Dialnet CalimacoEpigramasDeCalimacoTraducaoIntroducaoENota 7421170
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Uma representação típica da atitude mantida pela historiografia clássica
oitocentista com relação a Calímaco e aos poetas helenísticos pode ser encontrada,
por exemplo, no célebre manual de John Edwin Sandys (105-143).
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Os textos do original grego citados ao longo do presente texto são extraídos da
edição consultada (Flores (e)), segundo as opções de Guilherme Gontijo Flores,
que tem por base principalmente a edição de Pfeiffer:
3 No original:
(Calímaco, Epigramas 8 Pfeiffer).
Já no português de Flores:
Pouco depois, ele diz ainda que até onde tem conhecimento, a sua
seria a primeira tradução completa dos Epigramas de Calímaco
em língua portuguesa. Como já tivemos ocasião de mencionar an-
teriormente, Douglas Silva defendeu em 2014 um mestrado e sua
dissertação – disponibilizada gratuitamente na internet desde então
– trazia um capítulo em que todos os epigramas calimaqueanos
eram apresentados em grego antigo e em sua própria versão para o
português. Não gostaríamos de implicar aqui com esse lapso ligei-
ro por parte do estudioso, na dimensão filológica de sua atividade,
ainda mais porque ele próprio parece sugerir as razões para o mes-
mo: Flores afirma que fez uma primeira versão dos poemas ainda
em 2009, quando ministrou uma disciplina optativa sobre poesia
helenística no curso de Letras da UFPR, e deixou-os depois “hora-
cianamente descansar na gaveta” (Flores (f), 16). Na sequência, o
estudioso afirma o seguinte:
6
No original: ‘
O líctio Menitas
estes arcos ofereceu
e acrescentou ‘Aqui, arco te
dou e aljava,
7
Para detalhes sobre essa complexa instituição social característica da sociedade grega
antiga, cf. Jaeger, 2013, 239-50; Budelmann, 2009, 233; Meier, 2012, 105-6; p. 164-8.
8
No original:
’
Serápis. As flechas
ficaram com os hespérites.’
(Calímaco, Epigramas 37, trad. Douglas Silva).
(Calímaco, Epigramas 3 Pfeiffer, grifo nosso).
Referências
Carvalho, Raimundo et al.. Por que calar nossos amores? Poesia homoerótica
latina. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2017.
Flores, Guilherme Gontijo (a). Sexto Propércio: Elegias de Sexto Propércio. Org.,
trad., introd. e notas de Guilherme Gontijo Flores. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2014a.
Flores, Guilherme Gontijo (b). Uma poesia de mosaicos nas Odes de Horácio:
Comentário e tradução poética. 414 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo,
2014b.
Flores, Guilherme Gontijo (d). carvão: capim. São Paulo: Editora 34, 2018.
Nogueira, Érico. Verdade, contenda e poesia nos Idílios de Teócrito. 2012. 292 f.
Tese (Doutorado em Letras Clássicas) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.
Oliva Neto, João Angelo, (Org). I Semana de Estudos Helenísticos. São Paulo:
Humanitas, 2010.