Rolo de Pneus
Rolo de Pneus
Rolo de Pneus
Práticas de operação
Instrutor Técnico Rafael Canale
Telefone 011-988-229-557
Conteúdo Programático
• Simbologia Básica
• Código de Trânsito Brasileiro - CTB
• Definição do Equipamento
• Identificação das partes da máquina
• Componentes do Equipamento
• Identificação dos Componentes da Plataforma de Operação
• Controles do Equipamento
• Técnicas de Operação em Máquinas
• Manutenção
• Normas de Segurança
• Legislação NR – 11, NR – 12 e NR – 18 da Portaria 3.214/78.
• Responsabilidade Civil e Criminal
• Importância do Check-List
• Cuidados Básicos e analises em Pneus
OPERADOR DE MÁQUINAS
Objetivo do Treinamento
Sensibilizar os operadores de Máquinas quanto a
necessidade de neutralizar ao máximo a
possibilidade de provocar acidentes.
Adoção de procedimentos de rotina pautadas
pelas normas de segurança.
Efetuar as operações e a condução da
Máquinas.
Preservando a sua integridade física, a de seus
companheiros e preservando o equipamento.
Código de Trânsito Brasileiro – CTB
Código de Trânsito Brasileiro – CTB – Art. 143 lei nº 9.503/97
I – Categoria A – Condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com
ou sem carro lateral;
NR 12 – Máquinas e Equipamentos.
O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas e
equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas
apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente
no trabalho
PORTARIA Nº 509, DE 29 DE ABRIL DE 2016
Publicada no DOU de 02/05/2016
Simbologia básica máquinas pesadas
A escolha do padrão de rolagem adequada deve ser realizada através da execução de uma pista-teste com
monitoramento de densidade por meio de densímetros. Nesta pista- teste devem ser definidos quatro parâmetros:
• número de passagens necessárias para uma cobertura da largura da faixa ou pista em execução;
• número de repetições necessárias para alcançar o grau de compactação de projeto;
• velocidade de rolagem;
• faixa de temperatura correta de aplicação e rolagem.
TECNICAS DE OPERAÇÃO
Para determinar quantas passagens são necessárias para cobrir a largura da pista uma vez, deve-se comparar a
largura do rolo de compactação a ser utilizado com a largura da pista, permitindo-se uma sobreposição mínima de
150mm, conforme a Figura abaixo, até metade da largura do rolo compactador.
Se existir mudança de inclinação transversal da pista no eixo longitudinal, o padrão mostrado na Figura 8.27
deverá ser modificado de forma a se ter o mesmo número de passagens em cada tramo inclinado, conforme
desmostram as Figuras abaixo.
TECNICAS DE OPERAÇÃO
Se a camada a ser compactada é espessa e não há confinamento lateral, para evitar o escorregamento lateral da
mistura asfáltica no limite da camada, deve-se ajustar as passagens de maneira que a primeira seja realizada próxima
dessa extremidade, mas a aproximadamente 300mm para conferir confinamento, conforme mostra a Figura 8.30.
Para obter-se uma compactação eficiente é necessário que a largura da pista seja coberta pelos rolos compactadores
tantas vezes quantas forem necessárias para que o grau de compactação desejado seja atingido, sem que a
temperatura da mistura asfáltica alcance valores abaixo do mínimo correspondente à faixa de trabalho. Para isto é
necessário que os rolos compactadores trabalhem o mais próximo possível da vibro-acabadora.
Componentes da Máquina
Se o operador estiver fixo em seu assento através do cinto de segurança, os traumas decorrentes de um
capotamento, por exemplo, serão nulos ou mínimos.
Caso o seu equipamento seja antigo e não possua essas cabines, lembre-se de redobrar a atenção e usar o
cinto de segurança.
Ao iniciar a operação durante o dia, sempre manter os faróis ligados por questão de segurança.
Segurança - durante a operação
Condução junto a beiradas Fig. Posicionamento das rodas ao conduzir junto a beiradas.
Ao operar com a máquina junto a buracos ou bermas, meio-fio, assegure-se de que pelo menos 1/4
dos pneus externos assentam sobre material já compactado.
São vários os fatores que influem na temperatura da mistura e determinam o tempo necessário de rolagem,
conforme a Tabela 8.2.
FATORES QUE AFETAM O TEMPO DE ROLAGEM
Principais fatores que afetam o tempo de rolagem Permite mais tempo Permite menos tempo
Espessura da camada em execução Espessa Delgada
Temperatura da mistura em compactação Alta Baixa
Temperatura da superfície da camada subjacente Alta Baixa
A rolagem de compactação pode ser iniciada com rolos compactadores vibratórios ou rolos tandem lisos
estáticos e em seguida são utilizados os rolos de pneus. Em algumas obras, inicia-se diretamente com os rolos
de pneus. O número de rolos a serem utilizados deve ser o necessário para a obtenção do grau de compactação
desejado, com a mistura asfáltica mantendo sua temperatura dentro da faixa de trabalho. A rolagem de
acabamen- to é executada com rolos tandem lisos estáticos.
Na execução de camadas com misturas asfálticas com agregados de granulometria descontínua, a rolagem é
realizada somente com o rolo tandem liso estático, pois é fun- damental evitar a segregação durante o
processo e também manter a estrutura pétrea desejada na camada compactada.
TECNICAS DE OPERAÇÃO
Pressão alta
8,5 Kg/cm2 (120 psi) Quanto mais alta for a pressão do pneu,
maior será a pressão de contato.
CLASSIFICADAS EM 3 TIPOS :
PÁ CARREGADEIRA
MOTO - NIVELADORAS
BULLDOZERS
TIPOS DE EQUIPAMENTOS
Código de serviço “G”
GRADER
• Ciclo longo
Motoniveladora
• Velocidade de 40 Km/h
• Nivelamento
Motoscreiper
EARTHMOVER
Código de serviço “E”
Caminhão • Ciclo longo
(chassi rígido) • Velocidade de 50 Km/h
• Transporte de Carga
Caminhão
(articulado)
INDUSTRIAL
Código de Serviço “IND”
• Aplicação industrial
Movimentadora de container
• Movimentação de container
• Velocidade de 10 Km/h
TIPOS DE EQUIPAMENTOS
Dozers
Código de serviço “L”
• Carregamento
LOADER
• Movimentação
Pá-carregadeira
• Velocidade de 10 Km/h
• Ciclos curtos
• Limpeza
Retroescavadeira
LOADER
Código de serviço “L”
Mineração Subterrânea • Carregamento/Transporte
• Velocidade de 10 Km/h
COMPACTADOR
Código de serviço “C”
Rolo Compactador • Compactação de solo
• Velocidade de 10 Km/h
IDENTIFICAÇÃO DO PNEU
1. Nome do fabricante
1
8 2. Tipo com ou sem câmara
3. Medida do pneu
3
4. Código de serviço
4
5 5. Desenho Goodyear
6 6. Tipo de composto
8. Série do pneu
7
9 9. Dados de fabricação
IDENTIFICAÇÃO DO PNEU
14.00-24 G2 SGG-2A 12PR
Antes de iniciar o serviço com as maquinas deve ser feita uma inspeção diária ou check-list.
Não trabalhe próximo a barrancos ou valas profundas, muita atenção em terrenos inclinados.
Nunca deixe pessoas passarem debaixo da carga e ao redor da maquina em operação, se possível
isole a área.
Observar cuidadosamente o espaço livre e movimentar suavemente o equipamento até seu destino.
Não fumar ou falar ao celular enquanto estiver operando ou abastecendo, causa distração na
operação e risco de explosão no abastecimento.
Normas de Segurança
Verificar sempre o tipo de material a ser movimentado, seu peso e volume da carga.
Ao sair da maquina, desligue o motor, deixe engatada, baixe a carga, acione o freio de mão e calce
as rodas.
Nunca operar com as mãos molhadas ou sujas de graxa, causa instabilidade ao volante.
Use sempre os EPI's, tais como: botas de segurança, protetores auditivos, entre outros de uso
especifico exigido pela Empresa.
PROFISSIONAL COMPETENTE
É o profissional designado, capaz de identificar riscos e condições perigosas,
podendo, assim, supervisionar a operação dos equipamentos.
PROFISSIONAL QUALIFICADO
É o profissional com curso superior reconhecido e/ou com registro profissional,
mas também com conhecimento e experiência no assunto em questão e que é
capacitado a projetar, analisar, avaliar e planejar a forma mas segura antes de
adentrar ao canteiro de obras.
Doenças ou condições físicas que:
IMPEDEM O INICIO DA OPERAÇÃO
Doenças Cardíacas
Hipertensão Arterial
Epilepsia
Labirintite Crônica
Diabetes
Doenças da Coluna Vertebral
Doenças Psiquiátricas ( tranquilizantes ou ante depressivos)
Deficiências Visuais e Auditivas
Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou desequilíbrio
Doenças ou condições físicas que:
DESACONSELHAM O INICIO DA OPERAÇÃO
Gripes e resfriados fortes
Febre de qualquer natureza
Indisposições gástricas (diarreias, vômitos)
Tonturas
Dores de cabeça
Falta de alimentação adequada
Indisposições físicas
Stress
Procurar o técnico de segurança do trabalho caso o operador apresente esses
sintomas.
SERVIÇO MÉDICO E DE SAÚDE OCUPACIONAL
Em cumprimento à Legislação NR-7 do Ministério do Trabalho, deverão ser providenciados exames médicos,(ASO –
Atestado de Saúde Ocupacional), e outros exames complementares, requisitados pelo médico do trabalho, atestando sua
aptidão para trabalho em Altura, conforme anexo.
•Para trabalhos em altura considerados críticos, deverá ser prevista, antes do início dos trabalhos, uma avaliação clínica
diária do trabalhador.
Normas de Segurança
• Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloquem
sinais de advertência; e
• Ao final do trabalho, assegure-se de que a lamina está abaixada ao solo e debaixo da
máquina para reduzir o espaço e aumentar a segurança;
• O melhor Operador é aquele que respeita cuidadosamente as normas de segurança.
Responsabilidade Criminal e Civil
• Artigo 132 do Código Penal Brasileiro
• ¨Perigo para vida ou saúde de outrem¨
• Artigo 132 – Expor a vida ou saúde de outrem a
perigo direto ou iminente:
• Pena de detenção de três meses a um ano, se
caso o fato não constitui crime mais grave¨ (A
aplicação deste artigo constitui verdadeira
medida prática visando prevenir a ocorrência
de acidentes de trabalho).
Normas de Segurança
As normas constantes deste manual foram preparada
para orientar os operadores de rolos compactadores,
estabelecendo procedimentos necessários no
desenvolvimento de um trabalho correto e seguro.
O seu cumprimento contribuirá para prevenção de
acidentes nesta atividade, e é obrigatório para todos os
operadores de rolo compactador.
Lembre-se sempre, segurança é responsabilidade
de todos!!!