583-Texto Do Artigo-1779-1-10-20180618
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1. INTRODUÇÃO
Muller (2010) apresenta a escola como o lugar mais propício para que as
alterações vocais se desenvolvam, já que se intercalam diálogos cochichados com
momentos de euforia na aula de educação física ou no recreio, exigindo um maior
esforço vocal. Outro fator destacado é a competição sonora entre os alunos,
professores e o ruído externo, aumentando os casos de disfonia em crianças de
idade escolar. Segundo Souza (2010, p.76), “a atuação do fonoaudiólogo na escola
tem sido importante para o esclarecimento de pais e professores e principalmente da
necessidade dos responsáveis ficarem atentos ao desempenho vocal das crianças”.
Foram realizados estudos e encontraram prevalências de 17,8% (DADALTO,
2012), 37,14% (OLIVEIRA e TEIXEIRA, 2009), 49% (BENINCA, 2016) de crianças
em idade escolar com alterações vocais. Percebe-se então com esses dados de
pesquisas, que a disfonia infantil tem sido cada vez mais frequente principalmente
em crianças em idade escolar, independente do sexo, o que aumenta a importância
dos programas de prevenção às disfonias em escolas.
Segundo Souza (2010, p.74):
É importante ressaltar que, além das manifestações externas
interferindo na voz infantil, contamos ainda com uma série de
modificações e adaptações da laringe infantil, uma vez que ela não
corresponde a uma miniatura da laringe do adulto.
Assim como Dias, Oliveira e Bastos (2015, p.185) que elaboraram o projeto
“Da garganta vem à voz!” com o objetivo de promover a saúde vocal junto das
crianças em idade pré-escolar e também direcionar para os pais e professores,
alertando-os quanto à importância de uma voz limpa e saudável através de recursos
didáticos e guia informativo.
Penteado et al. (2007) realizaram um estudo de caso de um Grupo de
Vivência de Voz em Piracicaba (SP) em uma escola particular com 36 crianças de 6
anos de idade e professores com o objetivo de promoção e prevenção a saúde
vocal. Os autores consideraram que os Grupos de Vivência de Voz podem ser
melhor explorados junto à população infantil e se configurar como um espaço social
importante na consolidação do lugar da Fonoaudiologia junto à construção de
projetos de escolas saudáveis ou de promoção da saúde na escola.
Segundo Gindri, Cielo e Finger (2008) se não for precocemente detectada
poderá não ser possível à reabilitação completa e a criança perpetuará a disfonia na
idade adulta.
Uma forma de evitar as inadequações quanto ao uso abusivo da voz é a
orientação aos pais quanto aos hábitos vocais que segundo Dias, Oliveira e Bastos
(2015, p.178) considerados como adequados são:
Ingerir água à temperatura natural ao longo do dia, limpar
diariamente o nariz com soro fisiológico para facilitar a respiração
nasal, deglutir água ou saliva quando se tem vontade de pigarrear ou
tossir, falar com uma articulação ampla, utilizar a linguagem corporal,
apitos ou assobios para comunicar em situações de ruído, recorrer a
pausas durante o discurso e ao repouso noturno num mínimo de oito
horas por noite.
2. OBJETIVO
3. MÉTODOS
4. RESULTADOS
5. DISCUSSÃO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Abstract: The purpose of this study is to analyze the relation between child
dysphonia and the forms of vocal health promotion of these children. This is an
integrative review, with publications collected in the database: Scientific Electronic
Library Online (SciELO); Google Scholar and Literatura Latino Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), resulting in 17 publications for the sample.
The studies pointed that child dysphonia is a vocal alteration found mainly in children
of school age. The vocal nodules was the most commonly found. The presence of
dysphonia must have to the behavior type and personality of the child, having no
relation with sex. Besides that, group speech-therapy has been effective in treatment
child dysphonia. For this, is necessary to observe the abusive vocal behavior of
parents and teachers that influence on the children vocal behavior. It was verified
that promotion and prevention strategies of child dysphonia are scarce and is
necessary to bring programs for the promotion and prevention of child dysphonia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAIXÃO, C. L. B. et al. Disfonia infantil: hábitos prejudiciais à voz dos pais interferem
na saúde vocal de seus filhos? Rev. CEFAC, 705-713, jul./ago., 2012. Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/rcefac/2011nahead/49-11.pdf>. Acesso em: 15 set
2017.