Legislação Processual Penal Militar-1
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CFC
LEGISLAÇÃO PROCESSUAL PENAL MILITAR – CEFC 2021
AUTORIDADES
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APRESENTAÇÃO
Prezado discente seja bem vindo ao Curso de Formação de Cabos da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro. Este curso tem por objetivo , formar e especializar os Cabos da Corporação. Para tal, o Curso ocorrerá
na modalidade presencial, no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças ( CFAP 31 Vol.).
É fundamental o seu empenho no curso, com dedicação e disciplina para o êxito dessa jornada, pois
alcançar o sucesso depende do esforço coletivo e também individual, objetivando que nossos policiais sejam
cada vez mais qualificados, bem treinados e especializados, para cumprirmos nossa missão, buscando a
excelência de nossas ações.
O bom treinamento envolve aspectos físicos e cognitivos, visando cadavez mais o aprimoramento a fim de
garantir uma tropa consciente, respeitosa, pautada em valores morais e institucionais, garantindo assim o
cumprimento de suas funções com dignidade e excelência.
Todos os seus esforços são e serão reconhecidos, mas é fundamental que entendam desde já a importância da
conquista. Não somos dados a presentes, via de regra ofertados gratuitamente, mas somos fidelizados ao
processo da conquista, onde a recompensa se apresenta de forma proporcional e justa ao esforço de cada um.
Sua escolha certamente vai lhe exigir muita entrega. Haverá dias que parecerão intermináveis e obstáculos
pensados instransponíveis, mas tenha certeza que você é capaz e que nosso CFAP 31 Vol é o maior parceiro
de sua futura conquista.
Esperamos que você aproveite ao máximo os conhecimentos adquiridos através deste curso e busque
uma reflexão acerca de suas funções perante a sociedade e seus companheiros de profissão. Que seja um
momento de repensar as práticas e fortalecer seu vínculo profissional, ampliando cada vez mais seus
conhecimentos para lidar com as particularidades de ser um Policial Militar no Estado do Rio de Janeiro.
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Desenvolvedores
Equipe Técnica
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos
SD PM Lucas Almeida de Oliveira
SD PM Diogo Ramalho Pereira
Diagramação
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia
Design Instrucional
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira
CFAP
Coordenação Pedagógica
CAP PM Ped. Patrícia Kalife Paiva
3ºSGT Rodrigo Barroso Candido
CB PM Juliana Pereira de Carvalho
CB PM Fernanda Belísio Oliveira dos Santos
SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira
Conteudista
CAP PM Norberto Alexandre Marques
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SUMÁRIO
Introdução ................................
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Conclusão ................................
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INTRODUÇÃO
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Contraditório:
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Ampla Defesa:
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Publicidade:
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JUIZ MP
DEFESA
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Territorialidade e extraterritorialidade
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Os Órgãos de Primeira
Pr Instância são as 12 (doze) Circunscrições
Judiciárias Militares, espalhas no território nacional, onde cada
Circunscrição possui pelo menos 01(uma) Auditoria.As auditorias são
divididas em Órgãos Julgadores (Conselhos de Justiça):
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-Conselho
Conselho Especial de Justiça
Justiça:: Constituído pelo Juiz de Direito do
Juízo Militar (Presidente do Conselho) e 04(quatro) oficiais. Os Juízes
Militares serão de posto superior ao do acusado, ou do mesmo posto e
de maior antiguidade. A composição do Conselho Especial é constituída
para cada processo, e dissolvido após conclusão dos seus trabalhos.
Tem competência para processar e julgar os Oficiais.
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funções:
s: Polícia Administrativa e Polícia Sobre o tema nos ensina
Célio Lobão:
Judiciária. A primeira possui a função
Em função de suas atribuições, as
preventiva já a segunda a apuração dos polícias das corporações militares
federais são administrativas e
fatos que já ocorreram. Dito isto, agora no
judiciárias. A primeira previne e
plano constitucional, as Forças Armadas reprime o crime militar, no âmbito
das respectivas corporações, e
possuem funções e Policia Administrativa excepcionalmente fora dela. (...) A
Polícia Judiciária tem como
no que se refere ao art. 142
atribuição apurar as infrações
CRFB/88(Defesa da Pátria e garantia dos penais militares, a fim de oferecer
elementos destinados a propositura
Poderes Constitucionais) combinado com da ação penal(...).
a Lei Complementar 97/99, Lobão, Célio. Direito Processual
regulamentado pelo Dec. 3897/01, que Penal Militar. Rio de Janeiro:
Forense, 2010, p. 45.
instituiu a aplicação das Forças Armadas
na Garantia da Lei e da Ordem (GLO). No que tange as Policias Militares
e Corpos de Bombeiros Militares, segundo o art. 144, §5° CRFB/88,
realizam também função predominante de polícia administrativa, uma
vez que a Policia Militar consiste no policiamento ostensivo e a
preservação da ordem pública e o Corpo de Bombeiros a defesa civil.
Não se afastando dessas premissas, essas Instituições exercem
atividade de Polícia Judiciária Militar, uma no plano Federal (Marinha,
Exército e Aeronáutica) e no plano Estadual/Distrital (Policiais Militares
e Corpos de Bombeiros Militares), no
momento em que ocorre umcrime
militar, conforme o Código de Processo
Penal Militar no Título II - Capítulo Único
da Polícia Judiciária Militar, nos artigos
7° e 8. Ademais, de suma importância
consignar, que existe uma vedação
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Conceito
Natureza Jurídica
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Finalidade
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delegação.
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Se no curso do IPM, o
encarregado verificar a existência de
indícios de infração penal militar, em
desfavor de oficial de posto superior
ou mais antigo ao seu, deverá
delegar suas atribuições a outro oficial de posto superior ou mais antigo
do que o indiciado.
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3. Ouvir testemunhas;
4. Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações;
5. Determinar, se fôr o caso, que se proceda a exame de corpo de
delito e a quaisquer outros exames e perícias;
6. Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída,
desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita
apropriação;
7. Proceder a buscas e apreensões e
8. Tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de
testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou
ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou a
independência para a realização de perícias ou exames.
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1. Indiciado preso:
preso: 20 (vinte) dias, contado a partir do dia em
que se executar a ordem de prisão.
2. Indiciado solto
solto:: 40 (quarenta) dias, contados a partir da data
em que se instaurar o inquérito, podendo ser prorrogado por
mais 20 (vinte) dias pela autoridade militar superior. A presente
prorrogação visa complementar a investigação no que concerne
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No caso de delegação, o
encarregado enviará o IPM à autoridade
delegante para fins de homologação ou
não, aplicando, quando necessário,
penalidade disciplinar ou determinando novas diligências.
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Arquivamento
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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