O documento fornece diretrizes para o cuidado de pacientes críticos, incluindo: 1) alimentação enteral ou parenteral; 2) analgesia e sedação adequadas; 3) prevenção de úlceras, trombose e infecções. O objetivo é sistematizar o atendimento destes pacientes de forma a promover o conforto e a recuperação enquanto se evita o uso desnecessário de dispositivos e medicações.
O documento fornece diretrizes para o cuidado de pacientes críticos, incluindo: 1) alimentação enteral ou parenteral; 2) analgesia e sedação adequadas; 3) prevenção de úlceras, trombose e infecções. O objetivo é sistematizar o atendimento destes pacientes de forma a promover o conforto e a recuperação enquanto se evita o uso desnecessário de dispositivos e medicações.
O documento fornece diretrizes para o cuidado de pacientes críticos, incluindo: 1) alimentação enteral ou parenteral; 2) analgesia e sedação adequadas; 3) prevenção de úlceras, trombose e infecções. O objetivo é sistematizar o atendimento destes pacientes de forma a promover o conforto e a recuperação enquanto se evita o uso desnecessário de dispositivos e medicações.
O documento fornece diretrizes para o cuidado de pacientes críticos, incluindo: 1) alimentação enteral ou parenteral; 2) analgesia e sedação adequadas; 3) prevenção de úlceras, trombose e infecções. O objetivo é sistematizar o atendimento destes pacientes de forma a promover o conforto e a recuperação enquanto se evita o uso desnecessário de dispositivos e medicações.
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Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Fast Hug Água
calórico 30-35 mL/kg/d
Objetivo: sistematizar o atendimento do
paciente crítico b. Analgesia A presença de dor e/ou desconforto é frequente no paciente crítico (aspiração de vias aéreas, drenos, mudanças de decúbito, procedimentos, cirurgias, intubação traqueal, dispositivos de monitorização invasiva) A dor pode repercutir em piora hemodinâmica, aumento do metabolismo, depressão imunológica e distúrbios da coagulação. Opções de analgesia: Fentanil (gera pouca liberação histamínica, sofre metabolização Acréscimo do EPM – Evitar o uso hepática em compostos inativos que são desnecessário de sondas e cateteres, excretados por via renal), Morfina e Programar desmame de ventilação Hidromorfona mecânica e Medicações corrigidas por função renal e hepática c. Sedação a. Feeding (almentação) Alimentação por meio da via enteral ou deve-se ofertar sedação após realização de parenteral analgesia adequada e tratamento de causa Se a dieta for enteral, é preciso ainda reversíveis e, deve-se prover não só decidir entre ingesta oral – pacientes sedação, como também amnesia acordados, capazes de mastigar e deglutir, Escala de RASS e a Escala de Ramsay são e com apetite minimamente preservado – usadas para atingir a sedação adequada ou por sonda enteral. Escala de RASS Contra – indicação para via enteral: obstrução mecânica completa do TGI, íleo paralitico, hemorragia digestiva alta, náuseas e vômitos refratários a medicação, instabilidade hemodinâmica, isquemia do TGI, fístula gastrointestinal de alto débito e anastomose gastrointestinal distal a fusão Será parenteral apenas os pacientes incapazes de realizar a digestão pelo sistema gastrointestinal, face os riscos de infecção da NPT Contra – indicação para via parental: hiperglicemia, hiperosmolaridade e distúrbios hidro – eletrolíticos Componentes Necessidades diárias Escala de Ramsay Calorias 25Kcal/kg/d Proteínas 1,2 a 1,6 g/kg/d) Carboidratos 50-60% do valor calórico Lipídios 25-35% do valor Rayssa Garcia – MED XXXVIII
Prevenção da úlcera de estresse (principal
causa de hemorragia digestiva alta) Medicações para prevenção: Bloqueadores H2, Inibidores de bomba de próton e Sucralfato A ênfase deve ser dada à prevenção: identificação dos fatores de As drogas utilizadas são benzodiazepínicos risco; manutenção da higiene do paciente (sabão neutro ou líquido) e do leito (roupa (midazolam e lorazepam), opioides, de cama não irritante); atenção à mudança propofol e quetamina de decúbito a cada 2 horas, com uso de Benzodiazepinas atuam no receptor travesseiros ou almofadas, e realização de GABA, em altas doses causam sedação, massagem de conforto; colchões especiais, amnésia, ação anti-convulsivante e com redistribuição de peso e pressão; depressão cardio-respiratória. eliminar pressão causadas por tubos de Lorazepam é menos influenciado pela soro e de sonda; movimentação passiva e função hepática e é preferido em pacientes ativa dos membros; deambulação precoce; que ficarão sedados além de 24h secagem e aquecimento da comadre antes Deve-se evitar o uso de Midazolam por do uso no paciente; dieta e controle mais de 72h ou quando função hepática e de ingestão líquida; orientação ao paciente renal estão comprometidas e aos familiares Pacientes que serão sedados por menos de g. Glycemic control 24h ou precisarão ser acordados com meta entre 140-180mg/dL é razoável para frequência opta-se por Propofol ou a maioria dos pacientes. Midazolam h. Evitar uso desnecessário de cateteres Propofol é preferido em sedações breves e e sondas na insuficiência hepática Indicação de cateter venoso central d. Tromboprofilaxia 1. Necessidade de monitorização A profilaxia pode ser feita com medidas hemodinâmica com medidas de PVC não farmacológicas (deambulação precoce, e SvO2 meias de compressão, colchão pneumático, 2. Administração de medicações que mudanças de decúbito) ou farmacológicas não podem ser infundidas em veia Métodos mecânicos devem ser utilizados periférica pelo risco de flebite se a profilaxia estiver indicada e houverem 3. Necessidade de hemodiálise e contra-indicações a terapia farmacológica plasmaférese com Heparina 4. Impossibilidade de acesso periférico A meia de compressão pneumática intermitente é uma alternativa de profilaxia Indicação de sonda vesical de demora em pacientes com alto risco de 1. Obstrução da via de saída da bexiga sangramento não tratada e. Head of the bed (cabeceira elevada) 2. Aferição de débito urinário em Decúbito em 30-45o para prevenir pacientes críticos pneumonia por aspiração, principalmente 3. Pacientes que irão se submeter a em pacientes idosos, debilitados ou cirurgia urológica recebendo nutrição enteral. 4. Úlceras de decúbito refratárias a tratamento devido a incontinência Atentar-se para não manter apenas a urinária cabeça do paciente elevado, mas também o tórax f. Ulcer prevention Rayssa Garcia – MED XXXVIII
i. Programar desmame da ventilação
mecânica Pacientes elegíveis para o teste de respiração espontânea 1. Doença que causou ou contribuiu para a descompensação respiratória resolvida ou em resolução 2. Paciente estável hemodinamicamente (sem necessidade de drogas vasoativas, ausência de insuficiência coronariana descompensada ou de arritmias com repercussão hemodinâmica 3. Troca gasosa adequada (PaO2>60 mmHg, FiO2<40% 4. Ser capaz de iniciar esforços respiratórios É fundamental o julgamento clínico: se o paciente tolera 30 min no TRE em tubo T, deve-se extubá-lo Se houver falha no TER, deixar o paciente em A/C por 24h para repouso da musculatura respiratória j. Medicacações corrigidas pela função renal e hepática Cálculo diário de do clearance de creatinina usado a fórmula de Cockroft ou do MDRD e evitar o uso de drogas de metabolismo hepático nos pacientes com disfunção clínica ou laboratorial deste órgão