Atividade e Instrumentação de Vida Diária
Atividade e Instrumentação de Vida Diária
Atividade e Instrumentação de Vida Diária
DE VIDA DIÁRIA
FICHA CATALOGRÁFICA
2023W by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
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AUTORA
Professor Esp. Sandra Mesquita
4
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Contexto e Conceitos das Atividades de Vida Diária
e Instrumentais de Vida Diária
UNIDADE 2
Análise de Atividade
UNIDADE 3
Componentes de Desempenhos das
Atividades
UNIDADE 4
Instrumentalização nas Avaliações
das Avds, Aivds
1
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UNIDADE
Plano de Estudos
● Definições e conceitos entre Estudo, Atividades de Vida Diária
(AVD’s) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s);
● Fatores externos que influenciam a atividade de vida diária (AVD)
e atividade instrumental de vida diária (AIV’D);
● Áreas de ocupação humana: às atividades de vida diária (AVD’s),
atividades instrumentais de vida diária (AIVD’s);
● A pessoa, meio ambiente e ocupação.
Objetivos da Aprendizagem
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UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 7
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1
TÓPICO
DEFINIÇÕES E
CONCEITOS ENTRE
ESTUDO, ATIVIDADES
DE VIDA DIÁRIA
(AVDS) E ATIVIDADES
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.....
.....
INSTRUMENTAIS DE VIDA
DIÁRIA (AIVDS)
No decorrer de todo o material, entenderemos quais as principais diferenças entre
AVDs e AIVDs, assim, algumas literaturas trazem a distinção entre as ambas, sendo elas,
atividades de vida diária básica e atividades de instrumentação de vida diária. É importante
entendermos que as AVDs podem ainda ser caracterizadas de três diferentes formatos:
básicas (ABVDs), intermediárias (AIVDs) e avançadas (AAVDs).
Muitos autores consideravam inicialmente as AVDs e AIVDs definidas como atividades
voluntárias, específicas para cada indivíduo e influenciadas por fatores socioculturais e
motivacionais. Socialmente falando, o indivíduo sofre determinadas modificações, frente
a realidade econômica e social em que está inserido. Fatores motivacionais, por exemplo,
podem ter influência desde a realidade familiar quanto à qualidade de vida e o conforto.
Vale ressaltar que as atividades sociais, ganharam maior destaque nos últimos
anos, isso por que o indivíduo encontra-se produtivo perante o meio em que vive.
A maior influência sobre a produção natural na sociedade está na faixa etária mais idosa
(acima de 60 anos), no qual naturalmente o ritmo de trabalho diminui, além das participações
sociais. É vista dentro dessa faixa etária maior incidência e necessidade de auxílio para tarefas
do dia a dia, seja ela básica, intermediária, ou avançada (DIAS et al., 2011).
As atividades básicas de vida diária, podem ser definidas como a predisposição,
que o indivíduo tem em realizar atividades no dia a dia de forma independente, ou seja,
o indivíduo é capaz de se deslocar, realizar atividades ocupacionais em tempos livres,
e principalmente em situações de autocuidado. Naturalmente, à medida que a idade
cronológica avança, as pessoas diminuem sua capacidade funcional e acabam recebendo
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 8
indiretamente mais auxílio de familiares para suas atividades diárias, isso contribui para
que sua capacidade independente seja sempre reduzida. Frente a falta de necessidade
em realizar tarefas e comodidade para muitas delas, acaba-se assim desestimulando a
necessidade de fazer por si só as tarefas diárias.
A perda natural da capacidade funcional e o auxílio entre familiares e amigos,
contribui para que os cuidados pessoais sejam prejudicados, como escovar os dentes,
tomar banho, se vestir, calçar os próprios calçados, dentre outras tarefas de autocuidados.
É claro que quando comparamos a fase da terceira idade com relação à dependência
por terceiros, não devemos assim generalizar tais necessidades, sabemos que muitos idosos
mantêm suas atividades do cotidiano padronizada e de fácil realização, muitos inclusive,
recusa o auxílio quando lhes é oferecido, sentem-se incapazes frente a outros por estarem
necessitando de ajuda. Indiretamente, a ajuda pode inclusive adoecer ou trazê-los para um
estado de melancolia (BRITO; CARMO; MENDES, 2009).
Outra forma de entendermos sobre a realização em tarefas do cotidiano são as
chamadas AIVD: atividades de instrumentação de vida diária, estas exigem maior atenção,
são atividades consideradas de maior complexidade e automaticamente geram maior
dificuldade, sendo assim, são as que mais carecem de ajuda, e logo, são as que primeiro
comprometem a independência de um idoso, por exemplo.
A instrumentação de vida diária, requer mais complexidade, pois envolve tarefas
relacionadas a participação do indivíduo perante a comunidade, ou seja, a capacidade de
residir sozinho, preparar suas próprias refeições, administrar seus próprios medicamentos,
ir ao supermercado, o uso de forma correta do telefone celular, administração do âmbito
financeiro desde dinheiro em espécie a utilização de caixas eletrônicos, utilização de
transporte seja ele coletivo ou carros de diferentes aplicativos.
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 9
Podem ainda ser considerados AIVDs, a realização de serviços domésticos leves
ou pesados como faxinas, sendo assim, o indivíduo pode receber auxílio para obter um
melhor resultado, mas na maior parte do tempo e no dia a dia, a execução acontece de
forma independente.
Toda e qualquer execução, tanto de AVDs quanto AIVDs, podem sofrer influências
culturais e de aprendizagem, além é claro de demandar de aspectos motores e funções
cognitivas estejam de forma preservada para que assim consiga executá-las da melhor forma.
Quanto maior for a complexidade da atividade, maior a necessidade de adequação para
realizá-las de forma correta, seja esta adequação de mobilidade, comunicação e cognição.
Podemos ressaltar, que qualquer perda cognitiva pode e influenciará na demanda
de exigência de toda e qualquer atividade. Quando o indivíduo sofre com alguma doença
ou necessita de ajuda devido ao estado clínico de saúde, entende-se que as AIVDs e AVDs,
não são consideradas não realizáveis por decorrência de meio ou prática e sim, devido a
fatores que influenciam nos seus resultados (NUNES et al., 2018).
Fatores sociais influenciam na forma como estão inseridos no meio em que vivem e
no grau de aprendizagem do indivíduo. Exemplo disso, são os diferentes idosos que vivem
em meio a vida rural e idosos que vivem em meio urbano. A influência do meio urbano exige
no decorrer da vida que o idoso realize de forma estruturada atividades como: ir até o próprio
trabalho com condução coletiva ou transportes de passageiros por aplicativos, planejamento
de rotas e horários, organização de tempo de ida e volta do trabalho, entre outros.
O fator social da vida rural faz com que o indivíduo permaneça no seu dia a dia
realizando suas atividades sem a necessidade de condução terceirizada, sem a necessidade
de rota devido ao tempo de trânsito, o deslocamento muitas vezes é realizado a pé, e
automaticamente os tornam mais ativos fisicamente, além é claro do trabalho braçal que
exige maior capacidade física, do que dos indivíduos que estão inseridos nos meio urbano.
No decorrer do material, conheceremos diversos fatores que influenciam na
realização das AVDs e AIVDs, é importante salientar que além dessas influências externas
temos as mudanças biológicas ou patológicas, pois, no decorrer da vida passamos por
mudanças físicas e mentais, ganhos e perdas, experiências e aprendizados, e tais mudanças
podem trazer consigo algumas dificuldades que na infância e juventude não apresentavam.
Por isso, é necessário conhecermos e aplicarmos diferentes manejos que possam
auxiliar e melhorar a qualidade de vida tanto na fase infantil (para aqueles que necessitam),
quanto na fase adulta, além dos idosos (biologicamente maior fase de perdas).
Como já citado, ainda existem os que necessitam de suporte devido agravo
patológico ou congênito, nesse caso e demais, a terapia ocupacional vem para somar e
buscar alcançar resultados, para assim proporcionar condições e situações que possibilitem
maior independência motora, intelectual e cognitiva (NÓBREGA, 2021).
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 10
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2
TÓPICO
Como dito anteriormente, fatores, tanto internos quanto externos, podem e muitas
vezes influenciam a forma com que a execução de AVDs e AIVDs são executadas. Essas
atividades acontecem de forma básica, intermediária e avançada, além de diferenciarmos as
atividades diárias em (tomar banho, trocar-se, se alimentar, etc.) e atividades instrumentais
em (utilizar aparelho celular, fazer compras, utilizar condução, etc.).
Tanto as atividades básicas diárias, quanto as instrumentais, são subjetivas e estão
relacionadas a fatores culturais e motivacionais, sendo assim, influências culturais e de
ambiente trazem diferentes envolvimentos nas AVDs e AIVDs. O estilo de vida, as condições
financeiras, as relações sociais e psicossociais que forem adotadas trará um desempenho
relativo ao convívio e o resultado das tarefas executadas.
É importante ressaltarmos que, o nível de função exigida para tais tarefas do dia a
dia tendem a ser individualizados e suas escolhas do cotidiano, implicam na variabilidade
entre os indivíduos em um mesmo meio, por isso o resultado de uma tarefa deve ser
analisado exclusivamente pelo indivíduo na qual o executou, pois não devemos generalizar
os resultados em grupo quando cada ser pode responder ao desempenho da mesma ação
de formas variadas (DIAS et al., 2011).
Os fatores externos como ambiente, economia, valores, crenças, culturas, ciclos de
vida, escolaridade, objetivos e costumes modificam o resultado final de cada tarefa no dia
a dia. Entendemos que toda atividade diária, seja ela básica ou avançada, deve seguir um
resultado final esperado, porém de acordo com estes fatores acima, a forma com que serão
alcançados são delimitados pelo meio que cada um está inserido, visto que há diferentes
caminhos para alcançar os mesmos resultados.
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 11
O ambiente em que cada ser humano está inserido influenciará na forma de enten-
dimento e execução, no dia a dia, por exemplo, adultos que estão inseridos em ambiente
rural precário e ambiente urbano de nível médio, terão recursos diferentes para preparar
a própria refeição. O adulto do ambiente rural pode utilizar fogão a lenha, com necessida-
de de buscar madeiras, preparar o fogão, cozinhar e lavar as panelas sujas de carvão a
próprio punho, já o indivíduo de meio urbano pode utilizar o fogão elétrico, com comidas
instantâneas, tempo de cozimento rápido e lavar a sujidade apenas de comida no interior
do utensílio.
A economia atrelada ao ambiente traz consigo influências, assim como no exem-
plo acima, o nível econômico do indivíduo modificará os resultados. Devemos levar em
consideração quando o executante estiver inserido de forma precária na sociedade, classe
média baixa, classe média ou classe média alta. Cada modo social revela a forma com que
cada indivíduo entende sua execução.
Economicamente falando, o poder executivo ou não agravar, ou facilitar as atividades
de vida diária de toda a população, mesmo que a ação seja considerada individualizada, o
reflexo é coletivo. O resultado reflete assim no ambiente e, consequentemente, em demais
fatores como crenças e culturas.
Tanto a crença quanto a cultura estão interligadas com todo ser humano. Quando
falando em execução de atividades de vida diária ou atividades instrumentais de vida diária
estamos também nos referindo às crenças, pois, é o ato de crer no que o indivíduo vê
como verdade, é acreditar em algo independente do meio em que está inserido. É comum
ouvirmos que alguém crê em algo, isso representa que o indivíduo acredita no concreto ou
na possibilidade de alguma coisa, a crença inclusive é maior que o conhecimento, porém
por muitas vezes quando passamos a conhecer sobre alguma algo, podemos assim passar
a crer no mesmo.
Assim como crer em algo reflete na execução de atos, a cultura, por exemplo, é um
dos fatores que modificam essas respostas.Cada região carrega consigo características
únicas, isso é o que difere um estado ou país do outro, isso contribui para a pluralidade
cultural. A cultura pode ser assim compreendida com distintos comportamentos, tradições,
costumes e conhecimentos de determinado meio ou grupo social, pode ainda incluir línguas,
comidas, religiões, músicas locais, vestimentas e arte local, dentre variados aspectos, sen-
do assim reflete na forma e meio como executados nossas atividades sociais, tanto de auto
cuidados básicos quanto instrumentais (ANTÚNEZ et al., 2018).
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 12
Além desses fatores, devemos levar em consideração o fator de ciclo de vida,
pois com o avanço da idade de cada indivíduo, nota-se também o aumento dos níveis de
capacidade ou incapacidade funcional e isso está relacionado tanto em atividades básicas
quanto instrumentais. As alterações sofridas pelos ciclos de vida, resultam no envelheci-
mento e todo processo de declínio de resultados, declínio este não estimulado e treinado
diariamente.
Entende-se como declínio natural todo o processo de envelhecimento, porém
devemos e podemos manter estímulos ao longo da vida, desde a infância, a fase adulta
até o envelhecimento, na medida que possam realizar suas próprias atividades de forma
independente. Deve-se levar em consideração ainda a influência de doenças e prevalência
de condições crônicas ou clínicas, condições estas que estão ligadas muitas vezes ao
estilo de vida. Apesar de parecer ações simples, muitos não executam atividades básicas e
instrumentais de forma coerente e resolutiva.
Um importante aspecto que deve ser considerado, além dos demais mencionados,
é o nível de escolaridade. Nível este que reflete nos saberes e entendimento sobre a vida,
sobre o mundo. A escolaridade determina, por muitas vezes, a incapacidade funcional
tanto em ações básicas quanto instrumentais. Observa-se que quando se aumenta o grau
de estudos e conhecimentos, diminui-se por si só a prevalência de dificuldades sobre
determinada execução (ANTÚNEZ et al., 2018).
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 13
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3
TÓPICO
ÁREAS DE OCUPAÇÃO
HUMANA: AS ATIVIDADES
DE VIDA DIÁRIA (AVD’S),
ATIVIDADES INSTRUMENTAIS
DE VIDA DIÁRIA (AIVD’S)
.
.....
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.....
Algumas atividades de vida diária são comuns para todas as pessoas, como, por
exemplo, o fato de se alimentar ou vestir-se e outras são restritas como, por exemplo, utilizar
caixas eletrônicos. A vida de todo indivíduo é composta por muitas atividades básicas ou
instrumentais e são desempenhadas conforme o contexto em que estamos inseridos.
Assim, diferentes fatores influenciam nas execuções e se o indivíduo está inapto ou
definitivamente com dificuldades para realizar as tarefas rotineiras, os resultados que são
esperados muitas vezes não condizem com a capacidade do mesmo, justamente porque
sofrem mudanças finais devido às limitações de conhecimentos. Devemos pensar que
as atividades básicas ou instrumentais devem ser alcançadas de forma independente e
eficiente em determinado contexto (OLIVEIRA et al., 2020).
Algumas atividades de lazer ou entretenimento são ocupações das quais
inúmeros indivíduos realizam e necessitam tanto de tempo quanto de energia para tal.
Procurar atividades como jogos, esportes, ou artesanato são ocupações que estimulam e,
simultaneamente, proporcionam momentos de distração ao indivíduo.
Vale salientar, que é de extrema importância as ocupações com outros focos
além dos deveres e obrigações do cotidiano, quando pensamos em atividades básicas
e instrumentais, falamos na necessidade de raciocínio e coerência na realização de
determinadas tarefas que, consequentemente, necessitam de momentos descontração
(CAVALCANTI; GALVÃO, 2007).
É claro que devemos levar em consideração a prática de lazer em todas as fases
do ser humano, no dia a dia crianças, adultos ou idosos realizam atividades funcionais e
por isso necessitam no período do dia ou da semana de um tempo de descontração, por
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 14
exemplo, podemos pensar em momentos de entretenimento para crianças como ir aos
parques finais de semana, para adultos ir ao shopping com amigos ou familiares e para
idosos realizar atividades ao ar livre em grupo da mesma faixa etária (PINTO et al., 2016).
É importante registrar a necessidade dessas atividades não só para indivíduos
sem limitações, mas também para aqueles que apresentam alguma deficiência física ou
cognitiva. Quando pensamos em pessoas com limitações motoras ou ao nível de cognição
precisamos enfatizar, que contribuímos para que o indivíduo tenha controle de sua própria
vida e pode sim participar de diferentes momentos e contextos, não se prendendo a suas
limitações apresentadas.
Além das áreas de ocupações mencionadas, podemos ainda inserir as brincadeiras
de rua, esportes informais como esconde-esconde, caminhadas, artesanato, leituras
e viagens em família, deve-se pensar em possibilidades de recreação distinta do nosso
cotidiano, fugindo assim das rotinas e realizações automáticas do cotidiano, independente
do ciclo de vida (CAVALCANTI; GALVÃO, 2007).
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 15
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TÓPICO
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 16
A volidação é um processo em que as pessoas são motivadas a buscar por algo,
algo este que desperta valores, causa pessoal e interesses (GRADIM; FINARDE; CARRIJO,
2020).
Já a habituação é um processo responsável pelo comportamento de um indivíduo
perante uma regra ou rotina, com isso o indivíduo deve realizar tais atividades para que
assim se torne um hábito e um costume. A capacidade de desempenho está relacionada à
capacidade de fazer determinadas coisas provindas dos objetivos físicos e mentais e assim
corresponde a experiências para o ser humano.
Já o ambiente como falamos, é o local que pode interferir nas situações e necessidade
de cada ser humano, ambiente rural e ambiente urbano pode modificar a forma de resolver
determinadas situações dentre as AIVDs, por exemplo (busca por medicamentos em uma
drogaria) (PINTO et al., 2016).
Entende-se que em meio ao ambiente em que se vive, a necessidade é o que gera a
capacidade de algo, sendo assim, a necessidade de alimentar-se, por exemplo, é quem gera
a realização da atividade do preparo do alimento. Isso vai de acordo com cada ciclo de vida,
e no decorrer dela é que nós compomos nossa trajetória de vida. De acordo com as AVDs
e AIVDs, todo ser humano irá realizar determinada, tarefa para então resolver determinado
“problema”, desde motivos básicos como motivos mais complexos e que exigem maior
necessidade de planejamento e raciocínio (GRADIM; FINARDE; CARRIJO, 2020).
Será por meio destas necessidades e junção de determinadas ações que construí-
mos costumes e hábitos, a pessoa passa a realizar atividades no dia a dia que necessitam
de ajustes e adequações para realizá-las. Este envolvimento relacionado a necessidade de
realizar uma tarefa do dia a dia e resolvê-la é dinâmica, exige um comportamento voltado a
constante interação com o contexto em que se vive, a relação é estabelecida entre homem
e ambiente (PINTO et al., 2016).
Por este motivo sempre ouvimos que, o desempenho ocupacional de tal atividade
se dá pela influência da natureza e ambiente em que se vive. A partir disto podemos
planejar, organizar e delimitar quais as necessidades do indivíduo e quais as dificuldades
encontradas em suas atividades de vida diária e sua instrumentação de vida diária. Qualquer
profissional que for abordar um indivíduo com tais necessidades de aperfeiçoamento deve,
assim, considerar todos os fatores e situações que podem influenciar no baixo, ou melhor,
desempenho entre pessoas para a mesma atividade.
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 17
Para aumentarmos seu conhecimento e seu embasamento teórico de acordo com
esta unidade, saiba que podemos e devemos identificar algumas características tanto
sociais quanto demográficas em diferentes ciclos de vida, desde a infância até a fase idosa.
Sendo assim, por meio da aplicabilidade de algumas tarefas podemos identificar e avaliar
algumas capacidades e necessidades tanto em atividades de vida diária (AVD), quanto em
atividades instrumentais de vida diária (AIVDs). Analisamos algumas vertentes como: faixa
etária, sexo, estado civil, religião, renda e moradia, esses são alguns itens que influenciam
na realização destas atividades.
Sobre o papel da Terapia Ocupacional frente às AVDs e AIVDs, você já ouviu falar
sobre o papel do terapeuta por meio dos atendimentos?
“A terapia ocupacional tem como alvo principal de intervenção a disfunção
ocupacional. A disfunção ocupacional é traduzida no cotidiano do indivíduo como uma
dificuldade para a realização de alguma atividade que lhe seja rotineira, independentemente
de ser a causa para tal dificuldade, seja de ordem física, social, cognitiva ou outra. Portanto,
um dos aspectos cruciais no processo terapêutico ocupacional é a atividade de vida diária,
pois, ao mesmo tempo que aponta a razão para a intervenção, significa recurso terapêutico,
e seu desempenho é um marco concreto para o momento de alta. As várias atividades
que o indivíduo desenvolve ao longo de sua vida são consideradas áreas de ocupação
do domínio da prática da terapia ocupacional. As atividades de vida diária e as atividades
instrumentais de vida diária constituem um dos campos de intervenção, assim como a
educação, o trabalho, o brincar, o lazer e a participação social”.
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Prezado (a) aluno (a),
Muito Obrigado!
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 19
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título: Práticas em Terapia Ocupacional
Autor: Luma Carolina Câmara Gradim; Tamara Neves Finarde
Pedro; Débora Couto de Melo Carrijo.
Editora: Manole.
Sinopse: Práticas em terapia ocupacional é composto por 3
seções separadas por fases do desenvolvimento humano,
contendo capítulos de diversas áreas de atuação de terapeutas
ocupacionais de diferentes instituições e regiões do Brasil.
Entre outras muitas informações, o livro contém: Práticas da te-
rapia ocupacional em saúde do trabalhador; Práticas da terapia
ocupacional na fase adulta e Práticas da terapia ocupacional na
velhice.
FILME/VÍDEO
Título: Para Sempre Alice
Ano: 2014.
Sinopse: A renomada linguista Alice Howland (Julianne Moore),
uma mulher bem casada e mãe de três filhos, que aos cinquen-
ta anos começa a esquecer as palavras e logo descobre sofrer
de Alzheimer. Para enfrentar o problema, a família de Alice terá
de reafirmar os seus laços de ternura, em especial a filha Lydia
(Kristen Stewart), com quem sempre teve uma relação compli-
cada.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=l2FkQyxJEjg
UNIDADE 1 CONTEXTO E CONCEITOS DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA 20
2
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UNIDADE
ANÁLISE DE ATIVIDADE
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Plano de Estudos
● Definição e conceitos de Análise de Atividade;
● Modelos de Análises;
● Análise de Atividade voltado para tarefas;
● Desempenho Ocupacional.
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Objetivos da Aprendizagem
● Conceituar ao aluno quais as definições e conceitos sobre análise de
atividade;
● Proporcionar melhor compreensão sobre quais seus modelos;
● Direcionar quais as formas e maneiras de planejamento após análise;
● Instrumentalizar o aluno frente ao plano terapêutico de um indivíduo.
INTRODUÇÃO
Seja muito bem-vindo à nossa segunda unidade referente à análise de atividade.
Este material lhe proporcionará conhecimento teórico sobre o que é a análise e quais meios
devemos seguir frente a dificuldade ou necessidade apresentada por alguém. Iniciaremos
este conteúdo com as definições e conceitos de análise, em seguida os modelos de análise
que utilizamos no dia a dia, veremos ainda o conhecimento relacionado à análise de
atividade voltada para as tarefas do cotidiano e por fim falaremos sobre o desempenho
ocupacional do indivíduo. Caso você ainda não tenha lido sobre este assunto em outras
abordagens teóricas, te convido assim a se aprofundar no material disponibilizado a você.
Bons estudos.
1
TÓPICO
2
TÓPICO
MODELOS DE ANÁLISES
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3
TÓPICO
ANÁLISE DE ATIVIDADE
VOLTADO PARA TAREFAS
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4
TÓPICO
DESEMPENHO
OCUPACIONAL
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Muito Obrigado!
LIVRO
Título: Terapia Ocupacional
Autor: Berenice Rosa Francisco.
Editora: Papirus.
Ano: 1988.
Sinopse: Esse livro tem como preocupação fundamental
discutir as contradições dos modelos de terapia ocupacional,
apontando diretrizes para sua superá-las. Quando pensamos
em terapia ocupacional, devemos nos reportar à sua caracterís-
tica interdisciplinar. Dessa forma, a autora optou por discutir os
fundamentos da terapia ocupacional, procurando mostrar seu
papel como instrumento mantenedor ou transformador da so-
ciedade. Para tanto, considere como e para que este ou aquele
modelo é pensado e utilizado. Nessa obra, a terapia ocupa-
cional é entendida como uma entre as demais práticas sociais
capazes de criar as condições necessárias para a realização da
transformação social, sendo essencial para tal compreensão
questionar como existe na sociedade e em que condições é
praticada: contra ou a favor de qual homem ou classe social.
FILME/VÍDEO
Título: O que é a Terapia Ocupacional?
Ano: 2016.
Sinopse: Neste vídeo a gente conversa um pouco sobre o
que é a Terapia Ocupacional, procurando esclarecer alguns
pontos principais e equívocos relacionados à profissão.
Nossa conversa gira em torno de 3 aspectos: - O que faz um
terapeuta ocupacional? - Terapia Ocupacional é uma profissão
de nível superior!! - Terapia Ocupacional é a mesma coisa que
Fisioterapia? Existe “Fisioterapia Ocupacional”?
Link do vídeo: www.youtube.com/watch?v=puX0_SOly8c
Plano de Estudos
● Componente motor e sensorial das atividades;
● Amplitude em diferentes movimentos;
● Componentes cognitivos das atividades;
● Habilidades psicossociais e psicológicas das atividades.
Objetivos da Aprendizagem
● Conceituar e contextualizar sobre os componentes motores e sensoriais;
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Bons estudos.
1
TÓPICO
COMPONENTE MOTOR
E SENSORIAL DAS
ATIVIDADES
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2
TÓPICO
AMPLITUDE EM DIFERENTES
MOVIMENTOS
.
.....
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.....
3
TÓPICO
COMPONENTES
COGNITIVOS DAS
ATIVIDADES
.
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4
TÓPICO
ATIVIDADES PSICOSSOCIAIS
E PSICOLÓGICAS DAS
ATIVIDADES
.
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.....
.....
Assim como em crianças, adultos e idosos devem ter seus momentos de atividades,
lazer e atividades paralelas às obrigatoriedades do cotidiano, as atividades de vida diária
ou a instrumentalização de vida diária, nesse sentido devemos sempre nos lembrar de
algumas maneiras que podemos recorrer a estes momentos.
Independente da faixa etária, como já mencionado acima, algumas atividades
como ir ao parque ao ar livre, atividades físicas, por exemplo, é uma alternativa que cabe
a qualquer idade e salienta a necessidade de saúde ao final dos exercícios (FRANGEL, et
al. 2013).
Devemos então imaginar a qualidade de vida que esta atividade pode nos propor-
cionar. Bem-estar físico, emocional, mental e psicológico são alguns dos objetivos finais
deste contexto.
Quando nós relacionamos estas atividades com a saúde, nós devemos imaginar que
toda e qualquer atividade paralela a que fazemos em nosso cotidiano, irá nos proporcionar
resultados significativos. A saúde psicológica está ligada tanto a realização independente
de suas obrigações do dia a dia quanto a atividades de prazer em momentos diferenciados
(SPOSITO; NERO; YASSUDA. 2016).
Algumas situações serão inevitáveis ao longo da vida, como o processo natural de
envelhecimento, durante esse processo natural do envelhecimento a perda de vitalidade
física, por exemplo, é o que mais sofre alterações, como perda muscular, viscosidade de
pele, enfraquecimento de membros superiores e inferiores, perda de equilíbrio, vertigens
com mais frequência, dentre outras alterações.
Muito Obrigado!
LIVRO
Título: Aprender pela vida cotidiana
Autor: Gilles Brougère e Anne-Lise Ulmann.
Editora: Papirus.
Ano: 1988.
Sinopse: Aprender pela vida cotidiana é uma obra que dá a pro-
fissionais como os pesquisadores, a oportunidade de descobrir
a grande quantidade de saberes adquiridos na vida cotidiana e
por meio dela. Ultrapassando os debates recorrentes sobre a
hierarquia entre saberes teóricos e práticos, de conhecimento
geral e prática, este livro traça novas perspectivas de ação ao
mostrar como as aprendizagens formais e informais ecoam
uma na outra e se completam. Gilles Brougère e Anne-Lise
Ulmann acreditam que as aprendizagens da vida cotidiana,
longe de serem sempre fáceis de fazer, obrigam a operar um
deslocamento do olhar sobre as coisas para revelá-las de outro
modo e fazer emergir sentidos ocultos. Esse novo olhar sobre
o comum transforma as representações do cotidiano e, desse
modo, não nos deixa nem exteriores, nem indenes, mas nos
transforma igualmente.
FILME/VÍDEO
Título: Como auxiliar na rotina diária de crianças com autistas?
Ano: 2021
Sinopse: No vídeo a pedagoga, psicomotricista e analista
do comportamento Beatriz Zeppelini explica como utilizar
suportes visuais através de schedules para facilitar a rotina
diária de crianças autistas. É comum pessoas com autismo
apresentarem maior facilidade em processar informações
visuais, também se beneficiam quando o ambiente oferece
previsibilidade e controle, o que minimiza possíveis dificuldades
em compreender explicações, discursos e solicitações verbais.
Agendas (schedules) são identificações de sequências de
atividades que devem ser completadas pela pessoa durante
um período de tempo, podem ser apresentadas de diferentes
formas e representar períodos específicos, conforme a
necessidade da pessoa com TEA.
Link para acesso:
Como auxi https://www.youtube.com/watch?v=rtSQo3x5C-
g4&t=7sliar na rotina diária de crianças autistas? – YouTube
Plano de Estudos
● Técnicas e meios de avaliações;
● Adaptações das atividades;
● Habilidades voltadas para o indivíduo;
● Habilidades voltadas para o social.
Objetivos da Aprendizagem
................
................
................
................
................
................
................
Bons estudos.
1
TÓPICO
TÉCNICAS E MEIOS DE
AVALIAÇÕES
.
.....
.....
.....
Como já sabemos, o processo de envelhecimento é uma fase da vida que todo ser
humano está destinado a vivenciar,é claro, que devemos levar em consideração as diferentes
formas de alcançarmos a velhice, e da melhor forma e escolha sempre será de forma
saudável, conseguimos assim aumentar as chances de mantermos nossa independência e
vitalidade mesmo nessa fase. Enquanto estivermos capazes de cuidarmos de nós mesmos
e de nossa saúde, podemos assim solicitar menos ajuda de terceiros, ajuda essa que
podemos evitar ao longo da vida por meio de hábitos saudáveis.
Embora algumas características físicas, mentais e emocionais sejam inevitáveis,
podemos melhorar alguns aspectos e evitar assim algumas situações mais indesejáveis,
como adotarmos melhores hábitos alimentares durante toda a vida, prevenindo doenças
crônicas, por exemplo.
De fato, o envelhecimento populacional é a maior prevalência de inúmeras
comorbidades e incapacidades, consequentemente, as chances de internações e
tratamentos são maiores. Em vista disso, este indivíduo enquanto internado ou sob cuidados
especiais terá suas habilidades motoras, cognitivas, e sociais prejudicadas.
É oportuno lembrarmos grande parte das internações, por exemplo, intercorrem
com a população idosa, consequência das limitações devido à idade, se comparado com a
faixa etária mais jovem, essa comparação se dá no ambiente hospitalar como citado, porém
acorre também em outros contextos e situações.
Devido ao declínio funcional dessa idade, as chances de mortalidade são maiores
e a necessidade de cuidados e serviços de saúde aumentam a demanda.
1. Telefone
- Capaz de ver números, discar, receber e fazer ligações sem ajuda........... (3) (3)
- Capaz de responder o telefone, mas necessita de um telefone especial ou de ajuda para encontrar os números ou discar
............................................. completamente incapaz no uso do telefone .................................................. (2) (2)
(1) (1)
2. Viagens
- Capaz de digerir seu próprio carro ou viajar sozinho de ônibus, ou táxi.................................................................................................................. (3) (3)
- Capaz de viajar exclusivamente acompanhado.................................................................................................
- Completamente incapaz de viajar.............................................................................................................. (2) (2)
(1) (1)
3. Compras
- Capaz de fazer compras, se fornecido transporte.......................................................................................................
- Capaz de fazer compras, exclusivamente acompanhado................................................................................................ (3) (3)
- Completamente incapaz de fazer compras..........................................................................................................
(2) (2)
(1) (1)
4. Preparo de Refeições
- Capaz de planejar e cozinhar refeições completas.........................................................................................................
- Capaz de prepara pequenas refeições, mas incapaz de cozinhar refeições completas (3) (3)
sozinho..............................................................................................................
- Completamente incapaz de preparar qualquer refeição..............................................................................................................
(2) (2)
(1) (1)
5. Trabalho Doméstico
- Capaz de realizar trabalho doméstico pesado (como o chão) ...........................................................................................................................
- Capaz de realizar trabalho doméstico leve, mas necessita de ajuda nas tarefas (3) (3)
pesadas..............................................................................................................
- Completamente incapaz de realizar qualquer trabalho doméstico sozinho................................................................................................................
(2) (2)
(1) (1)
6. Medicações
- Capaz de tomar os remédios na dose certa e na hora certa……………… .......................................................................................................................
- Capaz de tomar remédios, mas necessita de lembretes ou de alguém que os (3) (3)
prepare.....................................................................................................
- Completamente incapaz de administrar dinheiro........................................
(2) (2)
(1) (1)
7. Dinheiro
- Capaz de administrar necessidades de compra, preencher cheques e pagar
contas.............................................................................................................. (3) (3)
- Capaz de administrar necessidades de compra diária, mas necessita de ajuda com cheques e no pagamento de
contas...............................................
(2) (2)
- Completamente incapaz de administrar dinheiro............................................
(1) (1)
Dentre inúmeras avaliações, apresentei acima uma das opções concretas, validadas
e confiáveis que podemos utilizar. A escala de Lawton é hoje uma das avaliações mais
utilizadas para verificar o nível de suporte ao indivíduo, seja ele idoso ou qualquer outro
caso específico que afeta as habilidades de vida diária.
Dentre todos os itens do questionário acima, temos alguns como utilização de
telefone, preparação de refeições, manipulação das próprias medicações, utilização de
transporte, etc. É importante salientar que todos os questionamentos feitos nos levará a
uma média de resposta, média esta que irá nortear qual melhor meio terapêutico a ser
aplicado com tal avaliado.
2
TÓPICO
3
TÓPICO
4
TÓPICO
HABILIDADES VOLTADAS
PARA O SOCIAL
.
.....
.....
.....
Você já parou para analisarmos o quanto a população tem ficado mais idosa?
“A emergência e a consolidação do estudo do envelhecimento (gerontologia)
é um dos principais eventos científicos do século XX. O rápido aumento do número de
pessoas idosas, nas últimas décadas, ocasionou a explosão do trabalho científico sobre o
envelhecimento, tanto nas ciências naturais quanto na área das humanidades.”
Muito Obrigado!
LIVRO
Título: Reabilitação
Autor: Antônio Carlos Fernandes & Alice Conceição Rosa Ra-
mos.
Editora: Manole
Sinopse: Reabilitação é a vertente da Medicina que, diante da
impossibilidade da cura ou recuperação, busca proporcionar
superação, integração social e maior independência ao
indivíduo, por meio do trabalho de uma equipe multidisciplinar,
que considera a necessidade e limites de cada reabilitando.
Dividida em 05 partes, que abordam os fundamentos dos
processos de reabilitação, patologias atendidas, especialidades,
exames subsidiários e técnicas de reabilitação, a 2.ª edição do
livro Reabilitação, da AACD, além de enriquecer a literatura
médica, proporciona valiosos conhecimentos teórico-práticos a
todos os profissionais da saúde e especialmente aos da área de
reabilitação.
FILME/VÍDEO
Título: Como organizar a rotina do idoso - Atividades de Vida
Diária (AVD’s) e dicas.
Ano: 2018.
Sinopse: Uma boa organização da rotina garante os cuidados
necessários para o idoso e também aumenta o senso de
dignidade e autoestima, dando mais propósito e significado ao
seu dia-a-dia. Além de facilitar a vida do familiar ou cuidador de
idosos.
Link do vídeo: https://youtu.be/IkNBeuRn8Cg
ANTÚNEZ, Simone Farías; LIMA, Natália Peixoto; BIERHALS, Isabel Oliveira; GOMES,
Ana Paula; VIEIRA, Luna Strieder; TOMASI, Elaine. Incapacidade funcional para ativida-
des básicas e instrumentais da vida diária: um estudo de base populacional com idosos
de Pelotas, Rio Grande do Sul, 2014. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS,
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70
CONCLUSÃO GERAL
Prezado (a) aluno (a),
71
ENDEREÇO MEGAPOLO SEDE
Praça Brasil , 250 - Centro
CEP 87702 - 320
Paranavaí - PR - Brasil
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