5 - Argumentação e Retórica Falácias Informais
5 - Argumentação e Retórica Falácias Informais
5 - Argumentação e Retórica Falácias Informais
Por exemplo:
Os filósofos são como os cientistas.
Os cientistas procuram compreender melhor o
mundo.
Logo, os filósofos procuram compreender
melhor o mundo.
Um argumento por analogia válido é aquele em que
as semelhanças entre as realidades são mais
relevantes do que as diferenças
Num argumento de autoridade usa-se a opinião de
um especialista.
Ex:
Se não votarem em nós,
nos próximos tempos
não vai haver novos empregos!
2. Falácia ad hominem ou contra a pessoa
Ex:
Einstein foi o criador
da teoria da relatividade.
Ora, ele era judeu.
Logo, a teoria é falsa.
3. Falácia ad ignorantiam ou da ignorância
Exemplo:
«João – Deus existe!
Maria – Como é que sabes?
João – Porque a Bíblia o diz!
Maria – E porque é que acreditas na Bíblia?
João – Porque foi inspirada por Deus.»
Exemplo:
Quando os árabes conquistaram Alexandria, o califa Omar
justificou a destruição da Biblioteca de Alexandria deste modo:
«Os livros da Biblioteca de Alexandria ou contêm os princípios
do Alcorão ou não.
Se contêm os princípios do Alcorão, são supérfluos e devem ser
queimados.
Se não contêm os princípios do Alcorão, são nocivos e, se são
nocivos, devem ser queimados.
Portanto, os livros da Biblioteca de Alexandria devem ser
queimados.»
Exemplo:
João - Eu acho que o capitalismo é bom porque incentiva as pessoas a
trabalhar e a poupar.
José – Tu achas que o capitalismo é bom porque diz que a riqueza vem
à mão de quem trabalha, mas isso é claramente falso, já que muitas
pessoas ricas simplesmente herdam fortunas sem nunca trabalhar, por
isso o capitalismo é um fracasso.
11. Falácia da Bola de Neve ( Argumentum ad
consequentian). (ou derrapagem)
Exagera-se nas consequências que podem
resultar se se aceitar uma dada tese.
Exemplos:
“João – Defendo que Deus não existe.
Manuel – Não podes defender uma posição dessas!
João – Diz-me porquê!
Manuel – Porque isso conduziria ao caos social, pois para
muitas pessoas a vida não teria sentido.”