Brazilian Real

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Brazilian real
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Real

 Foi criado no Governo Itamar Franco, em 1994, para resolver


uma das maiores crises inflacionárias do mundo. Na época
das maquininhas de remarcar, os preços chegavam a subir
três mil por cento ao ano no Brasil. O Plano conseguiu
reduzir a inflação a níveis aceitáveis.
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The history before Real

 1580 a 1640 - Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram


cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de
subsistência, ou seja produzindo apenas o necessário para o
consumo imediato. Já os colonizadores usam moedas de
cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a
origem: tostão, português, cruzado, vintém, são-
vicente, "reales" hispano-americanos. A equivalência com os
réis portugueses foi estabelecida em 1582.
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 1614 - O açúcar tornou-se moeda legalmente


reconhecida.
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 Século XVII - A pequena concha, pequenos caramujos e os


búzios eram usados como moeda no Congo e em Angola.
Chegando ao Brasil, os escravos as encontram no litoral da
Bahia e mantêm a tradição.

 Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o real


português, mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até
1942.
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 1911 - O real brasileiro registrou sua primeira alta no


mercado internacional.
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 1942 - 01.11 CRUZEIRO (Cr$1 = 1000 réis)

 O Decreto-lei nº 4.791, de 05.10.1942 (D.O.U. de 06.10.42), instituiu o


CRUZEIRO como unidade monetária brasileira, com equivalência a um mil
réis. Foi criado o centavo, correspondente à centésima parte do cruzeiro.

Exemplo: 4:750$400 (quatro contos, setecentos e cinquenta mil e


quatrocentos réis)passou a expressar-se Cr$ 4.750,40 (quatro mil, setecentos
e cinquenta cruzeiros e quarenta centavos)

A Lei nº 4.511, de 01.12.1964 (D.O.U. de 02.12.64), extinguiu a fração do


cruzeiro denominada centavo. Por esse motivo, o valor utilizado no exemplo
acima passou a ser escrito sem centavos: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e
cinquenta cruzeiros).
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 1967 - 13.02 CRUZEIRO NOVO (NCr$1 = Cr$1000)

 O Decreto-lei nº 1, de 13.11.1965 (D.O.U. de 17.11.65), regulamentado pelo


Decreto nº 60.190, de 08.02.1967 (D.O.U. de 09.02.67), instituiu o Cruzeiro
Novo como unidade monetária transitória, equivalente a um mil cruzeiros
antigos, restabelecendo o centavo. O Conselho Monetário Nacional, pela
Resolução nº 47, de 08.02.1967, estabeleceu a data de 13.02.67 para início
de vigência do novo padrão.

Exemplo: Cr$ 4.750 (quatro mil, setecentos e cinquenta cruzeiros) passou a


expressar-se NCr$ 4,75(quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos).
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 1970 - 15.05 CRUZEIRO (Cr$1 = NCr$1)

 A Resolução nº 144, de 31.03.1970 (D.O.U. de 06.04.70), do Conselho


Monetário Nacional, restabeleceu a denominação CRUZEIRO, a partir de
15.05.1970, mantendo o centavo.

Exemplo: NCr$ 4,75 (quatro cruzeiros novos e setenta e cinco centavos)


passou a expressar-se Cr$ 4,75(quatro cruzeiros e setenta e cinco
centavos).
(sem centavos) 16.08.1984

A Lei nº 7.214, de 15.08.1984 (D.O.U. de 16.08.84), extinguiu a fração do


Cruzeiro denominada centavo. Assim, a importância do exemplo, Cr$ 4,75
(quatro cruzeiros e setenta e cinco centavos), passou a escrever-se Cr$ 4,
eliminando-se a vírgula e os algarismos que a sucediam.
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 1986 - 28.02 CRUZADO (Cz$1 = Cr$ 1000)

 O Decreto-lei nº 2.283, de 27.02.1986 (D.O.U. de 28.02.86),


posteriormente substituído pelo Decreto-lei nº 2.284, de 10.03.1986
(D.O.U. de 11.03.86), instituiu o CRUZADO como nova unidade
monetária, equivalente a um mil cruzeiros, restabelecendo o centavo. A
mudança de padrão foi disciplinada pela Resolução nº 1.100, de
28.02.1986, do Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: Cr$ 1.300.500 (um milhão, trezentos mil e quinhentos


cruzeiros) passou a expressar-se Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos
cruzados e cinquenta centavos).
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 1989 - 16.01 CRUZADO NOVO (NCz$1 = Cz$ 1000)

 A Medida Provisória nº 32, de 15.01.1989 (D.O.U. de 16.01.89),


convertida na Lei nº 7.730, de 31.01.1989 (D.O.U. de 01.02.89),
instituiu o CRUZADO NOVO como unidade do sistema monetário,
correspondente a um mil cruzados, mantendo o centavo. A Resolução
nº 1.565, de 16.01.1989, do Conselho Monetário Nacional, disciplinou a
implantação do novo padrão.

Exemplo: Cz$ 1.300,50 (um mil e trezentos cruzados e cinquenta


centavos) passou a expressar-se NCz$ 1,30 (um cruzado novo e trinta
centavos).
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 1990 - 16.03 CRUZEIRO (Cr$1 = NCz$1)

 A Medida Provisória nº 168, de 15.03.1990 (D.O.U. de 16.03.90),


convertida na Lei nº 8.024, de 12.04.1990 (D.O.U. de 13.04.90),
restabeleceu a denominação CRUZEIRO para a moeda,
correspondendo um cruzeiro a um cruzado novo. Ficou mantido o
centavo. A mudança de padrão foi regulamentada pela Resolução nº
1.689, de 18.03.1990, do Conselho Monetário Nacional.

Exemplo: NCz$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzados novos)


passou a expressar-se Cr$ 1.500,00 (um mil e quinhentos cruzeiros).
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 1993 – 01.08 CRUZEIRO REAL (CR$ 1 = Cr$ 1000)

 A Medida Provisória nº 336, de 28.07.1993 (D.O.U. de 29.07.93),


convertida na Lei nº 8.697, de 27.08.1993 (D.O.U. de 28.08.93), instituiu
o CRUZEIRO REAL, a partir de 01.08.1993, em substituição ao Cruzeiro,
equivalendo um cruzeiro real a um mil cruzeiros, com a manutenção do
centavo. A Resolução nº 2.010, de 28.07.1993, do Conselho Monetário
Nacional, disciplinou a mudança na unidade do sistema monetário.

Exemplo: Cr$ 1.700.500,00 (um milhão, setecentos mil e quinhentos


cruzeiros) passou a expressar-se CR$ 1.700,50 (um mil e setecentos
cruzeiros reais e cinquenta centavos).
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 1994 – 01.07 REAL (R$ 1 = CR$ 2.750)

 A Medida Provisória nº 542, de 30.06.1994 (D.O.U. de 30.06.94), instituiu o REAL como


unidade do sistema monetário, a partir de 01.07.1994, com a equivalência de CR$
2.750,00 (dois mil, setecentos e cinquenta cruzeiros reais), igual à paridade entre a
URV e o Cruzeiro Real fixada para o dia 30.06.94. Foi mantido o centavo.

Como medida preparatória à implantação do Real, foi criada a URV – Unidade Real de
Valor – prevista na Medida Provisória nº 434, publicada no D.O.U. de 28.02.94,
reeditada com os números 457 (D.O.U. de 30.03.94) e 482 (D.O.U. de 29.04.94) e
convertida na Lei nº 8.880, de 27.05.1994 (D.O.U. de 28.05.94).

Exemplo: CR$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros reais) passou a expressar-se


R$ 4.000,00 (quatro mil reais).
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 1998 - Lançada em junho a 2ª família de moedas do "real".

 Atualmente, circulam aproximadamente 5,8 trilhões de


cédulas no país.
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Coin
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Banknotes
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No more
productions
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Costs

 O preço médio de produção das cédulas varia pouco. A diferença


entre as cédulas de R$ 2 e R$ 5, que custam R$ 0,22 para serem
impressas, para as irmãs mais valiosas, como as notas de R$ 100 e
R$ 50, é de menos de R$ 0,07. Em larga escala, no entanto, esses
poucos centavos podem fazer muita diferença

 A maioria das moedas custa mais para serem feitas do que


seu valor real. Para fazer uma moeda de 5 centavos, o custo é de
30 centavos. A moeda de 10 sai por 40 centavos cada unidade. E a
de 25, custa 49 centavos.
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Design and safety elements

 Pequenos fios e fibras invisíveis, espalhados pelo papel,


tornam-se visíveis. Contra a luz, surge outra imagem do
animal que ilustra a nota. Personifica o Estado e o
regime republicanos.
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 Faixas holográficas: Exclusivas das notas de R$ 50 e R$


100. Ao movimentá-las, é possível ver a alternância entre o
valor e a palavra “reais”, e diferentes cores em outra
ilustração do animal.

 Elementos fluorescentes: Sob a luz ultravioleta, o valor


aparece em amarelo, do lado esquerdo, e
vermelho, do lado direito. Pequenos fios e fibras invisíveis,
espalhados pelo papel, tornam-se visíveis.
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 Marca-d’água: Contra a luz, surge outra imagem do animal que


ilustra a nota.

 Efígie da República: Personifica o Estado e o regime republicanos.


Surgiu em representações que datam da Revolução Francesa
(1789) e se tornou um dos símbolos oficiais do Brasil.

 Fio de segurança: Também visível contra a luz. Sempre


transpassa a efígie da República. Está em todas as cédulas, exceto
as de R$ 2 e R$ 5.
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 Legendas: Na frente, o nome oficial do Estado Brasileiro e, no verso,


o órgão responsável pela emissão das cédulas. Próximo à frase
“Deus Seja Louvado”, um conjunto de letras e números que indica o
valor de face da cédula e a posição dela na folha de impressão. Nas
notas de R$ 2, a letra é “B”, nas de R$ 5, “C”, e assim por diante.

 Número de série: Aparece em vermelho e em tamanhos crescentes.


Os dois primeiros caracteres indicam, respectivamente, o ano (A é
2010, B é 2011 etc.) e o mês de fabricação (A é janeiro, B é fevereiro
etc.).
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 Chancelas: Assinaturas do Ministro da Fazenda


e do presidente do Banco Central (atualmente, Henrique Meirelles e Ilan
Goldfajn, respectivamente).

 Elemento escondido: Indica o valor da cédula. Também é revelado no


contraluz.

 Quebra-cabeças: Vistos contra a luz, elementos na frente e no verso


da nota compõem o valor da cédula.
Deus nem sempre louvado

A polêmica em torno da frase religiosa no dinheiro.

Não há lei que obrigue o Banco Central a imprimir


as cédulas com a inscrição “Deus Seja Louvado”.
Ela começou a aparecer no cruzado, nos anos
z 1980, sob decreto do presidente José Sarney. Em
2012, o Ministério Público Federal rejeitou um
pedido para exclusão dos dizeres. O argumento: o
Estado brasileiro é laico, porém não ateu, e o Deus
evocado é abstrato, e não relacionado a uma
religião específica. Algumas das primeiras remessas
de cédulas de real, no entanto, foram impressas
sem a frase e hoje, pela raridade, podem valer até
R$ 2.800.

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