Caderno de Documentos Revoluções Industriais e Imperialismo

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Revolução Industrial e Imperialismo
Revoluções industriais

Trecho do livro “A riqueza das nações” (1776) – Adam Smith

Todo homem, desde que não viole a justiça, deve ser livre para que seus produtos possam competir com
quaisquer outros. Nesse sistema de liberdade econômica, o Estado só tem três obrigações: proteger a sociedade
contra a violência ou invasão de outros países; proteger a sociedade da injustiça e da opressão internas; manter
e construir obras que sejam do interesse geral, mas que não interessem aos particulares.

Máquinas a vapor, ferrovias e produtividade na indústria


Coalbrookdale, cidade britânica considerada um dos berços da Revolução Industrial. Pintura de
Philippe-Jacques de Loutherbourg
Charge sobre a expansão ferroviária
Trecho da Petição Cartista, Inglaterra (1838)

Aos ilustres membros das Comunas da Grã-Bretanha e da Irlanda, reunidos em Parlamento, esta petição de
seus abaixo-assinados concidadãos no sofrimento. [...] Como preliminar essencial a estas reformas e a outras
para assegurar ao povo os meios pelos quais seus interesses poderão ser eficazmente defendidos e assegurados,
pedimos que, na confecção das leis, a voz de todos possa, sem entraves, ser ouvida. Preenchemos os deveres
de homens livres e queremos ter-lhes os direitos. Eis porque pedimos o sufrágio universal. Este sufrágio, para
ser livre de corrupção dos ricos e das violências dos poderosos, deve ser secreto. As relações entre deputados
e o povo devem, para ser benéficas, ser intimas (...) Eleições freqüentes são essenciais: pedimos parlamentos
anuais. Somos obrigados pelas leis existentes a escolher nossos representantes entre homens incapazes de
apreciar nossas dificuldades, que não simpatizam muito com elas: comerciantes retirados dos negócios e que
deles não ressentem mais os tormentos; proprietários de terras igualmente ignorantes dos males e dos
remédios; juristas que procuram a notoriedade pública na Câmara somente para dela tirar vantagem nas cortes
de justiça (...) Pedimos que a aprovação dos eleitores seja o único critério exigido e que todo deputado, receba,
do tesouro público, uma remuneração justa e adequada, que o indenize do tempo que foi chamado a consagrar-
se ao serviço da nação (...)

Os mais proeminentes socialistas utópicos


Trecho do Manifesto Comunista (1848) - Karl Marx e Friedrich Engels

Em suma, os comunistas apoiam em toda parte todo movimento revolucionário contra as condições sociais e
políticas atuais. [...] Os comunistas não ocultam suas opiniões e objetivos. Declaram abertamente que seus
fins só serão alcançados com a derrubada violenta da ordem social existente. Que as classes dominantes
tremam diante de uma revolução comunista. Os proletários não têm nada a perder nela, além de seus grilhões.
Têm um mundo a conquistar. Proletários de todos os países, uni-vos!

Sugestão

Filme – Tempos Modernos

https://www.youtube.com/watch?v=fCkFjlR7-JQ
Imperialismo

Mapa que retrata a expansão da dominação europeia sobre a África no século XIX

O fardo do homem branco (1898) – Rudyard Kipling

Tomai o fardo do Homem Branco


Enviai vossos melhores filhos
Ide, condenai seus filhos ao exílio
Para servirem aos vossos cativos;
Para esperar, com chicotes pesados
O povo agitado e selvagem Vossos cativos, tristes povos,
Metade demônio, metade criança.
“Assisti ontem a uma reunião de desempregados
em Londres, e, depois de ter ouvido os discursos
virulentos, que não eram nem mais nem menos do
que um grito pedindo pão, voltei para casa, mais
do que nunca convencido da importância do
imperialismo [...] o que me preocupa, acima de
tudo, é a solução do problema social. Quero dizer
com isto que, se desejam salvar os 40 milhões de
habitantes do Reino Unido de uma criminosa
guerra civil, os responsáveis pela política colonial
devem abrir novos territórios ao excedente da
população e criar novos mercados para os
produtos das minas e das fábricas. Sempre disse
que o Império Britânico era uma questão de pão
com manteiga. Se queremos evitar a guerra civil
temos de ser imperialistas”. (Cecil Rhodes)

Caricatura em um jornal inglês, 1892


Charge de um jornal francês de 1885

Revista em quadrinhos “As aventuras de TinTim, 1931

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