Da Queda Da Monarquia À Implantação Da República

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PORTUGAL

DA QUEDA DA MONARQUIA À IMPLANTAÇÃO DA REPÚBLICA


Portugal foi fundado no século XII por D. Afonso Henriques e,
desde aí, governado por vários Reis. Durante 800 anos,
Portugal foi uma Monarquia.
Monarquia

• Forma de governo na qual o


governante é o chefe de Estado de
forma vitalícia (até à sua morte ou até
abdicar)

• Monarquia absolutista (o monarca


concentra em si o poder absoluto)

• Monarquia constitucional (distribuição


dos poderes; ao lado do monarca, o
povo é representado pelo parlamento)
Finais do século XIX
Crise do Regime Monárquico

• Crise económica – desvalorização da moeda, inflação


dos preços, falências, aumento dos impostos e do
desemprego
• Crise social – descontentamento da população leva a
manifestações e greves
Finais do século XIX
Crise do Regime Monárquico

• Crise política – corrupção do Governo, escândalos


financeiros (os gastos exorbitantes de dinheiro público
pela Casa Real)
Finais do século XIX
Crise do Regime Monárquico

• Descontentamento face à resposta do governo


português ao Ultimato Inglês (1890) – sentimento de
humilhação
O Rei D. Carlos quer dividir África na horizontal para ficar
com todas as terras entre Angola e Moçambique (questão
do mapa cor-de-rosa), o que não é do agrado dos Ingleses
que têm interesse em dividir o continente na vertical.
1890 - Inglaterra lança um Ultimato a Portugal

As tropas portuguesas têm de ser retiradas de África sob


pena de corte de relações entre os dois países.
D. Carlos cede, o que provoca grande revolta da população
portuguesa.
31 de janeiro de 1891 (Porto) - primeira tentativa
fracassada de implantação da República
Manifestações, conspirações
Regicídio
Assassinato do Rei D. Carlos e do príncipe herdeiro, D.
Luís, no dia 1 de fevereiro de 1908
O filho mais novo de D.
Carlos, D. Manuel II, sobe
ao trono, mas reina
apenas durante 20 meses
uma vez que os
republicanos ganham cada
vez mais força.

Este é, então, o último Rei


de Portugal.
A Carbonária, uma
sociedade secreta
defensora dos ideais
liberais e republicanos,
faz estalar a revolução
no dia 4 de outubro de
1910.

Na madrugada do dia 5,
o governo cai e a
República é proclamada.
Na varanda da Câmara
Municipal de Lisboa, José
Relvas faz o discurso de
implantação da
República, apelando ao
patriotismo.
A 1ª República
Novos símbolos

- A bandeira

- A moeda (o escudo)

- O hino, “A Portuguesa”
BANDEIRA - significado

• Cinco quinas – cinco reis mouros que D. Afonso Henriques


venceu na batalha de Ourique
• Pontos dentro das quinas - as cinco chagas de Cristo
Diz-se que, na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a
D. Afonso Henriques e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as
chagas e duplicando as chagas da quina do meio perfaz-se a soma de
30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído
Cristo.
• Sete castelos - as localidades fortificadas que D. Afonso
Henriques conquistou aos Mouros
• Esfera armilar - o mundo que os navegadores portugueses
descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem
trocaram ideias e comércio.
• Verde - a esperança
• Vermelho - a coragem e o sangue dos portugueses mortos
em combate
Hino "A Portuguesa"

- Foi composta em 1890 , com letra de


Henrique Lopes Mendonça e música
de Alfredo Keil, e foi utilizada como
símbolo patriótico pelo partido
republicano.
- Após a instauração da República, a
Assembleia Nacional Constituinte
consagrou-a como símbolo nacional a
19 de junho de 1911.
- Proibida pelo regime monárquico,
originalmente tinha uma letra
diferente — onde hoje se diz "contra
os canhões", dizia-se "contra os
bretões", ou seja, os ingleses
A 1ª República dura apenas 16 anos: de 5 de outubro de
1910 a 28 de maio de 1926.
Houve 45 governos e 8 presidentes.
1911: Primeira Constituição da
República

• Soberania da Nação

• Separação e divisão tripartida


dos poderes políticos

• Afastamento do sufrágio censitário


(não tendo consagrado o sufrágio
universal, nem dado a capacidade
eleitoral às mulheres, aos analfabetos e,
em parte, aos militares)
28 de maio de 1926 – insurreição militar de Manuel Gomes da
Costa que marcha sobre Lisboa e impõe a renúncia do
Governo e a dissolução do parlamento – DITADURA MILITAR

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