Nocções de Geografia Física
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Nocções de Geografia Física
Tema:
O Clima e Sua Influencia na Produção e Produtividade em Moçambique: Um
Olhar para Zambézia no Período entre 2019-2021
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral........................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específico.......................................................................................3
2. Clima....................................................................................................................................4
3. Localização Geográfica de Moçambique..............................................................................4
4. Clima de Moçambique.........................................................................................................4
5. Impactos Vulneráveis na produção agrícola.........................................................................5
6. Localização Geográfica da Zambézia...................................................................................6
7. Clima da Província da Zambézia..........................................................................................7
8. O clima e sua influência na produção e na produtividade em Moçambique: Um olhar para
Zambézia num período entre 2019 à 2021....................................................................................7
8.1. Precipitação..................................................................................................................7
8.2. Preparação de Terras e Sementeiras.................................................................................7
9. Aprovisionamento de insumos.............................................................................................8
9.1. Sementes......................................................................................................................8
9.2. Impacto dos fenómenos climáticos...............................................................................8
9.3. Acções de mitigação face as adversidades climatéricas registadas...............................8
9.4. Acções de mitigação aos efeitos de calamidade............................................................8
10. Mudanças do clima...........................................................................................................9
11. Impacto das mudanças do clima na agricultura................................................................9
12. Medidas de adaptação às Mudanças Climáticas na agricultura.......................................11
13. Gestão da humidade do solo nos campos agrícola em sequeiro..................................12
14. Investimento em pequenas infra-estruturas de colheita de água.....................................13
15. Conclusão.......................................................................................................................14
16. Referência bibliográfica.................................................................................................15
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Analisar o Impacto do Clima e Sua influência na produção e na
Produtividade Em Moçambique: Um olhar para a Província da Zambézia
período entre 2019 à 2021.
1.1.1.1. Objectivos Específico
Conceituar o Clima;
Identificar o impacto da influência do clima na produção e produtividade na
província da Zambézia;
Caracterizar os tipos de Clima em Moçambique;
Descrever os tipos de Clima na Zambézia;
Descrever as causas da influência do Clima na produção e produtividade na
província da Zambézia (2019 à 2021).
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2. Clima
Desde muito tempo o homem busca compreender o que acontece com o clima da
Terra. As perturbações climáticas como trovões, raios, chuvas eramatribuídas pela
sociedade ocidental a deuses para a explicação do fato.
Ambrapa (2011, p. 123), afirma que “Quando falamos de clima, estamos nos
referindo a um conjunto de dados (temperatura, pressão, umidade) a respeito das
condições atmosféricas de um determinado local, durante um período cronológico
específico. O tipo de clima depende de uma série de fatores, como latitude, altitude,
relevo e radiação solar. Até mesmo a presença do ser humano pode alterar o clima”.
Segundo Mendonça e Danni (2007, p. 23), afirmam que “Entende-se que o clima
caracteriza-se como uma sucessão de estágios médios do tempo em um determinado
local por um período de 30 - 35 anos. Esse estágio médio é reflexo das condições físicas
da atmosfera como temperatura, nebulosidade, precipitação, umidade, ventos e massas
de ar”.
4. Clima de Moçambique
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Entre todas as diversas zonas do país, as áridas, semiáridas e secas são as mais
vulneráveis, devido à degradação da terra caracterizada por perda persistente de
produtividade de vegetação, solos e pastagens e exacerbada pelo seu uso inapropriado.
“Assim, o clima do país é do tipo tropical húmido com duas estações, uma
quente e chuvosa e outra seca e fresca. A estação quente e chuvosa tem início no mês de
outubroe termina em março, sendo que a estação seca e fresca vai de abril a setembro. O
carácter predominantemente tropical do clima moçambicano exprime-se sobretudo pela
coincidência entre o período de chuvas e o período quente e pela amplitude térmica
anual” (Alves, 2008).
Segundo Alves (2008, p. 157), diz que “As temperaturas mais elevadas
registam-se entre os meses de dezembro e fevereiro, podendo as máximas atingir 38ºC e
até mesmo 43ºC. Os meses mais frios são os de junho e julho. O período das chuvas,
que tem início em outubro, é mais curto que o período seco, exceto em algumas regiões
costeiras onde as chuvas duram aproximadamente seis meses”.
Segundo Brito (2014, p. 26), afirma que “A agricultura é responsável por mais
de 25% do PIB de Moçambique e emprega mais de 75% da mão-de-obra do país. A
maioria dos produtores são agricultores de subsistência, pequenos agricultores, e a
maior parte da produção é alimentada pela chuva, vulnerável ao aumento da
temperatura e à pluviosidade variável”.
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Os rendimentos das principais culturas, tais como mandioca, sorgo, soja e
amendoim, poderão diminuir 2-4 por cento nos próximos 40 anos (particularmente na
região central).
Brito (2014), afirma que “Algumas das principais culturas alimentares sensíveis
à seca, como o milho, poderiam diminuir em média até 11% (2046-2065), e até 45% em
áreas como Tete. Chuvas mais irregulares e mudanças de temperatura poderiam
contribuir para a propagação de pragas agrícolas existentes e novas, tais como a lagarta
do cartucho, representando uma ameaça sem precedentes para o milho e o sorgo”.
Segundo Fao (2011, p. 3), diz que “Segundo as projecções do INE 2017, a
província da Zambézia possui 5,043.120 de habitantes sendo 2,436.703 homens e
2,606.417mulheres, corresponde a uma média a 19% do total do País, sendo a segunda
província mais populosa onde a população urbana é de um total de 1.115.865 habitantes
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(22.1%) dos quais 547.351 homens e 568.514 mulheres e a população rural um total de
3.927.255 habitantes (77.9%) sendo 1,889.352 homens e 2,037.903 mulheres”.
Fao (2011, p. 5), afirma que “Na província da Zambézia, as chuvas tiveram
início a partir da 2ª década de Outubro de uma forma fraca, dispersa e abaixo do normal
até a 2ª década do mês de Novembro. A partir da 2ª década do mês de Dezembro, as
chuvas tiveram a tendência ligeira acima do normal onde permitiu a maioria dos
camponeses lançar as sementes. A partir da 1ª década de Janeiro de 2019 foram
registadas chuvas acima do normal ocasionando inundações e cheias”.
Fao (2011, p. 5), afirma que “A preparação da terra para as culturas alimentares
foi feita maioritariamente de forma manual. As sementeiras iniciaram na 3ª de Outubro
(na zona alta), tendo prolongado até Fevereiro devido a incerteza e irregularidade das
chuvas que ocorriam principalmente na zona baixa da Província”.
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9. Aprovisionamento de insumos
9.1. Sementes
Segundo Fao (2011, p. 6), diz que “Na campanha agrária 2018/19 foram
planificadas pela DPASA 301 ton de sementes deculturas diversas, tendo sido
disponibilizados pelos provedores 257 ton. Desta quantidade, foram 63 tons de milho, 3
ton de arroz, 43 ton de soja, 6 ton de mapira, 48ton de feijões, 2 tons de gergelim, que
beneficiou 20.085 produtores”.
Fao (2012, p. 220, afirma que “Para a recuperação das áreas perdidas e
potenciação da 2ª época agrícola, a DPASA alocou 5,83 tons de milho, 2,65 tons de
arroz, 0,925 tons de Feijões e 488 unidades de regadores”.
A COSV alocou 1,17 tons de milho e 0,2 tons de arroz. A RADEZA alocou 0,2
tons de milho; 0,2 tons de feijões; 6,4 Kgs de hortícolas diversas, 200 enxadas e 200
catanas A MANITESE alocou 2 tons de milho; 0,065 tons de feijões e 5,25 Kg de
hortícolas diversas. A SMI alocou 1,5 tons de milho e 250 enxadas.
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Segundo Fao (2012, p. 23), afirma que:
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Neste sentido haverá perdas no rendimento e pode haver migração de culturas de
uma região para outra (BM, 2013). A redução da precipitação e aumento da temperatura
estão a afectar os sectores de recursos agrícolas e naturais com sérias implicações na
produção de alimentos, nos rendimentos e nos serviços ecossistémicos (alimentos,
combustível lenhoso, medicamentos, madeira, fibra, recursos genéticos, regulação da
água, regulação do clima, regulação de doenças, controlo da erosão, recreação e
ecoturismo).
Neste contexto, de acordo com o INGC (2009) citado por Recha & Chiulele
(2017), os impactos previstos das mudanças climáticas sobre as principais culturas de
Moçambique incluem:
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12. Medidas de adaptação às Mudanças Climáticas na agricultura
“Os agricultores rurais que conhecem os efeitos das mudanças climáticas têm
maior probabilidade de adoptar medidas adaptativas, isso reforça a importância de se
considerar a percepção, o conhecimento e as condições socioeconómicas dos indivíduos
na formulação de políticas públicas de combate aos efeitos das mudanças climáticas”
(Pellegrino, Assad & Marin (2007).
Para Pellegrino et al (2007), afirma que “as acções de adaptação aos impactos
das mudanças climáticas, podem ser propostos novos sistemas produtivos incluindo a
introdução de novas culturas em regiões onde se tornem aptas, desenvolvimento de
estratégias de conservação da água, mudanças micro-climáticas e nas datas de plantio,
adopção de métodos alternativos, a adopção de medidas eficazes para a redução das
queimadas e desmatamentos de ecossistemas naturais, uso de novas tecnologias e de sua
combinação”.
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Segundo Alves e Lima (2008), a FAO (2003) e o INGC (2009) identificaram
algumas acções destinadas à adaptação do sector agrícola à mudança do clima, como
por exemplo:
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14. Investimento em pequenas infra-estruturas de colheita de água
Segundo Fao (2012), afirma que “A colheita de água refere-se a colecção do
escoamento das chuvas e a armazenamento para utilização na produção agrícola. Estas
técnicas envolvem três componentes, uma área de bacia para produzir o escoamento
superficial, uma área de armazenamento para armazenar a água e, uma área alvo de
produção para utilizar a água armazenada, que neste caso é para a agricultura”.
Existem dois tipos diferentes, um que é a captação in situ que envolve o re-
ajustamento da superfície do solo para encaminhar o escoamento superficial para a zona
radicular, neste caso a área da bacia e de armazenamento encontram-se no mesmo local
onde a zona radicular funciona como um reservatório da água (FAO, 2011). A segunda
técnica de captação de água prevê a construção de pequenos reservatórios e as áreas da
bacia, de armazenamento e a área alvo encontram-se localizadas em zonas diferentes
(Cumbe, 2015).
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15. Conclusão
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16. Referência bibliográfica
1. Alves, B. J. (2008). Vulnerabilidades, impactos e adaptação à
mudança do clima no sector agro-pecuário e solos agrícolas.
São Paulo
2. Embrapa. (2011). Mudanças Climáticas Globais e
Agricultura. São Paulo.
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