Fast Hug

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Rayssa Garcia – MED XXXVIII

Fast Hug Água


calórico
30-35 mL/kg/d

 Objetivo: sistematizar o atendimento do


paciente crítico b. Analgesia
 A presença de dor e/ou desconforto é
frequente no paciente crítico (aspiração de
vias aéreas, drenos, mudanças de decúbito,
procedimentos, cirurgias, intubação
traqueal, dispositivos de monitorização
invasiva)
 A dor pode repercutir em piora
hemodinâmica, aumento do metabolismo,
depressão imunológica e distúrbios da
coagulação.
 Opções de analgesia: Fentanil (gera pouca
liberação histamínica, sofre metabolização
 Acréscimo do EPM – Evitar o uso
hepática em compostos inativos que são
desnecessário de sondas e cateteres,
excretados por via renal), Morfina e
Programar desmame de ventilação
Hidromorfona
mecânica e Medicações corrigidas por
função renal e hepática
c. Sedação
a. Feeding (almentação)
 Alimentação por meio da via enteral ou  deve-se ofertar sedação após realização de
parenteral analgesia adequada e tratamento de causa
 Se a dieta for enteral, é preciso ainda reversíveis e, deve-se prover não só
decidir entre ingesta oral – pacientes sedação, como também amnesia
acordados, capazes de mastigar e deglutir,  Escala de RASS e a Escala de Ramsay são
e com apetite minimamente preservado – usadas para atingir a sedação adequada
ou por sonda enteral.  Escala de RASS
 Contra – indicação para via enteral:
obstrução mecânica completa do TGI, íleo
paralitico, hemorragia digestiva alta,
náuseas e vômitos refratários a medicação,
instabilidade hemodinâmica, isquemia do
TGI, fístula gastrointestinal de alto débito
e anastomose gastrointestinal distal a fusão
 Será parenteral apenas os pacientes
incapazes de realizar a digestão pelo
sistema gastrointestinal, face os riscos de
infecção da NPT
 Contra – indicação para via parental:
hiperglicemia, hiperosmolaridade e
distúrbios hidro – eletrolíticos
Componentes Necessidades diárias  Escala de Ramsay
Calorias 25Kcal/kg/d
Proteínas 1,2 a 1,6 g/kg/d)
Carboidratos 50-60% do valor
calórico
Lipídios 25-35% do valor
Rayssa Garcia – MED XXXVIII

 Prevenção da úlcera de estresse (principal


causa de hemorragia digestiva alta)
 Medicações para prevenção: Bloqueadores
H2, Inibidores de bomba de próton e
Sucralfato
 A ênfase deve ser dada à
prevenção: identificação dos fatores de
 As drogas utilizadas são benzodiazepínicos risco; manutenção da higiene do paciente
(sabão neutro ou líquido) e do leito (roupa
(midazolam e lorazepam), opioides,
de cama não irritante); atenção à mudança
propofol e quetamina
de decúbito a cada 2 horas, com uso de
 Benzodiazepinas atuam no receptor
travesseiros ou almofadas, e realização de
GABA, em altas doses causam sedação, massagem de conforto; colchões especiais,
amnésia, ação anti-convulsivante e com redistribuição de peso e pressão;
depressão cardio-respiratória. eliminar pressão causadas por tubos de
 Lorazepam é menos influenciado pela soro e de sonda; movimentação passiva e
função hepática e é preferido em pacientes ativa dos membros; deambulação precoce;
que ficarão sedados além de 24h secagem e aquecimento da comadre antes
 Deve-se evitar o uso de Midazolam por do uso no paciente; dieta e controle
mais de 72h ou quando função hepática e de ingestão líquida; orientação ao paciente
renal estão comprometidas e aos familiares
 Pacientes que serão sedados por menos de g. Glycemic control
24h ou precisarão ser acordados com  meta entre 140-180mg/dL é razoável para
frequência opta-se por Propofol ou a maioria dos pacientes.
Midazolam h. Evitar uso desnecessário de cateteres
 Propofol é preferido em sedações breves e e sondas
na insuficiência hepática
Indicação de cateter venoso central
d. Tromboprofilaxia
1. Necessidade de monitorização
 A profilaxia pode ser feita com medidas hemodinâmica com medidas de PVC
não farmacológicas (deambulação precoce, e SvO2
meias de compressão, colchão pneumático, 2. Administração de medicações que
mudanças de decúbito) ou farmacológicas não podem ser infundidas em veia
 Métodos mecânicos devem ser utilizados periférica pelo risco de flebite
se a profilaxia estiver indicada e houverem 3. Necessidade de hemodiálise e
contra-indicações a terapia farmacológica plasmaférese
com Heparina 4. Impossibilidade de acesso periférico
 A meia de compressão pneumática
intermitente é uma alternativa de profilaxia Indicação de sonda vesical de demora
em pacientes com alto risco de 1. Obstrução da via de saída da bexiga
sangramento não tratada
e. Head of the bed (cabeceira elevada) 2. Aferição de débito urinário em
 Decúbito em 30-45o para prevenir pacientes críticos
pneumonia por aspiração, principalmente 3. Pacientes que irão se submeter a
em pacientes idosos, debilitados ou cirurgia urológica
recebendo nutrição enteral. 4. Úlceras de decúbito refratárias a
tratamento devido a incontinência
 Atentar-se para não manter apenas a urinária
cabeça do paciente elevado, mas também o
tórax
f. Ulcer prevention
Rayssa Garcia – MED XXXVIII

i. Programar desmame da ventilação


mecânica
Pacientes elegíveis para o teste de
respiração espontânea
1. Doença que causou ou contribuiu
para a descompensação
respiratória resolvida ou em
resolução
2. Paciente estável
hemodinamicamente (sem
necessidade de drogas
vasoativas, ausência de
insuficiência coronariana
descompensada ou de arritmias
com repercussão hemodinâmica
3. Troca gasosa adequada
(PaO2>60 mmHg, FiO2<40%
4. Ser capaz de iniciar esforços
respiratórios
 É fundamental o julgamento clínico: se o
paciente tolera 30 min no TRE em tubo T,
deve-se extubá-lo
 Se houver falha no TER, deixar o paciente
em A/C por 24h para repouso da
musculatura respiratória
j. Medicacações corrigidas pela função
renal e hepática
 Cálculo diário de do clearance de
creatinina usado a fórmula de Cockroft ou
do MDRD e evitar o uso de drogas de
metabolismo hepático nos pacientes com
disfunção clínica ou laboratorial deste
órgão

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