Marx - Acumulação Primitiva
Marx - Acumulação Primitiva
Marx - Acumulação Primitiva
ACUMULAÇÃO
PRIMITIVA
MARX - O CAPITAL
LIVRO I - CAP. XXIV
1
PROCESSO DE VALORIZAÇÃO
DO CAPITAL
“Moto contínuo”: Pressupostos lógicos
Como explicar a origem desse processo
Acumulação primitiva: “Pecado original”
Economistas tradicionais: Teoria da Abstinência
Elite laboriosa, inteligente, parcimoniosa
Vagabundos
“Trivialidades infantis”
Marx: ver na história como aconteceu
Violência: conquista, subjugação, assassínio
“Os métodos da acumulação primitiva são tudo,
menos idílicos”
2
CAPITAL COMO
RELAÇÃO SOCIAL
Possuidores e não possuidores dos meios de produção
Necessidade de explicar esta separação
Concentração dos meios de produção de um lado e
desapossamento de outro
Trabalhadores no duplo sentido:
12
MONOPÓLIO DAS GRANDES
COMPANHIAS
“Momentos fundamentais da acumulação
primitiva”
Índia, China, América, África
Fixação de preços e lucros fantásticos
Violência e corrupção como norma
Grande exploração e matança de nativos
15
SISTEMA INTERNACIONAL
DE CRÉDITO
Fonte de acumulação primitiva para alguns
povos
Empréstimos de grandes somas de dinheiro
entre regiões “em decadência” para regiões em
expansão:
Veneza Holanda (século XVI)
Holanda Inglaterra (século XVIII)
Inglaterra Estados Unidos (século XIX)
16
COMÉRCIO DE ESCRAVOS
Paz de Utrecht (1713)
Direito da Inglaterra fornecer escravos à
América Espanhola
Até 1743: 4.800 escravos por ano
Método de acumulação primitiva de Liverpool
Dr. Aikin (1795): “eleva o espírito empresarial
até a paixão, forma famosos marinheiros e
traz enormes somas em dinheiro”
Número de navios ocupados com o tráfico
1730: 15
1792: 132
17
CAPITALISMO NASCE DA
VIOLÊNCIA E DA OPRESSÃO
“Tanto esforço fazia-se necessário para desatar as
“eternas leis naturais” do modo de produção capitalista,
para completar o processo de separação entre
trabalhadores e condições de trabalho, para converter,
em um dos polos, os meios sociais de produção e
subsistência em capital e, no polo oposto, a massa do
povo em trabalhadores assalariados, em “pobres
laboriosos” livres, essa obra de arte da história moderna.
Se o dinheiro, segundo Augier, “vem ao mundo com
manchas naturais de sangue sobre uma de suas faces”,
então o capital nasce escorrendo por todos os poros
sangue e sujeira da cabeça aos pés” (p. 292)
18