃO
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LENÇOL FREÁTICO E DRENAGEM
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POSIÇÃO DA REDE
NBR 12266/92 - Projeto e Execução de Valas Para Assentamento de Tubulação de
Agua Esgoto ou Drenagem Urbana:
4.1.3.1 Para as valas localizadas no leito carroçável da rua, devem ser cumpridas as
seguintes condições:
a) a distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto deve ser de 1,00 m, e
a tubulação de água deve ficar, no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de esgoto;
b) nas redes simples, as tubulações devem ser localizadas em um dos terços laterais
do leito, ficando a de esgoto no terço mais favorável às ligações prediais;
c) nas redes duplas, as tubulações devem ser localizadas o mais próximo possível
dos meios-fios, uma em cada terço lateral do leito.
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POSIÇÃO DA REDE
NBR 12266/92 - Projeto e Execução de Valas Para Assentamento de Tubulação de
Agua Esgoto ou Drenagem Urbana:
4.1.3.2 Para as valas localizadas nos passeios, devem ser cumpridas as seguintes
condições:
a) o eixo das tubulações de água deve ser localizado a uma distância mínima de
0,50 m do alinhamento dos lotes;
b) o eixo das tubulações de esgoto deve ser localizado a uma distância mínima de
0,80 m do alinhamento dos lotes;
c) a distância mínima entre as tubulações de água e de esgoto deve ser de 0,60 m,
e a tubulação de água deve ficar, no mínimo, 0,20 m acima da tubulação de
esgoto.
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POSIÇÃO DA REDE
Notas: a) As recomendações
estabelecidas nas alíneas a) e b) de
4.1.3.1 e na alínea c) de 4.1.3.2 devem
ser estendidas quando da execução
dos ramais de água e esgoto.
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VALAS DE ASSENTAMENTO
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VALAS DE ASSENTAMENTO
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VALAS DE ASSENTAMENTO
Envolvimentos especiais: O envelopamento de concreto, envelopamento com
outro tubos, ou mesmo a construção de lajes, devem ser utilizados em casos onde
o recobrimento da vala é inferior a 90 cm, ou quando houver carga elevada sobre
esta (ex.: sob rodovias).
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MÚLTIPLAS TUBULAÇÕES
Atentar que em certos casos pode ser necessário haver o cruzamento ou paralelismo de
tubulações. Desta forma:
- No cruzamento entre tubos atentar para manter uma camada de proteção entre eles;
- No caso de tubos paralelos deve ser respeitada uma distância mínima para permitir o
trabalho de assentamento e a utilização dos equipamentos de compactação.
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ENADE 2019 (ENG. CIVIL) – N°23
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ENADE 2019 (ENG. CIVIL) – N°23
Radial ou Distrital – Cidades planas
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ENADE 2019 (ENG. CIVIL) – N°23
V
F
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MATERIAIS USUAIS
Os materiais mais utilizados em sistemas de coleta e transporte de esgotos têm
sido o tubo cerâmico (manilha de barro), plástico e concreto. Para linhas de
recalque, normalmente são utilizados os tubos de ferro fundido ou tubos de aço.
As características dos esgotos, as condições locais, os custos, a disponibilidade em
mercado e os métodos construtivos, condicionam a escolha do material a ser
empregado. De um modo geral, os seguintes fatores devem ser considerados para
a escolha do material dos tubos:
• resistência a cargas externas;
• resistência à abrasão e ao ataque químico;
• facilidade de transporte;
• disponibilidade dos diâmetros de projeto;
• custo do material, transporte e assentamento;
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MATERIAIS USUAIS - PVC
Tubos de plástico: PVC (Cloreto de Polivinila) e PEAD (Polietileno de Alta
Densidade). Os tubos são com junta elástica com comprimento de 6 metros e
diâmetros 100, 150, 200, 250, 300, 350 e 400 mm. As normas que regulam estes
tubos são a NBR 7362-2 e NBR 7362-3 de 1999. As conexões, as juntas, classes de
rigidez, estabilidade diametral e resistência a impactos são normalizados pela
ABNT.
Os tubos de PVC e PEAD são altamente resistentes à corrosão e são leves, o que
facilita o transporte e assentamento. São bastante apropriados para regiões
litorâneas com lençol freático acima do nível da rede.
A utilização destes tubos, em virtude de sua praticidade e custos diretos e
indiretos menores, tem aumentado muito nos últimos anos. Os fabricantes têm
produzido os tubos plásticos para esgoto sanitário na forma corrugada.
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MATERIAIS USUAIS - PVC
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MATERIAIS USUAIS - CONCRETO
Tubos de drenagem pluvial (PA) Tubos de Esgoto (EA)
Obs.: As tabelas acima são apenas das classes de concreto armado, mas existem
também os tubos de concreto simples, normalmente uso dentro dos lotes.
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MATERIAIS USUAIS - CONCRETO
Rompimento de manilha de concreto por excesso de carga:
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MATERIAIS USUAIS - CONCRETO
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MATERIAIS USUAIS - CONCRETO
Cuidar que tubos macho-fêmea e ponta-bolsa convencional são utilizados com
junta de argamassa, sendo de uso exclusivo das redes de drenagem, uma vez
que são mais propensos a vazamentos.
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MATERIAIS USUAIS - CONCRETO
Formação de sulfeto de hidrogênio
devido à degradação anaeróbia
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MATERIAIS USUAIS - PEAD
Apesar de menos comum do que o PVC, o PEAD também pode ser utilizado em
redes de esgoto. Porém, tendo em vista que não é (na maioria dos casos)
possível tirar proveito da flexibilidade do PEAD, para infraestrutura seu uso é
mais comum no bombeamento de esgoto e para grandes diâmetros, sendo
então alternativa aos tubos de concreto.
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MATERIAIS USUAIS - PEAD
Normalmente os tubos de PEAD utilizados em esgoto não pressurizado são
corrugados externamente e lisos internamente. A conexão pode se dar por
ponta e bolsa ou então com o uso de juntas de pressão.
Data: 11/06/2021 Disciplina: Sist. Coletores de Esgoto Professor: Me. Tiago Panizzon Slide n°117
MATERIAIS USUAIS - CERÂMICA
Tubos cerâmicos (manilha de barro): eram bastante utilizados para as redes
coletoras de esgoto. Os tubos são o tipo ponta e bolsa, sendo normalizados os
diâmetros nominais (DN) 75, 100, 150, 200, 250, 300, 350, 375, 400, 450, 500 e 600
mm, e comprimento nominal de 600, 800, 1.000, 1.250, 1.500 e 2.000 mm.
Os tubos cerâmicos possuem alta resistência a meios ácidos e à corrosão, não sendo
atacado pelo ácido sulfúrico, entretanto, é mais frágil que outros materiais,
apresentando maior facilidade de quebra. A NBR 5645/89 fixa os requisitos para
aceitação e/ou recebimento destes tubos cerâmicos quando com juntas não elásticas.
As juntas podem ser de argamassa de cimento e areia, composta de betume ou
elásticas e devem atender os requisitos de impermeabilidade, facilidades de
execução, resistência ao ataque de agentes químicos e bacterianos, disponibilidade e
menor custo. Atualmente, estão em desuso, sendo substituídos pelos de PVC.
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MATERIAIS USUAIS - CERÂMICA
Tubos cerâmicos (manilha de barro) e conexões
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PRINCIPAIS NBRs
As principais NBRs utilizadas em projetos de redes de esgoto são:
• NBR 9.649/86 - Projeto de Redes de Esgoto;
• NBR 14.486/00 - Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário -
projeto de redes coletoras PVC;
• NBR 12.266/92 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação
de água, esgoto ou drenagem urbana;
• NBR 9.814/87 - NB-37 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
• NBR 15.645/09 - Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas
pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto;
• NBR 12.208/20 - Projetos de Estações Elevatórias de Esgoto;
• NBR 12.207/16 - Projeto de Interceptores de Esgoto Sanitário.
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