CASE

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CASE 01

Paulo adquiriu em 2006 seu primeiro imóvel na cidade de São Paulo, logo após
finalizar seus estudos na faculdade. Pouco tempo depois conheceu Odete (já
grávida de Cláudio), por quem se apaixonou e passou a conviver com o objetivo
de constituir família.

Ao longo de seis anos, os dois adquiriram uma casa de praia, dois carros e
diversas obras de arte moderna de artistas brasileiros. Além disso, tiveram dois
filhos - Fabrício e Bruna.

No início de 2013, Odete passou a se relacionar com Thales quando tinha que
viajar para Ribeirão Preto a trabalho, onde, coincidentemente, herdou um outro
imóvel de seu avô.

Em meados de 2016, Fabrício foi atropelado e veio à óbito poucas horas após o
acidente. Afetada pela situação, Odete passou a tomar remédios
compulsivamente e a consumir bebidas alcóolicas em excesso.

Essa rotina gerou diversos problemas de saúde para a mulher, que apenas 6
meses após a morte do filho, também veio a falecer. Inicia-se o procedimento
sucessório e o inventariante avalia os bens da seguinte forma:

• Imóvel em São Paulo: R$750.000,00


• Casa de praia: R$540.000,00
• Carro 1: R$36.000,00
• Carro 2: R$52.000,00
• Obras de arte: R$325.000,00
• Imóvel em Ribeirão Preto: R$600.000,00

Com base nas informações apresentadas, responda as questões a seguir.

Questões

1. Qual é a relação entre Paulo e Odete? Qual é o regime de bens aplicável


a ele?
2. Quais bens fazem parte da sucessão? Como são classificados os bens
avaliados e catalogados pelo inventariante? (particulares e comuns).
3. Quem são os herdeiros necessários de Odete?
4. Como ficaria a partilha dos bens? Qual seria a cota parte de cada
herdeiro?
5. Como ficaria a partilha de bens caso Odete e Paulo tivessem 5 filhos e
Cláudio fosse o filho pré-morto?
CASE 02
Marcos, casado pelo regime da comunhão universal de bens, faleceu em 12 de
julho de 2016, deixando a esposa Carmen, os filhos Ema, Alex e Elio e, em
representação à filha pré-morta Ilana, a neta Ana. Ainda deixou o de cujus um
testamento público que foi objeto de registro, e pelo qual, entre outras, dispôs a
seguinte cláusula: “Considerando o vínculo de plena confiança, carinho e afeto
demonstrado ao longo dos anos de convivência, bem como o empenho de minha
esposa nos últimos anos de vida, havendo herdeiros necessários, e podendo
dispor de metade do patrimônio, o faço na pessoa de minha esposa Carmen que,
após a minha morte, poderá dispor de seu quinhão hereditário sem qualquer
gravame ou restrição”. Os herdeiros Ema, Alex e Ana renunciaram à herança,
mediante escritura pública, que não foi submetida à homologação judicial. Diante
dessas circunstâncias fáticas, responda as perguntas abaixo.
a) Carmen, na ordem de vocação hereditária, concorre com os descendentes
do de cujus? Justifique e fundamente sua resposta, apontando, também, o
fundamento legal.
b) A renúncia dos direitos hereditários havida por Ema, Alex e Ana, da forma
como levada a efeito, está de acordo com os ditames legais? Qual é a
consequência para a disposição do “monte mor” que a renúncia feita pelos
herdeiros Ema, Alex e Ana acarreta? Justifique e fundamente sua resposta,
apontando, também, o fundamento legal.
c) Quanto tocará do patrimônio inventariado, em percentual, por ocasião do
plano de partilha, à viúva e ao filho-herdeiro? Justifique sua resposta.
d) Alex, posteriormente à renúncia de seu quinhão, constata que realizou este
ato em compreensão errônea da realidade, o que, no seu entender, caracteriza
defeito do negócio jurídico. Pode ele buscar a anulação da renúncia à herança?
Se sim, qual é o prazo legal para fazê-lo em juízo? Justifique e fundamente suas
respostas, indicando, também, os fundamentos legais.

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